Capítulo 1
Olá meninas! Voltei! Rrsr! Mas, dessa vez é rapidinho, vcs sabem que tenho esse projeto de fazer a continuação de Triplo J 2.0. Massss, estou realmente sem inspiração, não sei se esse livro algum dia será completado, mas como fiz até aí não vi nada demais em vcs lerem pelo menos até aonde eu consegui fazer.
Espero q vcs matem um pouquinho das sds deles, se divirtam e se quiserem me dar idéias estou totalmente aberta para isso!
Obrigada como sempre pelo apoio de vcs e o carinho por esta nossa obra! Bjsss!!
M.M. Azevedo.
(Laura)
Franzi meu cenho quando vi o estado da aorta do paciente... O senhor Will era um bom homem, mas não cumpria nenhuma recomendação médica, várias vezes aparecia com dores no meu consultório, ele dizia "Doutora a vida é uma só, temos que nos divertir". Eu sorri com a lembrança, mesmo estando concentrada no que estava fazendo na sala de cirurgia, Phillip médico anestesista, olhou para mim e sorriu, apesar dos pesares a cirurgia do senhor Will estava indo bem, esperava que a partir de agora ele obedecesse pelo menos alguns dos meus conselhos, eu erro quando me envolvo com os pacientes, não parece porque sou sempre muito séria ao lidar com eles, mas me preocupo realmente, todos eles são importantes para mim, principalmente o senhor Will que tem uma esposa tão simpática que me trás trufas caseiras toda vez que vem a consulta junto com ele.
Soltei um suspiro assim que fechei o último ponto do curativo do senhor Will, me afastei para o restante da equipe continuar o trabalho, de agora em diante eles não precisariam mais de mim, fui ao banheiro, retirei a roupa cirúrgica, fechei meu armário e me sentei em um dos bancos enquanto contemplava a vista do pátio do hospital em que eu era residente a quase um ano, sorri ao pensar que finalmente consegui tudo que queria, estudei muito e hoje faço parte de um dos melhores hospitais de Nova York, não tenho o que me queixar da minha vida, tenho um ótimo emprego, sou boa no que faço, tenho amigos, um namorado atraente e inteligente...
Mas, não posso me enganar totalmente, sinto falta deles, de todos eles, da bagunça, da gritaria, dos risos... As pessoas provavelmente estranhariam se eu dissesse que tudo que mais queria era estar com minha família na Itália, meus pais, meus tios e tias, meus primos, ele... Suspiro com esse pensamento e tento desanuviar a minha mente. Não faz sentido, tenho a vida que escolhi tudo está certo, nada vai mudar, aqui é seguro e certo.
O toque do meu celular me retira das minhas divagações e vejo o nome de Jared no visor, sorri porque parece que ele adivinhou que meus pensamentos estavam com eles e atendo animada – Ei Jar, estava pensando em vocês...
Ele me interrompe com a pior notícia que poderia ouvir na minha vida – Laurinha, você precisa vir para casa, o papai... Ele... Ele levou um tiro...
Naquele momento um zumbido se formou no meu ouvido e a sensação de desmaio foi tão forte que fiquei incoerente, meu mutismo fez com que Jared continuasse – Nós não sabemos como ele está... Tudo está confuso aqui... Só venha... – E a linha ficou em silêncio.
Não conseguia respirar, só pensava em meu pai, olhei ao redor desnorteada sem saber o que fazer primeiro e sem pensar apenas saí do banheiro e fiquei na porta com uma expressão tão perdida que atraí a atenção de algumas pessoas, não conseguia me mover a partir dali – Laura, querida, o que está acontecendo? – Phillip milagrosamente apareceu ao meu lado me amparando e apenas sussurrei – Meu pai... Preciso voltar para casa...
Ele me abraçou e apesar de namorar com Phillip a mais de um ano, não encontrei conforto no seu abraço, mas me deixei conduzir obedientemente enquanto ele tomava as providências, me deixei conduzir para o meu apartamento enquanto ouvia ele providenciar as passagens aéreas para Roma, vi quando ele arrumou minha mala e me colocou no banheiro para que tomasse um banho, vi que ele trouxe sua própria valise e quando finalmente chegamos ao aeroporto e entramos no avião, me dei conta do que estava realmente acontecendo, depois de quase cinco anos eu estava voltando para casa, na pior circunstância possível, além do pavor por meu pai, no fundo da minha alma algo mais me apavorava, eu teria que enfrentar ele...
(Jacob)
- Como filhadaputamente uma porra dessas aconteceu? – Meu pai entrou gritando pelo hospital diretamente para mim, como se eu mesmo tivesse dado o tiro em tio James, eu apenas suspirei, sabia que meu pai estava gritando porque é a forma que ele tem para controlar seu estresse, algo que felizmente ou infelizmente eu puxei dele, antes assim, todos sabemos que se ele ficar quieto é pior.
- Rachel... – Minha mãe foi direto para tia Rachel e as duas se abraçaram chorosas. Continuei firme na janela quando vi Jared voltando com notícias, pelo visto tudo continuava na mesma.
- Já avisei para Laura mãe, ela está vindo... – Jared falou para tia Rachel tentando acalmá-la e meu coração falhou uma batida, merda, merda! Passei uma mão nervosamente no cabelo e resolvi que não tinha mais condições de ficar pelo hospital, falei com eles que iria para Strephford Security, com certeza seria mais útil de lá, precisava saber que porra que aconteceu, desde que me formei na universidade trabalho com meu pai na nossa empresa de segurança, foi simplesmente natural para mim, gosto do que faço e principalmente das missões de campo, a porra de um escritório não me prende mesmo sendo o vice - presidente, e infelizmente sabendo que um dia terei que assumir tudo, mas meu velho ainda trabalha nessa parte e eu fiquei com as missões, então, agora é hora de trabalhar, quem deu esse tiro no meu tio tá putamente ferrado.
Encontrei com tio John e tia Meggie na saída do hospital, eles estavam visivelmente abalados e tio John apenas me disse em cumprimento – Faça o que tiver de fazer Jacob... – E subiu com a tia Meggie, minha família é assim, unida demais, mexeu com um mexeu com todos e eu sabia que daquele momento em diante todos se reuniriam naquele hospital até que tio James saia em suas próprias pernas.
Cheguei à empresa e fui direto para a sala de tecnologia e chamei Karl um dos meus homens de confiança, sentia os músculos do meu corpo tenso, o toque de qualquer telefone me angustiava, então comecei a ser prático e coloquei meu treinamento para trabalhar – Meu tio estava fechando o restaurante quando levou o tiro, quero todas as câmeras do restaurante e fora do restaurante disponíveis, ligue para a polícia, chame o investigador do caso, ele já deve ter as imagens do restaurante, mas quero do redor também. Ligue para Maxuel coloque os nerds dele para trabalharem.
- Eu sabia que você iria querer as imagens, seu pai já ligou gritando ordens como essa, o detetive Magela já está a caminho... – Karl começou e logo o interrompi – Me mostre as imagens.
- Eu já olhei as imagens Jacob... – Karl foi dizendo suspirando – Não havia nada lá...
- Mostre... – Karl ligou as telas que se uniram em uma só e colocou a imagem dos momentos em que tio James liberou o último funcionário e começou a arrumar algumas coisas na cozinha do restaurante, mesmo tendo pessoas que poderiam fazer isso por ele, tio James sempre gostou de organizar as coisas do seu jeito, um dor angustiante chegou ao meu peito quando o vi andando tranquilamente abrindo um dos refrigeradores e então a porta dos fundos se abre e então o tiro acontece e ele cai, a pessoa que atirou provavelmente sabia das câmeras, pois atirou por entre a porta dos fundos e o refrigerador, alguém que sabia da rotina dele, fui e voltei várias vezes à fita, cada vez que via a expressão de dor no rosto do meu tio o ódio aumentava, sabia que estava perdendo alguma coisa até que eu vi pela janela algo.
- Aproxima mais a imagem até chegar na janela Karl... Você está vendo? Ali no canto... Parece uma pessoa... – Eu me aproximei ainda mais da tela, discretamente no cantinho eu vi um vulto que bem poderia ser uma pessoa.
– Porra! – Karl disse ao meu lado – É uma pessoa Jacob...
- Alguém viu a porra da cena toda, nós vamos pegar esse filho da puta... – Eu disse olhando fixamente para a tela.
Passei as mãos pelo cabelo e a descarga de adrenalina me bateu, não pelo conhecimento do fato de ter encontrado uma pista, mas no momento em que olhei para o relógio e pensei daqui a algumas horas ela vai chegar...
(Johnny)
As luzes da boate estavam refletindo no meu rosto, o som estava alto demais, suspirei novamente e prestei atenção ao redor, isso está ficando cansativo, não sei que porra realmente eu venho fazer aqui.
- Hey Johnny! – O barman de boa aparência me cumprimentou com um olhar de cobiça – O mesmo de sempre?
- Sim... – Suspirei entediado, olhei ao redor buscando qualquer coisa que me tirasse desse tédio, a bebida chegou, tomei um gole e pensei no dia de merda que tive hoje, tudo começou assim que cheguei ao escritório da Harrison Petrolífera, um dos navios tanque que transporta petróleo de Abu Dhabi para o Qatar vazou quase todo seu carregamento no mar, além de todo prejuízo de milhões com a carga e o conserto do navio, ainda tenho a porra de todos os ativistas em prol do meio ambiente no meu pé, meu pai me ligou bem umas dez vezes só hoje, já estava no máximo do meu estresse enquanto descia pelo saguão do edifício da Harrison com meu pai gritando no celular, quando olhei ao redor e tinha um monte de hippies no saguão com cartazes e faixas com gritos de protestos, a segurança simplesmente enlouqueceu, desliguei o celular com meu pai ainda gritando quando uma moça morena de cabelos bem pretos até a cintura, vestida com um traje que seria atual se estivéssemos na década de sessenta, uma hippie, pensei com desgosto, não pude ver seu rosto, pois estava de costas e começou a subir por uma das pilastras do edifício ameaçando se amarrar lá, não sei o que aconteceu, mas foi como se uma força me puxasse para perto dela, a multidão de seguranças, ativistas e funcionários continuava a gritar, alguns funcionários me reconheceram e começaram a se afastar, um dos ativistas tentou se aproximar de mim gritando mais um dos seguranças o segurou a tempo, a impressa começou a chegar também e eu estava muito puto para acreditar em toda aquela merda, quando vi que a moça conseguiu se enrolar com uma corda grossa ao redor da pilastra desajeitadamente e então se virou e seu olhar preto se bateu diretamente com o meu. Linda! O pensamento invadiu minha cabeça totalmente de surpresa.
Ela olhou para mim fixamente e então escorreu e ficou presa pelas costas na pilastra, corri e me aproximei tentando segurá-la, desajeitadamente e juntando o resto do orgulho perdido ela se afastou rapidamente de mim e me entregou a ponta de uma das cordas dizendo – Me ajude a passar a corda em volta de mim na pilastra! – Ela nem esperou minha resposta e continuou a fazer isto sem me dar nenhuma chance de escolha, o restante dos protestantes olhavam para mim, alguns provavelmente me reconhecendo e então, eu sorri encarando o desafio a minha frente e puxei a corda, só que em vez de amarrá-la como ela estava prevendo que eu faria, eu simplesmente puxei, ela estava de costas confiante e achou que a corda talvez estivesse presa e então começou a puxar, transformando aquela cena numa brincadeira de puxar a corda bizarra, eu dei um pouco de corda e então ela puxou com uma força excessiva se desequilibrando novamente, enquanto eu sorria e com um novo puxão a trouxe de volta para mim, meio amarrada na corda – Ei! – Ela gritou indignada.
Alguns dos manifestantes agora recuperados da surpresa começaram a ficar próximos demais, mas por sorte minha segurança e a polícia também chegou, tomei um dos megafones dos manifestantes num movimento rápido, e notei que ao meu lado a hippie me olhava espantada, e então comecei a falar enquanto segurava a corda com a moça presa, por algum motivo oculto eu não queria deixá-la ir, olhei novamente para ela e sorri, sorri de verdade, como fazia muito tempo não sorria, desde a adolescência despreocupada, pensei nisso e apertei o botão do megafone para começar a discursar e tentar acalmar os ânimos ao redor – Caros senhores, alguns de vocês me reconheceram, mas de qualquer forma vou me apresentar formalmente, sou Johnny Harrison, presidente executivo da Harrison Petrolífera e gostaria de dizer, se vocês me permitem que o que aconteceu no mar do Oriente Médio, foi um lamentável acidente, e estamos tomando todas as medidas cabíveis para sanar os problemas que foram causados ao meio ambiente naquela área...
Fui interrompido por gritos de mais alguns manifestantes dizendo que eu estava mentindo e que nada havia sido feito e um deles jogou os sapatos em mim sendo rapidamente coibido pela minha segurança, isso incitou uma certa confusão e então apesar disso olhei para o lado e a manifestante enrolada na corda presa as minhas mãos continuava me olhando, continuei – Gostaria de saber qual é acordo poderíamos fazer para que pudéssemos trabalhar todos juntos para uma solução... – Fui interrompido novamente com um novo coro de pessoas falando ao mesmo tempo e então tive uma ideia – Bom, essa senhorita pode muito bem representar suas reinvidicações já que ela pretendia se amarrar na pilastra do meu edifício, então senhorita... – Dei a pausa para que ela completasse com seu nome, ela me olhou com um brilho de raiva no olhar e disse – Summer...
- A senhorita Summer... – Parei novamente para pedir um sobrenome e ela novamente apenas disse – Summer... Apenas Summer... – Então retomei franzindo o cenho e continuei a Senhorita Summer, irá me acompanhar até o escritório, sendo assim, poderia pedir que pacificamente deixassem o saguão do edifício e então poderemos tentar resolver essa situação da melhor forma para todos?
Notei que Summer, olhou nervosa para todos os lados, mas acenou para seus companheiros e alguns manifestantes começaram a se dispersar, suspirei aliviado, até que olhei novamente para ela que me olhava com um franzir de cenho.
Enquanto as pessoas se dispersavam, me aproximei de Summer, ela desviou o olhar de mim e começou a retirar as cordas, resolvi ajudá-la fazendo uma refeição disso, puxando cada corda bem devagar, confesso que foi bem interessante e quanto mais ela tentava se apressar para tirar, mas eu dificultava, sorri para mim mesmo pensando que seria muito interessante amarrá-la assim num momento mais privado...
Finalmente Summer se liberou e eu apenas acenei para que ela me seguisse de volta ao meu escritório, suspirei novamente quando pensei que por pouco estava quase fora dali, entramos no elevador e notei que ela se afastou o máximo que pôde de mim, não sei porque esse comportamento me incomodou, então me aproximei um pouco mais e novamente ela se afastou indo ainda mais para o fundo do elevador, chegamos no vigésimo andar do edifício onde fica o meu escritório, quando as portas se abriram saí sem olhar para trás, esperei que ela me seguisse, minha respiração sem nenhum motivo estava pesada, uma excitação que há muito tempo não sentia se instalou em mim, franzi novamente meu cenho assumindo minha postura estudada de CEO, abri a porta do meu escritório e sentei na minha cadeira quando observei Summer entrando cuidadosamente, diria até timidamente, apontei para uma das cadeiras em frente a minha mesa e ela se sentou desajeitadamente me encarando. Levantei da minha cadeira e fiquei de frente para ela apoiando-me na minha mesa e resolvi que deveria ser o primeiro a falar – E então Summer... Estou ouvindo...
- Você vai parar de perfurar e transportar petróleo pelo mar? – Ela perguntou mordazmente o que me fez dar um meio sorriso – Eu não posso fazer isso, é meu trabalho. – Respondi simplesmente.
- Então não temos o que conversar – Ela disse dando um impulso para levantar.
- Isso não é razoável... – Eu disse com raiva – Quero resolver os problemas, não posso deixar de fazer meu trabalho o mundo gira através do petróleo, até essa roupa hippie que você está usando...
- Minha roupa é feita de material reciclado! – Ela levantou-se indignada de um pulo batendo diretamente no meu corpo, o toque me fez retroceder com o choque que se seguiu. Aquilo me deixou com raiva, ela é uma hippie fora do lugar e louca, uma perda total de tempo – Você tem alguma reivindicação real para fazer ou isso é apenas uma brincadeira de pessoas que realmente não tem uma ocupação? – Perguntei deixando toda minha frustração se mostrar.
- Você não se preocupa com a vida dos animais daquela área, milhares morreram, toda aquela área foi afetada, levarão milhares de anos para tudo se normalizar, a troco de que? A troco de você e sua companhia ficarem todos cada vez mais ricos! – Ela disse tudo isso numa só respiração e com muita paixão, o modo como ela falava, aquilo foi demais para mim e então sem pensar em nada, muito menos nas consequências do meus atos a puxei para mim e dei um beijo, forte, lascivo, molhado, duro e cheio de intenções como a muito tempo não beijava alguém...
Fui despertado por um empurrão e um sonoro tapa estalou no meu rosto, me afastei do meu arroubo de luxúria completamente atordoado e respirando com muita força a excitação entrando em minha pele, ela olhou para mim espantada e respirando pesadamente disse – Não existe negociação com você ou com sua companhia da minha parte Sr. Harrison...
Dizendo isso ela se afastou tão depressa que meu atordoamento não poderia alcançar, e então o que mais eu poderia fazer nessa minha vida fodida não ser vir a um bar e tentar beber para esquecer... Nada poderia deixar essa noite pior... E eis que meu telefone toca e é Jared...
(Jared)
Passei a mão no cabelo exasperado, fui várias vezes tentar saber com enfermeiras ou médicos algo sobre meu pai, tive que tentar conter tio Jake mais duas vezes porque ele ameaçou um dos médicos, tio John num estado de mutismo preocupante e minha mãe apoiada em mim não conseguia parar de chorar. Nessas horas senti como meu pai faz falta, é bem em momentos de crise assim que ele estaria aqui resolvendo tudo, acalmando todos e agora me vi nessa mesma posição.
Olhei para a entrada da sala de espera e ouvi o barulho característico que elas fazem ao chegar a qualquer lugar, mesmo nessa situação um meio sorriso escapuliu dos meus lábios, meu coração acelerou como sempre acelerava uma sensação conhecida, que sinto desde os meus catorze anos ou talvez antes disso.
Elas correram direto para minha mãe a abraçando forte e dizendo palavras de conforto, falaram com todos, mas mal me olharam, estranhamente tem sido assim, a família toda pensa que deixamos de nos dar bem em algum momento de nossa vida.
Olhei para elas e acenei rapidamente, elas me cumprimentaram da mesma forma. Levantei outra vez as deixando com minha mãe, juntamente com a Tia Meggie e a tia Julie.
Fui andando pelo corredor e encontrei com Johnny que entrava apressado – Como ele está? – Ele me perguntou sério, Johnny sempre me espanta com sua seriedade, tão diferente do tempo em que ria de tudo quando éramos adolescentes, sacudi minha cabeça com esses pensamentos quando respondi – Não sei ao certo, tudo que dizem é que está em cirurgia.
- Laura?
- Deve estar chegando a qualquer momento, daqui a pouco amanhece, ela pegou o voo das onze horas da noite. – Respondi laconicamente.
- Jacob já sabe? – Ele me perguntou e senti em sua pergunta uma segunda intenção.
- Sim, ele está na Strepford tentando saber o que aconteceu... – Passei a mão pelo cabelo nervoso, ainda ter que gerenciar Jacob não vai ser fácil.
Johnny suspirou e foi cumprimentar o resto da família.
Me afastei para uma das janelas do hospital, estava de costas e senti o perfume de uma delas... O cheiro é inconfundível e sempre sei qual delas se aproxima, meus músculos retesaram quando ela calmamente colocou suas mãos em mim, primeiro no braço, depois firmemente em minhas omoplatas, seu toque é assim firme, preciso, dominador...
- Vai ficar tudo bem... – Alice disse num sussurro no meu ouvido, sua certeza me fez sentir bem, estar com ela, me fazia sentir seguro, a salvo.
Jacob chegou com seus passos firmes interrompendo o momento, passou entre nós me dando um olhar duro e foi direto para a antessala sendo logo cercado por nossos pais, todos querendo saber o que ele tinha descoberto. Eu queria saber também, mas o que eu mais queria saber realmente é se meu pai ficaria bem, não sei se nossa família está preparada para perder qualquer um de nós.
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