Especial - Seleção das casas
ESPECIAL
Onde a família Weasley passa pela Seleção das Casas
O primeiro a ir para Hogwarts foi Arthur, o garoto estava euforico e seus pais orgulhosos – e levemente preocupados, pois sabiam que ele causaria problemas –, como Diana e Fred podiam crescer, amadurecer mas sempre manteriam sua essência, apostaram para ver em que casa o garoto caíria.
— Grifinória. – Fred disse. – É óbvio que ele vai para Grifinoria, ele é pura coragem.
— Sonserina. – Diana disse. – Ele tem a ambição e esperteza de um Sonserino, você sabe que eu tenho razão.
— É o que vamos ver.
— Eu vou rir e você vai chorar. – Ela disse dando um tapinha de consolo no ombro do marido.
No dia da Seleção, toda a família se reuniu na mesa e ficaram inquietos esperando pela carta de Arthur, Grace e Faith só tinham 5 anos então não entendiam bem o que estava acontecendo mas Anna e Rachel estavam animadas, esperando quando seria a hora delas.
— Eu acho que ele vai para Grifinória. – Anna disse, com seu típico sorriso traveso no rosto.
— Eu acho que ele vai para – Rachel disse e olhou para o pai que respondeu mexendo os lábios sem sair som. Diana arqueou as sobrancelhas. – Grifi.. Grifinória, é isso!
— Você pagou elas para dizer isso? – Diana perguntou.
— O que? Eu não, eu nunca faria isso. – Fred disse.
— Mas você pagou, papai. – Rachel disse.
— Rach, ele disse que iria dar mais um galeão se a gente não contasse para mamãe! – Exclamou Anna.
— Você não vale nada. – Diana revirou os olhos. – E o Arthur vai para a Sonserina.
— Eu também quero dinheiro. – Disse Faith.
A carta demorou para chegar e Fred teve que aguentar as gêmeas pedindo dinheiro.
Quando a coruja entrou voando pela janela e deixou a carta cair na mesa, Diana rapidamente pegou e abriu a carta sem cuidado nenhum.
— Ele disse que foi selecionado para a... – Ela franziu as sobrancelhas. – Grifinória.
Fred se levantou e gritou, comemorou animadamente, até pegou Anna no colo dançando com a filha, as gêmeas começaram a gritar mesmo sem entender o que estava acontecendo.
Diana não aguentou segurar a risada, riu alto e Fred olhou para esposa, então suspirou.
— Isso é mentira, né? – Ele perguntou. – Ele foi para Sonserina e você mentiu, brincando com o meu coração, isso não tem graça.
— Eu disse que você ia chorar e eu iria rir.
— Papai, você quer um lenço? – Anna perguntou.
Fred podia não ter conseguido seu único filho na Grifinória mas Diana sabia que Arthur, assim como ela, pertencia a Sonserina.
Dois anos depois as expectativas de Fred estavam elevadas, ele estava agitado e animado, não parava que falar sobre a Seleção das Casas nem por um minuto.
— Estou sentindo que a Anna vai para Grifinória. – Ele disse para esposa uma vez.
Diana sabia que sua filha não iria para Sonserina, ela tinha muito de Grifinória em sua personalidade mas a Weasley também não tinha certeza se aquilo era o suficiente.
Os Weasley não tiveram tempo de se preparar como na Seleção de Arthur. Estavam tomando café em um dia, até que Grace, com 7 anos na época, quase caiu, Faith e Fred precisaram segurá-la.
Grace, assim como Diana, tinha o dom da clarividência e Diana sabia bem como não era fácil lidar com as visões, ela fazia de tudo para tentar ajudar a filha que sempre passava muito mal após ter uma visão.
— A Anna vai para Corvinal. – Grace disse ainda tremendo após a visão. – Eu acabei de ver, ela vai para a Corvinal.
Fred suspirou vencido mas tinha que concordar, Anna tinha a criatividade, a originalidade e a inteligência de uma Corvina.
Aquilo atingiu Diana com força, Anna Weasley e Anna Sinclair não teriam só o nome em comum mas também a casa de Hogwarts.
Um ano depois foi a vez de Rachel. Quando a família se reuniu em volta da mesa, Diana e Fred não tinham muito o que dizer pois ambos sabiam que ela não iria nem para a Grifinória e nem para Sonserina.
— Acho que vamos ter que ter uma trégua esse ano. – Fred disse.
— É, acho que nós dois sabemos bem para onde a Rachel vai. – Diana disse.
— Lufa Lufa. – Eles disseram juntos.
— A gente vai para mesma casa, né Faith? – Grace perguntou olhando para a gêmea.
— Óbvio Grace. – Faith disse. – Se não deixarem a gente na mesma casa, nós colocamos fogo em Hogwarts, não podem separar a gente.
— Eu acho meio impossível vocês caírem em casas separadas. – Disse Fred. – São quase a mesma pessoa.
— Como você e o tio Jorge? – Faith perguntou e seu pai sorriu.
— Exatamente como a gente.
Quando a carta chegou, foi Fred que abriu e leu as palavras escritas com a caligrafia corrida da filha. Não foi uma surpresa para ninguém, Rachel era uma lufana.
Três anos depois foi a vez de Grace e Faith, por mais que elas tentassem disfarçar estavam nervosas com a possibilidade de cair em casas diferentes. Diana não duvidava que elas realmente queimassem Hogwarts se isso acontecesse, não conseguia imaginar suas filhas em casas diferentes, eram inseparavéis.
Diana e Fred se reuniram na cozinha, dessa vez só os dois já que seus outros filhos estavam em Hogwarts.
— Eu estou sentindo que esse é o meu ano. – Fred disse. – Com certeza é o meu ano, elas vão para a Grifinória.
— Será mesmo? – Diana arqueou as sobrancelhas.
A Weasley só estava tentando assustar o marido por que ela também sentia que aquele era o ano que Fred teria um filho na Grifinória. Ela nem imaginava qual seria a reação do marido, ele provavelmente surtaria.
— Essa carta não chega logo, eu estou ficando nervoso. – Ele disse andando de um lado para o outro.
— Relaxa, você vai acabar tendo um infarto antes de saber em que casa elas caíram. – Diana disse.
— Espero que não sejam casas separadas, se isso acontecer elas explodem Hogwarts. – O ruivo disse.
— Explodir é coisa do Arthur, eu imaginei algo como colocar fogo. – Diana deu de ombros.
A conversa deles parou quando a coruja entrou pela janela, foi Diana quem pegou a carta e a leu.
— Parabéns Frorge, você tem filhas na Grifinória.
— Você está falando sério, né? – Ele perguntou incerto. – Não está brincando como daquela vez com o Arthur.
Ela sorriu de canto e entregou a carta para o marido. Assim que Fred terminou deu um grito e começou a comemorar.
— As gêmeas Weasley na mesma casa dos gêmeos Weasley! – Ele exclamou animado. – É isso que eu chamo de continuar um legado.
Diana riu do exagero do marido. Fred se aproximou dela, a abraçando e tirando do chão.
Ele era orgulho de seus filhos, de todos eles, orgulhoso do lar que ele e Diana tinham construído. Ele a amava muito e pretendia continuar amando por todos os dias de sua vida.
E graças a Diana, ele teria uma vida longa.
Diana e Fred tinham um filho em cada Casa de Hogwarts e já tinham escutado todo o tipo de piadas possíveis sobre isso.
Seus filhos eram bons alunos, uns melhores do que outros, apesar de todos – além de Rachel – serem profissionais em causarem todo tipo de problemas possíveis.
O verdadeiro caos acontecia na época da Copa das Casas, cada filho torcia para o time de sua casa.
Nos dois primeiros anos de Arthur a Sonserina foi campeã, ele jogava Quadribol e provocava todos os seus outros irmãos, Diana fez questão de irritar Fred e os outros Weasley durante os dois anos em que a Sonserina foi campeã.
No ano seguinte Corvinal ganhou, foi a vez de Anna se exibir.
— Para onde foram os bons anos da Grifinória no Quadribol? – Charlie Weasley perguntou uma vez.
E nos próximos anos Lufa Lufa não parava de ganhar. Eles tinham um time incrível, o capitão do time era Louis Hall e então Theo Ostergan, ambos muito bons, Teddy Lupin e Oliver Thompson eram uma dupla incrível de batedores.
Teddy teve que sair do time durante seu sexto ano, pois se machucou no quinto e sua avó o proibiu de jogar mas Willa Sprout entrou no lugar dele, era uma jogadora incrível. Diana se lembrava dela, quando Teddy ainda era um bebê, a Weasley previu que ele se apaixonaria por uma garota com o rosto coberto por cicatrizes e o futuro deles não seria fácil, em imagens rápidas ela viu um lobisomem, vingança, corpos e poças de sangue.
Mason Scorgman era a estrela do time, um artilheiro talentoso e vários times de Quadribol já tinham interesse em contratar o garoto. Isso até a grande "confusão" com os Scorgmans no sétimo ano do garoto.
Faith e Grace sonhavam em jogar Quadribol e Angelina já estava treinando elas junto com seus filhos.
Se a Diana do passado soubesse tudo que aconteceria com a Diana do futuro, provavelmente não acreditaria. Era estranho pensar quanto tempo tinha passado desde seu sexto ano quando jogou os doces dos gêmeos pela janela.
Mas ela tinha certeza de uma coisa: As memórias que tinham criado seriam eternas.
E dariam uma boa história.
Gostaraaaaam?
E é muito emocionada que eu agradeço mais uma vez a vocês por tudo que fizeram por mim durante esse um ano de Trick The Future, muito obrigada!
Foi muito emocionante escrever de novo sobre esses personagens tão importantes para mim, eu já estava com saudades.
Feliz um ano de Trick The Future, não esqueçam que você sempre pode enganar o futuro. Amo vocês!
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