Capítulo 2
Meninas voltei! E agora é pra ficar... Por que aqui... Aqui é meu lugarrrr! Rrsrs! Meninas a inspiração ainda não está lá essas coisas, vou ficar postando sempre as sextas-feiras, vamos devagar e sempre, ainda é um capítulo curto, mas tive que me dar um prazo para começar, porque se não fizesse acho que não retornaria nunca. Espero que vocês gostem e divirtam-se comigo. Ah! Podem dar suas opiniões tá? Minha cabeça está cheia de idéias, mas vocês sempre foram co-autoras comigo!Estou voltando apenas por causa de vocês!
Preciso agradecer as pessoas que me apoiaram e ficaram aturando esse meu saco e ladainha por não conseguir voltar a escrever, por estar em outras vibes e por ser louca mesmo...
Andrea Barbosa (Feitora) , Sollyany Mayara (Summer), Natália Campos (viaja comigo kk), Hadassa Bastos (Mais fofa n tem), Adriana Adri (Está fazendo muita falta), Elena Feliciano (AMIGA), Cristiane Spezzaferro (Abandonadora). Acho que agradecer é pouco! Amo vcs!
E claro, tenho que agradecer profundamente a vocês que leram Triplo J e fizeram dele o sucesso que foi aqui no wattpad e no Amazon! Obrigada infinito!
Agora chega de tanto papo e vamos ao que interessa, capítulo pequeno, mas tá só esquentando!
Beijos e obrigada!!!
M. M. Azevedo.
(Laura)
Assim que chegamos ainda no aeroporto senti finalmente chegando em casa, dentro do táxi que nos levava ao hospital vi a paisagem sem realmente ver, fiz esse caminho tantas vezes, em viagens de férias, em momentos mais felizes. Phillip segurou minhas mãos tentando me passar força, eu dei um meio sorriso para ele.
Quando chegamos à frente do hospital suspirei fundo, o medo estava congelando minha alma e mais uma vez me apoiei em Phillip enquanto ele perguntava as informações para que chegássemos à área onde minha família estava, minha apreensão pelo meu pai era enorme. Quando entrei na sala e vi todos reunidos não pude controlar mais o choro e Jared veio em meu socorro me abraçando e logo eu, ele e minha mãe estavam unidos num abraço mútuo.
Precisava perguntar, mas não conseguia achar forças para saber como meu pai estava, então ouvi quando Phillip se dirigiu a Jared e fez a pergunta por mim – Como ele está?
Esperei estática nos braços de minha mãe pela resposta enquanto Jared respondia – Está estável, fico feliz que você está aqui Phillip quem sabe você como médico consegue alguma informação...
- Sim vou fazer isso... Laura? – Ele me chamou me afastando de minha mãe me fazendo olhar para ele – Meu amor vai ficar tudo bem, vou tentar saber mais alguma coisa e logo volto para ficar com você está bem?
Eu assenti com a cabeça e ele deu um leve beijinho nos meus lábios enquanto se afastava.
Suspirei passei as mãos pelos meus cabelos e então finalmente olhei ao redor e então eu o vi e simples assim como um raio maldito meu coração acelerou, meu estômago mexeu e o tempo pareceu voltar, fiquei estática olhando para ele como se tivesse dezesseis outra vez.
Ele me deu um meio sorriso e desviou o olhar para Phillip que notei continuava atrás de mim, eles se encararam por alguns segundos e Phillip me deu um beijo em cima da cabeça e seguiu para pedir informações e quando me voltei Jacob tinha saído.
(Jacob)
Eu vou matar esse cara, uma morte lenta, dolorosa, onde começarei quebrando todos os ossos e o deixar sufocar com o próprio sangue.
Meus pensamentos estavam bem nesse nível quando meu pai me chamou para ter atualizações do caso, era tudo o que precisava agora.
-Pai eu vi alguma coisa nas imagens, alguém testemunhou a cena ou fez parte, os rapazes já estão lá colhendo algum possível material genético que pode ter ficado.
Meu pai deu um suspiro e continuou – O que você está fazendo aqui que não está no local acompanhando?
- Jake, por favor! – Minha mãe chamou e olhando para mim disse – Você está bem?
Tentei esboçar um sorriso para ela e respondi – Sim mãe, tudo bem.
Meu pai se afastou me dando um olhar duro e minha mãe se aproximou de mim falando baixinho – Filho, eu sei que é difícil, mas...
- Mãe, eu disse que está tudo bem. – Eu cortei, mas nada faz minha mãe ficar quieta nem meu pai, imagine eu. – Então melhore essa cara, você está olhando igualzinho o seu pai quando quer matar alguém.
E para melhorar minhas irmãs se aproximam primeiro Alice – E então? Como você está? E depois Amber – Você viu? Laura tem bom gosto para namorado...
Alice – Melhorou muito de gosto realmente!
Meu pensamento: Eu não vou matar minhas irmãs, eu não vou matar minhas irmãs... Se eu repeti isso várias vezes talvez...
- Jacob... – Jared me chamou impedindo-me de tornar-me um fratricida.
Me aproximei onde ele e John estavam perto da janela e de onde eu estava podia ver minhas irmãs, tias e mãe reunidas numa canto conversando e tomando café.
Johnny perguntou – Você está bem?
E então a explosão veio, vamos combinar que isso já era de se esperar.
- Não! – Comecei a gritar- Estou puto! E não suporto mais ouvir todo mundo me perguntando a mesma coisa. Meu tio levou um tiro, meu pai está querendo comer meu fígado, não tenho pista concretas de quem pode ter atirado e ainda por cima... – Nessa hora reparei que metade das pessoas estavam olhando para mim inclusive Laura.
- Porra!
- Agora você está mais calmo? – Johnny perguntou como se nada estivesse acontecendo.
Não respondi e me virei para a janela.
- Johnny não começa... – Jared começou a falar quando foi interrompido pelo médico e o filho da puta do Phillip que vinha junto.
Todos nós cercamos o médico e o mundo parou de funcionar naquele momento.
(Jared)
Tem momentos na vida que a gente nunca vai esquecer, pode apostar, eles ficam gravados na memória como impressões, o tempo vai passar, mas você nunca vai esquecer que aconteceu, essa memória vai e vem, se tornando parte de você.
E esse foi exatamente um desses momentos, sabe quando acontece em câmera lenta nos filmes? Todo mundo olhando e aí sobe aquele fundo musical?
Foi exatamente assim que vi a entrada do médico que estava cuidando do meu pai, uma sensação de total irrealidade, parecia que eu estava assistindo algo que era com outra pessoa, o zumbido que começou no meu ouvido me impediu de escutar o que estava sendo dito, fiquei ali parado absorvendo a expressão das pessoas ao meu redor e foi então que caí em mim e percebi que podia respirar de novo, meu pai estava bem, passou pela cirurgia e em breve nós poderíamos vê-lo – Minha mãe e Laura se agarraram em mim e fiquei ali estático sem saber quem estava realmente dando força a quem.
Elas se afastaram de mim, Laura correndo para Phillip, minha mãe abraçada com tia Meggie e Julie, foi quando olhei para os lados e simplesmente não me contive e corri para elas, precisava disso, não importa as consequência que poderiam vir depois, isso foi necessário, apenas fiquei lá abraçado com as duas, beijei as duas e ambas percebendo minha necessidade corresponderam ali na frente de todo mundo. E foda-se o que nós faríamos depois disso.
(Johnny)
Extraordinário! Perfeito! Como se nossa família já não tivesse problemas suficientes, claro, estou aqui parado como expectador vendo todo o desenrolar dessa história eu diria cômica, se o segredo que carrego comigo não fosse ainda mais pólvora para essa mistura.
Então depois de anos fingindo que não se dão bem, Jared resolve assumir as gêmeas em pleno hospital na frente da família.
Jacob e Laura, a mesma merda de sempre.
E eu... Foda-se se sei que porra que vai acontecer.
Timing perfeito meu celular toca no meio da perplexidade que fez minha família barulhenta ficar em silêncio.
- Harrisson – Atendi já sabendo que só podia ser problemas na empresa.
- Sr. Harrisson, sei que o momento é delicado mais o senhor tem reunião com pessoal da investigação do derramamento de óleo daqui a trinta minutos. – Minha secretária falou.
- Okay, estarei aí. – Respondi sucinto já desligando quando ela continuou – Tem uma senhorita Summer, ela não disse o sobrenome que está insistindo em falar com o senhor apesar de não ter hora marcada, ela está na portaria...
A interrompi agora intrigado, até que enfim um pouco de distração – Peça para ela subir e me aguardar ofereça água, café, você sabe... – Meu coração deu uma acelerada, interessante...
- Ah e também tem duas ligações do Sr. Fergusson, ele disse que não consegue falar com seu celular e está preocupado...
- Okay, obrigado! – Desliguei irritado. Olhei ao redor e notei que enquanto estava ao telefone minha família tinha se espalhado, provavelmente uns foram ver o tio James e outros foram à cafeteria, olhei para o lado e apenas Jacob estava lá olhando para a janela.
Mais adiante Phillip abraçado a Laura no pequeno sofá oposto, oferecendo a ela um copo de água.
- Eu tenho que ir Jacob, será que vocês vão ficar bem? – Perguntei.
- Claro. – Ele respondeu de um jeito desinteressado.
- Okay então... – Saí e fui me despedindo de todos. No estacionamento novamente meu celular toca e é Mike Fergusson, deixei tocar e continuei meu caminho.
(Jacob)
Me afastei pelos corredores do hospital meio sem rumo, tanto tempo se passou e ela ainda me afeta desse jeito, continua linda, com o rostinho inocente, a voz meiga, mas com os olhos cheios de força de vontade, tudo que me cativou desde a primeira vez. Faz tanto tempo agora que foi me permitido tocar naqueles cabelos alourados, ter aqueles olhos verdes me olhando com adoração, minha pequena, minha Laurinha pequenininha, até a última vez que a chamei assim que ela sorriu para mim estava gravado na minha memória e até o dia em que tudo terminou e da forma que terminou, por nada... Até naquele momento eu pedi, implorei...
Meus pensamentos estavam perdidos quando senti a presença dela atrás de mim, nem me voltei para olhar apenas falei – Laura...
Pude ouvir o longo suspiro que ela deu quando falou – Oi... Faz tanto tempo...
- Sim... – Falei me virando e finalmente como se cinco anos não tivessem passado estávamos ali um de frente para o outro, respirando o mesmo ar, sua boca carnuda estava entreaberta, parecia que ela estava fazendo um esforço para respirar.
Ficamos assim por um tempo, tanto para dizer, mas nenhum de nós quis falar, apenas nos olhamos, minha mão esboçou levantar e toquei de leve, apenas um roce na sua bochecha direita, deixando o polegar passar pelos seus lábios, o cheiro inebriante dela tomou conta de mim... Fui me aproximando guiado pelo desejo intenso que estava me invadindo.
- Laura! – Phillip chamou da ponta oposta do corredor, Laura se afastou de mim suspirando como se meu toque a queimasse, me olhou confusa por um instante e correu para Phillip que disse – Sua mãe está te chamando querida, seu pai quer te ver...
Ela saiu apressada, virei-me novamente para a janela, passei as mãos pelo cabelo tentando acalmar as coisas dentro de mim e nem percebi que Phillip continuou onde estava apenas quando ouvi sua voz - E então... Você é o famoso Jacob? Desequilibrado, psicótico, demente?- Phillip falou com um leve sorriso irônico. Sorri meio de lado, até que o cara é engraçado.
- Na verdade esse que você descreveu é o meu pai... Perto dele não passo de um menino maluquinho, mas não se engane... Eu tenho meus truques...
- Oh sim, eu acredito que você tem seus truques... E olhe bem onde isso te deixou... – Ele deu um sorriso de escárnio e continuou – Fique longe dela... Você já a fez sofrer o suficiente, ela tem tudo o que procurava agora, não estrague isso.
- Por que se não... – Eu sorri para ele ironicamente, já me aproximando com toda minha altura e vontade de socar o filho da puta.
- Jacob! – Meu pai chamou na outra ponta, suspirei e me contive olhando para meu pai com irritação e o amando muito mais depois que ele simplesmente falou na tranquilidade Jake de ser – Filho, não chuta cachorro morto, vem pra cá que agora que seu tio James está bem, nós vamos trabalhar nessa porra!
Dei um sorriso meio de lado para combinar com o que meu pai estava dando para mim e pensei. Porra, meu pai é foda!
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