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Capítulo 35


Quando chegaram do outro lado do portal o caos estava reinando no local! Os guerreiros, além de terem que lutar contra os servos d'Ele, também lutavam contra alguns homens que pareciam estar atacando aquele lugar, e estes homens usavam as mesmas roupas daqueles que foram para seu clã junto com Ele. Já as guardiãs, que estavam tentando afastar as pessoas, principalmente mulheres e crianças, estavam sofrendo, pois, estas se ajoelhavam no chão na frente das guardiãs e pareciam que as estavam adorando.

— Melhor eu ir ajudá-las — Eira disse olhando para Liam.

— Melhor eu ir ajudá-los — Liam repetiu, demonstrando carinho e amor para sua pequena que tinha o semblante cheio de preocupação.

Eira sorriu um pouco, beijou Liam enquanto mudava para a aparência de guardiã, mas, na hora que sua guerreira soltou sua mão para prender Sciath Dhiaga no braço e desembainhar Blade Dhiaga, a pequena sentiu um aperto no coração mais forte do que os que vinha sentindo antes, e seu medo que algo muito ruim estava para acontecer aumentou. Respirando fundo, disse a si mesma que faria todo o possível para que nada de ruim acontecesse e, abrindo suas asas, foi ajudar as outras guardiãs.

Olhando ali de cima, Eira pode ver toda a extensão da destruição em curso! Havia milhares de servos d'Ele! Nunca houve tantos reunidos. A pedra devia ser realmente muito importante para tal número e violência de ataque. Não apenas os servos, mas também os soldados, aqueles mesmos que haviam atacado seu clã e vários outros destruindo-os completamente. O que eram eles? Poderiam ser chamados de homens? Qual o prazer ou o que se ganhavam em destruir tantas vidas? Aquela não era uma simples aldeia como havia pensado. Era uma grande cidade, cercada por uma muralha muito alta. Tinha forte, muitas casas de moradia e comércio e tudo ali estava com focos de incêndio. O horror tomou conta de Eira, ao perceber que fora da muralha havia também moradias, plantações, pessoas, animais e tudo estava queimando. Soldados atacavam uns poucos defensores que, mesmo em minoria, lutavam bravamente dentro daqueles muros. Desviando-se um pouco para a direita, percebeu que aquilo que pensou ser um forte, não tinha as muralhas nem seteiras defensivas de um. Era uma construção de pedra, muito grande e que naquele momento, milhares de pessoas estavam tentando se abrigar sob seu teto. Era uma cidade diferente para aquilo que ela havia conhecido como cidade. Por um momento, sentiu um aperto no coração e lágrimas lhe vieram aos olhos ao lembrar das terras do seu clã e da devastação que Ele fez no local. Decidida a não deixar aquela gente sofrer mais, ela desceu ao encontro das guardiãs.

— Eira! — exclamou Ninovan — Ainda bem que eu te encontrei.

— O que houve? — perguntou preocupada.

— Os guerreiros estão precisando de uma ajuda extra e pensei em aumentar a força deles, mas sozinha eu não consigo passar meu poder para todos.

— Ninovan, conseguir você consegue. — Eira falou cheia de tristeza.

— Eira, são todos os guerreiros, é claro que eu não vou conseguir! — ela exclamou assustada.

Mais uma vez a pequena guardiã respirou fundo e colocou sua mão no ombro de Ninovan, que brilhou em um tom de amarelo. Logo todos os guerreiros estavam brilhando do mesmo jeito e eles passaram a ser capazes de matar os servos bem mais rápido. O que atrapalhava eram os homens que ainda insistiam em lutar contra os guerreiros mesmo vendo a monstruosidade que eram os servos d'Ele.

— Por que aqueles soldados estão lutando contra os guerreiros? — Eira perguntou.

— Se eu entendi direito, as mulheres explicaram que aqueles soldados vieram para destruir e tomar a cidade.

— Não acredito nisso! Depois de tantos anos eles ainda continuam a tomar cidades?

— Foram eles que invadiram seu clã?

— Sim! Essas roupas que estão usando são as mesmas daquela época. Pelos deuses, já tem uns três verões que aconteceu e nenhum povo foi capaz de pará-los....

— É bem capaz deles estarem tendo ajuda d'Ele.

— Eu não duvido.

— É melhor chamar Xi-Wang, tem muitos dos nossos guerreiros com ferimentos sérios.

— Não precisa chamar. — disse Xi-Wang se aproximando das duas — Sabia que iriam precisar de mim, pois sentir quando Chen recebeu um ferimento grave. — Fechando os olhos ela ergueu suas mãos em direção ao campo de batalha e as mesmas começaram a brilhar em uma luz branca — Todos eles estão muito feridos, é muita coisa para eu curar...

Eira olhou para a guardiã da cura percebendo que ela não estava se esforçando o tanto que realmente era capaz, então colocou sua outra mão no ombro dela e passou a aumentar também os poderes dela.

— Obrigada Eira! — Xi-Wang disse com um sorriso nada sincero, e sem olhar para a guardiã do amor — Assim fica mais fácil.

A pequena sentiu ainda mais tristeza dentro de si ao perceber que nenhuma das duas guardiãs queriam estar ali. Bem, ela também não queria, principalmente porque a pessoa que mais amava estava ali lutando, no meio de todas aquelas pessoas e seres corrompidos, com a espada em punho, sofrendo ferimentos graves, mas lutava por algo que, pelo que parecia, só elas duas acreditavam, pois nem se podia contar com os guerreiros que só queriam sentir a emoção da luta.

Ela olhou para trás e viu que as outras guardiãs também não se importavam muito com o que estava acontecendo. Apenas Niara e Harumi pareciam estarem ajudando as pessoas a fugirem de perto da luta, as outras faziam uma coisa ou outra apenas quando algum servo se aproximava de onde elas estavam. Se realmente eles perderam na vida passada, parece que tudo iria se repetir nessa vida, a menos que elas se empenhassem em participar. Percebeu também que as guardiãs estavam fazendo, embora sem perceberem, levando o povo para dentro da enorme construção que viu do alto. Os soldados que passavam pelos defensores na realidade não estavam matando aquelas pessoas, mas forçando-as na direção da construção. O que havia ali que Ele queria todas as pessoas aglomeradas no mesmo local? Estaria a última pedra ali dentro? Precisava daquela quantidade de servos, soldados e das pessoas para cavarem? Ou Ele queria um sacrifício de sangue ali dentro? Se as guardiãs pensassem em criar uma barreira ao redor da construção protegendo as pessoas e viessem usar seus poderes para ajudar os guerreiros, ela tinha certeza que poderiam vencer mais facilmente. Eira até pensou em dizer isso para elas, mas desistiu ao imaginar que elas ficariam desesperadas de ter que vir para a luta. Respirando fundo uma terceira vez, ela sentiu Xi-Wang e Ninovan ficaram tensas sob suas mãos então voltou seu olhar para os guerreiros, no momento em que Ele se aproximava da luta, arrastando uma enorme espada negra, e passava sem problemas por entre os servos e soldados na direção de apenas uma pessoa.

— Liam. — Eira disse, sentindo seu coração pesar pela dor.



A guerreira estava tão concentrada lutando contra três servos ao mesmo tempo que não percebeu a aproximação dele, só quando aquela espada, com uma aura negra ao redor, se chocou com Sciath Dhiaga foi que ela o notou.

— Ora, ora... — Ele disse sorrindo enquanto forçava a espada dele, no escudo — olha só quem está aqui! Se não é a selvagem!

— Ora, ora, olha só quem estar aqui! Se não é o ollphéist! — Liam respondeu tentando forçar a espada dele a ceder.

— Então você se acha esperta, não é? Mas será que é forte?

— Sou sim! — ela respondeu fazendo-o recuar com um golpe próximo ao seu peito.

— Então prove! — ele exclamou. — Prove que realmente é forte e capaz de lutar melhor que seus amigos. E também se é capaz de pode proteger quem lhe é preciosa.

Ele sabia que estava tocando no ponto fraco dela, pois, como ela era a única mulher guerreira no meio dos homens, ela devia se sentir humilhada por não ser tão forte como eles. Como também sabia que falar de Eira era um assunto que a deixaria desesperada e ficaria mais agressiva, o que a faria perder o controle da luta, e assim conseguiu. Liam deu um grito e começou a golpeá-lo com força; seu desespero para vencê-lo era tão grande que alcançou Eira, fazendo com que ela se afastasse das outras guardiãs, deixando seu poder ainda agindo sobre elas e voou até onde eles estavam, ouvindo assim toda a conversa.

— Chama isso de lutar? Acha que com esses golpes tão fracos é capaz de derrotar alguém? Você é fraca!

— NÃO SOU NÃO!

— É sim, além de uma completa inútil. Nunca conseguirá proteger ninguém lutando desse jeito. Quando terminar com você, vou fazer com que Eira saiba de toda a verdade e assim ela ficará comigo e nem irá se lembrar de você

— Eu nunca permitirei que isso aconteça!

Completamente irritada, Liam soltou o escudo e passou a atacar com ainda mais força, fazendo com que o som do choque entre as armas fosse ensurdecedor. Porém, num movimento em falso por parte dela, Ele aproveitou e atacou com um pouco mais de força, fazendo com que a espada de Liam voasse para longe e ela caísse no chão.

— Então — Ele disse apontando a espada para o pescoço dela — está convencida de que é fraca? Você jamais conseguiria vencer qualquer luta com alguém de maior poder. Se não fosse por Eira, você não seria nada. Todo o poder é apenas dela! Então farei o favor de mostrar que ela não precisa de alguém fraca como você para protege-la. Ela terá a mim como seu protetor!

Dizendo isso Ele ergueu a espada, fez com que a aura maligna na lâmina ficasse ainda mais pesada para que sua morte fosse extremamente dolorosa, desferindo assim o golpe na direção do peito da guerreira. Entretanto só após ter finalizado o golpe, sentiu aquele aroma que tanto conhecia, ao mesmo tempo em que escutou um grito que deveria ter sido capaz de partir a terra em duas.

— NAAAAAAÃO!

Ele pensou que devia ter sido Eira a gritar de desespero daquele jeito, pois, acabara de ver a morte de alguém que amava, mas sabia que depois tudo seria diferente e ela voltaria a amá-lo quando recuperasse a memória. Porém, ao virar para admirar a beleza do que havia feito com a guerreira selvagem, ficou horrorizado com a cena à sua frente: Liam ainda se encontrava no chão, porém agora segurava uma Eira desfalecida em seus braços; esta havia tomado o lugar da outra em receber o golpe e agora havia um enorme talho escurecido nas suas costas, que ia desde o seu ombro direito até abaixo da cintura no lado esquerdo.

— Não, Eira.... — Liam dizia e chorava enquanto passava a mão no rosto de sua amada — ...Não... Não.... mo ghrá.... porque...

Percebendo o erro que havia cometido, Ele fez com que todos os seus servos desaparecessem e voltou a olhar para Eira, que havia deixado de ter a aparência de guardiã e agora usava apenas um simples vestido que estava ficando encharcado de sangue escurecido. Quando os outros guerreiros se colocaram entre ele e suas companheiras, que agora tentavam acalmar Liam para cuidar de Eira, Ele começou a desaparecer com um enorme pesar em seu semblante.

— Não era para ter acontecido isso. — disse antes de desaparecer completamente.

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