Capítulo 3
Meninas segue o capítulo de hoje, gostaria de agradecer a Andreza Santana que me ajudou na revisão e Natália Campos que me deu ideia na hora que estava bem travada. Só consigo escrever assim com pessoas perto/longe que me ajudam, me aturam e embarcam nas loucuras comigo!
Espero que vocês gostem! Ah a música que o Jacob está escutando é Castles in the air de Don Maclean, que foi a salvação da lavoura, essa música estava tocando no carro quando estava vindo para o trabalho, esse capítulo foi escrito totalmente hoje, sim, eu gosto de viver perigosamente... kkk!
Bjs e bom fim de semana!
M. M. Azevedo.
(Jacob)
Entro no carro, ligo o rádio, meu pai ao meu lado, tio John que insistiu em nos acompanhar, eu falei que não precisava, mas, ele e meu pai bastam me dar um olhar que já fico murcho, tudo bem, minha mãe e tia reclamaram, falaram um monte e mesmo assim não adiantou. Senti que os velhos estão afim de ação.
Normalmente já dirijo rápido porque estou sempre com pressa, não sei, faz parte de mim, o rádio eu ligo apenas com a intenção de me acalmar, principalmente quando estou em missão, mas dessa vez não era isso, era uma música country dessas que fala de amor, de pedir uma segunda chance... Minhas memórias indo para cinco anos atrás quando perdi minha Laurinha... Quando deixei que ela se fosse...
- Que porra de música é essa? – Meu pai perguntou interrompendo meus pensamentos.
- Hã? - Virei para meu pai meio surpreso, meio sugado das minhas memórias - Sei lá pai, música country, eu acho...
- Esse gosto musical ele puxou de você John... – Meu pai foi falando e tio John – Nada disso! Quem ouve essa merda é James.
- Porra de música melosa, tá sofrendo por amor, sofre feito homem caralho, escuta um rock, toma um porre e cai duro em algum lugar, não fica me enchendo com essa porra de música, e se concentra que nós temos que trabalhar. Foco porra! – Meu pai e sua visão peculiar da vida me trouxeram para a realidade.
Meu celular chamou e era Karl – Okay! –Respondi acelerando o carro – Temos um suspeito pai, ele estava rondando de novo perto do restaurante, é um pedinte, já está na sede.
- Eu falo com ele – Meu pai falou e respondi –Não tem necessidade pai eu mesmo posso fazer isso...
- Okay tudo bem... – Meu pai disse num suspiro
- O que? – Meu tio John respondeu lá de trás –Você disse tudo bem? Seu pai tá doente Jacob, vamos direto para o hospital.
- O que você quer que eu diga? O filhote tem que trabalhar, essa porra é dele! – E virando para mim – Resolva essa porra, vou ficar só pelos bastidores dessa vez, estou confiando que você vai encontrar quem atirou no seu tio James e resolver essa situação toda... Já está na hora de me afastar disso...
Eu e tio John levamos bem um minuto sem conseguir articular palavras e então pensei: porra, agora fudeu!
(Johnny)
Entrei na Harrisson Petrolífera como uma flecha, não só porque estava absurdamente atrasado para uma reunião coisa que não acontece comigo, tipo, nunca, porque não sou meu pai e faço questão que todos saibam que sou muito responsável e também porque estava ansioso para saber o que a Summer poderia estar querendo falar comigo. Assim que entrei na antessala do meu escritório a avistei, vesti minha capa de indiferença de CEO e entrei sendo logo abordado pela minha secretária falando que a sala de reunião estava preparada e correndo atrás de mim falando sobre a agenda do dia.
Entrei no meu escritório e disse a ela –Mande a Senhorita Summer entrar, quero ouvir o que ela tem a dizer primeiro, avise na sala de reunião que me aguardem mais dez minutos, acho que é suficiente, quanto ao restante da agenda vamos discutindo de acordo com o que for ocorrendo, cancele a última do dia, preciso voltar para o hospital e ficar com minha família. Ela assentiu espantada por eu estar cancelando compromissos e cinco minutos depois a Summer entrou no meu escritório, mantive meu rosto impassível, mas não podia deixar de notar, ela estava usando um dos seus vestidos hippies branco até os joelhos, umas sandálias inadequadas para o ambiente e eu diria para qualquer lugar que não seja a década de setenta, brincos enormes feito de algum tipo de palha, os cabelos muito preto e compridos, a boca com um batom muito vermelho, que provavelmente eu não daria um segundo olhar em qualquer outra mulher, mas nela... E claro, meus olhos desviaram do olhar dela e foram direto para os seios fartos que o decote tentava mal esconder, sim... Essa hippie fez meu pau ficar dolorido além do possível, apenas com sua presença.
Ela sentou-se devagar e notei que ainda não tinha lhe dirigido nenhuma palavra, normalmente as pessoas esperam meu comando antes de sentar-se em frente a minha mesa, tudo no meu escritório era imponente, fiz questão de mudar quase tudo que meu pai deixou, queria que todos percebessem que a fase do meu pai passou, que agora tudo era seriedade ali, então fiz uma decoração intimidante que deixasse com que as pessoas se sentissem desconfortáveis, claro, faz parte das regras do jogo sempre deixar que as pessoas achem que você tem muito mais poder do que realmente tem.
Mas, ela não pareceu intimidada apenas se sentou e ergueu o queixo numa atitude desafiante. Então como ela não falou decidi que deveria falar, mas sem facilitar – Senhorita... – Dei uma pausa como se não me lembrasse exatamente o nome dela – Summer, não é? Ela assentiu com a cabeça franzindo levemente o cenho, a reação que eu esperava, ela não gostou que eu não lembrasse seu nome.
- Tenho apenas dez minutos antes de entrar numa reunião importante, portanto já que pediu para me ver, pode dizer o que quer... – Então esperei. Ela sentou-se mais para frente da cadeira e meio sem jeito começou – Bem... Nós do movimento contra as usinas petrolíferas gostaríamos de acompanhar tudo o que está sendo feito para resolver os problemas no mar do Qatar e também acompanhar futuros transportes a fim de conseguir juntos resolver os problemas. A nossa posição naquele dia foi extrema e resolvemos que deveríamos tentar resolver o problema em conjunto.
Fiquei surpreso que ela tenha conseguido dizer uma frase completa, apoiei meu queixo com as mãos intrigado, então existe mais que um belo corpo... Interessante! É claro que eu sabia, porque tinha mandado fazer um dossiê sobre ela, mas sua figura realmente faz com que a gente duvide do que está escrito.
– Posso saber o que levou vocês do... – dei uma pausa descrente – movimento a tentar conversar de forma razoável?
- Nós vimos os esforços concretos que a Harrisson Petrolífera estava fazendo para resolver e percebemos que de todas as companhias foi à única que realmente tentou dialogar com o nosso movimento... Parei um instante para refletir e então tive uma ideia.
– Senhorita Summer, já que vocês do movimento foram tão razoáveis, gostaria de propor algo que talvez seja interessante para vocês e para minha empresa, que tal se você participasse como consultora ambiental da Harrisson e participasse de reuniões da empresa sobre o assunto?
- Eu jamais trabalharia numa empresa de petróleo – Ela falou surpresa.
- Bom, é uma proposta legítima, afinal – fui falando enquanto tirava uma pasta dossiê da minha mesa e levantando próximo dela e fui lendo – Formada com honras pela universidade de Nova York em Engenharia Ambiental, nascida em Oklahoma, filha de pais fazendeiros, que surpresa! Nasceu rica, viajou pelo mundo, juntou-se a várias causas ambientais e finalmente veio parar em Roma e novamente se juntou a um pequeno grupo de ativistas. - Olhei novamente para ela - Sabe, sua biografia é no mínimo interessante Sammanta Cartilio... - Disse seu nome verdadeiro pausadamente
- O que a fez sair pelo mundo? - Ela me olhou surpreendida e muito pálida e então fomos interrompidos por minha secretária – Sr. Harrisson, a reunião...
- Mais cinco minutos... – Respondi ríspido. Voltei meu olhar para Summer que continuava me olhando com uma expressão de alarme, então eu saquei, algo grave aconteceu, algo que mudou a história.
Meu celular tocou novamente, tive que atender afinal podia ser notícias do meu tio, Summer se levantou enquanto eu atendia sem olhar o visor, ela foi levantando da cadeira lentamente
– Vou pensar sobre sua proposta, falar com as pessoas do grupo... – Foi respondendo meio atordoada, segurei o braço dela e então ouvi a voz no telefone, o jeito que ela olhou para mim, a boca entreaberta, os lábios vermelhos, os olhos com as pupilas dilatadas, o cheiro inebriante novamente tomando meus sentidos
– Johnny? – A voz no meu celular me trouxe de volta a realidade e soltei o braço dela e disse –Te espero amanhã as nove, não atrase! – Ainda consegui falar enquanto ela se retirava e então retornei a minha chamada no celular.
(Jared)
Depois de toda intensidade vivida no hospital e todos os olhares em minha direção tudo que eu queria era a minha casa, minha cama e nada mais, mas nem sempre as coisas são como a gente quer.
Fui para o banho deixei que a água levasse toda a tensão, saí do banho enrolei uma toalha na cintura, fui enxugando meu cabelo ainda molhado, entrei no quarto e então ela estava lá...
Acho que dei um suspiro audível de desagrado, não só porque realmente queria ficar só, mas porque a porra do meu pau ficou duro e armado na toalha sem me dar chance de negar o desejo que ela fazia meu corpo sentir.
Suspirei e me recostei na parede enquanto ela me olhava e pude ver o meio sorriso característico de sua família. - Estou cansado... – Disse apenas.
Ela deu apenas um erguer de sobrancelhas. Suspirei novamente e passei por ela, indo na direção do closet para pegar uma roupa, na passagem ela puxou minha toalha que caiu aos meus pés.
- Não quero jogar hoje... – Disse o mais sério possível.
- Você me beijou, aliás, você nos beijou na frente de toda família hoje. – Ela disse muito séria.
- Alice... – Fui falando tentando justificar.
- Já fazem três anos agora Jared, isso está cansativo... Em algum momento isso iria sair... – Ela deu um dar de ombros displicente.
- O que você quer aqui? – Sei que meu tom saiu agressivo até para os meus próprios ouvidos.
- O que você acha que eu quero? – Ela sorriu.
- O de sempre? – Fui desdenhoso – Você é mesmo filha de seu pai...
- Sim, com muito orgulho – Ela se levantou e mesmo com os saltos altos vermelhos que usava mal conseguia alcançar minha boca, mesmo assim perto demais para eu sentir o cheiro, a respiração.
Passei as mãos no cabelo e tentei me afastar como sempre – Sabe o que? Agradeço a visita de hoje, mas realmente foram dias infernais e preciso descansar, tenho trabalho a fazer, sabe? Nem todo mundo é filhinha do papai...
Ela sorriu novamente, aquele sorriso cínico e frio que me tem duro feito um desesperado, a raiva nessa hora me bateu e voltei me aproximando novamente tentando intimidar com minha altura, passei as mãos pelos seus cabelos e segurei, em nenhum momento ela parou de olhar para mim, desafiante, irônica...
Com algum movimento ela pegou no meu pau, os sons das nossas respirações exalavam no quarto, ela começou levemente a masturbar-me, o pré-sêmem saindo fez com que o movimento das mãos fosse mais liso, não pude suprimir o gemido que saiu dos meus lábios, aos poucos minhas mãos afrouxaram dos seus cabelos, ela foi se ajoelhando, quando vi eu já estava em pé na ponta da cama, ela se abaixou com os olhos fixos em mim, lambeu uma gota de pré-sêmem que continuava insistindo em sair, meus gemidos ficando mais altos com a cena, ela colocou todo meu pau na boca e me senti como se fosse gozar a qualquer momento, então simplesmente ela parou, ficou de frente para mim e me deu um tapa na cara e me empurrou na cama
– Nunca mais fale comigo nesse tom... Aqui nessa cama, as regras são minhas, meu querido!
Você poderia dizer que o dominante em mim se rebelou, que meu pau poderia ter murchado, mas não, meu corpo inflamou, e mesmo sendo tudo errado, meu corpo sentiu tudo certo, ela montou em mim, enfiando num movimento praticado todo meu pau em sua buceta, plantou seus pés na cama enquanto me segurava pelos pulsos, que eu poderia facilmente me liberar, mas ela não queria que eu fizesse e eu queria que ela me prendesse, que ela me mostrasse o quanto ela mandava, o quanto ela era a dona daquela situação, o quanto ela é minha dona.
Seus movimentos foram ficando mais frenéticos, então eu vi que seu gozo estava se aproximando, sua vagina se fechou no meu pau e eu quase fui em agonia tentando não gozar, ela gozou gritando que era minha dona, que eu era seu cachorro, seu seios arfavam na minha cara quando ela colocou um dos bicos para que eu mamasse e eu fiz como um bebê faminto, logo depois os movimentos torturantes recomeçaram e eu fiquei ali servindo ao seu prazer e novamente quando ela não aguentou mais colocou de novo um dos seus seios para que eu chupasse me ordenando para mordê-lo com força enquanto ela gozava novamente e só então me dando um beijo frenético e rebolando como nunca ela disse – Fale o que eu gosto de ouvir e goze!
E então eu me perdi gritando o nome dela como uma prece – Alice... Minha dona, sim, eu sou seu cachorro...
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