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Capítulo 5


Alguns dias se passaram, não sei quantos, sei apenas que ao invés das coisas melhorarem, pioravam: a espada, o escudo e o cajado ganharam uma enorme rachadura, a imagem na porta cada dia desaparecia algum elemento e eu ainda não conseguia sentir nada além de uma insuportável dor no meu peito. Enquanto tudo isso acontecia comigo, os outros casais lutavam por causa da série de ataques que Ele estava realizando no planeta; na vida anterior não tínhamos tantos ataques assim, muito menos vários em lugares diferentes ao mesmo tempo. Para que lugar eu devo tê-lo mandado para que voltasse tão forte assim?

Realmente não foi uma das minhas melhores ideias tê-lo enviado para esse lugar se ao sair de lá ele veio muito mais forte do que era antes. Aprenda, se você mandar uma pessoa ruim para um lugar ruim, a pessoa vai voltar pior do que era! Tem que mandar para um lugar maravilhoso! Se Ele me disse que criar aqueles monstros era uma pequena parcela do que era capaz de fazer agora, eu nem quero imaginar o restante desse novo poder. Segundo as outras guardiãs, vários outros monstros, até piores que aquele que enfrentei, estavam aparecendo a cada dia, em cada lugar que Ele atacava. Como não tenho conseguido nenhum progresso com meu poder, tenho permanecido no meu quarto, cercada pelas lembranças da vida que eu tive no passado e, principalmente, lembranças da pessoa que é praticamente a minha vida.

Para que eu não ficasse totalmente sozinha, tendo apenas meus três queridos familiares comigo, as guardiãs e seus guerreiros vieram me visitar tanto para se reapresentarem quanto para tentarem me animar. Talvez por medo que eu sucumba totalmente ao ódio. Para tentar não esquecer o novo nome de cada um deles, conseguir um papel e um lápis e fui anotando.... o interessante é que em alguns casos, não foi só o nome ou a aparência que mudou....

Érica e Haley agora Aaminah e Násser, oriundos da vibrante terra da Arábia, surgiram diante de mim com uma aura de elegância e cultura que refletia suas raízes ancestrais. Násser, alto e moreno, emanava uma presença imponente, com cabelos negros meticulosamente partidos de lado e uma barba cuidadosamente esculpida que adornava seu rosto jovem e extraordinariamente bonito. Enquanto isso, Aaminah, mais baixa que Násser e levemente mais clara, personificava uma graça serena. Um véu branco, suavemente disposto como eu havia testemunhado anteriormente, acrescentava a ela um toque de tradição e mistério.

Ao questioná-la, Aaminah respondeu com um sorriso afável, compartilhando que, embora tivessem nascido em famílias muçulmanas na Terra, onde o uso do hijab, um véu que cobre toda a cabeça, era obrigatório por razões religiosas, naquele outro plano de existência não havia tal imposição. Ela explicou que, mesmo assim, optava por usar um véu mais leve e menos restrito, mantendo uma conexão com suas tradições. Násser, complementando a resposta, acrescentou que ambos estavam cientes da verdade, mas escolhiam respeitar as regras culturais e religiosas de suas origens por deferência às famílias que os criaram. Aquela combinação de respeito pelas tradições e a consciência da liberdade no Outro Mundo destacava a complexidade de suas identidades e a riqueza de sua história compartilhada.

Yekaterina e Hugh, anteriormente conhecidos como Yildiz e Dilek, haviam trocado o cenário de suas vidas para a vastidão russa. A dupla emanava uma elegância singular, destacando-se em meio à atmosfera gelada com uma mistura de graça e estilo. Yekaterina, alta e esbelta, exibia cabelos cor de mel que caíam em cascata sobre os ombros, complementando seus expressivos olhos castanhos. Hugh, igualmente alto, possuía cabelos loiros que se destacavam em contraste com seus olhos azuis claros.

Num momento descontraído, recordando um vídeo de dança russa visto anteriormente na internet, não pude conter uma risada e questionei Hugh se ele tinha alguma habilidade naquela arte. Por um instante, seu olhar assumiu uma expressão séria, mas logo se transformou em uma risada calorosa. Com um sorriso, ele confirmou que sim, sabia dançar, mas brincou dizendo que reservava suas habilidades de dança para Yekaterina. Uma onda de ternura invadiu o ambiente diante da confissão, revelando a doçura e a intimidade que permeavam a relação deles. Achando a resposta encantadora, não pude deixar de sorrir ao testemunhar a cumplicidade entre Yekaterina e Hugh.

Nicolette e Byron, anteriormente Xi-Wang e Chen, agora se reinventavam como um casal encantador na atmosfera elegante da França. Nicolette personificava a essência da moda francesa, exibindo uma extravagância chique que capturava a atenção de todos ao seu redor. Seus cabelos loiros, longos e perfeitamente cacheados, quase alvos, pareciam uma obra de arte cuidadosamente elaborada, embora eu secretamente desconfiasse que tal perfeição poderia envolver alguns retoques de poder. Seus olhos azuis realçavam a intensidade de sua beleza, sua pele e unhas impecáveis e as roupas cuidadosamente selecionadas compunham um conjunto que beirava a perfeição. A única concessão à estatura mais baixa era compensada por saltos incrivelmente altos, quase trinta centímetros, que ela dominava com graciosidade, despertando uma saudável dose de inveja em quem a observava - uma inveja, jurava eu, admirável e cheia de respeito pela elegância impecável de Nicolette.

Por outro lado, Byron exibia uma aura descontraída que contrastava com a sofisticação de sua companheira. Seus cabelos castanhos escuros, cortados rente nas laterais e um pouco mais compridos no topo, contribuíam para um visual moderno e despojado. Sem barba, ele revelava um rosto que irradiava simplicidade. Superando a altura de Nicolette, Byron surpreendia pela casualidade, e a ausência de um esforço evidente em sua aparência era, de fato, um milagre, considerando a refinada estética de sua parceira.

Constanza e Vickael, outrora conhecidos como Harumi e Isamu, agora traziam uma nova identidade no cenário canadense. O casal destacava-se com sua estatura imponente e a beleza dos cabelos loiro escuro, um contraste elegante com a alvura de suas peles. Constanza ostentava uma cabeleira lisa que atingia a altura dos ombros, enquanto Vickael optava por um corte curto, complementado por um cavanhaque que conferia uma expressão de sofisticação.

Yamir e Rajani, anteriormente conhecidos como Niara e Sirhan, desabrochavam em toda sua beleza na rica tapeçaria cultural da Índia. Yamir, morena clara, ostentava cabelos pretos, com pontas onduladas que caíam em cascata. Ao lado dela, Rajani irradiava uma elegância sutil. Mais moreno que Yamir, ele lembrava Násser, com seus cabelos pretos lisos divididos de lado.

A fascinação que emanava de seus visuais não escapou ao meu olhar, e não pude deixar de comentar o quão apaixonada eu havia ficado com o sári verde escuro adornado com estampas azuis e douradas que ela estava usando, junto com uma profusão de jóias que dançavam delicadamente em seus cabelos, orelhas, nariz, pescoço e braços; para mim pareciam um casal de atores famosos prestes a gravar um filme. Contudo, a resposta de Yamir trouxe consigo uma nuance de tristeza, revelando seus sonhos adiados de se tornar atriz devido à sua responsabilidade como guardiã. Em um gesto de encorajamento, prometi que, quando tudo isso terminasse, eu seria a primeira a assistir ao filme que ela sonhava em fazer. Expressei minha admiração pela graciosidade das danças indianas, e Yamir, com um sorriso, assegurou-me que, quando o momento chegasse, seria minha mentora na arte encantadora dessas danças. Uma promessa que fez brilhar um novo horizonte de esperança em seus olhos.

Luigi e Pierina, antes Bariri e Uraraí, agora ostentavam uma nova identidade, incorporando a rica cultura italiana em suas vidas. Uma mudança peculiar se revelou na inversão de papéis de gênero desde sua encarnação anterior, surpreendendo até mesmo a eles próprios. Luigi, que antes era Bariri, tornou-se o guardião da água, enquanto Pierina, que antes era Uraraí, agora manuseava uma lança de respeitáveis dimensões, quase o dobro de sua estatura.

Ambos compartilhavam uma tonalidade de cabelo castanho escuro, com Pierina optando por um estilo curto e preso, em um rabo de cavalo, e Luigi exibindo cabelos curtos e repicados, complementados por uma barba rala. Uma peculiaridade notável surgiu quando Luigi transformou-se em sua forma de guardião da água, exibindo uma vestimenta imaculadamente branca. Uma calça folgada e uma blusa de manga comprida eram adornadas por faixas azuis enroladas nas pernas e mangas, adicionando um toque distintivo ao seu papel de guardião.

Entretanto, durante esse momento de transformação, Luigi suspirou e, com honestidade, expressou sua falta do vestido que costumava usar. Uma confissão que, involuntariamente, escapou em voz alta, deixando-o momentaneamente envergonhado. Com compreensão, tentei aliviar a situação, compartilhando a dificuldade de me acostumar com a dualidade do meu eu passado e presente.

Nikánor e Dimókritos, anteriormente Ninovan e Honiahaka, agora eram uma encarnação grega, trazendo consigo uma aura de beleza e vigor. A transformação de suas identidades era tão marcante que eu precisava grifar seus novos nomes para não esquecer. Um detalhe curioso: ambos eram homens, e que homens extraordinários! "Liam, mo ghrá, por favor me perdoa por tais pensamentos."

Nikánor, o guardião da força, exibia uma presença notável. Sua pele bem morena contrastava com seus cabelos curtos e barba, perfeitamente aparada em tons de castanho claro com mechas mais claras, e seus olhos cinzas eram como dois raios de luz. Ele era alto e possuía um sorriso angelical que, combinado com seu olhar sonhador e apaixonado, era uma expressão constante em seu rosto. Por um instante, meu pensamento desviou para a melodia de uma música "Moreno alto. Bonito e sensual - Talvez eu seja a solução do seu problema - Carinhoso - Bom nível social...", mas tive que interromper a trilha sonora mental, reconhecendo que não era o momento apropriado para tais devaneios.

Por outro lado, Dimókritos, mais sério, trazia consigo uma beleza que suplantava a expressão mais descontraída de Nikánor. Sua pele mais clara, cabelos castanho-escuros na altura das orelhas, ausência de barba e olhos verde claro completavam um retrato de seriedade e elegância. Embora mais alto que Nikánor, sua postura imponente apenas realçava a aura magnética que emanava.

"Talvez na próxima vida eu consiga me lembrar dessa mudança de nomes sem ser olhando para o papel" pensava, no presente momento, enquanto caminhava pelos corredores do Santuário, levando o cajado comigo, e procurando pela minha família, que encontrei no centro de controle; com tantos ataques acontecendo eles quase não saiam de lá. Quando cheguei perto escutei que Tigre conversava com uma das guardiãs, Nicolette se eu realmente não estiver enganada.

— Estamos com problema ancião, tem muita gente e eu não consigo cuidar sozinha de tirar todos de perto dos servos d'Ele.

— Infelizmente guardiã nenhuma outra está disponível, pois já as enviei para outros locais que estão sofrendo também.

— Mas tem muita gente ferida aqui, eu preciso de ajuda. Mande alguém, qualquer pessoa.

— Guardiã, eu...

— Eu irei. — disse entrando na sala.

— Mas Eira, você ainda não tem seus poderes de volta. — disse Nicolette pela esfera.

— Eu sei disso, mas se for para ajudar a tirar as pessoas de perto do perigo eu posso ajudar mesmo sem poderes

— Você tem razão, as pessoas daqui precisam de ajuda e eu preciso ajudar o Byron. Ancião, abra o portal e deixe-a vir me ajudar.

— Eu farei isso guardiã.

O ancião dirigiu-se ao globo, pressionando a luz que indicava o paradeiro de Nicolette, dando origem a um portal. Atravessei rapidamente e me vi imersa em meio ao caos, ou, na melhor das hipóteses, o que alguns chamariam de apocalipse. As casas jaziam derrubadas, o fogo dançava em todos os cantos, e corpos inertes adornavam o chão. Entre os sobreviventes, aqueles feridos eram ajudados conforme possível, mas o que predominava naquele cenário era o eco de gritos de dor e o lamento angustiante de crianças.

A atmosfera pesada era impregnada pelo sentimento avassalador da perda e desespero. Minha raiva em relação a Ele, se é que era possível, inflamou-se ainda mais. Apertei o cajado com intensidade, uma ação impulsiva e impotente diante da realidade que se desenrolava diante dos meus olhos. Sem meus poderes, restava-me apenas essa manifestação física de frustração, enquanto eu testemunhava um mundo mergulhado na devastação, tristeza e dor.

— Agradeço Eira por ter vindo ajudar apesar de tudo. — disse Nicolette pousando do meu lado.

— Onde eles estão atacando?

— Mas lá para frente — ela disse apontando para um grupo de casas em chamas — deixei Byron lá quando vi que o portal tinha sido aberto aqui.

— E para onde essas pessoas estão indo?

— Tem um hospital mais ali adiante, é para lá que elas têm que ir. A ajuda que preciso é em levar essas pessoas para lá, pois, depois que acabarmos com os servos e com o monstro que Ele enviou para atacar aqui, irei tentar curar o máximo de pessoas que eu aguentar.

— Está bem, nos encontraremos no hospital então.

Enquanto ela planava de volta em direção a Byron, assumi a responsabilidade de auxiliar as pessoas que encontrava ao longo do caminho. Utilizando uma faixa do meu vestido, amarrei o cajado nas minhas costas, garantindo assim a liberdade de movimentos necessária para carregar tanto os feridos quanto as crianças desamparadas. Algumas delas estavam perdidas de seus pais, enquanto outros lamentavelmente haviam se tornado órfãos.

O trajeto até o hospital transformou-se em uma sucessão incansável de idas e vindas... A quantidade de vidas que consegui salvar mesclava-se a um lamento interno por aquelas que, infelizmente, não pude resgatar, seja naquele local específico ou em outras áreas sendo atacadas, tudo devido à minha impotência por falta dos meus poderes. Ao deixar uma mulher grávida em uma das cadeiras do hospital, uma senhora se aproximou e agarrou meu braço.

— Por favor, me ajude, por favor!

— Se acalme, senhora e me diga o que houve.

— Minha neta! Ela está presa na minha casa.

— Me leve até lá e eu verei o que posso fazer.

Corremos apressadamente do hospital, atravessando uma paisagem repleta de casas destruídas, até chegarmos perto do local onde Nicolette e Byron estavam em batalha. Paramos diante de uma casa que parecia prestes a desabar, com gritos de socorro vindo de seu interior. Deixei a senhora do lado de fora e entrei no local, sendo imediatamente saudada por uma das tábuas do teto que quase desabou sobre mim. Gritei para saber onde a criança estava, e seus choros indicaram que ela se encontrava no andar de cima. Contudo, havia um obstáculo significativo: a escada já não existia mais.

Com cautela, pedi à criança que se aproximasse da borda onde a escada deveria estar. Minutos depois, vi-a, uma figura pequena que eu poderia segurar, desde que se apoiasse com cuidado na beirada. No entanto, no momento em que instruí a criança a fazê-lo, servos dEle, desprovidos de asas, invadiram a casa, revelando que havia mais deles do lado de fora. Sem meus poderes, armada apenas com um cajado cada vez mais deteriorado, desamarrei-o das minhas costas e enfrentei os servos, bloqueando seus golpes enquanto tentava repelir seus ataques.

Ao neutralizar aqueles que estavam dentro da casa, agarrei a menina e saí. Encontrei a avó dela sendo segura por um dos servos, e outro prestes a desferir um golpe de espada. Corri para bloquear o golpe com meu cajado e, em seguida, usei-o para libertar a senhora. Entreguei a menina à avó, que fugiu em direção ao hospital, me deixando sozinha com cerca de vinte ou mais servos, todos com sorrisos malévolos antecipando minha morte. Sem possibilidade de pedir ajuda a Nicolette ou contatar os anciões, percebi que a única opção era lutar, incapacitá-los e aguardar que Byron, ao finalizar sua parte, utilizasse a lança para exterminá-los. "É a única saída!"

Ao derrubar cerca de cinco servos, algo voou pelo céu e parou na mesma direção que eu. Pelas asas negras, identifiquei como um dos servos alados de Ele. O servo desceu rapidamente em minha direção, empunhando uma espada, agravando ainda mais a luta. Virei me utilizando do cajado como escudo, defendendo-me do ataque. Contudo, com a força destruidora empregada, acabei ajoelhando-me no chão, e foi nesse momento que o tempo pareceu congelar para mim.

Aquele cheiro doce de grama molhada....

Aqueles cachos negros....

Aqueles olhos azuis....

Aquela cicatriz....

Só pertenciam a uma única pessoa.

— Liam! — eu disse com a voz cheia de emoção.

Ela recuou olhando-me desconfiada, mas eu via também raiva em seus olhos.

— Quem é você? — que saudade daquela voz rouca — Como sabe meu nome? E principalmente onde conseguiu esse cajado?

Eu queria tocá-la, abraça-la, beijá-la! Ela não havia mudado nada, exceto pelas asas negras que eu ainda não havia entendido como nem porque ela as tinha, estava igualzinha à última vez que nos vimos, no nosso quarto quando eu estava deitada por causa do ferimento em minhas costas.

— Eu te fiz perguntas! — ela gritou colocando a ponta da espada no meu queixo — Responda!

— Liam! Sou eu, Eira!

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