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V

A sensação de vazio no estômago fez com que engolisse um seco enquanto caminhava, segurou firmemente o corrimão da escada e tremeu quando ouviu um pequeno estalo, tinha provocado  uma pequena rachadura na madeira, fechou os punhos e voltou a andar, estava nervosa, o que iria dizer quando encontrasse o vampiro, quais perguntas certas deveria fazer. 

Não sabia. Apenas continuou de cabeça erguida e decidida a confronta-lo.

Parando em frente a porta de cor vermelha, ela ignorou o medo que começava a se formar e pôs a mão na maçaneta da porta antes de abri-la.

As luzes da sala estavam apagadas e um silêncio perturbador a fez confirmar que não era um humano ali dentro, deduzira isso pela falta do barulho de uma respiração, deduziu que realmente era um vampiro, e um que certamente gostava do escuro, sabia que não precisava das luzes acesas para enxergar, mais ainda assim apertou o interruptor na parede e engoliu em seco ao ve-lo em pé, próximo a uma janela.

Era realmente um vampiro. Era Zack, espreitando os olhos ela o encarou e sentiu um arrepio quando ele sorriu.

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_ Por que demorou tanto Charlie?

Disse ele e ela cruzou os braços antes de se aproximar lentamente, passou por ele e se aproximou da janela. Contudo Zack encarou a garota e sorriu, ela estava furiosa.

Não parecia muito feliz em ve-lo, e ele sabia o motivo. Tinha mandado-a embora de uma forma fria, sem nem mesmo perceber que ela não teria para onde ir. Não estava arrependido, mais também na se sentia bem com aquela situação.

Ela tinha se tornado um problema. Um problema seu no momento em que dera de seu sangue a ela. Tinha tornado-se seu semelhante mais próximo.

Mais aquele não fora o único motivo pelo qual decidiu ir até ali, queria saber por que ela o agradeceu. Por que dissera obrigado quando ele fora tão frio e rude.

Ela estava diferente agora, reparou e não se referia a apenas o cabelo ou as roupas, ela havia se tornado mais forte, fria e parecia se adaptar cada vez mais a sua nova vida.

Não iria negar que Charlie era linda, tinha uma beleza natural, sem exageros, o tipo de beleza que atraia confusão.

_ O que você quer? _ Disse ela depois de um longo silêncio. O olhar frio encarando-o fixamente.

Da mesma forma que era bela, pensou ele, havia com certeza um pensamento que não a tornava tão inocente e perfeita. Sorriu diante do olhar frio dela.

_ Saber por que me agradeceu. _ Disse ele, surpresa ela apenas se sentou em um lado da cama e o encarou. _ Você disse obrigado. Por que me agradeceu, eu deixei você ir?

_ Ah então foi por isso. _ Disse ela e sorriu. _ Bem você fez algo bom por mim, na verdade tem feito muitas coisas, me deixou viver, me alimentou, forjou minha falsa morte, bem eu tinha, tenho que ser grata por isso.

Disse  ela e ele sorriu amável. Tinha encontrado-a por um único vacilo, Charlie sabia bem, para alguém que ainda era nova naquela vida, como esconder seus pensamentos, tinha uma mente ordenada, percebeu ele, mais tinha vacilado por um único momento, e ele a encontrou, tinha se sentido mal ao sentir o cheiro de sangue, ao sentir vontade de saciar seu desejo oprimido.

_Como me encontrou? _ Perguntou ela, estava tensa embora tentasse não demostrar. _ Achei que fossemos inimigos.

_Tenho os meus truques. _ Disse ele e inspirou profundamente, aquilo tinha se tornado um hábito, deitou-se na cama e observou o teto. _ Não sou seu inimigo. Mais admito que não foi fácil encontra-la,  você fechou sua mente, tem controlado seus impulsos, adotou a nova vida.

Disse ele e levou o cigarro até a boca, parando por uns minutos para observa-la,  depois tragou a fumaça e sorriu.

_ Mais..._ perguntou ela como se já desconfiasse de algo.

_ Mais você vacilou por um minuto, um único vacilo e eu encontrei você. _ Continuou ele e ela espreitou os olhos, não estava surpresa. _ Então não foi tão fácil.

Soprando a fumaça ele a observou caminhar até uma parede espelhada e tocar o local onde deveria está seu rosto e fechou os olhos. O ato o lembrara de si  mesmo no passado, tinha feito aquilo diversas vezes, tocado uma superfície espelhada, na tentativa de ver seu reflexo, mais no fim acabava socando o espelho, não podia ver seu próprio rosto, não tinha alma,  era um morto vivo.

Sabia como ela se sentia. E talvez fosse isso que os tornasse tão parecidos, que a tornasse tão intrigante.

_ Um vacilo...

A ouviu sussurrar e sorriu, estava irritada com si mesma.

_ E o que quer? _ Continuou ela e se virou. _ Veio me matar?

_ Não seria uma má ideia.

Disse ele e se ergueu um pouco, a encarou friamente por um momento, observou-a olha-lo de cima a baixo,  parecia analisar cada parte de seu corpo e rosto.

Até que para um canalha pretencioso, ele era bonito, feições delicadas e angelicais, cabelos curtos e negros, olhos azuis,  lábios rubros, olhar carismático e sedutor, o tipo de homem que deixaria qualquer mulher louca. Mais toda aquela beleza era uma máscara, escondia um monstro perigoso por baixo.

_Perdeu algo Charlie? _ A pergunta a fez voltar a realidade e ela olhou para o lado irritada. _ Como tem se saído?

Estaria vermelha de vergonha se ainda fosse humana. Aquilo demonstrava o quão inocente aquela garota era, e isso a tornava ainda mais divertida, pensou ele, tinha uma distração. Uma bela e perigosa distração. Talvez não fosse tão ruim assim tê-la por perto.

Voltando a olhar em sua direção ela sorriu indignada. Estava indo bem até ele aparecer novamente.

_ Bem, como pode ver._ disse ela, se aproximou dele calmamente, e pegou o cigarro entre seus dedos. _ Estou seguindo conforme as regras, sem luz do sol, sangue a cada duas horas, agir como uma pessoa normal, agir como uma irmã gêmea.

_ Bem, eu já esperava isso de você. _ Disse ele quando ela soprou a fumaça. _ Acredito que você pode sobreviver a essa vida, outra pessoa não teria sobrevivido a tudo isso.

_ Você acha? _ Perguntou ela e sorriu amável antes de caminhar até uma cadeira e se sentar. _ Vou acreditar nisso então.

Acrescentou sarcástica antes de jogar fora o cigarro.

_ Você está diferente. _ Disse ele, se serviu de um pouco de bebida de seu cantil dourado e a olhou.

Sorriu preguiçosamente e voltou a beber, ela o encarava em silêncio e pensativa, como se tentasse ler seus pensamentos.

_Como consegui isso? _ Perguntou ela e apontou para a garrafa com bebida. _ Como consegui beber e comer normalmente?

_ Isso o que, mudar de estilo. _ Disse ele mais sabia ao que ela se referia.

_ Por que não posso comer e beber como você? _ Continuou e ele sorriu.

_ Com o tempo você aprende a se adaptar a qualquer sabor. _ Disse ele. _ Já me acostumei a isso. Mais admito que estou surpreso com sua mudança.

Disse ele, se referia ao novo visual dela, cabelos curtos e claros, roupas novas e que a deixavam mais elegante. Parecia realmente outra pessoa, ser a falsa irmã gêmea. Ou talvez quisesse ser alguém que queria ser antes de tudo aquilo.

_ Preto lhe cai bem. _ Continuou ele e se ergueu.

_ Achei que precisava mudar um pouco o roteiro da vida. _ Disse ela e ele sorriu preguiçoso. _ Mais confesso que fiquei surpresa com você.

_ Por que?

Indagou ele e ergueu as sobrancelhas, sabia que ela se referia a sua repentina atitude, ele tinha sido rude, frio e incompreensível dias antes, agora estava ali, conversando com ela normalmente, e tudo por que as palavras dela não saiam de sua mente.

Estava prestes a dizer algo quando ela fez uma careta de dor e gemeu, tentou se erguer mais acabou ficando tonta, de repente um jato de sangue saiu de sua boca, ela tremia como se algo a dilacerasse por dentro. Tossiu um pouco e limpou o sangue que escorria do nariz.

_ Charlie, você está bem. _ Perguntou Zack.

Preocupado ele a ajudou a caminhar até a cama e a encarou.

_ Zack...

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_ Zack...

Sussurrou Charlie enquanto a dor insuportável voltava, era como se estivesse sendo mutilada por dentro. Sentiu as mãos do vampiro tocaram seu rosto, e depois sentiu-o tirar com cuidado sua jaqueta. Ouviu-o chamar seu nome, dizer algo mas sua voz parecia distante.

_ O que está sentindo?

Se quer conseguia descrever aquilo que estava sentindo, era como se facas perfurassem seu estômago, sangue escorria de sua boca enquanto ela tremia e solusava. A voz preocupada do vampiro a trouxe de volta. As mãos frias e pálidas segurando seu abdômen.
        
_ Sinto que estou queimando. _ Conseguiu dizer.

_ Você ingeriu algo que não fosse sangue? _ Continuou ele e a segurou pelos ombros. _ Charlie...

_ Uísque..._ sussurrou e tossiu, a dor havia diminuído um pouco depois que pôs tudo para fora, sentia-se fraca.

_ Você enlouqueceu, eu disse para beber apenas sangue. _ Disse ele e a largou irritado, suspirou e balançou a cabeça. _ Outros tipos de bebida, fazem mal a recém transformados.

_ A dor está passando, só preciso descansar. _ Disse irritada.

Sentia-se constrangida e fraca, deveria ter ouvido seus concelhos mais não queria viver apenas a base de sangue, queria agir como garota normal. Mesmo sabendo que isso seria impossível.

E agora enquanto a dor diminuía se perguntou a quem queria enganar, podia esconder o que era do restante da humanidade, mais nunca de si mesma, e nem de Zack.

_ Você ainda tem as garrafas com sangue? _ Perguntou ele e ela balançou a cabeça em negativa. _ Droga.

_ Não aqui..._ disse ela e sentiu as presas machucarem seu lábio inferior, o gosto de sangue a fez tremer. _ No apartamento. Está no meu novo apartamento.

_ Droga...

Ouviu-o praguejar em meio ao som da música, o som dos corações batendo no andar de baixo, o sangue correndo nas veias dos clientes, era como um frenesi,  confundindo seus sentidos.

O farfalhar de tecidos sendo jogados no chão, engoliu em seco ao ver Zack sem camisa, em outro momento teria corado, ou se desesperado mais por algum motivo, isso não estava acontecendo. Seus olhos varreram o corpo dele de uma forma maliciosa, como se a sede a ordenasse a fazer algo.

Havia cicatrizes brancas em um lado da barriga, o peitoral largo e forte, parecia ser esculpido por um artista, sentiu vontade de tocar suas cicatrizes, cravar suas presas em seu pescoço, e quando percebeu os próprios pensamentos ela sentiu o coração acelerar e baixou a cabeça.

Inspirou profundamente tentando se controlar. Pensou ter visto um riso debochado antes dele se virar e pegar sua jaqueta.

_ Acho que estou bem melhor agora. _ Disse ela em um sussurro audível. _ Por que tirou a camisa?

_ Você a destruiu. _ Disse ele e ergueu a camisa, havia um rasgo na parte da frente, além de algumas manchas de sangue. _ Acho que vou ter minha antiga jaqueta de volta.

Enquanto ele vestia a jaqueta ela se ergueu, estava feliz por ele não ter visto seus pensamentos. Por saber que ele jamais saberia que o desejara por um breve momento.

_ Bom acho que devo uma camisa nova a você. _ Disse ela e sorriu, observou-o fechar o zíper da jaqueta.

_ Eu vou cobrar isso, acredite.

Sentia-se menos solitária com Zacarias por perto, percebeu ela, para alguém frio e insensível ele estava sendo gentil. E isso a deixara feliz, pelo menos haviam conversado um pouco. Devia muito a ele.

_ Está com sede?

Perguntou ele com indiferença enquanto caminhava até a porta, olhou- a por cima do ombro e sorriu. Era um convite, um convite para uma noite de caça lá fora.

Pensou em recusar mais a sede a impediu. Ficara surpresa com o vampiro que a salvará. Não era o Zack frio e rude de antes.

Se perguntou o que havia acontecido com ele, por que mudará tão de repente.

_ Que tal uma aposta. _ Disse ele e ela ergueu as sobrancelhas.

_ Uma aposta. Bem e o que vamos apostar ?

_ Você. _ Continuou ele e ela espreitou os olhos intrigada.

_ Eu...

_ Sim.

Disse ele e ela tremeu, sentia que ele estava armando algo, um jogada, sorriu presunçosa e confiante, talvez não disse tão ruim assim, Zack não pediria algo além de sangue, com certeza se ela perdesse teria que tomar sangue humano. Havia prometido jamais tomar sangue humano novamente, por isso precisava ganhar. Poderia recusar mais fazer isso a tornaria fraca diante dele.

_ Se eu ganhar terá que fazer algo se eu pedir.

_ E o que vamos caçar?

Sorrindo maliciosamente ele piscou um olho e lamber o lábio inferior.

_ Um coelho.

_ E se eu ganhar? _ Disse ela e sorriu.

_ Digo quem matou e transformou você.

Aquilo a deixara surpresa, ficou em silêncio, o riso desaparecendo aos poucos, a mandíbula tensionada, o coração acelerado. Não esperava por isso, sabia que ele escondia informações a respeito do vampiro que a atacara. Por isso aquela seria sua chance de descobrir algo sobre Ezequiel.

_ Que vença o melhor.

Disse ela e ele sorriu friamente. Não iria perder aquela aposta.

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