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Capítulo 4

Eu estava completamente desesperada.

Um vazio imenso preenchia meu ser, enquanto minha conexão com o poder que antes fluía facilmente em mim parecia ter sumido como neblina ao sol da manhã e a capacidade de transformar-me na minha forma de guardiã, uma vez tão natural e simples, agora estava além do meu alcance, como se um vácuo se instalasse onde antes pulsava a essência da minha força.

A angústia se acumulava em meu peito, misturando-se à dor da dúvida e ao desespero da solidão. Primeiro, o cruel esquecimento da minha vida anterior, seguido pela angustiante incerteza quanto ao paradeiro de Liam, deixando-me isolada em minha aflição. E agora, a traição silenciosa do meu próprio poder, uma ausência que ecoava no interior vazio do meu ser. E por cima de tudo, estou na iminência da minha própria morte nas mãos daquela abominação. Abandonada e desprovida de esperança. Essa sou eu.

"O que está acontecendo comigo?", questionei-me, perplexa, enquanto observava o monstro erguer sua garra colossal, prestes a desferir um golpe fatal em minha direção. "E para completar, serei morta por um monstro feio e nojento." Fechei os olhos, não para evitar o inevitável, mas para escapar temporariamente da visão do horror iminente, enquanto a escuridão se erguia para receber-me em seu abraço gélido. — Precisando de ajuda Elskandi?

"Elskandi? Só tem uma pessoa que me chama assim!"

— Haley! — exclamei abrindo os olhos para ver um homem usando um enorme machado para bloquear o golpe do monstro.

Só que ao invés de encontrar um homem moreno com os cabelos e a barba dourados, tinha um moreno, alto, forte, aparentemente jovem de cabelos negros curtos e lisos e a barba rente ao rosto. Ao meu lado pousou uma guardiã, imagino ser a Érica, que também estava diferente; não era mais alva como antes e não tinha mais os cabelos da cor do sol preso em duas tranças, ela agora era morena e seus cabelos negros e compridos, e que, por algum motivo havia um lenço azul e dourado cobria-lhe a cabeça finalizava enrolado no pescoço. Pelo menos a roupa que usava quando estava de guardiã era a mesma.

— Você está bem Eira? — ela perguntou, talvez estranhando por eu estar normal — Esta ferida em algum lugar?

— Não, sem ferimentos, só um pouco dolorida.

— Então fique aqui agora que eu e Násser cuidaremos desse... Dessa coisa!

"Násser?"

— Tomem cuidado com aquela baba amarela dele, age como ácido.

— Agora que você avisa Elskandi! — gritou Haley/Násser, que estava quase sendo coberto por aquela gosma. — Vem logo Aaminah!

"Aaminah?"

Fiquei olhando para a guardiã que saia voando do meu lado para ir ajudar seu guerreiro "Eu esqueci que nascemos em corpos e mundos diferentes. Vai ser complicado gravar o nome de todos eles novamente." Pensava enquanto via os dois lutando juntos; como teria sido comigo e a Liam se ela estivesse aqui comigo.

"Mas não estava."

Com a firmeza de quem enfrenta o próprio abismo, Érica, agora conhecida como Aaminah, ergueu seus braços em um gesto firme, invocando o poder do ar que a rodeava. Seu poder fluía, criando uma bloqueio que detinha o avanço da abominação. O vento obedecia aos comandos sutis de seus gestos, transformando-se em uma prisão etérea para conter o avanço do monstro abominável que se erguia diante deles. Seus olhos irradiavam uma intensidade determinada, enquanto ela sustentava uma barreira invisível que segurava o monstro impiedoso.

Enquanto Aaminah mantinha a criatura enredada em um redemoinho de vento, Haley, ou Násser, brandia seu machado com destemor, executando movimentos ágeis e precisos. Golpe após golpe, ele avançava corajosamente, visando os pontos vulneráveis da monstruosidade que se retorcia em sua prisão. O metal ressoava contra a pele grotesca do monstro e, com cada golpe certeiro, o monstro rugia em agonia, seus rosnados ecoando pela clareira como um sinal de perigo. Mas Haley não recuava, seus músculos impulsionando os movimentos do machado com uma força determinada. Foi somente quando Násser desferiu um golpe colossal na cabeça da criatura que o confronto atingiu seu desfecho. Um som viscoso ecoou pelo ar quando o machado afundou com força devastadora na cabeça da criatura, rompendo sua carne monstruosa e penetrando até o cerne de sua existência. O monstro cambaleou, soltando um último urro de agonia antes de cair pesadamente ao chão, encerrando a batalha de forma abrupta.

Mas o perigo ainda não havia passado. A baba viscosa e tóxica que escorria de sua boca e o sangue negro que jorrava de suas feridas reagiam de maneira nefasta com a flora ao redor. Um rastro de destruição se desdobrava, com plantas se contorcendo e solo queimando em resposta à substância letal. Aaminah e Násser trocaram um olhar preocupado.

— Estranho. Esse não queima e desaparece como os outros. — disse Násser.

— Acho que vamos precisar da ajuda de Yekaterina para destruí-lo. — falou Aaminah.

"Ya... Quem? Ah, isso está ficando muito confuso. Porque todo mundo tinha que mudar de nome?"

— Me desculpe ter lhe chamado de Eira antes — disse Aaminah já do meu lado novamente — é que não sabemos seu nome nessa nova vida.

— Está tudo bem, na realidade prefiro que me chamem de Eira por enquanto. Já basta pelo que percebi que terei quatorze novos nomes para decorar. Se eu errar o nome de vocês, me perdoem.

— Tudo bem Elskandi, eu não sou mais um nórdico, mas não perdi o costume de te chamar assim.

— O meu nome agora é Aaminah e aquele grande idiota ali você pode chamar de Násser.

— Ela é sempre tão delicada comigo! — ele disse se aproximando com um grande sorriso no rosto — Agora me responde uma coisa, de onde veio esse bicho enorme?

— Não sei se entendi muito bem o que Ele falou, mas parece que acabou desenvolvendo ainda mais seu poder e agora tem a habilidade de modificar os servos lhes dando novas aparências baseadas nos medos das pessoas.

— Umm, isso é algo realmente assustador só em pensar de ver nossos medos se tornando realidade. — disse Násser parecendo muito concentrado em seus pensamentos, talvez tentando se lembrar qual o seu maior medo. Ficar sem comida?

— Eira, por acaso esse é o seu cajado? — Perguntou Aaminah, apontando para mesmo que estava no meu colo, e que parecia mais velho do que há alguns minutos atrás.

— É ele mesmo Éri... Aaminah. Não faço ideia do que aconteceu. Preciso voltar logo para o Outro Mundo e ver se algum ancião me explica o que está havendo com ele.

— Então é melhor ir logo, porque parece que está piorando. — Aaminah disse depois que uma lasca do cristal simplesmente de desfez diante de seus olhos.

— Você pode abrir o portal para mim Aaminah?

— Porque você mesma não abre Eira?

— Eu não consigo abrir porque não consigo sentir meu poder, é como se ele tivesse desaparecido, e acho que seja isso que esteja influenciando na deterioração do meu cajado.

— Como assim seu poder sumiu? — perguntou Násser que havia colocado a lâmina do machado encostadas no chão e estava com as mãos e o queixo apoiados na ponta do cabo. Ele costumava fazer isso na vida anterior também, mas, diferente daquela época, ele estava quase do tamanho do machado e praticamente nem curvava o corpo para ficar nessa posição.

— Não faço ideia do que aconteceu, mas não estou sentindo meu poder como há algum tempo atrás eu sentia.

Násser e Aaminah olharam preocupados para mim por um tempo, e depois ela abriu o portal para irmos ao Outro Mundo.

Após contar o que aconteceu e mostrar meu cajado como estava, os anciões presentes e mais alguns dos casais que haviam retornado ao Outro Mundo após suas lutas, ficaram completamente assustados e preocupados com tudo. Mas de todos o que parecia mais triste e preocupado era Falcão, e o estranho é que ele não pareceu surpreso, como os outros, quando mostrei o cajado. Provavelmente porque sabia o que estava acontecendo comigo.

Enquanto todos conversavam e discutiam entre si sobre a causa de tudo que estava acontecendo comigo e sobre os novos poderes d'Ele, Scáth, Ghatha Bháin e Myrkur se aproximaram de mim, e Scáth segurou delicadamente meu braço, como fazia quando era um falcão, num pedido mudo de que os acompanhasse. Pensei que eles fossem me levar para o jardim, que talvez a Deusa finalmente quisesse falar comigo depois de eu ter acordado, porque ela sabia o que tinha acontecido, mas me enganei, pois eles me levaram para o corredor dos quartos.

— Você deve estar se perguntando por que Falcão não ficou surpreso com o que está acontecendo com seu cajado, não é Eira? — perguntou Myrkur.

— Sim, é verdade.

— Ele não se surpreendeu pois enquanto você lutava, nós três vimos uma coisa e mostramos para ele.

— O que vocês viram que tem ligação com meu cajado?

— Aquilo — ele disse primeiro olhando para os outros dois e depois apontando para o final do corredor.

— Isso é impossível! — exclamei correndo até parar na frente da porta do meu quarto que, onde antes havia o entalhe feito por Liam, agora havia apena uma sombra da antiga imagem. Eu passei meus dedos pela porta e já não conseguia mais sentir o relevo das gravuras. — Porquê? O que aconteceu? Estava normal antes de eu sair daqui....

— Tem mais coisa Eira. — disse Myrkur abrindo a porta e fazendo um gesto para que eu entrasse e depois apontou para a parede que ficava atrás da cama onde tinha o suporte para...

Blade Dhiaga? Sciath Dhiaga? Não, não é possível, isso não pode estar acontecendo! — Exclamei enquanto corria para a espada e o escudo; ambos antes, quando estive mais cedo naquele quarto, pareciam tão novos quanto no dia em que os dei para Liam, e agora estavam completamente velhos e enferrujados.

— Por quê? — lágrimas de desespero caiam dos meus olhos enquanto eu passava a mão pela arma e sentia as crostas de ferrugem — Por que isso aconteceu? Eu não consigo entender....

— Falcão disse que não tinha absoluta certeza do motivo disso acontecer, mas imagina que talvez seja por seu poder ter enfraquecido pois aconteceu aquilo que eles mais temiam. — disse Scáth.

— Você desenvolveu seus poderes voltados para o amor e agora é o ódio que lhe guia por conta do que aconteceu no fim da sua vida passada. — disse Myrkur.

— Seu coração está repleto de dor e sentimentos negativos e isso causou a súbita perda de seus poderes. Enquanto você continuar assim é provável que não volte a ter seus poderes, exceto quando tudo isso passar ou se você sucumbir totalmente ao ódio. — disse Scáth.

— Por conta disse é que a figura na porta, seu cajado, a espada e o escudo de Liam, que eram carregados do amor de vocês duas, estejam morrendo. — disse Ghatha Bháin.

— Morrendo?

— Sim Eira. Por causa do seu poder representar o amor, você precisa de amor, tanto sentir, como dar e receber, só que atualmente seu coração só sente dor, tristeza e ódio. Não tem como esses sentimentos sustentarem seu poder e manter seu cajado a espada e o escudo de sua guerreira vivos. — disse Myrkur.

— Tudo isso significa então que eu não vou conseguir mais lutar, nem mas ser uma guardiã, e tanto meu cajado quanto Blade Dhiaga e Sciath Dhiaga vão desaparecer?

— Falcão disse que seu poder está aí dentro, mas sua dor é tão grande que você não consegue alcança-lo. — disse Ghatha Bháin.

— E o que eu faço agora?

— Talvez se você ficar aqui Outro Mundo possamos tentar te ajudar a se conectar novamente com seu poder, talvez diminuindo um pouco essa dor e esse ódio que está sentindo. — disse Ghatha Bháin se aproximando e me abraçando.

— O ódio eu consigo diminuir quando estou com vocês três, pois são minha família. Mas a dor vai permanecer aqui, porque a menos que eu esqueça a Liam... pensar nela, entender e descobrir o que aconteceu e, principalmente onde ela está, isso tudo só faz meu coração doer. Eu jamais vou esquecê-la!

Olhei mais uma vez para a espada, o escudo e depois para meu cajado, sentindo ainda mais forte uma onda de dor no meu coração por saber que a culpa era minha daquilo está acontecendo; praticamente foram as únicas coisas físicas que me restaram dela, onde posso sentir fisicamente a presença dela e agora estou destruindo-as.

Como meu coração dói.

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