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♆ 2° Escama de Triton ♆

E 2 capitulo de Triton chegou <3 

Espero que gostem, não se esqueçam de sempre ver nome do cap para saber quem está narrando!

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Soltei todo ar de meus pulmões enquanto sentia meu corpo se curvar em pânico, chamei pelo papai Belial, foi o primeiro nome que saiu de minha boca naquele momento.

Estava com medo, não queria que Baal me tocasse.

Papai surgiu rapidamente quase derrubando as portas de seu quarto, no entanto, quando ele chegou ninguém mais estava comigo no corredor, Baal tinha sumido complemente. Continuando com as mãos na cabeça e de joelhos no chão, quis chorar, senti as lágrimas vindo, todavia, não podia deixar elas rolarem.

Não havia motivo para chorar.

— Triton, ei! Triton! — Belial me chamava chacoalhando meu corpo como se tentasse me acordar de algo. — Triton, ei filhão, que aconteceu?

Pisquei soltando minha cabeça.

Papai Hardar também estava do outro lado com uma expressão preocupada até Teiron se esfregava em mim miando para chamar minha atenção.

— Baal... — sussurrei para meu pai que arregalou os olhos.

Belial ficou sem reação em minha frente com o olhar surpreso e seus lábios abriam e fechavam, como se não soubesse formular o que desejava falar, ele parecia abismado até demais para alguém que me viu com uma arma que ele dizia ser de Baal, e não minha, a segunda liberação, ou o que eu achava que era.

Papai Hardar tocou em meu rosto perguntando baixinho se eu estava bem, e assenti para ele.

Apenas tinha ficado desesperado com a aproximação de Baal, era estranho as sensações que tinha perto dele, é como se o conhecesse a muito tempo, porém, outro lado meu gritava para fugir e se desesperava para ficar longe dele. Isso se tornava tão confuso de expressar, ainda mais pelo pressentimento de o conhecer tão bem.

— Tio Hardar?

Ouvi a voz de Aiken, mas o corpo do papai ocultava minha visão para vê-lo. Ele se aproximou e consegui enxerga-lo trazendo consigo nosso filhote que se agitou tentando se soltar de seu pai para vir até mim.

— Triton! O que aconteceu? — Aiken expandiu suas orbitas vermelhas soltando Akon.

Enquanto Akon se aproximava de nós, ouvi a voz de Agron falando com alguém e isso fez meu pai segurar meu braço e me ajudar a me erguer do chão, meu filho se agarrou em uma das minhas pernas com força choramingando. Toquei em seus cabelos coloridos fazendo um carinho, para que ele soubesse que estava tudo bem naquele momento, não precisava chorar.

Todavia, ele apenas me soltou ao ver Teiron que miou ao ser encarado por Akon e assim meu filho gritou se assustando quase tirando minhas roupas ao querer me escalar.

Tinha que ser filho do Aiken!

Belial pegou seu neto o acalmando enquanto o abraçava, explicando o que Teiron era e que era um amigo.

— Triton não está bem, só isso. — Hardar disse como se não quisesse falar a verdade para Aiken, mas a verdade era que ele estava escondendo de Agron.

Ele fitou sobre seus ombros e por um momento achei que ele tinha arregalados seus olhos como se tivesse visto algo assustador diante dele.

Agron estava tão assustador para fazer essa reação no famoso Hardar Schifino, o tritão que faz todos se arrepiarem e fugirem!

Aiken me abraçou perguntando baixinho se estava tudo bem comigo e assenti, aproveitando a brecha movi meu olhar em direção ao tio de Aiken vendo uma sereia ao seu lado bem quieta e quase se escondia atrás de Agron. Ela não parecia ser uma Alkes pura, seus cabelos eram negros e sua pele era mais escura do que era comum naquele clã. Suas íris eram vermelhas como as do meu Aiken, e suas escamas em suas pernas seguiam a mesma cor o que indicava que ela era metade Alkes.

— Que bicho é esse? — Agron quase berrou apontando para o coitado do Teiron.

Peguei meu novo amigo tocando em sua cabeça onde nada aconteceu, nada de flashback de seu passado, talvez funcionasse apenas quando ele queria mostrar algo...

— É o Teiron, é um felino terrestre chamado gato — falei mostrando o gato alaranjado com listras para os convidados. — É o gato imortal do papai Belial. — Sorri fitando Teiron que ronronava.

Que coisinha fofa! Ele ronronava e fechava seus olhos enquanto acariciava sua cabeça e suas orelhas, sua cauda balançava para lá e para cá devagar.

— Voltarei para campo de treinamento, fique com Triton, deixa comigo que resolvo. — Tayga conversava com meu pai baixinho ao meu lado.

Não queria atrapalhar os afazeres de meu pai, não precisava de babá, não estava doente! Apenas... tinha me apavorado com a aproximação de Baal, mas o que confirmava que ele não apareceria em minha frente mesmo estando ao lado de meu pai? Pelo visto aquele deus só era visto por mim e poderia ser apenas uma alucinação!

Esperava mesmo que fosse, era melhor me ver como louco...

Balancei a cabeça para meu pai fazendo uma expressão brava para ele, onde sabia que ele entenderia bem, era dele que tinha puxado aquilo. Hardar suspirou passando a mão pelos seus cabelos.

— Não preciso de babá, mas se insiste, não me importo de ficar observando a seleção. Assim posso também passar um tempo com Akon. — Sugeri me virando para sorrir ao meu filho.

Akon gargalhava nos braços de Belial nem percebendo que tinha dito seu nome. É talvez seria apenas eu e Teiron naquela manhã observando a seleção de soldados para o exército.

Como tinha imaginado, Akon quis ficar com meu pai e seus livros, um livro ilustrado onde a cada página uma figura se levantava! Aquilo deixou Akon muito animado e feliz e admitia que era algo muito legal.

Naquela manhã antes do horário de almoço, fui com meu pai até a zona de seleção vendo filas e filas de Sereianos, fêmeas e machos, alinhados esperando as ordens e já previa que iria demorar bastante ainda mais tendo apenas um general, comandante e um subcomandante para avaliar todos aqueles tritões e sereias, mas não me importei.

Diante do chão de areia, sentei-me junto com Teiron, observando meu pai e seus comandantes ficarem em cada lado dele diante das fileiras.

Muitos ali tinham ares espantados e brilhantes por ver a maior estrela deles, meu pai. O grande general dos exércitos reais, tritão que fez Octopus e Sharkans recuarem na grande guerra, Schifino mais conhecido e forte dos oceanos, claro não esquecendo seu status de o braço direito do rei pela segunda geração. Ele tinha sido de Erial e agora guiava meu Aiken.

Sorri, vendo Aiken se aproximando de onde estava, logo atrás dele Agron se despedia da sereia que vi com ele, e vinha na minha direção. A sereia que não sabia nome correu para as fileiras tomando um lugar.

— Aik — sussurrei tendo meu pervertido sentadinho ao meu lado.

O que amava em Aiken era que não importava se ele tinha crescido sendo um príncipe, treinado e ensinado para ser um rei um dia, ele não se importava muito com as etiquetas de um rei. Adorava ficar entre o povo, treinar com aqueles que tinha como amigos, se sentava no chão se sujando, Aiken era da realeza, mas a realeza não estava em Aiken.

Ele me beijou rapidamente.

Agron se junto a nós não parecendo muito contente em ficar no chão, mas ficou por vencido.

— Como vocês sabem, poucos são selecionados e para isso precisam surpreender e mostrar suas habilidades para aquele que irá avaliar vocês. — Tayga erguia sua voz dando um passo à frente. — Mas lembrem-se de perceber o significado de habilidade.

A habilidade de alguém que quer fazer parte de um exército não era apenas saber lutar ou querer vencer aquele que desafiava ele na seleção, entretanto, ter força de vontade, coragem, destreza, persistência.

As qualidades que meu pai avaliava sempre em um soldado, era as qualidades que Schifino precisava ter se quisesse aprender a lutar e até fazer a cerimônia, era por isso que mesmo um yin poderia vencer qualquer luta se tivesse essas habilidades, como meu avô Reikal que era a inspiração de meu pai.

Saber que nunca aqueles dois se odiaram de fato, era bom. Vovô Reikal apenas estava protegendo seu filho de qualquer ameaça que ele poderia ver, era assim que nós agíamos com nossos filhotes. Eles estavam acima de tudo e a proteção deles era nossa prioridade, entendia bem agora meu pai.

— Então, quem quer ser o primeiro? — Tayga falou rindo.

A ideia da seleção foi uma fila onde cada Sereiano iria ser avaliado seguindo por Tayga, Mukay e Hardar por fim, assim seguiria mesma linha até chegar o ultimo tritão ou sereia.

Organizando a fila de soldados agora do lado lateral de onde estava, o centro ficou livre para um pequeno duelo onde iriam avaliar os integrantes. Tayga se moveu para o local indicado e assim o primeiro Sereiano se aproximou, uma sereia de longos cabelos castanhos amarrados no topo da cabeça.

Eles apenas invocavam suas armas caso o Sereiano também conseguisse invocar o que era o caso daquela fêmea.

Era a primeira vez que via a arma do tio Tayga, era algo estranho, porém, muito bela. Prateada, longa como uma lança onde sua ponta tinha duas lâminas um tanto curvadas, elas pareciam duas torres finas, de lâminas, que parecia que iriam quebrar de tão finais que elas eram.

A fêmea por sua vez invocou sua arma que era uma espada, com sua lâmina na parte de cima toda trabalhada em prata, ela seguia a mesma cor da arma de Tayga.

O duelo não demorou muito talvez apenas uns cinco minutos e assim a arma da sereia tinha sumido em suas mãos, ela não conseguia mais mantê-la fora da água. Tio Tayga já aguentava, me deixando surpreso por ver que tinha o subestimado, achando que ele não era tão forte, mas Tayga apenas aparentava ser frágil por ser um yin, no entanto, pelo que Hardar tinha me contado uma vez, brevemente, sobre aquele tritão, Tayga era filho de um casal que foram os generais dos Schifino.

Talvez por isso que ele também estava em primeiro da lista para ser prometido ao meu pai, o filho dos generais e o neto do líder, mas meu pai Belial estragou esses planos pelo visto.

A sereia foi aceita e certamente teria Tayga como seu mentor.

Papai não dava mais aulas como antigamente ao virar general, apenas inspecionava, todavia, tinha ouvido ele e Aiken comentarem sobre arrumar a hierarquia do exército e colocar novos cargos, como tenentes, coronéis e subcategorias dentro dessas.

O duelo do Mukay foi ainda mais rápido pelo Sereiano em sua frente não saber invocar uma arma fazendo o Resknov avalia-lo rapidamente e seguirem adiante.

— Agora vai ser divertido de ver. — Aiken cochichou no meu ouvido.

Franzi o cenho confuso, porém, logo tive a resposta.

Captei a tensão de vários Sereianos ao ver meu pai parando no centro do espaço de avaliação, alguém teve que empurrar um tritão para ele dar um passo à frente e ir em direção a Hardar. Todos ali tinham medo dele que chegava a ser engraçado.

Meu pai era um excelente guerreiro e muito assustador, admitia isso, no entanto, o medo que tinham dele chegava a ser demais.

Levou exatamente dois segundos para ver o tritão moreno no chão.

Meu pai apenas tinha dado um chute banda, um movimento que ai estar perto e em frente ao seu adversário, você passa o pé por trás da perna do outro, podendo fazer ele cair, principalmente se não estiver bem em sua base. O pobre tritão foi levando para o chão e com seu medo, ele desistiu de primeira não deixando papai contente. Ele prezava demais que um soldado real deveria vencer seu medo de alguém e lutar, além do mais ele não protegia só a vida de seu rei, mas a dele também e Sereianos que caiam permanecendo no chão, ele desgostava demais não dando positivo para sua entrada no exército.

— Próximo! — gritou ele para multidão.

Ninguém se mexeu.

Nem mesmo o próximo da fila ousou a dar um passo à frente.

— Vocês querem fazer parte do exército real e não tem coragem de ser avaliados por mim?! — Meu pai bradou incomodado. — Um guerreiro precisa enfrentar seu medo mesmo que ele consuma todo seu corpo, por isso é chamado de guerreiro, então pergunto novamente. — Continuava com sua voz erguida e autoritária. — Quem vai ser o próximo?

Silêncio.

— Isso tudo é medo do meu pai? — perguntei e sussurro para Aiken.

Ele sorriu se divertindo ao assentir.

— Seu pai fez o antigo imperador dos Octopus recuar na guerra e não voltar mais, venceu o rei que veio antes de meu pai sozinho sendo que Kaeryus era como seu bisavô Ranzel! E se tornou general por nocautear com um soco o antigo general. — Aiken listava as conquistas de meu pai para mim. — Tio Hardar é uma lenda e o tritão que ninguém quer enfrentar nem em uma avaliação, ainda mais quando ele não brinca em serviço.

Aiken riu da última parte, me fazendo piscar várias vezes.

— Tio Hardar está mais rígido com o exército desde que nos casamos, ele quer apenas certificar da nossa segurança tendo excelentes guerreiros.

Desviei minha atenção de Aiken quando vi alguém daquela fila se mover indo para frente de todos.

Era a sereia que tinha vindo com Agron, ela caminha em direção ao centro do local da luta com passos bastantes firmes, parecia até que ela queria muito duelar justamente com o general dos exércitos. Algo na expressão de meu pai mudou ao ver a sereia, ele agia estranho novamente em questão daquela fêmea que não sabia o nome.

— Agora é a vez da minha Saki. — Agron falou animado.

Saki... esse era nome dela.

— Melhor seu pai tomar cuidado minha garotinha é forte. — Agron falou tocando em meu ombro.

Ele já estava de pé novamente apenas para enaltecer e observar a sereia que provavelmente era sua filha por ter a chamado de minha garotinha. A tal de Saki era também Alkes o que poderia muito bem ser filha de Agron.

Ela parecia ser bem confiante em si mesmo em cada passo firme que ela dava em direção ao meu pai, suas vestes brancas eram abertas do lado, todavia, longas que caiam tapando suas pernas, um cinto fino dourado com preto prendia seus tecidos em volta da cintura e no busto, a fêmea usava um corpete que realçava seus peitos todo bordada nas pontas de dourado. Em seus braços existia também tecidos brancos, um bracelete que era junto ao tecido estava pouco abaixo do ombro com um desenho em forma de barbatana e em seus pulsos braceletes normais, dourados.

— Que foi, o general viu uma adversaria a altura? — Tayga provou meu pai como de costume.

Achava um milagre que ele era único tritão que não saia voando ao provocar ou irritar o famoso Hardar Schifino.

Saki fez uma pequena reverência ao meu pai e assim invocou sua arma.

Imaginava que ela seria capaz disso já que era filha de Agron, sua arma era comprida como uma lança, sua lâmina era longa e curvilínea em uma ponta, e da outra era pequena e reta, sua arma tinha uma espécie de pontas pequenas de metal em um arco que pegava do final da lâmina até uma parte do cabo, porém, o que mais chamou minha atenção foi as rachaduras que tinham na lâmina maior e se enxergava bem, até mesmo numa parte do cabo. Escura, com alguns detalhes em dourado, Saki pousou sua arma no chão esperando meu pai.

Como se estivesse em um transe, meu pai desviou rapidamente o olhar para a arma da sereia e vi seu peito se erguer e baixar o que indicava que suspirava fundo.

Ele invocou sua HackSoul já na segunda liberação pousando-a com a ponta no chão ao seu lado.

O duelo começou e meu pai deixou que a sereia começasse o ataque, ela avançou sem piedade para cima de Hardar que se esquivou não sentindo qualquer dificuldade mesmo que os reflexos e a agilidade de Saki fossem impressionantes, sua luta me lembrava bastante a de um Schifino, isso era estranho, mas por imaginar que os Alkes tiveram e agora voltaram a ter bastante conexão com os Schifino talvez não fosse tão surpreso isso.

Uma mistura de culturas, até por que a sereia que lutava contra papai não era uma Alkes pura.

Escorei minha cabeça no ombro do meu pervertido que me deu um beijinho rápido voltando a observar o duelo, era tão bom ter um tempinho para ficarmos juntos sem se preocupar com alguma coisa, com a chegada de Akon tudo parecia tão corrido e mesmo que meus pais adorassem roubar o Akon, parecia que nunca tínhamos tempo a sós, entre mim e Aiken. Ainda mais agora que papai não estava mais governando fazendo Aiken apenas uma figura de rei.

A cada dia, Hardar apenas inspecionava ou dava opiniões como um conselheiro e braço direito deveria ser com seu rei, apenas isso, com isso peguei algumas tarefas reais para ajudar meu Aiken.

Achei que a luta acabaria no instante que vi meu pai girar a HackSoul e avançar com ela, no entanto, Saki foi rápida o suficiente para se afastar de meu pai e de sua arma, o avaliando antes de voltar a atacar. Ela realmente teve um bom treinamento para ficar mais de um minuto em um duelo com meu pai.

Saki se afastou ainda mais e assim cortou o ar com sua lança que se modificou. As rachaduras que tinham visto antes se abriram e a ponta curvilínea da arma virou a ponta de uma espécie de arma chicote onde ela avançou contra papai, era um ataque que poderia classificar como ataque surpresa por em cima da hora sua lança se tornar um chicote e lança ao mesmo tempo.

— Ela tem a segunda liberação já? — falei surpreso.

Aquilo só poderia ser a segunda liberação.

Fitei Aiken que tinha um olhar perplexo fitando os movimentos e a arma da sereia, algo no olhar de Aiken parecia tremer de uma força que não conseguia muito bem decifrar, parecia ser surpresa junto com... nostalgia talvez?

Aiken tinha um olhar perplexo sobre Saki isso conseguia descrever.

Abri minha boca para chamar seu nome me calando em ver o balançar de sua cabeça em negativa.

— Não é segunda liberação, continua sendo a primeira.

Continuava sendo a primeira?! Isso era sério?

— A Hatem de meu pai era parecida... ela tinha rachaduras em toda extensão da lâmina onde se soltavam formando um chicote de lâminas.

Hatem... Ódio profundo. Belo significado de nome para uma arma.

Mas admitia que ainda não sabia o significado da minha, era dito que a arma falava o nome e significado para seu dono, assim como deuses sabiam nomes ao serem criadas, será que papai saberia o significado do nome da minha?

— Qual é nome da sua arma, Aiken? — perguntei com uma curiosidade sobre as armas crescendo.

Aiken fitou-me piscando, de fato, já estávamos juntos a tanto tempo e nunca perguntei o nome da arma dele, nem mesmo o significado do nome.

— Ela se chama Ikariumi, fúria do oceano. — Ele respondeu achando confuso minha pergunta. — De meu pai era ódio profundo.

Uma vez ouvi dizerem que os filhos tinham armas conforme seus pais tinham, ou algo que a semelhavam, por exemplo a arma do vovô Reikal ser curva e a de meu pai também ser um tanto curva puxando a do vovô Han que tinha uma lâmina reta e pouco curva.

Não sabia por que a Mytsu ainda não tinha mudado já que usava a arma de Kaya, de papai era curva, e de Belial era fina, uma espada e uma lança e eu tinha um tridente, assim como Aiken.

— Sua mãe tinha um tridente? — perguntei não tirando o olhar do duelo do papai.

Aiken ergueu a cabeça para a imensidão azul com poucas nuvens brancas, mas o suficiente para tapar de vez em quando o sol não incomodando demais. Ele permaneceu naquela posição por alguns segundos até abrir a boca e voltar a fechar.

Ele não sabia?

— Delora tinha um arco e flecha. — Agron respondeu atrás de nós.

Sua voz tinha um misto de saudades e tristeza, porém, já era de se imaginar já que era a irmã dele. Talvez por ser um assunto delicado que Aiken não conseguiu me responder, não pelo fato dele não saber a arma de sua mãe.

Aiken fitou seu tio sobre os ombros rapidamente.

Decidi não tocar mais no assunto e assim assistimos quieto, — tirando o tio Tayga que parecia um pássaro de tanto que falava —, o duelo do papai com Saki que não desistia tão fácil ou se acuava. Ela batia de frente com o peito erguido contra o famoso general dos exércitos tirando expressões de surpresa de muitos soltados que até saiam de suas posições em filas para ver a luta.

Talvez, apenas talvez, Saki pudesse ganhar do meu pai por ver sua agilidade muito rápida, o problema era que ela tinha mostrado seu ponto fraco a Hardar, e assim meu pai ganhou por simplesmente passar a ponta mais fina da HackSoul entre a base muito aberta de Saki, e com uma batida como se fosse um chute banda, uma rasteira, a fez cair e com um giro rápido a lâmina curvilínea da HackSoul estava perto da garganta de Saki.

A sereia tinha seus olhos arregalados, surpresa.

A HackSoul saiu dando lugar a mão estendida de papai em direção a fêmea que aceitou a ajuda se erguendo, tio Tayga voltou a gritar e apenas soube balançar a cabeça.

Agron foi correndo para sua filha nós deixando assim como Tayga. Mukay era o único sentado na areia que não estava interessado em nada do que acontecia.

— A arma dela tem a mesma habilidade que a do meu pai... — Aiken sussurrou.

No que ele estava pensando?

Olhei o grupo vendo Saki feliz sorrindo para Agron enquanto em suas mãos sua arma tinha sumido.

— Mas você não tem também a arma igual seus pais, eu também não tenho, talvez então não seja para todos os filhotes. — Comentei.

Era a única justificativa, por que se não como eu tinha um tridente? Por causa do Kaya, por ser dela? Mas a Mytsu estava com ponta do tridente completas agora, se ainda não era minha arma, então aonde estava a minha?

"Um deus escolhe sua própria arma, mesmo que seja um semideus ainda é mesmo critério por isso sua arma não segue a de Hardar." A voz de papai Belial soou em minha cabeça. "A menos que você recrie sua arma, mudando sua forma para seguir mesmo padrão da arma que deseja."

Novamente deixava aquele "canal dos deuses" aberto, ainda bem que não tinha pensando em nada para Belial perturbar-me depois.

Então, um deus escolhe como é moldada sua própria arma, a minha era um tridente por acreditar que a arma de Kaya era minha e assim moldei a minha a partir disso, será que ela mudaria se desejasse?

"É difícil, mas possível, após o estágio da arma estar concreto ela se torna única, como a arma de um Sereiano." Papai me respondeu. "Alias, você não moldou a sua completamente já que até mesmo a arma de Baal foi invocada em suas mãos, talvez você tenha poder de roubar as armas dos deuses."

— Isso era possível! — Exclamei em voz alta fazendo Aiken piscar confuso fitando-me.

Sorri sem graça, tocando na transa no meu cabelo.

— Papo de pai e filho telepaticamente. — Ri sem graça.

Aiken ergueu uma sobrancelha vermelha bem desenhada, e assim voltou a observar em volta não falando nada. Bom, louco ele sabia que eu não era, pelo menos isso.

"Te explico melhor quando voltar para dentro e meu neto parar de puxar o rabo do Teiron, ele está ficando bem irritado!"

Pobre Teiron...

Papai Hardar se afastou com Tayga enquanto Mukay teve que ficar no posto de avaliador e ajeitar os soldados. Afastados, meu pai parecia bem irritado ao falar com Tayga que fez pela primeira vez o Schifino se tremer, o que ele tinha feito?

— Está quase na hora da primeira refeição, vamos entrar? — Aiken convidou-me.

Analisei novamente a conversa entre Tayga e papai Hardar, ainda não parecendo ficar em um clima bom.

— Tayga é um bom comandante, mas não sabe manter a boca fechada. — Mukay comentou perto de nós.

Ele fez sinal com as mãos para os soldados que começaram a se dispersar sendo liberados para partirem por hora, a assim de dispersaram rapidamente querendo voltar para a água, ou o que desejassem fazer.

— Era meio obvio que Hardar não iria se sentir muito bem lutando com a filha de seu antigo amante.

Assim como eu, Aiken expandiu os olhos.

— Saki é filha de Erial? — falei boquiaberto.

Então Erial não teve apenas três filhos...

Mukay ergueu uma sobrancelha para mim piscando enquanto me avaliava não dando muita atenção para a expressão do Aiken, na verdade, ele sempre era imparcial com seu rei apenas obedecia às ordens e apenas isso, o que era totalmente oposto quando se tratava de mim. Gostava de sua lealdade mesmo com tudo do passado entre nós, apenas odiava quando ele me chamava de princesinha.

O Reskenov jogou os cabelos escuros para trás e com isso comecei a analisa-lo vendo que suas escamas não estavam mais totalmente azuis, estavam ficando amareladas. Isso era normal?

— Seu pai nunca contou sobre a união dele com Erial, não é mesmo? — Balancei a cabeça em negativa o que não deixou surpreso. — Pelo menos soube que os dois foram casados?

Casados? O que!

Se não tivesse já sentado no chão teria caído de bunda com aquela revelação, era algo que deveria ter possivelmente imaginado já que papai ficava muito ao lado de Erial enquanto tio Tayga cuidava de mim. Ele e papai Belial estavam separados naquela época...

— Você realmente deveria buscar respostas e saber de histórias, você nem sabia o motivo de Keline querer mata-lo, e duvido que Belial realmente tivesse contado a verdade. Se ele realmente percebeu.

Tinha é entendido nada.

Pisquei olhando para Mukay que tocou em seu rosto com uma das mãos balançando a cabeça para um lado e para outro de leve.

— Você realmente é lento. — Comentou ele nada amigável.

Aiken rosnou para ele onde Mukay nem deu bola.

— Erial e Hardar foram casados o que tornou seu pai o rei dos mares, até mesmo ele deveria ser o sucessor quando pai desse aqui morreu. — Mukay apontou para Aiken. — Porém, Hardar sempre viu Aiken como filho dele e passou trono para Aiken, mas o casamento durou pouco tempo foi próximo da guerra, seu amado aí sabe disso. Hardar é padrasto dele mesmo.

Olhei para Aiken que não me fitava, por que ele tinha escondido isso de mim? O que mudaria para nós...?

— Sabe princesinha, até seu nascimento é um mar de segredos, você não deveria aceitar o silêncio.

— Chega Mukay! — Aiken rosnou erguendo sua voz.

Mukay encarou Aiken por alguns segundos. Obedecendo, não abriu mais seus lábios para falar nada, apenas o Reskenov lançou um ultimo ohar para mim, e assim voltou a caminhar para rumo a algum lugar.

Olhei furioso para Aiken assim que Mukay se afastou de nós, ele suspirou baixando levemente sua cabeça em minha frente.

— Só fiz o que prometi! — Ele exclamou acuando os ombros. — Hardar me pediu que a história entre ele e Erial fosse terminada naquele dia e assim aceitei, existe mais coisas em volta desse relacionamento deles, sinto isso, mas não quero confrontar Hardar só por algo que ele mantém segredo... Segredo talvez que já saiba o que é, mas vai ter que esperar que ele conte. — Ele mirou seu olhar em mim com certa tristeza. — Eu prometi a ele.

Não iria obrigar ele a me contar, além do mais Mukay estava certo, eu deveria ir atrás dos segredos, das histórias e eram donos delas que deveriam me contar; meus pais.

Olhei novamente meu pai.

O que ele tanto escondida sobre isso, ele realmente amava papai Belial...?

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Hmmm segredinhos é tio Hardar.... 

Segundo capitulo calmo, com um duelozinho para animar o Hardar ahahah, mas... Alguém está chegando e.e 

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Que acharam que do capitulo? Gostaram? Comentem! ♡♡ Adoro ver comentários de vocês ♡♡

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