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Capítulo 17


Olá meninas! Tem um tempo que não converso com vocês, apenas posto os capítulos e tals, mas hoje estou passando para agradecer a todas, por que mesmo o livro não sendo muito tradicional vocês mantiveram a mente aberta e continuaram a leitura!

 Obrigada especial ao pessoal que comenta, gente comentem, isso estimula para a minha escrita e eu tiro ideias vinda do que vocês falam! Eu realmente agradeço muitíssimo a quem comenta, a quem coloca lá a sua estrelinha, a quem divulga ou comenta com uma amiga! Obrigada mesmo!

Agora a parte que vocês vão ficar bravas comigo, estou entrando de férias, aliás acredito que muitas de vocês também, vai chegar Natal, Ano Novo, nós vamos ficar ocupadas, e eu vou viajar, então vou dar uma parada na postagem nesse período. Mas, não se preocupem que retorno em janeiro, não vou colocar a data aqui se não vocês me deixam louca se eu não postar no dia! Rrsrs! 

Mas, em janeiro voltando de viagem e tal e coisa, eu retorno as postagens!

No mais, desejo a todas um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações e coisas boas para vocês! Nos encontramos aqui em 2016! Bjssss!!!

M.M Azevedo.



(Jacob)



Já estava na Strephford há algum tempo, meu pai estava no modo fúria-andante. Andando pelo escritório de um lado para o outro, como uma fera que acabou de ser enjaulada pelos seus captores. Fui para a sala de tecnologia com Jared e Johnny no meu encalço.

- Nós nunca vamos conseguir encontrar qualquer coisa assim... Nós temos que ir a campo investigar. – Johnny disse e eu concordei com ele.

- Você quer ir até a boate? – Jared falou.

- Sim, claro. – Johnny disse sacudindo a cabeça.

- Acho justo, fiz meu dever de casa, depois que Andrea foi presa, a boate foi vendida para um grupo de empresários, eles transformaram o puteiro em uma boate de sucesso agora. – Disse pensativo.

- Você tem o nome desses empresários? – Jared perguntou.

Mexi no computador e então vi os nomes da lista.

– Ninguém significativo... – Desci com o mouse mais um pouco e então lá estava um nome conhecido. Olaf Gabiatti.

- Olhem aqui, esse é um nome conhecido, não acredito que possa ter algo relacionado, mas podemos perguntar... – Eu disse pensativo.

- Seu quase sogro... – Johnny falou irônico.

- Foda-se! – Disse a ele – Isto é muito fácil é só pedir para meu pai dar uma chamada e podemos saber mais sobre isso.

- Olaf é um cara legal, apesar da filha... Não vai ser difícil tirar informações dele... – Jared falou. -Ele tem outros negócios com nossos pais não é? – Eu perguntei para eles.

- Sim, com os três, Olaf tinha uma companhia há tempos atrás que mexia com têxtil eu acho, mas era distante, em Oklahoma, depois aconteceu alguma coisa, nossos pais desfizeram a sociedade, ele continuou no ramo, mas em outro local e diversificou para boates e cassinos. – Johnny disse.

- Você sabe bastante sobre isso... – Comentei.

- Sim, eu cheguei a acompanhar meu pai em alguns negócios junto com ele e também... – Johnny ia continuar e se interrompeu.

- O que porra? – Eu perguntei impaciente.

- Ele tem a porra de uma boate gay, eu costumava ir lá. – Johnny disse.

- Porra! –Jared falou – Como fodidamente, você pode gostar de pau, cara?

- Foda-se! – Johnny respondeu tranquilamente, fazendo o gesto obsceno com o dedo.

Meu celular tocou interrompendo nossa conversa. Era um dos seguranças que estavam guardando a casa dos meus pais.

- Porraaaaaa!! – Eu gritei quando ouvi o que os seguranças me diziam ao celular.

- O que? – Jared e Johnny falaram ao mesmo tempo quando viram meu olhar furioso.

- Quem vai dizer aos nossos pais que nossas mães e irmãs saíram de casa e foram passear por aí? – Eu disse com raiva.

- Puta que pariu! – Jared disse.

- Porra! – Johnny falou por sua vez.

- Onde caralho elas estão? – Jared perguntou.

- Nesse momento, estão na boate Infernus, temos que dar graças a Deus por esses seguranças... Pelo menos vamos contar com a informação completa... – Eu suspirei sacudindo minha cabeça levemente.

Johnny começou a se movimentar pela sala, olhando de um lado para o outro e procurando

– O que porra você está fazendo Johnny?

- Procurando palitos, vamos tirar no palitinho quem vai contar! – Johnny disse

– Da última vez, quem teve que contar coisas fui eu, então quero pelo menos o direito de tentar não falar dessa vez!

- Eu também falei! – Jared disse – Na verdade o certo é você falar Jacob! Você está de boa com a Laurinha e tal...

- Nada disso! Eu prefiro a porra do palitinho! – Disse me sentindo indignado.

- Tudo bem! Mas, eu tenho sorte no jogo! – Johnny disse com seu olhar presunçoso.

- Foda-se! – Jared falou

– Eu sempre perco nessa porra! Como nós não confiamos no jogo em nós mesmos, chamei um dos seguranças para ser o nosso juiz e então.

- Eeeeeeeeeeeeeeeeeee!!! Ganhei porra! – Johnny gritou.

- Olha o que dar chupar pau, deixa a pessoa burra! Seu imbecil você tirou a menor, é você que vai falar! – Jared disse rindo de Johnny que fechou a cara.

- Mas, não é o mais curto que ganha? – Johnny continuou e eu já puxava eles para ir a sala do meu pai.

Quando entramos o clima estava meio estranho, os velhos estavam debruçados em cima de uma papelada sobre a mesa.

- Que porra vocês querem? – Meu pai e seu bom humor estrelado nos cumprimentou.

- Johnny quer falar com vocês. – Eu fui falando sorridente. Ouvi Jared sorrindo perto de mim e Johnny me olhou com ódio.

- O que agora? – Meu pai continuou sem olhar para nós, aliás nenhum deles prestou atenção em nós até o momento e ainda sem virar para nós disse para Johnny

- Você vai mudar de sexo? - Não deu para segurar a explosão de risos, enquanto tio John ameaçou dar um murro no meu pai, tio James tentava separar os dois.

Johnny disse então - Porra tio Jake, olha... - Finalmente os três velhos olharam em nossa direção, e então tio Jake viu Jared – Por que você não vira gay também?

- Tio Jake... – Johnny começou de novo.

- Puta que pariu! – Eu disse perdendo a paciência – Olha pai, seguinte, nossas mães, as meninas e o namorado do Johnny saíram para festa! Estão numa boate chamada Infernus e nós estamos indo para lá.

O silêncio na sala poderia ter sido cortado com uma faca.

Meu pai nem falou. Não é nenhuma surpresa de que quando ele está muito puto ele não fala, apenas age, tio James tentando apaziguar – Calma Jake!

E então novamente fomos todos atrás dele na boate Infernus.

Minha Laurinha, tão linda, dançando e se divertindo, foi a primeira visão que tive quando entrei, olhei ao redor, meu modo soldado não me deixa relaxar, coloquei alguns seguranças em pontos estratégicos, nós recebemos uma ameaça, eu sabia que o fato delas estarem aqui era um problema sério.

Aquela sensação estranha me dizia que estava para acontecer algo muito errado, mas eu estava aqui agora, nada iria me impedir de estar ali protegendo minha Laurinha e minha família.

Senti as reações dos meus primos - irmãos ao meu redor, todos farejando suas presas, e eu fui direto para minha.

Minha Laurinha, minha menina, minha mulher, meu tesão. Segurei-a pela cintura. Ela se assustou com minha vinda repentina, suguei aquele pescoço gostoso, olhei a minha marca no seu ombro para me certificar que ela estava lá, aquilo é um troféu para mim, saber que todos viam que aquela mulher gostosa era minha, mesmo que ela não tenha me dito, eu sei que ela sabe que é.

Eu podia sentir seu cheiro, seu gosto em meus lábios... Olhei novamente ao redor e vi cada um curtindo seu momento, eu relaxei, tudo estava em ordem.

Então, minha Laurinha se afastou de mim, aquilo me deu um calafrio, minhas mãos não queriam deixar ela ir.

Alguém da minha segurança chamou e então eu soltei suas mãos devagar, mas precisava garantir que tudo estava certo.E deixei...

O pelo da minha nuca começou a arrepiar, aquela sensação de que algo está acontecendo, então quando vi a movimentação dos seguranças, e o olhar nos rostos do meu pai, meus irmãos, minhas tias, eu já sabia, tinha certeza que algo tinha acontecido com minha Laura.

- Oh foda-se! Foda-se! Foda-se! – Eu gritei correndo para todos os cantos numa busca frenética, observei ao meu redor a movimentação, não só dos meus seguranças, mas também de Jared, que ia de mãos dadas com Alice, Johnny enlouquecido procurando em todos os cantos gritando por Mike, meu pai atrás de minha mãe...

- Nãoooo porra! Nãooo! – Corri para meu pai, ele estava incontrolável era praticamente impossível deter um cara como meu pai. – De novo não, de novo não! Eu não posso passar por isso de novo!

- Onde está Laura? – Tia Rachel começou a gritar.

O desespero começou a ser geral, mas eu tinha que tomar as rédeas da situação que estava fodida.

- Mike! – Johnny gritou puxando Summer com ele – Ele está com elas...

- Vamos ficar juntos, as mulheres vão para casa, e nós vamos para o inferno, mas vamos encontrar o responsável por isso!

Meu pai e todos nós finalmente nos recompomos e então – Vamos explodir alguma coisa! – Meu pai disse.

E então mesmo na crise demos um meio sorriso, sim, nós vamos recuperar o que era nosso!



(Johnny)



Humm, essa mulher beija bem pra caralho! Meu pau duro roçando nela, aquele cheiro inebriante dos seus cabelos batendo no meu rosto. Me afastei, segurando seu rosto entre minhas mãos para que mesmo? Ah lembrei, precisávamos respirar em algum momento. Ela consegue foder meu juízo. Ela estava olhando para mim, meio vulnerável com suas bochechas vermelhas e os lábios carnudos inchados dos meus beijos.

-Você é uma visão incrível... – Falei sussurrando no seu ouvido.

Ela me sorriu timidamente e então olhou em volta.

- Tudo bem? – Perguntei baixinho ela me sorriu novamente, só acenando que sim.

Eu a abracei devagar e continuamos a dançar colados, o corpo dela junto ao meu fazendo meus sentidos ampliarem e mesmo não querendo que isso acontecesse, meu olhar foi ao redor buscando Mike. Suspirei novamente sentindo o cheiro dos cabelos de Summer, mas meu pensamento continuou indo na direção de Mike, não posso negar minha atração para Summer. O tesão. A forma como a gente se encaixa. A maneira que nos damos bem, e a cereja do bolo é como eu me sinto tranquilo quando estou com ela. Mas, meu Mike, sozinho por aí...

Porra! Isso acabou... Eu acabei isso, não quero mais saber dessa merda! Olhei novamente ao redor e algo no meu coração começou a ficar oprimido, eu não gosto de ver Mike com outros caras, estou tentando me acostumar com isso. Antes, quando estávamos saindo, óbvio que eu sabia que ele ficava com outras pessoas, mas eu tinha me acostumado com isso, porque ele sempre voltava para mim, ele sempre seria meu... Porra! De novo não... Eu odeio essa linha de pensamento...

Onde ele está? Pensei enquanto Summer me puxou novamente para outro beijo, me concentrei nesse beijo gostoso, nessa boca doce, até o gostinho do batom que ela usava era gostoso, tão feminina, tão diferente... As formas dela se moldando no meu corpo, os seus seios que me deixam louco... Colocando a mão direita em seu pescoço, subindo de forma a fazê-la sentir uma pressão, dei um puxão em seus cabelos de sua nuca mais forte, ela deu um gemidinho gostoso nos meus ouvidos, meu tesão voltou com força total.

- Porra! Caralho! – Jacob gritou na outra ponta. Não precisou de explicação, aquele frio que eu estava sentindo na espinha veio como um tsunami, eu já sabia que algo tinha acontecido com alguém da minha família e então olhei em volta novamente procurando Mike.



(Jared)



- Porra seu pai vai me matar caralho! – Falei tentando me controlar.

O beijo de Alice é envolvente, ela tem uma capacidade impar de me deixar insano, ela não tinha censura, ainda mais quando bebia. Começou a me apalpar na pista de dança mesmo, meu pau duro querendo entrar nela, independente do lugar que estávamos.

Suspirei de prazer, mas minha cabeça estava em outra direção, eu sentia falta de Amber, não podia negar o sentimento de perda que me invadia cada vez mais, não sei como entrei nessa bagunça que estava minha vida.

Parei o beijo de Alice que continuava me puxando querendo mais.

- Para Alice... – Eu comecei a parar devagar, mas ela continuava, freneticamente – Para porra! – Disse praticamente gritando com ela.

Nós paramos no meio da pista de dança encarando um ao outro.

- Alice, vou procurar a Amber... – Fui dizendo a ela – Vem comigo!

- Não! – Ela respondeu – Fica aqui comigo... Você e a Amber terminaram lembra?

- Não! Isto entre eu e ela, eu e você, não termina nunca... Não assim... – Fui dizendo a ela enquanto acariciava suas bochechas.

- Sim! Termina! – Ela gritou novamente – Ela saiu... Você tem que aceitar isso... Agora você é meu, só meu como deveria ter sido sempre!

Eu me afastei dela como se tivesse levado um tapa na cara.

- Eu não sabia que você se sentia assim... Ou Amber se sentia assim... – Fiquei imóvel por um tempo a olhando como se tivesse a vendo pela primeira vez. E continuei passando as mãos nervosamente pelo cabelo - Porque vocês mulheres não conseguem falar tudo que sentem de forma clara, preto no branco?

- Você ama mais a Amber... Sempre foi assim, vocês me aturaram como se eu fosse uma diversão... – Ela começou a dizer com as lágrimas rolando em seu rosto.

- Não é assim Alice... Nunca foi... Merda! O que deu em vocês duas?! Eu sempre amei as duas de forma igual porra! – Eu gritei de pura frustração.

- Não é verdade! Eu sempre tenho que fazer de tudo para chamar a sua atenção, enquanto Amber não faz nenhum esforço e você está sempre lá para ela... – Ela disse isso e começou a se afastar.

-Ei! – Eu gritei puxando seu braço – Nada disso! Nada de se afastar de mim... Eu te amo, porra! Não importa se você age da forma que age, eu te amo demais! Você é minha, mesmo sendo tão cruel e egoísta como está sendo agora... Foda-se! Eu a quero assim mesmo! Mas, não vou deixar você me impedir de ir atrás de Amber, eu a amo também e ela tem que saber disso Alice!

Ela ficou parada olhando para mim aturdida, indecisa entre sair e ficar.

- Porra! Caralho! – Jacob gritou ao fundo.

Me virei e foi como se um raio tivesse batido em mim, no meio de toda aquela música dança e pessoas. Senti minha cabeça girar. O mundo parar. No fundo eu sabia, alguma coisa aconteceu... Minha Amber... Ela precisa saber o quanto eu a amo, preciso ter essa chance de provar... Foda-se!

- Vem comigo agora Alice! – Gritei para ela estendendo minha mão, na expectativa que ela segurasse.

Ela teve uns segundos de indecisão, mas segurou minhas mãos. Nos demos as mãos e olhamos ao redor com rostos aflitos e então falamos juntos – Onde está Amber?



(Laura)



Uma dor latejante de cabeça...

Meus olhos simplesmente se recusavam a abrir...

Um peso insuportável na cabeça, e com muita dificuldade fui abrindo os olhos devagar...

Tudo escuro...

O que aconteceu? Então naquela fração de segundos, ou terá sido minutos – tenho a percepção de tudo que aconteceu.

Olhando ao redor e sem conseguir ver ou distinguir nada, minha respiração ficou ofegante. Tentei me levantar, mas minhas mãos estavam presas pra trás, dificultando o processo de me erguer, então soltei um gemido e tentando me levantar acabei caindo em algo macio, uma pessoa, droga, quem machuquei?

- Laurinha...

- Amber? – Falei com voz ofegante e sussurrante – Tentei novamente visualizar ao redor e não conseguia ver direito, escuridão total! Só conseguia ver o que um feixe de luz vindo de uma única porta permitia. – Onde estamos?

- Eu não sei... – Amber disse também sussurrando.

- Meninas? – Uma voz no outro canto desse quarto chamou

- Mamãe? – Amber falou num tom de voz mais alto.

- Shiiii! – Tia Julie falou e continuando – Alguém nos sequestrou, vi quando pegaram Mike também, mas... Onde porra está Mike? Será que está desmaiado aqui?? Mike... Mike... - Nenhuma resposta ao chamamento.

- Meu Deus! – Gemi.

- Eu sinto muito meninas... – Tia Julie começou a falar.

Amber suspirou ao meu lado.

- Tudo bem tia Julie... Nós vamos sair dessa... - E numa fração de segundos lembrei de Jacob.

-Oh meu Deus! Jacob deve estar enlouquecendo... – Me sacudi alarmada, tentando soltar em vão minhas mãos. Lembrando do ensinamento que eu insistia em dizer que era desnecessário, que nunca usaria. Ele tinha razão quando me disse que se algum dia eu fosse algemada eu deveria cruzar os punhos para ter espaço para movimentá-los posteriormente.

Tia Julie no outro canto suspirou também e falou – Dessa vez eu estou morta, morta... Quando Jake me pegar...

- Mamãe... – Amber gemeu – E se eles pegaram o papai e Jacob? Jared... – Amber começou a chorar.

- Amber... – Fui falando baixinho tentando consolá-la – Não vamos pensar assim, temos que pensar positivo, você tem conhecimento de que eles sabem se virar, eles vão fazer qualquer coisa para encontrar a gente. Eles nunca desistirão. Estou preocupada com Mike... Por que não colocaram ele aqui conosco?

Quando terminei de falar, a porta se abriu de repente, tia Julie tentou sinalizar com um sinal de assobio para que nos calássemos e fingíssemos – mais um ensinamentos dos Strephford a fim de que esses sequestradores dos infernos pensassem que ainda estávamos inconscientes, isso com certeza, nos daria tempo de bolar algum plano, uma tentativa de fuga, sei lá.

E então um peso, algo mais parecido com um saco de batatas, caiu ao entre Amber e eu. A língua falada pelas pessoas que jogaram esse "saco" era alemão, lembro dos livros de medicina que tive que ler, mas inferno, tem tanto tempo que não pratico, que meus ouvidos perderam a prática, muitas palavras eu "perdi", eles falavam muito rápido, assim como entraram, jogaram um Mike gemendo muito do nosso lado e saíram batendo a porta com força.

Os gemidos no chão não paravam, então falei – Mike?

-Ohh foda! Que dor!! E sim, sou eu... – Ele gemeu outra vez, claramente com dificuldade de respirar pelos danos causados.

- O que eles fizeram com você? – Tia Julie assustada pela bagunça que Mike aparentava estar, praticamente sussurrou falando no outro canto.

- Me espancaram... Foi o que aconteceu... Me sinto como se tivesse sido atropelado por um ônibus... Ahh dói pra caralho falar...

- Mike, eles te amarraram? Se não, tente se aproximar de mim, você sabe que sou médica, quero tentar de alguma forma ver se você tem algum osso quebrado, você sente como se tivessem quebrado algum osso seu? Consegue se mexer? Você precisa me ajudar a te ajudar Mike, tenho que fazer algo para de alguma forma te examinar... – Fui falando, minhas mãos estavam amarradas para trás, pouca coisa eu podia fazer, mas, queria tentar ajudar.

Ele conseguiu rastejar de alguma forma em minha direção. Percebi que eu precisava ao menos colocar minhas mãos pra frente, lembrei que Jacob me ensinou como passar os braços por baixo do meu traseiro e puf mãos pra frente. Assim posso ao menos verificar o Mike melhor, e comecei a examiná-lo, visto dessa forma e com ele dizendo o que estava sentindo, ele não tinha ferimentos tão extensos. Na realidade esses bandidos se concentraram em bater mais em seu rosto, mas pelos gemidos ao falar, fui percebendo que Mike teve alguns golpes contra suas costelas, rim, ele tinha muitas contusões, merda! Comecei, a rezar, mais como um mantra, na verdade: - Não tenha fraturado. Que não tenha fraturado, enquanto minhas mãos tateavam a procura de contusões, porque se a fratura atinge um pulmão ou algum outro órgão, teria hemorragia eu com nessa situação não poderia ajudar.

Ele se apoiou na parede, meio que sentado, meio que deitado, perto de mim e então ainda respirando fundo, em busca de força para falar, foi dizendo – Porque me pegaram também? Porque eles me bateram tanto? Eu não entendo...

- Jake me disse que todos nós estávamos em risco, e que você por ser o namorado do Johnny se tornou tão alvo quanto à gente... Talvez... – Ela parou de falar e suspirou – Eu sinto muito Mike...

- Eu não sou namorado do Johnny... – Mike disse com dificuldade e continuou - Julie, nós todos saímos por que quisemos, você não tem culpa... – Ele parou ficando em silêncio um tempo e então disse – Johnny... Será que pegaram ele? – Ele falou num murmúrio.

Não tínhamos como saber... Ficamos em silêncio um tempo. Tia Julie tentou se arrastar para nosso lado e então tentamos ficar o mais perto possível.

Eu quis tentar passar tranquilidade, mas minha cabeça estava girando com medo do que poderia estar acontecendo com minha família, estávamos todos juntos, e se todos nós tivéssemos sido pegos? E se machucaram qualquer um deles? Meu pai, minha mãe, meu irmão... Meu Jacob.

E eu não disse que era dele...



(Summer)



Dei um suspiro observando o sofrimento deles. Eles que tanto me fizeram sofrer, que tiraram tudo de mim.

Eu esperava que com a chegada deste momento eu sentiria a felicidade completa.

Mas, não foi assim... Quando Alexei disse que Olaf e os Triplo J seriam difíceis de apanhar, eu sabia que seria.

Eu planejava me aproximar deles de alguma forma, sabia que Johnny era o mais propenso, até pela minha forma de viver agora, vivendo como uma pessoa sem lar, aqui e ali, porque obviamente não tenho mais lar, já que eles destruíram tudo que eu tinha.

Eu dei a ideia quando finalmente consegui chegar em Johnny, a família é o que eles mais amam, descobri que era assim que finalmente nós os veríamos sofrer, eles vão sofrer tudo que fizeram a pobre Andrea passar, monstros! A acusaram de coisas terríveis que ela não fez... Acabaram com minha família.

Mas, agora vai acabar a arrogância criminosa, a pose de bons homens na sociedade.

Eles não passam de assassinos, destruíram tudo apenas por dinheiro. Eles tinham que sofrer, eles obrigaram Vinci a fazer tudo o que fez... Meu amor... Vinci... Johnny...

Eu não quero pensar nisso. O que está feito, está feito...

Johnny é o homem perfeito... Ele não tem culpa pelo que o pai dele junto com aqueles homens fizeram, talvez ele pudesse ficar depois de tudo...

Ele estava tão nervoso, tão preocupado, o jeito como ele segura minhas mãos, o jeito que ele tenta me proteger, me manter segura... Sinto quase culpa pelo sofrimento que estou causando a ele.

Suspirei olhando para o caos ao redor, eles fizeram uma barricada para nos tirar da boate e Johnny não sai do meu lado, me acalmando, me dando pequenos beijinhos, dizendo que está tudo certo.

Meus olhos lacrimejaram, ele nunca pode descobrir, nunca... Merda! Eu fiz tudo errado, não era para me apaixonar... Ele ama Mike... Eu sei que ama, ele não sabe, mas se Mike não existir... Ele é todo meu...

- Está tudo bem querida... Eu sinto muito você ter que estar passando por essa confusão... Mas, você vai ficar em segurança, nós vamos descobrir tudo e então você ficará segura novamente. Você vai ficar bem na casa do tio Jake está bem? Você faz parte dessa família agora... Nós protegemos os nossos. – Johnny me disse dando-me mais um leve beijo. Suspirei seu cheiro e saboreei o momento, sim, agora sou da família, eles vão pagar, mas eu vou ficar.

Dei um leve sorriso e me abracei mais forte nele, mesmo assim meu coração doeu, arrependimento me batendo, mas espantei isso, tudo que fiz foi por um bem maior, Johnny entenderia se soubesse. Não é?



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