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Capítulo 36


— Xi-Wang, por favor, tem que haver alguma coisa que você ainda não tentou.

— Sinto muito Liam, mas já usei tudo que podia, desde meu poder até mesmo todos os tipos de ervas e cantos curadores que conheço, mas nenhum surtiu efeito.

Após Ele ter desaparecido, todos retornaram ao Outro Mundo e, assim que colocaram Eira deitada de bruços na cama e retiraram seu vestido, Xi-Wang iniciou o processo de cura, porém, nada do que usava surtia efeito, e as costas da guardiã já estavam completamente enegrecidas.

— Mas tem que haver algum jeito. QUALQUER UM.

— Liam, se acalme. — disse Falcão entrando no aposento — se continuar nervosa desse jeito só irá piorar a situação de sua guardiã. E é lógico que Xi-Wang não consiga curar o ferimento dela, afinal isso é algum tipo de poder maligno que Ele deve ter colocado na arma ao desferir o golpe.

— Eu não tenho como me acalmar, ancião, por minha culpa minha Eira está sofrendo e se não fizermos algo eu irei perdê-la. Onde está a Deusa? Talvez ela consiga curá-la.

— A Deusa no momento está ocupada... — o ancião disse sem muita convicção do que dizia.

— Ela não está ocupada, não é? — Liam falava olhando em desespero para o ancião — Ela sumiu novamente e vocês não conseguem falar com ela. Ao invés de cuidar da gente ela simplesmente foge, se esconde sabe-se lá onde, enquanto ficamos aqui desamparados.

— Guerreira, cuidado com suas palavras!

— Por que cuidado com minhas palavras? O que eu digo é a verdade! Olhe para Eira, olha como ela estar. Se a guardiã da cura não tem nem força, nem coragem para conseguir curá-la, a Deusa tinha que estar aqui para fazer isso. No entanto, eu estou aqui falando que ela é uma covarde, assim como todas as guardiãs aqui e cadê? Por que ela não aparece para me repreender? Para provar que eu estou errada. Estou esperando-a aparecer.

Nesse momento, um fraco "Liam" foi escutado dentro do quarto e a guerreira correu para o lado da cama se ajoelhando e segurando a mão que Eira lhe estendia; no semblante da guardiã podia se notar o quanto ela estava sofrendo.

Mo ghrá, por que acordou? Não devia ter saído do sono que a Xi-Wang te colocou, assim você não sofre tanto.

— Eu estou bem!— disse num sussurro — Só queria que soubesse isso. Eu estou bem!

— Eira... — as lágrimas se acumularam nos olhos da guerreira.

— Ei, eu disse que estou bem, não quero te ver assim.

— Como quer que eu esteja então? — perguntou, soltando a mão da guardiã — É minha culpa você está aí deitada na cama, com esse ferimento horrível nas costas que ninguém consegue curar. Eu posso te perder Eira! Como quer que eu fique sabendo que sou responsável pela sua morte? A Deusa devia ter lhe dado outra pessoa para ser seu guerreiro, de preferência alguém que fosse forte e....

Ninguém esperava ver a cena que se fez naquele aposento: enquanto Liam falava, Eira, mesmo com um dor terrível, apoiou-se no braço direito e com a mão esquerda, juntou o restante de força que ainda lhe sobrara, e deu um tapa no rosto da guerreira, deixando tanto ela quanto os outros que ali se encontravam completamente sem ação.

— Nunca mais... — Eira disse voltando a deitar na cama, e sua voz mostrando a dor que sentia — ouviu... nunca mais diga isso! Você é perfei.... perfeita para mim do jeito que é desde o.... o dia em que nasceu até o dia que morrer. — ela fez uma pausa, respirando com dificuldade — Se alguém é culpado de eu estar aqui.... nessa situação.... é Ele, que te provocou o temp... tempo todo, para que pensasse ser fraca e que não pudesse me proteger. Você não é fraca, como Ele quer que pense.... muito pelo contrário.... você.... é a pessoa mais forte que existe, mas não quer acredi.... acreditar nisso, por esse motivo é que não consegue fazer com que sua força verdadeira se revele.... Eu sei disso mo chroi porque você e eu somos uma só.... uma só.... eu sempre estou em você como sempre estás em mim.... Ninguém te conhece melhor do que eu, por isso eu posso afirmar.... que és forte, mas precisa acreditar em si mesma....



Após passar algum tempo sem que Eira dissesse uma palavra, Liam olhou para ela e viu que sua amada havia voltado a dormir.

— Harumi, poderia, por favor, fazer um... — Liam foi interrompida por um buquê de arméria que apareceu na sua frente.

— Imaginei que iria me pedir, por isso já estava pronto! — ela respondeu com um sorriso triste no rosto — Você sempre vai ao jardim colher essa flor para colocar no quarto de vocês.

— Obrigada! — agradeceu colocando o buquê na mão de Eira — Sempre foi sua flor favorita. — disse se levantando e dando um beijo na testa da guardiã — Eu te amo, e vou sempre te amar, mo ghrá, não importa o que aconteça.

Depois Liam se virou e saiu do quarto apenas com a roupa que usava.

Após a saída da guerreira, Falcão pediu a Xi-Wang que ficasse com Eira, para que a mesma não ficasse sozinha e saiu em busca de seus irmãos para tentarem mais uma vez falar com a Deusa para que ela viesse ajudar a guardiã do amor. A guardiã da cura sentou-se em uma das cadeiras enquanto observava a outra guardiã dormir em meio ao sofrimento que devia sentir com aquele ferimento, aproveitando para pensar se seria capaz de fazer tal sacrifício por Chen. Cada uma delas amava seus companheiros desde sempre, mas talvez o que elas pensassem ser amor, não o era, pelo menos não como o de Eira por Liam e o de Liam por Eira. Era estranho ver duas mulheres se amando.

Em seu povo haviam casos de dois homens estarem juntos, e até mesmo o imperador escolheu cortar as mangas da sua roupa, do que acordar o seu concubino que dormia sobre elas, mas nunca havia ouvido sobre duas mulheres. No início ela estranhou bastante as duas juntas; mesmo que Eira ficasse envergonhada quando faziam demonstrações de afeto no meio deles, estavam sempre de mãos dadas e sempre carinhosas uma com a outra.

Mesmo assim, ela achava irreal que alguém, por mais que amasse a outra pessoa, tomasse o lugar dela em um momento de perigo.

Talvez Eira tenha razão ao dizer que elas não conseguiram encontrar pelo que lutar.

Ela mesma, se fosse mais forte, poderia ter curado os guerreiros durante a luta sem a ajuda de Eira. Como também teria conseguido curar a guardiã do amor. Até mesmo quando o Haley se machucou daquela vez, ela o teria curado. Mas estava tão assustada! Durante a luta ela sentia os ferimentos que Chen levava, e sabia que era fraca para curá-lo mais rápido do que ele se feria. Seria melhor se ela fosse a guardiã da proteção ao invés da cura, assim ela poderia ter protegido tanto ele quanto todos os outros, até mesmo teria protegido a Liam e a Eira de serem atacadas por Ele.

Xi-Wang suspirou e sorriu desgostosa consigo mesma, afinal a quem ela estava querendo enganar? Mesmo que fosse a guardiã da proteção seria tão fraca e medrosa quanto estava sendo agora!

As outras guardiãs pensavam o mesmo que ela, pois, já haviam conversado entre si quando nem Eira, Liam, ou nenhum dos outros guerreiros estavam por perto. Esses só queriam saber de lutar, ficarem mais fortes e vencerem, então elas sabiam que também seriam repreendidas por seus companheiros. Mas nenhuma delas queria mais lutar depois da Deusa se recusar a falar a verdade. Provavelmente era porque eles haviam mesmo perdido no passado, então perderiam novamente não importava o que fizessem.

Perdida em seus pensamentos depreciativos, Xi-Wang se assustou quando, de repente, silêncio no quarto foi quebrado com Eira levantando e sentando na cama gritando, desesperada, o nome de Liam.

— Eira, acalme-se! — pedia Xi-Wang quando se sentou na cama colocando a mão em seus ombros enquanto ela tentava acalmar a respiração e Chen, que estava na porta o tempo todo sem sua guardiã saber, entrou correndo do quarto ao ouvir o grito

— O que houve? — ele perguntou olhando de Xi-Wang para Eira.

— Eu não sei o que aconteceu — respondeu Eira com dificuldade — só sei que Liam está com problemas. Eu sinto isso! Sinto sua dor! Preciso ir atrás dela.

— Não está em condições de fazer isso. Seu ferimento é muito grave. — disse Xi-Wang.

— Eu não me importo. Ela precisa de mim.

— Não pode! Trate de ficar aí mesmo quietinha, que iremos atrás de sua guerreira — a guardiã da cura disse levantando da cama indo na direção de seu guerreiro.

Nesse momento Falcão entrou no aposento, perguntando o que estava acontecendo e os outros foram explicar-lhe o que Eira os havia contado. Enquanto estavam distraídos conversando, Eira criou um portal ao lado da cama, desejando que o mesmo se abrisse para o local onde Liam estava e, usando o que restava de suas forças, levantou da cama, atravessou-o e o fechou atrás de si.

Quando chegou do outro lado, ela não teve forças para permanecer de pé, caindo sentada no chão do que parecia ser uma grande floresta.

— Liam! — ela tentava gritar enquanto olhava ao redor procurando sua amada — Liam... Não....

A uma pequena distância dela, jogado em meio a altas raízes de árvores gigantescas, ela avistou o corpo de Liam. Sem se importar que estava nua, Eira se arrastou até alcançá-la, se machucando ainda mais, tanto no ferimento em suas costas que voltou a vazava um líquido negro, quanto suas mãos e pernas nas pedras, raízes e espinhos que haviam pelo caminho, ficando ao mesmo tempo, horrorizada e desesperada quando viu que Liam estava com o mesmo ferimento que o dela, só que o corte estava em seu peito e não nas costas como era para ter sido se Eira não tivesse tomado seu lugar antes. Ela pegou e levou a cabeça de Liam em direção ao seu peito, mesmo com a dor insuportável nas costas, abraçando-a enquanto balançava para frente e para trás, como se Liam estivesse apenas dormindo e ela a estivesse ninando. Seu desespero era tão grande que não conseguia verter nenhuma lágrima.

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