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𝒐𝗶𝘁𝗼. mais uma de amor

❛ eu gosto tanto de você que até prefiro esconder. deixa assim ficar subentendido, como uma ideia que existe na cabeça e não tem a menor obrigação de acontecer. eu acho tão bonito isso de ser abstrato, baby. a beleza é mesmo tão fugaz ❜
apenas mais uma de amor, lulu santos












Eu não devo ser a única pessoa do mundo que tem peças específicas no armário para quando for encontrar a família. Roupas florais ou lisas em tons claros, sem decotes elaborados. Por exemplo, no dia de hoje, o meu vestido vai até um pouco antes do joelho e é num tom de vermelho muito bonito, com desenhos de galhos brancos, e babados que dão volume.

Para combinar, decido ir com meu cabelo super cacheado e o batom vermelho que trás o detalhe da roupa, que também combina com o salto boneca aberto.

Obviamente eu não estava indo ver a minha família, mas eu estava indo ver a família de outras pessoas. Quando vamos conhecer pessoalmente os pais de alguém tudo sempre que queremos é causar boas impressões aos familiares. Então, caprichei no look.

Tá arrumada demais pra quem tá indo ver um amigo. — Lucas fala, pelo celular, basicamente interrompendo a sessão de elogios que Duda me dava.

Não escuta ele, Bella. Você tá linda! Acho que vermelho é sua cor. — Ela rebate o próprio marido.

— Ele tá com ciúmes. — Eu dou risada junto com ela, mas a feição dele é de quem não está gostando da brincadeira.

Desde quando eu tenho ciúmes?

— Eu que te pergunto. — Rebato seu questionamento, porque Lucas nunca foi de enciumar. Ele odiava meu namorado em silêncio, mas não dizia um pio.

Vem Benício, vem dizer que sua tia tá feia. — O homem chama a criança na ligação.

Olha só, Benício... — Duda intervém, mas eu sei que ele nunca diria. Só se o pai subornasse ele com alguns chocolates, aí ele seria capaz de me trair assim.

Tá linda, tia Bea! — O apelido mais lindo do mundo saindo de uma das crianças mais fofas.

Tá linda, tia Bea. — Pippo, obviamente com ciúmes da situação, também aparece na tela para me elogiar.

— Vocês gostaram mesmo? — Dou uma voltinha.

Ela tá indo pra onde? — Be pergunta.

Namorar. — Duda responde, dando risada. A criança fica envergonhada pela palavra, dando risada da situação.

Que mentira, Benicio. Sua tia não namora, não.

Esses momentos me faziam sentir falta de passar finais de semanas com eles, ou as minhas férias inteiras. E um pouquinho de viver com o Lucas, mas ele sempre precisou estar com o futebol na vida dele. Então quando ele me deu a oportunidade de ser tia e cuidar da família dele, além de me tornar super amiga da minha cunhada, eu criei momentos muito bonitos.

Vem ver a gente, tia Bea. — Be diz, porque geralmente é ele quem começa as coisas.

Trás bolo de chocolate. — Pippo acompanha, e então todos caem na gargalhada.

— Eu vou, prometo. — E se eu digo isso, tenho que cumprir de verdade. As crianças voltam a brincar, deixando Duda e meu irmão pra finalizar a ligação. — Eu preciso ir, as meninas tão me esperando.

Aproveita, bê. Um cheiro. — Duda se despede de mim, mandando um beijo. — Olha o que os meninos aprenderam.

Ela vira a câmera, mostrando eles fazendo a comemoração de gol que Jude faz em todos os jogos. Meu rosto, que já estava vermelho pelo blush, ficou ainda mais pela vergonha. Pego o celular da mesa de cabeceira, dando risada.

Beijo, bê. — Lucas diz, sorrindo forçado pra a tela. — Manda esse tal de Jude Bellingham bater um papo comigo.

— Somos amigos, besta. Um beijo.











A sacola na minha mão balançava pelo nervosismo. Lani parou a minha mão para eu parar de fazer isso, me olhando com atenção. Solto um riso fraco porque estava deixando transparecer que estar nesse local me fazia suar frio. Acabamos de soltar em frente a casa de Jude, uma bem grande por se dizer, onde o segurança do menino nos guiava até a grande entrada.

— Esse cara faz dinheiro, viu? — Dora afirma o que todas nós vemos.

— Eu me perderia fácil nesse lugar. Por favor, não soltem a minha mão. — Eu digo, arrancando algumas risadinhas entre elas.

— Velho, imagina só ser a moça da limpeza. — Lani completa, e agora parecia uma batalha do maior absurdo sobre a casa possível.

— Vou ficar longe de tudo. Se eu quebrar, deve ser um mês trabalhando aí pra pagar. — Lu é a última e podemos fechar com chave de ouro a sessão de piadas sobre o tamanho da residência dos Bellingham.

Antes mesmo de chegar na porta, somos recebidos por um Jude sorridente e arrumado, usando um look off white, com blusa social de manga curta, e sua mãe, usando um um conjunto de alfaiataria todo no azul marinho. Minhas mãos já tremiam de ansiedade por conhece-la e o resto da família, como se eu precisasse provar minhas qualidades para eles.

— Olá, tudo bem? — Dora é a primeira de nós a cumprimentar os dois, com um beijo e um abraço cada.

— Olá, queridas. — Ela cumprimenta da forma que chegamos nela. Mas como todas nós somos brasileiras e temos esse calor no sangue, fazemos igual a Dora.

Sou a última delas, depois que todas já entraram na casa.

— Oi. — Jude diz, sorrindo, me abraçando como faço. O seu cheiro agora está marcado para sempre em mim e acho que não vou esquecer tão cedo.

— Oi. — Faço o mesmo, deixando um beijo em sua bochecha, e ele faz o mesmo. Lábios no rosto. — Oi, senhora Bellingham. É um prazer em te conhecer. — Me direciono o mulher, a abraçando ligeiramente.

— O prazer é todo meu, querida. Eu estava ansiosa pra conhecer vocês. Jude falou tão bem que me senti na necessidade de conhecer suas amigas de perto.

— Eu estava ansiosa por isso. — Coloco a mão no coração por escutar palavras tão gentis.

— Nem me fale. Só de imaginar as amigas de Jude sem as mães nesse feriado, fiquei nervosa. Não podia deixar vocês passarem esse dia assim. — Ela segura minha mão, guiando o caminho pela casa e me deixando ainda mais boba.

Denise entrelaça nossos braços, mas não deixa a minha mão.

— Foi muita gentileza sua, mas a gente não queria incomodar.

— Não incomodam mesmo, querida. Na verdade, só agregam. Com certeza vão deixar o dia ainda melhor. Já estão!

Eu vou guardar essa mulher no meu coração.

As meninas seguiram na frente com Jude, com piadinhas do momento que faziam todos rirem com a maior intimidade. A facilidade que o brasileiro tem de se tornar amigo muito próximo de alguém em dias era incrível. E eu soube que os ingleses eram super introspectivos, então ver essa cena me faz pensar o poder de adaptação que esse britânico em específico teve.

Paro alguns segundos para admirar a residência. As paredes eram altas, e era possível perceber a estética minimalista por toda parte, desde os objetos elegantes até os móveis sofisticados, em sua maioria na cor branca. Era comum na maior parte da Inglaterra, e na minha opinião, de muito bom gosto.

— Sua casa é muito linda, de verdade. — Olho para a mulher, que me acompanhava, agora com suas mãos nos bolsos após soltar o meu braço.

— Você gostou mesmo? — Ela ficou feliz com o elogio. — Eu não conclui ainda para deixar do jeito que gostamos, mas estou adorando esse processo mais lento. Jude está sempre em jogos e viajando, e quero que essa casa tenha um pouquinho da cara dele também. Afinal, ele é o propósito de estarmos aqui.

— Eu entendo, totalmente. Sei que vocês vão deixar ela do jeito que gostam e vai ficar ainda mais bonita do que já está.

— Acredito que não tenha visitado o apartamento dele no centro, mas eu prometo... é bem pior. — Seu comentário me faz rir, porque eu consigo imaginar.

Elogios não faltam, é claro. Eu sou a mestra em causar boas impressões nos pais porque eu sempre sei o que dizer. Tenho um catálogo de boas maneiras e boas palavras para dizer quando conhecer pessoas novas, e pais sempre gostam de pessoas educadas.

— Jude me contou que você vai começar o curso de arquitetura e urbanismo aqui em Madrid? — Ainda estamos caminhando. Aparentemente, o almoço será do lado de fora da casa, onde há um largo campo bem cuidado, com uma área social, sobre um piso de madeira na varanda.

— Isso. No semestre que vem já estarei na faculdade. Estou ansiosa.

— Que interessante! Eu adoro o assunto de arquitetura de interiores. Talvez você possa me ajudar a completar a decoração da casa. — Ela sugere.

— Com prazer. — Completo, sorrindo.

Nossa conversa é suficiente para que cheguemos a mesa ao lado de fora onde Mark e Jobe estavam. As meninas já haviam os cumprimentado aos pouco, e eu fui logo depois. O homem mais velho possui uma energia animada como Jude demonstra ter. Sorriso largo e extroversão aparentes. Já o irmão mais novo, é um pouco mais reservado, mas não deixa de ser educado.

— Muito prazer, senhor. Eu sou Bella.

— Bella! Que prazer finalmente te conhecer, querida. — Ele da algumas risadinhas, e observo Jude brevemente compressando os lábios e arregalando os olhos com vergonha das palavras do pai.

— Espero que tenha escutado boas coisas. — Dou risada junto com ele, já sentindo o rubor tomar conta de mim.

— Foram sim! — Ele completa.

— Oi, Jobe! Prazer em te conhecer. — Digo, chegando perto do garoto para abraça-lo.

— Bella, né? — Ele pergunta, durante o abraço.

— Isso. O que denunciou? — Dou uma risadinha por não entender o contexto.

— Só um pressentimento. — Um sorriso contido, quase rindo, toma conta do seu rosto. Jude novamente demonstrava estar constragido, que agora direcionava as meninas às suas cadeiras educadamente.

Todas nós nos sentamos e começamos as conversas. O clima estava muito melhor do que minha cabeça fantasiosa e levemente nervosa imaginou. Não estava estranho, o papo fluía muito bem e todos nós estávamos contando sobre experiências em Madrid. Mark dava bastante risada, assim como Jude. Jobe e Denise riam de forma mais contida, e era fofo observar essas semelhanças entre os pais e os filhos.

O ambiente também favorecia. O verão estava chegando na Espanha, então o sol brilhava no céu azulado, e com as folhas bastante verdes naquela época, parecia uma tarde gostosa de se presenciar. As gargalhadas e a troca de experiências só reforçavam um dia ótimo. A comida estava maravilhosa, então a memória perfeita foi gravada na minha mente.

— Eu mesma já passei vergonha com algumas palavras em espanhol que eu misturei com o português. — Lu concorda com uma das meninas, bebendo a taça de vinho levemente.

— Sempre! Nossa, e eu que estou aprendendo bem pouco do espanhol, com o inglês é terrível. — Denise conta o seu lado.

— Minha mãe está junto comigo nas aulas, mas se vocês já me acham ruim, tem que ver ela.

— Zoando sua mãe em pleno dia das mães, cara! — Alanis faz todos rirem ainda mais com a situação.

— Ela já acostumou. Esses dois estão contra o outro até inventar piadas com a gente. — Mark aponta para os dois filhos, que se entreolham e dão risada.

— Jude é bem pior. — Jobe se defende.

— Que mentira! Você tem uma língua solta, não sabe guardar nada pra você. — Jude rebate, e essa é a cena perfeita entre irmãos.

A minha experiência com Lucas não poderia ser mais parecida.

— Os mais velhos são realmente piores, Jobe. Eu tô com você. — Olho para o garoto, que estava na minha frente.

— Tá vendo? Bella me entende. — Ele aponta pra mim, e as risadas voltam a mesa.

— Mas é clássico de irmão mais novo falar isso. — Dora continua.

Mas eu sinceramente perdi todo o meu foco na conversa no momento que vi Jude se aproximando de mim, já que estava sentado ao meu lado direito na mesa. Próximo o suficiente do meu ouvido, para que ninguém mais escutasse. Acho que comprovei que foco pode deturpar o resto do mundo no ponto de vista pessoal, porque nesse momento, não consigo se quer entender do que estão falando na mesa.

— Não acredito que não está me defendendo.

— E o que te faz achar que eu ia te defender? — Olho pra ele, querendo rir da sua cara.

— Sei lá, nossas semanas de amizade, os meus triunfos consecutivos. — Ele começa a se gabar, me fazendo segurar o riso tá pequena encenação.

— Você está sonhando.

— Poxa, Bella. Defendendo o meu irmão, mas não eu? — Ele está resmungando e negando com a cabeça.

— Muito mais gente boa que você. — Faço piada com ele, e é sempre muito bom porque ele acompanha o ritmo do jeito certo: Fingindo que se abala e que acredita nas minhas brincadeiras.

— Aliás, assistiu aos meus jogos? — Ele pergunta, com aquele sorrisinho de quem quer se insinuar para cima de mim. — Só uma pergunta, nem fica na defensiva.

— E você tava jogando, foi? Nem te vi. — Provoco um porquinho, porque é divertido ver as reações dele.

— Ai... Doeu. — Ele coloca a mão no coração.

— Brincadeira, eu assisti sim. O do Bayern me deixou tão nervosa que agora eu quero assistir a final da Champions. — Nego com a cabeça, porque sabia que seria em Londres e ninguém poderia me receber por lá.

Só comprando hospedagem, principalmente porque Lucas está se mudando temporariamente pro Brasil e em seguida vai jogar nos Estados Unidos, o que me deixa à mercê das meninas para fazer de um tudo na Europa, e não sei se elas gostariam de gastar com a viagem para assistir um jogo de futebol.

— E por que seria um problema ir assistir? — Ele aparenta estar abalado.

— Porque eu vou ter que convencer as meninas a comprar passagem e hospedagem, e eu não sei se elas vão estar tão animadas assim pra isso. É em Londres. — Passo o olho na conversa deles, que fluía muito bem sem a gente, voltando minha atenção pra Jude.

— Bom, a gente pode receber vocês lá. Minha mãe já amou todas vocês. — Ele aponta com a cabeça para a mulher, que se soltava cada vez mais com minhas amigas. — E a gente dá um jeito com as passagens, nem que vocês vão de jatinho.

— É uma possibilidade... — Um sorriso cresceu no meu rosto, levemente feliz por saber que ele fazia questão da nossa presença. — Mas já estamos perturbando vocês demais. Olha que ideia louca! Jatinho?!

— Eu só posso ajudar se vocês quiserem, eu não quero pressionar em nada. Já insisti no almoço. — Ele recua um pouco, tirando os olhos de mim, mas é compreensível. — Mas vocês estão longe de serem perturbação. Na verdade, só deixam o ambiente melhor.

Eu já deixei bem claro minhas intenções na nossa amizade, e estava sendo respeitoso. Se você parar para analisar, é bastante admirável.

— Eu vou pensar, ok? Eu falo com elas. Tem que assistir você jogar em casa, né? — Encosto em seu braço com meu dedo várias vezes, para incomodar, vendo um sorriso abrir de novo e voltar a olhar pra mim.

— Nossa, só de pensar eu já fico nervoso.

— Nervoso? Vocês já ganharam. Eu sei disso. To escrevendo no meu caderninho da manifestação. — Balanço as sobrancelhas, fazendo ele rir. — O que é? Dá certo!

— Agora sim eu sei que a gente vai ganhar. Se você tá dizendo... Quem é o Borússia Dortmund pra falar o contrário? — Ele diz com certa... lembrança e costume nas palavras.

— E ainda é seu time antigo, Jude! Deve ser o jogo perfeito pra você.

— É o meu jogo dos sonhos, com certeza. — Ele meio que foca em um ponto aleatório em sua frente, sonhando acordado com o que vai acontecer. — Desejei isso por muito tempo, então eles não podem fazer muita coisa pra me parar. — Me faz rir.

Na verdade era até bonito de olhar como ele falava das coisas com tamanha responsabilidade, sabendo do peso que carregava. Jude possuía perspectiva limpa sobre seus objetivos. Trazia clareza, com certeza. Era de se admirar.

Antes que eu volte a falar, vejo Denise recolhendo algumas coisas na mesa com as meninas. Então eu me levanto, recolhendo também e ajudando as garotas.

— Deixa que eu levo. — Peço a elas, que deixam eu levar junto com Denise para dentro todas as louças.

Eles contrataram uma governanta e funcionários, mas era visível o quanto que a matriarca dos Bellingham gostava de coordenar as coisas da família. Deixamos sobre a pia da cozinha, quando outras pessoas tomam conta da situação. Antes de voltarmos para fora, paro elas por alguns segundos.

— Decidi trazer pra você um presentinho. — Entrego uma sacolinha verde musgo, que deixei sobre a mesa de entrada junto à minha bolsa, contendo uma vela aromática de uma marca muito boa no centro de Madrid, com um B cursivo - de Bellingham - estampado no vidro.

— Oh meu Deus, querida. Não precisava disso. — Ela me sugere um abraço, e eu acompanho.

Foi uma loucura como me senti bem acolhida nesse espaço, como se perto deles fosse um bom lugar para estar. Com certeza os chamaria para sair mais vezes, porque sentimentos de pureza e paz tomaram conta de mim ao visita-los.

— Você já é minha filha, agora. Não importa o que diga! — Diz, durante o abraço, o que me surpreende.

— Isso me deixa muito feliz. — Aperto o abraço ainda mais, saindo dele.

— Minhas meninas em meio a esse meu mundo azul. — Ela comenta, o que me arranca uma boa risada.

Voltamos para a mesa depois, aproveitamos a sobremesa e damos mais risadas acompanhadas de boas histórias antigas que Mark tinha para contar. Meu coração estava feliz por fazer novos laços. Quando paro pra pensar o estado da minha mente de semanas atrás, morrendo de medo de não conseguir socializar aqui, dou risada.

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