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VI

A aposta havia sido feita, e por um momento Charlie realmente achou que venceria, estava tão perto de pegar a lebre se Zack não houvesse surgido e saltado sobre o animal indefeso, encurralado e com medo, tremendo, enquanto ela o observava, esteve tão perto, no entanto Zacarias fora mais esperto e acabou capturado o animal.

Tinha perco uma chance de descobre algo sobre o mostro que a transformara, sempre desconfiara de que Zack sabia algo, escondia informações, mais não imaginara que fosse algo relacionado a isso, se perguntou o que ele sabia, qual sua relação com Ezequiel. Será se haviam sido próximos no passado.

Depois que sairam da caçada voltaram a cidade onde ele a levou em um pequeno bar, o local era frequentado apenas pelas criaturas do submundo. Sentaram-se em uma mesa e ele pediu uma pequena garrafa com uísque e outra com sangue para ela.

Estivera em silêncio o tempo todo, tentou descobrir no que ele pensava, concentroando-se o máximo que podia, no entanto Zacarias tinha uma mente tão controlada quanto a dela, desistiu e voltou a beber enquanto as perguntas a perturbavam.

Ouviu-o sussurrar algo em francês e espreitou os olhos.

_Você é francês?_ Disse enquanto ele bebia uma dose de uísque.

_ Não, sou holandês._ Disse ele e sorriu._ Nasci na Holanda, em 1755.

_ Mais você tem sotaque, como isso é possível._ Indagou curiosa e ele sorriu._ O que você era antes de se tornar um vampiro? Era um burguês poliglota?

_ Eu era um assassino antes de ser vampiro._ Disse ele e ela se recordou de suas palavras._ Um assassino rico e pervertido. Eu gostava de viajar o mundo, conhecer pessoas diferentes.

Continuou e ela o encarou profundamente por alguns minutos, " Diferente do que pensa Weis, eu não sou um herói, já fiz coisas ruins.... " Ele era um assassino no passado, tinha lhe contado isso sem um único remorso, sem um único vacilo.

_ Eu morei na França, por quatro anos, Tinha uma missão a cumprir._ Disse ele e piscou o olho._ Aprendi algumas coisas, dentre elas o idioma.

Disse ele e ela voltou a realidade, piscou algumas vezes e bebeu um pouco de sangue, sempre quis viajar para outro país, conhecer uma nova cultura, e talvez quando destruísse Ezequiel, se sobrevivesse sairia do país.

_ Eu nunca sai do país._ Disse ela e suspirou._ Sempre sonhei com isso, mais nunca tive uma oportunidade, um amigo, uma pessoa com quem pudesse desfrutar desse momento, eu nunca tive ninguém, além de mim mesma depois que sai do orfanato onde vivia.

Soltando um leve suspiro ela baixou a cabeça e sorriu.

_ Faremos um trato Charlie.

_ Um trato?_ Perguntou surpresa.

_ Sim, um acordo, se você sobreviver a tudo isso, eu prometo que a levarei embora comigo para fora do país.

Disse ele e ela sorriu, o coração acelerado, aquilo era uma promessa, se ainda fosse humana teria corado, teria chorado, mais em vez disso apenas baixou a cabeça, e prometeu a si mesma que sobreviveria. No fim das contas Zack não era tão mal quanto parecia.

_ Eu prometo Zack que irei sobreviver.

Os dois haviam decidido fazer um tour noturno pela cidade, tinham visitado vários lugares, parado em praças, bares, haviam apostado uma corrida até o jardim de rosas onde se sentaram próximo a uma fonte, ele estava calmo, observando o céu estrelado, discorrendo sobre seu passado, contara ser filho de um nobre holandês, e que tinha um irmão gêmeo que fora assassinado, contara sobre suas aventuras. Sobre como se tornara um vampiro.

Parecia impressionada enquanto o olhava, não se parecia em nada com o vampiro cético e frio que conhecera, este Zack que olhava e ouvia parecia um homem cansado e velho, como alguém que carregava um fardo, muitas histórias e sangue em suas mãos.

Pegou-se sorrindo então baixou a cabeça e o olhou novamente. Mesmo que houvesse perdido a aposta, não exitaria em ter suas informações, desconfiava que ele sabia muita coisa, se ele matava as vítimas que Ezequiel deixava para trás, com certeza o conhecia e tinha um motivo para fazer isso.

" Sou Ezequiel, uma sombra da noite, e da morte, e em breve você também....Isso se zack não a encontrar primeiro e terminar seu sofrimento, se você me acha um monstro, espere até conhecer Zacarias. "

Era como se ainda ouvisse as risadas dele, se ainda sentisse suas mãos pálidas em seu corpo, as presas dilacerando a carne de seu pescoço. Um arrepio a fez tremer quando lembrou-se de seus olhos vermelhos, do sorriso frio e insensível em seu rosto, por mais que não conseguisse se lembrar exatamente de como era, sentia que já tinha visto-o em algum lugar.

" Como irei descobrir quem me matou... " Pensou e fechou os olhos depois de um longo suspiro, Zack estava em silêncio novamente, cantarolando uma música triste e antiga. Parecia não se importar sobre o que dizera de si mesmo, das coisas ruins que havia feito no passado.

Talvez fosse realmente como Ezequiel lhe dizera naquela noite, no entanto se negava a acreditar. Ele tinha bondade em algum lugar do coração, só não sabia disso.

Assim como sabia que aquilo era um jogo, e ele a via como uma peça chave em seu tabuleiro. Mais não ficaria para trás, iria usá-lo da mesma forma.

_ Ele disse como se chamava?_ Perguntou ele arrancando-a de seus pensamentos._ Você o viu?

Espreitando os olhos ela o encarou.

_ Sim, ele me disse. Ezequiel, uma sombra da noite e disse que você não é nada se comparado a ele.

Disse e ele sorriu, uma risada que ecoou por todo o local, então se ergueu e caminhou até uma roseira.

_ Como eu pensava. Ezequiel, o traidor, eu o conheci no passado._ Disse ele._ O conheço como conheço a palma da minha mão.

_ o que sabe sobre ele?_ Perguntou e cruzou os braços._ Você pode me dar informações, sabe como posso encontra-lo.

Soltando uma risada malévola ele a olhou por cima do ombro de cima a baixo.

_ Mesmo que eu diga, você não tem chance alguma contra ele._ Disse ele e ela cerrou os dentes._ Se não consegue controlar sua sede e seus desejos, jamais o derrotarar.

_ E você consegue?_ Perguntou ela, havia obstinação e coragem em sua voz._ Se o persegue, se liberta suas vítimas, com certeza sabe onde ele está não é mesmo. Já o enfrentou antes.

Em silêncio ele apenas espreitou os olhos e a encarou.

_ Você tira muitas conclusões precipitadas ao mesmo respeito garota.

Em resposta ela apenas cruzou os braços e continuou a olha-lo.

_ Você é esperta Charllote._ Ele disse e voltou a ficar em silêncio._ Você esta certa, eu sei tudo sobre ele e onde está.

Como pensara, engoliu em seco e o encarou friamente, não devia está surpresa mais ainda assim, saber todas as informações a respeito do vampiro que a matara, aquilo não parecia se quer real.

_ Tem uma má fama, e sempre deixa um rastro de sangue por onde passa._ Continuou e dessa vez fechou os punhos e rosnou._ Ele me tirou algo, e assim como você também desejo sua cabeça.

_ Podemos trabalhar nisso juntos.

Disse ela e ele sorriu friamente, tensa Charlie olhou para as próprias mãos e tremeu, não sabia bem como poderia ajudar Zacarias, embora fosse uma vampira, sua habilidade de ocultar sua própria mente e ler mentes não seria tão útil, não era tão forte e veloz como Zack.

No entanto estava disposta a qualquer coisa para derrotar Ezequiel, nunca havia desejado a morte de alguém como agora, nunca havia se quer pensado em vingança, em matar com suas próprias mãos, mais desde que fora transformada brutalmente naquele beco, tinha prometido a si mesma que se sobrevivesse se vingaria. E Zack era sua maior chance de encontrar e matar seu inimigo.

Precisava dele, assim como ele iria precisar dela.

Se perguntou o que ele havia tirado de Zack, como os dois se conheceram, mais percebeu que aquele não era o momento certo, que descobriria de uma forma ou de outra.

_ Sei que você gosta de fazer tudo Sozinho, que mata as vítimas dele._ Começou ela ficando ao lado dele._ Eu posso ajudar, mas em troca quero que me ajude a ficar mais forte.

_ E o que tem a oferecer em troca de força, e poder?_ Disse ele e engoliu em seco, não havia pensando sobre isso, sobre ele querer algo em troca._ O que estaria disposta a fazer ?

_ Qualquer coisa...

Sorrindo maliciosamente ele piscou o olhou em sua direção e ela sorriu de forma ameaçadora. Zack não lhe causava tanto medo quanto quando o conhecera, mesmo sabendo que ele era mais forte, e a derrotara com uma única mão quando o atacara. O respeitava por ele lhe dar uma segunda chance.

_ Quero vingança Halford._ Continuou, o coração acelerado, as mãos trêmulas._ E  sei que você deseja o mesmo, sempre desconfiei que havia um propósito para ter me deixado viver, que estava me usando em um jogo. Podemos trabalhar juntos.

_ Não é uma má ideia, afinal não é como se eu tivesse escolha._ Disse ele arrancando uma rosa, levou a flor até o nariz e inspirou seu cheiro. _ Entenda Charlie, apartir do momento em que a salvei, que lhe dei meu sangue, eu a tornei um problema meu.

_ Eu sei, e já disse que agradeço por isso._ Disse ela e sorriu amável antes de caminhar até a fonte, tocou a água fria e fechou os olhos._ Por mais que não queira admitir, não saberia me virar tão bem por aí sem sua ajuda.

_ Eu não disse.

Disse ele e sorriu, pós as mãos dentro dos bolsos do casaco e ficou em silêncio, se perguntou o que havia acontecido com ele no passado, o que Ezequiel o fizera, por que havia se tornado tão frio.

Desde o início desconfiara que havia algo por trás de sua amargura, algo que o levará até ela naquela noite, se perguntou quantas outras pessoas ele havia matado antes de deixá-la viver.

Para alguém frio e insensível ele estava sendo paciente e amigável. Por mais que não quisesse admitir sentia afeto e até mesmo carinho por ele.

_ Ok, eu aceito sua proposta._ Ouviu-o dizer e ergueu a cabeça surpresa._ Planejaremos algo mais tarde, e sim Charlie, eu desejo o mesmo que você. Porém, eu não esquecerei que tenho uma divida com você, eu a cobrarei quando preciso.

_ Eu entendo.

Disse ela, não estava surpresa, já sabia disso, mais mesmo assim sentiu medo, apesar de o conhecer, de não o temer, de não demostrar, bem lá no fundo sentia medo. Ele era imprevisível, e não sabia bem o que ele iria querer em troca.

_ Está com medo Charlie?

_ Não, não tenho medo de você.

Com medo, estava apavorada, mais não deixaria que ele percebesse aquilo, que notasse sua fraqueza. Não quando podia afasta-lo.

Apesar de tudo que sentia, está com ele lhe causava a sensação de está segura, sentia medo do que ele sentia não do que poderia fazer.

_ Que bom.

_ Não tem problema Zack, ninguém é santo._ Disse ela e sorriu gentilmente._ Todos somos de alguma forma pecadores.

_ Se você diz.

Disse ele e sorriu, se virou e encarou o vazio ainda segurando a rosa vermelha.

Mesmo sem querer ela se aproximou dele lentamente e envolveu sua cintura com os braços, pegando-o de surpresa, sentiu todo o corpo do vampiro ficar tenso e imóvel, encostou a face em suas costas.

Fechou os olhos e suspirou, o cheiro de menta e madeira que exalava dele, ficou assim por um bom tempo, até perceber que quis fazer aquilo desde o início, não por que estivesse apaixonada.

Ou por que lá no fundo sentia-se atraída por ele, mais sim por que sentia que ele precisava daquilo, de um abraço, de uma companhia que o fizesse enxergar algo novo, que percebesse que não estava sozinho.

_ Charlie...

A voz dele a trouxe de volta, soando fraca e tensa, mais não o soltou, continuou com os braços em volta de seu corpo frio e forte.

_ Eu não me importo com o que você foi no passado, me importo com o agora. Eu confio em você Zack.

_ Confia em alguém que não conhece completamente._ Ouviu-o perguntar, afastou suas mãos e se virou._ Eu poderia me arrepender e matar você.

_ Isso seria fácil demais para alguém como você Zack._ Disse ela e fechou os olhos quando ele segurou em seus pulsos firmemente._ Somos amigos. E acima de tudo aliados, lhe devo mais que minha vida, e isso, o que fez por mim o torna alguém importante para mim.

_ Mais não devia._ Ele disse e soltou seus braços, mais continuou encarando-a._ Eu fiz muitas coisas ruins, deveria ter libertado você e não consegui.

_ Por que você teve compaixão, e isso o torna diferente._ Disse ela e sorriu amável antes de tocar o rosto dele._ E isso é o bastante pra mim.

Fechando os olhos ele deixou que ela tocasse seu rosto por inteiro, depois o abraçasse novamente, Charlie deitou a cabeça sobre o peito do vampiro e sorriu ao ouvir o som de seu coração batendo acelerado.

Bem lá no fundo, aquele homem frio e sem alma havia conquistado seu coração, havia despertado um sentimento que jamais sentira antes.

Ele parecia sentir o mesmo, ou talvez fosse apenas atração, mais aquilo não importava, seus sentimentos não eram tão importantes quanto a encontrar Ezequiel. Quanto sua vingança.

_ Um dia Charlie...

Disse ele e a tocou no rosto, ergueu sua face e ela fechou os olhos ao sentir sua boca tocar levemente a sua, no início fora apenas um raspar de labios, assim prefiria pensar enquanto um frio se formava em seu interior, o coração acelerado, mais de alguma forma algo fez com que ambos intensificassem o ato.

Tinha gosto de menta e cigarros, lábios macios e delicados, sentiu sua boca formigando, queimando, nunca havia sido tocada antes daquela forma.

E quando as mãos dele apertaram sua cintura com firmeza e a aproximaram mais ainda ela tremeu.

Não queria parar, por isso o abraçou fortemente, entregando-se a aquele momento.

Nunca havia beijado um garoto antes, nem mesmo se apaixonado ou sentido o que sentia agora.

O que havia acontecido com ele, por que tinha feito aquilo, era o que se perguntava enquanto o encarava em silêncio, os lábios entre abertos, as mãos trêmulas.

_ Eu..._ Começou mais ele a silenciou com um dedo sobre seus lábios.

Pela voz tranquila deduzira que ele sabia e tinha consciência do que havia feito.

_ Não diga nada Charlie.

Obediente ela apenas continuou a olhar em seus olhos.

_  Um dia, depois que tudo isso acabar teremos o nosso momento, eu a levarei embora comigo para longe, lhe mostrarei o mundo, a tornarei minha._ Disse ele, a voz tensa e seria._ Eu prometo que destruirei Ezequiel, e a levarei comigo aonde for.

_ Mais você...

_ Eu nunca senti isso garota. Eu nunca quiz ou desejei tanto algo ou alguém como quero e desejo você. Nunca senti tanto medo como sinto agora._ Continuou ele a voz fria, trêmula, parecia assustado, como se tentasse não sentir algo._ Você... Você tem me feito sentir essas coisas. E isso não é bom no momento, por tanto o máximo de proximidade que posso oferecer é isso, uma amizade. Mais até o fim de tudo não quero que saia do meu lado.

_ Tudo tem seu tempo Zack.

Disse ela e se afastou quando ele inspirou o ar e ficou tenso, um rosnado baixo saiu de sua garganta, assustada Charlie olhou atentamente a sua volta, as presas visíveis, os olhos vermelhos a procura de algo, então sentiu a presença de algo a espreita, algo ruim.

Então ele relaxou sua postura e se virou encarando-a com um riso divertido no rosto, ergueu as sobrancelhas surpreso, instantes antes parecia um animal feroz, ameaçado.

Tinha certeza de que havia sentido algo, uma presença sombria por perto, e embora ele não houvesse sentido, tinha a sensação de está sendo observada, fechou os olhos e se concentrou, sentiu as fragrâncias a sua volta, perfumes, flores, o cheiro da poluição nas ruas, poeira, fumaça, da água do rio, de areia molhada, e sangue, muito sangue.

Rosnou e se virou, deu alguns passos em direção ao sul, em direção a floresta, as presas e o corpo formigando, se concentrou nos sons, nas risadas, corações batendo, nos sons do tráfego nas ruas, e por fim, uma risada fria e terrível em meio a gritos de desespero.

_Charllote.

Ouviu-o Zack dizer, as mãos apertando seus ombros e sacudindo-a.

_ O que você viu?

Ele parecia assustado e nervoso, olhava a sua volta como se procurasse algo, como se bem lá no fundo tivesse sentido o mesmo que ela. Tinha sentido a presença de Ezequiel em algum lugar próximo de onde estavam.

_ Não foi nada, pensei ter ouvido algo, mais foi alarme falso._ Disse ela e relaxou sua postura.

_ Você tem que controlar isso, fechar sua mente._  Disse ele friamente antes de se afastar.

_ Eu me controlo Zack. _ Rebateu irritada._ Como você mesmo disse ainda sou nova nesta vida.

_ Não é tão difícil ser vampiro.

Disse ele e ela começou a segui-lo, ficou lado a lado com ele e parou, olhou uma última vez para trás, na expectativa de ver algo, mais tudo o que enxergara fora um corvo velho grasnando no alto de uma árvore.

Zack caminhava despreocupado cantarolando algo enquanto ela o acompanhava, sentia que algo ruim se aproximava, mais talvez fosse apenas sua imaginação.

Mais de uma coisa sabia, algo que havia descoberto naquela noite, na verdade duas coisas a surpreenderam, a primeira, Zack sentia algo por ela e isso estava deixando-o desesperado e confuso, e por último, podia sentir a presença de Ezequiel, assim como Zack, poderia localizar o monstro quer a transformará e mata-lo quando estivesse pronta, mais por enquanto se manteria próxima a Zack, sentia que precisava dele.

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