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3° Escama - Má sorte

Olha quem voltou com mais um capitulo para vocês <3

Agora saberemos o que vai acontecer com Triton... E o Octopus...


Vi o Octopus se virar na mesma hora em que passei pelos muros, não consegui parar, não sabia o que fazer. Apenas vi aqueles tentáculos negros e seus olhos de um azul tão claro como a água...

Não notei o quanto tinha me afastado, apenas sei que ao olhar para frente, não consegui parar e acabei batendo de frente a uma pedreira. A batida foi forte, na qual jogou-me para o fundo do mar. Cai devagar e logo depois minha visão começou a escurecer.

Não podia desistir... Não agora que aquele Octopus vinha em minha direção.

Toquei o chão de areia e tudo escureceu...

Não sabia dizer ao certo quantas horas tinha ficado inconsciente, apenas sabia que não tinha sido devorado por um Octopus.

Via algo vermelho se aproximando, não sabia se estava realmente desperto ou era apenas um sonho, porém, estiquei a mão para tentar alcançar aquele vermelho que me lembrava... Aiken...

Senti chamá-lo...

Ele tinha vindo? Como? Por quê?

Era perigoso para um rei se arriscar tanto assim, todavia, meu corpo era egoísta e tentava alcançá-lo. Estiquei mais minha mão e cada vez o objeto vermelho não se transformava em uma cauda, ou aqueles cabelos compridos... E sim, em uma...

Estrela do mar!

Pisquei, arregalando meus olhos.

— Que bom que acordou!

Observei o Octopus que segurava a estrela vermelha que não se mexia. Ele sorriu, mostrando covinhas e logo depois levantou minha cabeça, colocando aquilo debaixo.

O que ele estava pensando? E por que não tinha me devorado? Ou eu estava sendo ajeitado para uma bela refeição? Fitei a cama feita por estrelas do mar que ele tinha feito. Umas se mexiam, fugindo.

— Então você se chama Aiken? — Perguntou ele, pegando outra estrela fujona.

Ele ainda continuava a sorrir, era tão alegre e caloroso.

Não mostrava frieza nem qualquer expressão ruim em seus atos ou olhos. O fitei mais, analisando seus olhos de um tom de azul muito claro, seus cabelos compridos, mas amarrados em parte e de fios negros. E seus... Tentáculos escuros.

Seu corpo era forte e levava um colar de conchas verdes como os objetos a mais que o enfeitavam desde a cintura até os braços. Ele arrumou as estrelas sobre a pedra que eu estava, não se importando que ali tinha um sereiano!

Quem era ele?

E se eu me chamava Aiken?

Pisquei.

Realmente tinha chamado por Aiken? Corei, fazendo o Octopus notar e ficar confuso.

— Não. — Disse virando a face. — Meu nome é Triton.

Ele nada respondeu e não voltei-me para ver suas expressões. Sentia a vibração da água, algo que indicava que ele se mexia.

O fitei de soslaio, vendo-o agarrar um pequeno cavalo-marinho e acariciá-lo. Ele tinha até um cavalo-marinho? Pensando bem, muitos tipos de peixes e tartarugas marinhas estavam naquele local com algumas pedreiras baixas.

Que lugar seria aquele? A casa dele?

— Sou Oki. — Disse ainda acariciando seu cavalo-marinho azulzinho. — Você bateu a cabeça, espero que não esteja doendo muito. — Sua voz parecia preocupada.

Por que ele estava se preocupando comigo? Sereianos e Octopus se odiavam há séculos, mas pensando bem, eu mesmo poderia tê-lo atacado, porém, não conseguia pensar em atacá-lo. Ele me ajudou e se preocupou, mas por quê?

— Eu estou bem. — Sussurrei, vendo-o soltar o animal que nadou feliz. — Mas por que está fazendo isso?

Ele se virou para mim com uma expressão confusa a mostra.

Gaguejei, antes de escolher as palavras...

— Você é um Octopus, eu sou um sereiano... — Comecei, não sabendo como continuar. — Por que está cuidando de mim? — Disse finalmente. — Ou pensa em me devorar junto a essas estrelas do mar?

Me remexi sentindo-as se moverem, apenas a vermelha ficava quietinha.

O vi gargalhar alto e tocar na barriga. Ele estava rindo do que eu falei? Ele realmente era um Octopus? Ele era louco!

Ainda gargalhando, ele fitou-me, limpando uma lágrima invisível enquanto aquele mesmo cavalo-marinho voltava e se escondia debaixo de seus tentáculos. O mesmo sorriu para mim, enrolando as pontas de seu cabelo negro.

— Eu nunca vi um sereiano e achei você fascinante. — Sussurrou ele, desviando o olhar.

Ele estava ficando corado!

— E quando o vi bater e desmaiar, fiquei preocupado. — Continuava baixo. — Não odeio sereianos e nem entendo o ódio das duas raças, apenas fiquei preocupado e fui ao seu auxílio. — Baixou a cabeça. — Desculpe se te assustei.

Pisquei, ele estava se desculpando por ter me assustado?!

Sorri fraco e peguei a estrela do mar vermelha que começava a se mexer em reação. A toquei, sentindo seu corpo duro. O silêncio pairou sobre nós, deixando apenas o barulho de peixes e as ondas batendo nas pedreiras grandes, sobre nossas cabeças.

Não sabia o que dizer, então apenas fiquei observando aquela coisinha vermelha feito um idiota. Deveria agradecê-lo, além do mais, ele não me devorou e nem me fez mal. Apenas cuidou de mim e se preocupou.

Levantei a cabeça, vendo-o observar um cardume que não sabia para que lado ia, seu rosto ainda mostrava rubor. Ri baixo, chamando sua atenção.

— Obrigado. — Agradeci.

Oki abriu um sorriso grande com covinhas para mim. Ele realmente não parecia um Octopus assassino como me contavam as histórias. Ele parecia gentil, bondoso e bem alegre. O vi remexer seus tentáculos de maneira ansiosa.

— Você odeia minha raça? — Ele perguntou ao desviar os olhos dos meus.

Neguei fortemente com um aceno de cabeça.

Nem saberia dizer o porquê de odiar se estivesse dizendo isso. Ninguém daquela raça me fez mal, pelo contrário, o único Octopus que fiquei frente a frente me tratou melhor que meu próprio povo. E só tinha a agradecê-lo por isso.

— Não os odeio.

O vi sorrir ainda mais.

— Então podemos ser... Amigos? — Disse suas últimas palavras baixinho.

Por que ele falava tão baixo assim? E Ficava corado também... Não deveria haver vergonha em fazer amigos. Sorri abertamente e assenti.

Por um minuto, pareceu que suas órbitas azuis tinham brilhado e logo depois senti seus braços e corpo, indo rumo ao meu. Ele sorria e comemorava... Apenas por ter recebido um sim!

Isso me fez rir ainda mais.

Será que ele tinha amigos? Ou sabia o que era ter uma amizade? Todavia, algo a mais me preocupou. Como seriamos amigos? Se Oki passasse pelas pedreiras seria morto pela minha raça e eu não queria isso.

Senti seus tentáculos me enrolarem, eram pegajosos, mas nada disse, apenas deixei-me ser abraçado e sacudido, literalmente, por ele. Sua felicidade era grande. Oki se afastou um pouco, apoiando suas mãos em meus ombros e tentáculos em volta de mim.

Algo bom de ser um Octopus era que você tinha oito tentáculos os quais podiam fazer muitas coisas!

Sorrindo, ele deu-me um pequeno beijo em meus lábios e se afastou corado.

Pisquei e não me movi.

Ele tinha acabado de me beijar! Por quê?

Ele... Aiken... Por que eles beijavam as pessoas que recém conheciam? Dois doidos?

Balancei a cabeça de leve, vendo sua expressão confusa e preocupada. Oki voltou a se aproximar e parecia estar com medo.

— Sua raça não sela uma amizade com um pequeno beijo? — Ele perguntou com receio.

Octopus selavam amizades com um beijo? Deve ter sido daí que aquele tarado tirou essa ideia. Revirei os olhos ao pensar nele. Por que sempre pensava naquele rei idiota?

— Ah, não... — Disse baixando o olhar. — Que eu saiba não. Não tenho muitos amigos... — Continuei. — Na verdade, quase nenhum. — Disse com a voz triste.

Não levantei a cabeça, apenas senti a vibração da água e logo em seguida o conforto dos braços dele. O calor do corpo dele abraçando-me fortemente. Isso apenas me fazia querer chorar mais...

Por que minha raça tinha que odiar tanto a ponto de outro aceitar-me mais do que eles? Apenas tinha Side, mas agora o havia perdido...

— Não se preocupe, eu serei seu amigo! — Disse ele me sacudindo. — Não fique triste, Triton. Você tem a mim! — Sorriu.

Sorri de leve, vendo-o animado apenas para alegrar-me.

Sentia tristeza pelo fato de não ter Oki sempre ao meu lado, todavia, não o queria morto. Ele era meu amigo, não é?

Permiti que ele me abraçasse, enquanto ele falava sobre como seria a nossa amizade.

Oki se afastou e pegou algo rapidamente perto de mim.

— Pegue ela como presente. — Ele ofereceu a estrela do mar vermelha. — Ela é rara e é minha preferida.

Esticou-a em minha direção. Sorri.

Mas não podia levá-la para casa, era sua preferida e não teria como cuidá-la dentro dos casulos que chamávamos de casa. Não havia água lá dentro, então ela morreria.

— Não posso levá-la. — Disse a ele e expliquei o motivo.

Oki pareceu ficar triste.

— Não teria onde colocá-la. — Sorri e expliquei sobre as cúpulas dos sereianos.

Oki pareceu ficar fascinado enquanto escutava as histórias que eu contava a ele. Mesmo sendo da raça inimiga, ele nem mesmo tivera contato com os de sua própria espécie. Contei sobre minha família e, como eu, Oki apenas morava com sua mãe, enquanto a única pessoa que tinha era meu pai.

Os peixes não se incomodavam conosco, nadavam tranquilamente e muitas vezes se batiam de frente. O pequeno cavalo-marinho ficava sempre por perto, rodeando Oki que no final deu-me uma concha verde de seu colar.

Aceitei, pegando a conchinha rara.

Aquele Octopus era um amante de coisas raras, e pelo que disse, sua mãe muitas vezes quando saía, trazia muitas conchas para ele.

O tempo passou, até ver o Octopus virar-se por um breve instante, partindo logo em seguida, avisando que voltaria logo. Pisquei, não sabendo o que estava acontecendo, porém, permaneci sobre a pedra cheia de estrelas do mar que não fugiam mais.

Olhei para cima, vendo que o sol brilhava forte, refletindo na água que tinha se acalmado. Fechei meus olhos, sentindo-me tranquilo. Era tão agradável aquele momento que nem mais notei a ausência de Oki que não voltou.

Meus pensamentos inquietos foram para aquele tritão ruivo. Ainda não sabia porque pensava tanto naquele rei idiota! Suspirei, meu coração tinha cantado para ele? Não, impossível! Kastra era a sereia que eu amava, não era possível.

Sorri sarcasticamente, deveria tirar aquele estranho de minha cabeça!

Pisquei no minuto que senti algo tocar em meu braço e assim ser puxado com força, sendo arrastado pela areia. Rolei até me equilibrar e nadar para fugir. Fitei o enorme polvo puxado para o vermelho que me encarava.

Aquele era um enorme polvo, não era nada comum, eles são selvagens e controlados pelos Octupus, o que significava que deveria ser de Oki, ou de sua mãe, certo? Então por que ele me atacava sem ordens de seu mestre?

Ele puxou-me com o outro tentáculo, pegando meus dois braços e cintura. Bati a cauda, queria fugir daquele animal grande. Quem era que o controlava? Deveria gritar por Oki? Péssima ideia...

Descuidando-me, fui puxado novamente para baixo e arrastado enquanto mais um tentáculo me agarrava, agora pelo pescoço. Aquele animal pretendia me matar? Precisava chamar Oki! Me desesperei, não tinha nada que pudesse usar de arma por perto, não via nada além de um lugar repleto de areia e estrelas do mar. O que deveria fazer?

Debatendo-me, tentei tirar aqueles tentáculos grudentos de meu pescoço, sentia minhas guelras sendo bloqueadas, respirava com dificuldade. O desespero veio, e o que eu poderia fazer não fiz, abri a boca, mas nenhum som saiu de meus lábios.

Puxei os tentáculos de meu pescoço, pegando o que conseguia de oxigênio e chamei pelo nome de Oki, dessa vez, conseguindo.

O polvo me arrastava para perto dele.

— Oki! — Continuei a gritar, porém, sem forças.

Fitei aqueles tentáculos que vinham em minha face, tampando completamente minha visão.

— Oki! — Minha voz mal saia.

O que eu deveria fazer? Ele não vinha... O que deveria fazer?

Meu corpo parou de reagir, estava com medo... Nunca tinha sido pego por um polvo, ainda mais naquele tamanho. O que deveria fazer?

Abri a boca, mas nada consegui gritar ou dizer, apenas senti aqueles tentáculos em se apertarem mais em volta de meu corpo.

— Aiken! — Berrei com todo o ar que restava em meus pulmões.

Não sabia porque o tinha chamado. Ele não tinha motivos para vir me salvar, não nem tinha como me escutar. Eu estava perdido e logo seria morto por um polvo gigante. Um belo final para o mestiço odiado pela própria raça...

Que final irônico...

Não conseguia ver mais nada, até a claridade surgir e machucar meus olhos. Não conseguia enxergar nada, estava tudo embaçado, porém, havia algo que consegui ver muito bem...

Aqueles cabelos vermelhos...

— Aiken... — Sussurrei sem mais forças.

Consegui o ver com um imenso tridente que não soube distinguir bem sua cor, mas parecia ser dourado. Seus cabelos soltos se mexiam a medida que avançava sua arma sobre o polvo. Talvez quisesse matá-lo, não sabia o que ele pretendia, apenas sei que cada vez minha visão ficava mais turva a ponto de eu não enxergar mais nada, apenas escutar as vibrações que aconteciam por perto.

Escutei os peixes fugindo e assim os movimentos de Aiken pararam.

Não soube dizer muito bem o que aconteceu logo depois, apenas ouvi ele me chamar, e senti seu toque sobre minha pele. Após meu corpo se certificar de estar protegido em seus braços, minha consciência se foi. 


Então gostaram do capitulo? 

Aiken chegando para colocar ordem e pegar macho dele ehehehehhe Mas coitado do bichinho hem, tem muita má sorte ehehehhehehe 

Espero que tenham gostado do capitulo :3 

Até próximo, beijinhos. 

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