Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

III


Era doce, o gosto era doce e ao mesmo tempo amargo, em outros tempos Charlie teria preferido morrer a beber sangue, mais agora que percebia o que tinha feito se perguntou se era um monstro como aquele que a transformara, se era aquela a sensação de prazer que ele sentia a cada vez que sugava seu sangue. Talvez fosse exatamente isso que sentira, prazer em matar.

Mas ela não, podia até ter saciado sua sede, mais a que ponto, se perguntara enquanto a água morna do chuveiro lavava sua pele, o chão e as paredes do banheiro sujos de sangue, as luzes do quarto apagadas, o ambiente lembrava uma cena de terror, dois corpos no quarto ao lado, e um rastro de sangue que nem mesmo o dono do hotel iria perceber por que estava morto, ensanguentado e largado no corredor, um rastro de sangue que saía de um quarto e seguia até ela, estava horrível, assim como sua pele, tinha perco o controle, e se culpava por isso, mais não resistira, quando sentiu o cheiro de sangue vindo do quarto ao lado do seu, algo a fez gritar e enlouquecer, mais pelo menos havia livrado o mundo de um assassino estuprador e miserável como o que encontrara no quarto ao lado, sentira o sangue de uma garota assassinada, amarrada a cama, tivera o corpo fatiado pelo estuprador, que estava lá, observando o estrago e sorrindo como se sentisse uma sensação tão prazerosa que tudo o que fez foi abrir a porta e se jogar sobre o homem, e sugar seu sangue enquanto ele se debatia, sugava cada gota de sangue, depois se afastou ao perceber o que havia feito.

E quando pensava que tudo iria parar, a porta fora aberta por um senhor segurando uma arma, o dono do prédio, e quando deu por si, o matara em um único piscar de olhos, tinha socado o peito do homem e arrancado seu coração. Medo e confusão a dominaram enquanto gritava eufórica, tentando não olhar o estrago que havia feito. Tinha matado um homem inocente e um que no fim das contas não merecia morrer daquela forma tão brutal.

Tinha tirado uma vida, era uma alma corrupta, mais não merecia ser julgado por ela, mais a raiva a dominara a ponto de perder o controle. Depois se arrastara até o quarto em que fora deixada por Zack e quando deu por si estava embaixo do chuveiro desesperada e tremendo. Tinha se tornado um monstro, tinha matado alguém, da mesma forma que alguém lhe matara. Então não era diferente da coisa que a matara, no entanto havia algo, o homem que sugara seu sangue até a morte, era um assassino, uma coisa sem alma e a matara por diversão. Mais ela apenas tinha perco o controle e embora aquilo fosse desagradável o homem que matara havia matado uma garota, estuprado, e fatiado o corpo como um legume vivo, por isso o mandara para o inferno. Fizera justiça. Enquanto ao velho, aquilo a deixara transtornada e em pânico. Com medo, queria que aquilo fosse um pesadelo, mais não, tudo ali era real, até mesmo o sangue que marchava suas mãos.

E além disso, estava com fome, e sede, uma sede incontrolável, e quando sentiu o cheiro do sangue, o gosto entrando em sua boca, a sensação reconfortante de está viva, podia sentir até mesmo o coração do homem pulsando até parar, aquilo fora prazeroso.

Não era nenhuma criança ingênua para não saber o que havia se tornado, sabia perfeitamente que era um vampiro, um monstro noturno sedento de sangue e raiva.

Não queria se tornar aquilo, mais aquela era sua nova vida e teria de aceita-la, porém havia prometido a si mesma não matar e nem beber sangue humano, mataria somente aqueles que lhe representassem perigo, que tentassem feri-la.

E o mais importante de todos, tinha jurado encontrar o monstro que a transformara e fazê-lo pagar com a própria vida.

Estava a horas embaixo do chuveiro, encostada na parede, os braços envolta dos joelhos, o corpo nu e frio, corado com o sangue alheio. Era um monstro, amaldiçoada a vagar na escuridão da noite como uma ave noturna, como um demônio cujo o único destino seria tirar vidas.

Queria sua antiga vida, queria ainda está no orfanato, com as irmãs de caridade e os outros órfãos, brincando, rezando na antiga capela atrás do orfanato.

Queria está atrás do balcão do bar em que trabalhava, queria está em seu velho apartamento assistindo TV e tomando chá verde, ou fumando seus cigarros no terraço enquanto vislumbrava a cidade e seus prédios.

Queria está em qualquer lugar que não fosse ali. Mais não, estava ali, aquilo tudo que acontecera era real, e não tinha como fugir ou negar, mesmo que tentasse jamais voltaria a ser a antiga Charlotte Weiss.

Se perguntou quantos dias ou horas estava ali, se alguém havia sentido sua falta. Mais percebeu que não tinha ninguém para sentir sua falta, não tinha família, pais, irmãos ou melhores amigas, nem mesmo em seu antigo trabalho.

Era a única garota a trabalhar no bar, e com a exceção de seu chefe, só havia Barney o cozinheiro, Dante o segurança, e jake o barman e seu melhor amigo.

Stanley seu chefe a tinha como uma irmã mais nova, assim como todos, no entanto, ele havia lhe dado folga pelo resto da semana, e talvez naquele momento pensava que ela estava em casa. E era isso que queria, está em casa.

Desligando o chuveiro ela se deixou cair novamente e fechou os olhos, só havia percebido naquele momento que se sentia exausta, uma sensação fatigante a atingiu e ela sentiu as presas rasgarem a carne de suas gengivas, estava com fome novamente,

Um som gutural saiu de sua garganta enquanto se arrastava até o quarto novamente, sentia-se tentada a sair e caçar suprimir sua sede, sentir a sensação de prazer novamente.

Mais ordenara a se mesma que permanecesse onde estava, contar seus dedos na inútil tentativa de controlar o nervosismo que a atingia.

Abraçou o próprio corpo enquanto se encolhia em um canto escuro, enrolada nos lençóis da cama, observando o brilho da luz da lua que entrava pela janela aberta.

Fechou os olhos e tremeu quando um calafrio a atingiu, e quando os abriu tapou a própria boca para não gritar, em pé, próximo a janela, havia um homem, vestido em roupas pretas, carregando uma mochila nas costas e olhando-a enigmático e frio, tinha um riso cínico e debochado no rosto.

Emoldurando feições angelicais, cabelos negros, e olhos vermelhos, tão vermelhos quanto o sangue que se arrastava até ela, as presas brancas e afiadas visíveis.

Parecia um anjo, um anjo da morte, belo, sedutor, e mortal, tão mortal quanto o monstro que havia matado-a.

_ Tudo bem não tenha medo.

Disse ele ao se sentar em um sofá gasto, a encarou frio e enigmático, um riso cínico no olhar enquanto a encarava se erguer e caminhar, parou a alguns passos dele, o olhando fixamente com medo e assustada.

_ Eu sei. Você me salvou.

Sussurrou quando ele passou a língua sobre os lábios. Embora sorrise, e parecesse tranquilo ela sentia que ele parecia prestes a explodir, perder o controle. Sentia medo, sentia algo ruim vindo dele, como uma escuridão, aquele homen diante de si era mal, algo não só morto mais também ruim. Alguém que adorava sangue e morte, alguém ligado a uma profunda escuridão.

_ Quem é você?

Perguntou, fora a única pergunta que conseguira fazer, o medo e a sensação de horror emanando dele a fizeram tremer, enquanto ele a encarava de cima a baixo, sorridente.

_ Aquele por quem você chamou. _ Um calafrio a atingiu e ela engoliu em seco. _ Zack.

Disse em uma voz animada e sádica, deu um passo a frente e a encarou como um predador encara a presa e alargou ainda mais seu sorriso, estava furioso. Com medo ela apenas se encolheu mais ainda, então sentiu o cheiro de sangue novamente, e antes que pudesse evitar ou parar a se mesma, partiu para cima do estranho que apenas sorriu.

🕇☗🍷

Charlotte sentia os olhos do vampiro queimarem suas costas a cada movimento que fazia dentro do pequeno quarto, aquela deveria ser a quinta garrafa de sangue que bebia em apenas cinco horas desde que acordara, o vampiro havia desovado os corpos em algum lugar aos fundos do motel, limpado todo o sangue que marchava o corredor e as paredes dos dois cômodos, limpado todas as digitais e marcas deixadas por ela.

Sempre em silêncio e contido, estava contendo uma fúria interior, mais por seu olhar sombrio e frio julgara que ele não estava bem com aquela situação. Os dois não haviam conversado muito desde que ele dizera seu nome, e embora tivesse muitas perguntas á fazer resolveu ficar em silêncio enquanto se alimentava.

No início não quisera beber o líquido frio e denso das garrafas, isso por que o gosto era diferente daquele que havia provado de suas vítimas, era sangue animal, o líquido das garrafas, o primeiro pensamento em sua mente era de onde aquelas garrafas haviam vindo mais a rápida explicação de Zack a fizera beber sem exitar, estava faminta novamente, segundo ele as garrafas e o sangue pertenciam a impressa que produzia sangue especialmente para os vampiros.

Tinha sede naquele momento, uma sede incontrolável Zack havia lhe contado sobre como a achara, o estado em que estava, e disse que ela precisava beber, que o sangue que ele lhe dera antes não seria o suficiente para satisfaze-la, que em breve procuraria outra fonte de alimento. Faria vitimas.

Era preciso que tomasse cuidado e aprendesse a se controlar, explicou também que em hipótese alguma deveria sair durante o dia, jamais contar á alguém o que lhe acontecera. E enquanto bebia o olhava surpresa e admirada com perguntas escondidas e não ditas, preferia se manter calada, aquilo que ele lhe oferecia era o melhor que podia oferecer.

_ Você faz isso sempre?

A pergunta lhe escapara sem que percebesse, queria muito saber por que ele lhe deixara viver, por que estava fazendo aquilo.

_ Faço o que? _ Perguntou curioso enquanto ela o encarava, dispensou as garrafas com sangue e apenas ficou a observa-lo em silêncio. _ Coisas ruins?

_ Deixar vítimas de outros vampiros viverem? _ Continuou com voz neutra quando ele se ergueu.

_ Não. Você foi uma exceção, e antes que pergunte, não deve saber por que. _ Disse ele friamente. _ Contente-se com isso.

Suas palavras e o tom rude dele á fizeram ficar calada e um silêncio assustador se fez entre os dois, enquanto ele caminhava até a janela. Deveria ter ficado em silêncio mesmo com suas perguntas somente para si mesma, deveria ter percebido que ele não iria revelar seus motivos, e que tão pouco queria ser seu amigo, que só a salvara por pena. Em outro momento teria chorado, mais não conseguia, apenas se sentirá enjoada, com medo e rejeitada.

_ Desculpe eu não deveria ter perguntado isso. _ Disse ela e se ergueu em defensiva.

_ Não devia mesmo...

Sentia que deveria sair dali, estava começando a se sentir sufocada, precisava de ar puro um lugar seguro para pensar.

_ Eu preciso de roupas.

Disse decidida a ir embora o quanto antes, sair de perto daquele homem estranho e sombrio, que apenas a salvara por pena, não há queria por perto. Talvez ele não fosse tão bom quanto pensará, talvez fosse alguém ruim, como o vampiro que a matara. Ou talvez fosse alguém arrependido de crimes passados tentando se redimir de seus próprios pecados.

_ Eu sei. _ Disse ele sem se virar ou desgrudar os olhos da paisagem deserta e silenciosa lá fora. _ Ali na sacola, talvez as roupas sirvam, comprei do mesmo tamanho das que vestia antes. Sua bolsa com pertences estão na primeira gaveta do criado mudo.

_ Certo...

O desconfortável silêncio parecia sufoca-la cada vez mais enquanto vestia as roupas limpas e confortáveis, pelos menos haviam servido, e eram novas, ficara surpresa enquanto observava as roupas e o preço nas etiquetas, eram caras.

Uma calsa jeans preta e justa, uma regata branca e uma jaqueta de couro, botas que combinavam com a jaqueta, pareciam perfeitas, e quando caminhou até o espelho engoliu em seco, se quer podia ver como estava, nem mesmo sua aparência, irritada fechou os punhos e inspirou profundamente, pegou sua bolsa sobre o criado mudo e prendeu os cabelos com um elástico. Percebeu que todo aquele tempo Zack havia se mantido de costas para ela, encarando a escuridão pela janela.

_ Bem as roupas serviram, embora eu prefira as minhas. _ Disse e ele continuou imóvel. _ Eu não tenho como pagar.

_ Não vai precisar pagar por nada, foi tudo por minha conta. _ Disse ele inabalável, e isso a fez baixar a cabeça e encarar os próprios pés. _ Apenas... Não se meta em confusão.

Embora ele não quisesse dizer ela previu as últimas duas palavras que ele iria dizer, talvez estivesse tentando encontrar uma forma mais fácil de manda-la embora, uma forma gentil e menos dolorosa, mais a forma como se mantia neutro e inalcansavel, ela havia percebido isso desde o início.

Ele não sabia como pedir que fosse embora, e isso por algum motivo a machucara, mesmo que ele fosse um completo desconhecido, era tudo o que tinha agora. Sentia que ele era tão solitário quanto ela, que não tinha nada e nem ninguém.

_ Mesmo assim, eu gostaria de pagar por isso. Digo por tudo que você fez. _ Disse ela secamente e passou a língua sobre os lábios. _ Você foi a primeira pessoa a fazer algo bom por mim...

_ Não deveria me agradecer, eu deveria ter matado você._ Disse ele interrompendo-a, se afastou da janela e caminhou até ela em passos curtos._ Eu não sou um herói garota, sou o que os humanos chamam de mostro. Um assassino.

Então fora por isso que a deixara viver, por que se achava um monstro, e salva-la fora uma forma de se redimir de seus pecados. Mais isso não justificava sua fúria e frieza, não explicara as coisas com clareza. Pelo menos sabia de um motivo, ela era uma total desconhecida.

Mais mesmo sendo um monstro, precisava agradece-lo por tudo, até mesmo pela roupa que usava, ele deveria ter terminado seu sofrimento, mais ali estava ela, viva, e com um desejo de vingança. Iria com ele aonde ele fosse, mesmo que ele não quisesse, era sua única forma de agradecer.

_ Diferente do que pensa Weis, eu não sou um herói, já fiz coisas ruins._ Disse ele quebrando o silêncio._ Salvei você por pena.

Disso já sabia, tinha percebido isso desde o início, mais ainda assim precisava agradece-lo.

_ Mesmo sendo por pena, eu agradeço de verdade por tudo._ Disse ela e o encarou, ele tinha olhos azuis, tão azuis quanto um céu claro._ É tudo o que posso fazer. Outra pessoa teria me matado, ou deixado que eu morresse.

Disse ela e tremeu quando sem querer em um único movimento segurou em uma das mãos dele que tremeu e ficou imóvel diante de seu toque.

_ Eu sei que agora terei que recomeçar do zero, ser uma outra pessoa._ Continuou tensa e nervosa._ vai ser difícil me adaptar, mais mesmo assim eu o agradeço, Zacarias Halford, por está nova vida.

_ Não há de que. _ Disse ele, e sorriu, puxou sua mão e a encarou. _ Mais antes que vá, quero que saiba de uma coisa, somos os donos da noite, e aquilo que fez antes não pode se repetir, caso contrário nós veremos novamente, e não serei tão piedoso quanto agora.

Um nó se formara em sua garganta e ela engoliu em seco, era uma ameaça, uma ameaça da qual tinha certeza de que ele cumpriria se fizesse algo de errado. E enquanto olhava fixamente em seus olhos ela tremeu e se sentiu pequena diante dele.

_ Eu jamais serei como você. _ Disse as palavras firmes e tão frias quanto o sorriso dele._ jamais...

_ É o que veremos, você é nova, não vai resistir por muito tempo, e aí irá se lembrar das minhas palavras.

Quando as mãos dele tocaram de leve sua face fria e pálida, os dedos frios como gelo acariciando seus lábios, ergueu sua cabeça e ela sentiu seu coração acelerar.

Estava imóvel, olhando em seus olhos, por um momento pensou que ele a beijaria, a boca dele estava tão proxima da sua, o corpo próximo ao seu, quando notou os pensamentos em sua própria mente, ela fechou os olhos e sentiu seu estomago revirar.

Aspirou o cheiro que emanava dele e sentiu suas pernas ficarem bambas, ninguém nunca havia tocado-a daquela forma antes, nem mesmo causado aquela sensação de pânico e excitação. Nunca houvera homens em sua vida, e Zack de longe seria o primeiro.

Dois motivos fazia com que o visse daquela forma, a frieza em seu coração, e os motivos que o tornavam um total desconhecido.

Talvez fosse o sangue quente correndo em suas veias, ou o efeito do êxtase por matar alguém horas antes, ou o fato de que algo dentro dela havia mudado. Ou por que se sentia atraída por ele.

Não sabia como reagir.

_ Olhe para mim...

Ouviu-o dizer delicadamente, o hálito frio e com cheiro de menta despertando um arrepio em seu corpo.

_ Há algo em você que deseja liberdade, eu vejo isso._ Disse ele, a voz fria, os olhos azuis tão profundos e sombrios._ Eu sei como se sente por que eu já fui assim, não é fácil prender um monstro que deseja sentir prazer na morte.

_ Eu não...

_ Eu posso satisfazer isso Charllote...

Em pânico Charlie engoliu em seco.

_ Eu sei que deseja coisas sombrias, coisas excitantes, sangue._ Continuou e rosnou._ Você é uma assassina, um mostro como eu, e mesmo que negue, você deseja sangue, deseja sentir prazer.

Prazer, jamais sentiria prazer em retirar uma vida, se tinha matado aquele casal e o dono do hotel fora por que estava com fome e perdera o controle, não por prazer.

_ Não pode ser tão ingênua quanto antes._ Disse ele sériamente as mãos palidas em seu rosto._ Não sou um anjo Charlie, sou um monstro. E gosto de matar. Não há bondade em mim, há trevas em vez de luz.

_ Eu.Jamais.Serei.Como.Você. Jamais._ Disse e afastou bruscamente as mãos dele que sorriu amargamente._ Deveria ter me deixado morrer.

_ Cuidado com o que deseja Charlie, posso me arrepender facilmente._ Disse ele e aproximou a boca de seu ouvido, o hálito frio e com cheiro de menta a fez tremer._ Como eu havia dito antes, eu não sou um herói. Eu tiro vidas, e gosto do que faço, talvez um dia você faça o mesmo.

_ Não, eu nunca mais irei fazer isso. Não vou mais matar pessoas._ Disse ela a voz fria, o corpo tenso._ Nunca serei como você.

_ Você é nova garota. Não vai resistir e quando isso acontecer estarei por perto, quero que se lembre das minhas palavras.

Disse ele e dessa vez fora sua vez de sorrir, um riso corajoso. Não iria baixar a guarda e nem a cabeça mesmo que ele fosse seu salvador. Iria sair dali com o queixo erguido.

_ Antes de tudo isso eu não tinha nada e nem ninguém, tanto faz morrer ou viver. _ Disse ela antes de se afastar dele._ não pedi pra você me salvar. Chamei você por que queria morrer.

De alguma forma suas palavras o silenciaram, o pegaram de surpresa, vira isso muito antes de caminhar até a porta e a abrir. Olhou por cima do ombro e sorriu.

_ Mesmo que não queira ouvir, obrigado Zacarias por me dar uma segunda chance.

Disse e saiu fechando a porta atrás de si, enquanto ele permanecia em silêncio e imóvel. E enquanto andava se afastando cada vez mais dali, tomou uma decisão, uma única decisão, começaria uma nova vida, mais antes iria se vingar. Iria para qualquer outro lugar do mundo. Mais primeiro buscaria vingança.

🍷🍷🍷🍷

Sozinho e ainda absorvendo as frias palavras da vampira recém transformada, Zack inspirou profundamente e sorriu para si mesmo, ao se virar e sair a procura da garota.

Sabia que iria se arrepender em algum momento, mais não importava mais, não quando havia deixado de libertar uma vítima de Jace, deveria ter libertado Charlie, mais o ódio e o desejo de vingança em seu olhar o impediram.

Se perguntou por que havia tocado-a daquela forma, por que desejara provar seu sangue, sua carne. Talvez fosse o efeito do álcool em seu sangue, tinha bebido muito naquela noite, estava exausto, precisava se alimentar e descansar.

Ela era como ele, sozinha, renegada e planejava o mesmo que ele, se vingar de quem a matara. No entanto quando saiu fora do motel, não a encontrara mais, ela havia partido, deixando um Zack totalmente em silêncio e pensativo, com uma única palavra ecoando em sua mente. Obrigado.

Queria saber pelo que ela o agradecera.

E saberia quando a encontrasse novamente. Além disso, havia percebido que Charlie tinha uma ligação com seu inimigo, e a usaria para encontra-lo, a manteria por perto, mais não por que sentia algo por ela, mais sim por que ela era a peça chave de seu plano de vingança.

O item que faltava. E talvez ela estivesse certa, talvez realmente jamais seria como ele.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro