↪ 53.
ÚLTIMO CAPÍTULO
53. o adeus.
Quando finalmente chegou ao outro lado do castelo, seu coração parecia a ponto de parar, correu tão rápido pelas escadas que quase caiu. Parou de correr assim que viu Jorge, ele veio em sua direção.
— Diana eu não consegui manter o Fred longe do andar que você falou, ele estava lá, com Percy, Rony, Hermione, Harry, tudo como você viu na sua visão. – O ruivo disse.
Diana não sabia como continuava de pé após ouvir aquilo, só estava esperando Jorge dar a notícia, contar que o pior tinha acontecido.
— Mas acho que sua visão estava errada por que não aconteceu nada, a parede não explodiu, nós saímos de lá bem. – Jorge disse e Diana sentiu um alívio percorreu seu corpo.
— Ela não explodiu por que eu impedi, eu estava do outro lado daquela parede, eu consegui. – Ela disse. – Eu consegui, Jorge, eu salvei ele.
Jorge sorriu largamente e Diana sentiu enorme vontade de chorar, novamente culpou seus hormônios por conta da gravidez.
Quando ela olhou para o fim do corredor, lá estava ele, junto com Lino lançando feitiços, assim que eles derrubaram os Comensais, fizeram um high five.
Fred arregalou os olhos quando viu Diana mas logo sorriu, ele estava olhando para ela, caminhando em sua direção e tudo que a Weasley queria fazer era abraçá-lo, beijá-lo, dizer que tudo tinha terminado, que eles ficariam bem.
Foi no meio do caminho que o mundo de Diana desabou, alguém chegou pelas escadas e lançou um feitiço em Fred, a Weasley nem conseguiu ouvir o feitiço pois tudo pareceu ficar mudo, tudo parecia ficar escuro enquanto Fred caia no chão.
Jorge gritou e correu indo ao encontro do irmão que estava caído no chão, Lino também foi até ele.
Quando o Comensal se virou, Diana sentiu seu sangue ferver, era ele, o homem que ela buscou aprovação durante metade de sua vida, Garrett Fawley, seu pai.
— Olá querida. – Garrett disse e sorriu largamente.
— Estupefaça! – Ela lançou o feitiço mas ele desviou rapidamente.
— Uau, parece que alguém não quer conversar. – Ele disse. – Acho que não soube as novidades.
— Não me interessa nada que você tenha para me dizer. – Ela retrucou irritada.
— Ela morreu, Diana. – Garrett disse. – Penelope morreu e a culpa é sua!
— Incarcerous. – Diana tentou lançar outro feitiço mas o homem era rápido demais.
— Crucio! – Ele exclamou e ela desviou por pouco.
— A culpa é minha? A culpa é de Você-Sabe-Quem, foi ele que a matou! Ele a matou e você continua como o cachorrinho dele. – Disse Diana.
— Foi culpa sua, Penelope cometeu um grande erro em te soltar mas eu já sabia que aconteceria, ela te amava, por Merlin, não importa o quanto eu mandasse ela te esquecer, ela não conseguia, estava presa em você. – Ele disse. – Presa em uma filha ingrata, que não trouxe nada se não desonra para nossa família.
— Expelliarmus! – Exclamou Diana com mais um feitiço sem sucesso.
— Eu a amava, a amei tanto que fiz de tudo para que ela continuasse no caminho certo e você estragou isso. – Ele disse. – Você a matou, a matou em todos aqueles anos chorando por você, escrevendo cartas que jamais enviaria, ela te amava muito, te amava acima de fazer o certo, esse era o problema.
— Você não a amava, você amava o sentimento de posse. – Retrucou Diana. – Sinceramente não acho que você um dia tenha amado outra pessoa que não seja você mesmo.
— Bom, vou ter oportunidade amar o meu neto, soube que está grávida. – Ele disse e seu sorriso fez com que o estômago de Diana revirasse. – Uma pena que meu neto vá ser órfão.
Diana olhou para o fim do corredor, Fred continuava caído, ela sentiu seu sangue ferver, sentiu tanta raiva, tanto ódio, como nunca tinha sentido antes, sentia aquilo correndo por suas veias e apesar de no fundo sentir medo daquele sentimento, naquele momento ela não conseguiu evitá-lo.
O raio que saiu da varinha de Garrett veio em sua direção mas ela desviou, mais rápida que ele, os feitiços estavam sendo lançados cada vez mais rápidos e Garrett se surpreendeu com a filha.
— Expelliarmus! – Ela pronunciou, dessa vez acertando o feitiço e a varinha do Fawley veio em sua mão.
O homem a olhou e ela pode ver certo medo em seu olhar, aquilo só a fez querer continuar, se sentia prestes a explodir com toda a fúria que tinha dentro de si.
Se lembrava da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, quando o professor explicou sobre a Maldição Cruciatus. Para executa-la você não pode apenas pronunciar as palavras, você tem que sentir, sentir um ódio real, verdadeiro desejo e prazer em machucar a pessoa.
No passado Diana achava que conseguiria executá-la, afinal fora criada para odiar mas com o passar do tempo e com toda a mudança em sua vida, se sentia incapaz de sentir tanto ódio quanto antes, mas ali, naquele momento ela sabia que se quisesse, conseguiria.
— Crucio!
Quando o raio vermelho atingiu Garrett ele gritou, um grito alto e caiu no chão, sentia uma dor que não podia ser colocada em palavras, era uma dor tanto física, quanto psicológica.
Em meio aos gritos de agonia, Garrett começou a rir, um riso que se misturava com seus lamentos, era uma cena sinistra. Diana arqueou as sobrancelhas e se posicionou na frente dele, mirando as duas varinhas para o homem.
— Qual é a graça? – Ela perguntou.
— Me mate. – Ele disse. – É só me matar, você conhece aquelas duas palavrinhas, é só dizer Avada Kedavra, você consegue.
Ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha, onde é que ele queria chegar com aquilo? O homem gritou novamente.
— Acho que me enganei sobre você Diana. – Ele disse. – Achei que era fraca, patética, incapaz de causar sofrimento mas agora eu vejo, vejo tudo com clareza querida, você gosta da dor, não importa o quanto tente se fingir de boazinha, você sabe a verdade, existe maldade ai dentro, você é igual a mim, igualzinha.
Aquilo foi como um tapa no rosto de Diana, se sentiu nauseada, sentia horror diante das palavras de Garrett. Respirou fundo e foi como se todo aquele ódio fosse deixado para trás, ela não era assim, não podia ser assim, não queria ser assim.
— Você está errado, eu não sou como você, eu nunca serei como você. – Ela disse. – Estupefaça!
O homem desmaiou e ela soltou um longo suspiro, se sentia psicologicamente esgotada, ele sabia como acabar com ela, sempre soube.
Mas ela não podia matá-lo, Diana não era essa pessoa, não era como ele.
Nos últimos anos ela concluiu que todos, independente de seus erros, tinham salvação mas olhando para Garrett agora, ela via que apesar de todos terem salvação, alguns escolhiam ser assim, escolhiam ser maus.
— Diana. – Jorge chamou.
Aquilo trouxe Diana de volta a realidade, a realidade cruel e assustadora. Ela correu até onde eles estavam, se ajoelhando no chão ao lado do corpo de Fred.
Notou que Jorge chorava e Lino tinha os olhos muito vermelhos e lacrimejando como se estivesse tentado se controlar para não chorar mas as lágrimas estivessem prontas para sair a qualquer momento.
— Fred, por Merlin, Fred. – Ela disse se aproximando do mesmo.
Ela levou sua mão até o peito do marido, não havia batimento, tentou ouvir o batimento no pescoço, nos pulsos mas nada, nenhum som.
— Fred, mas que droga, acorda! – Ela exclamou. – Acorda!
Não teve tempo de tentar segurar suas lágrimas pois elas já escorriam, uma enorme quantidade de lágrimas grossas. Sentia seu coração bater muito rápido e todo seu corpo parecia tremer.
— Por favor, por favor acorda, eu não posso fazer isso sem você, não posso. – Ela disse, sua voz trêmula e em meio as lágrimas. – Por favor, eu te amo, você não pode me deixar, isso não é justo, eu estou implorando, acorda.
A essa altura ela já soluçava, se inclinando para abraçá-lo. O ruivo estava gelado mas ainda parecia seu Fred, os olhos fechados como se estivesse dormindo. Ele não podia estar morto, Diana não podia aceitar aquilo.
Ela desejava que aquilo fosse um pesadelo, que ela acordasse e ele estivesse ao seu lado mas era real, Fred Weasley estava morto e não havia nada que ela pudesse fazer para mudar aquilo.
— Eu te amo, droga, eu te amo tanto, eu não acho que eu vá conseguir amar alguém desse jeito de novo, Fred por favor, eu preciso de você, nós dois temos um filho para criar, você precisa estar aqui para ver ele engatinhar, falar as primeiras palavras, jogar Quadribol, precisa estar aqui em todos os Natais, festas, em todos momentos, precisa dar para ele uma infância melhor do que a minha. – Ela disse aos soluços enquanto segurava a mão dele, sua mão tremia muito. – Não posso fazer isso sozinha, eu preciso de você, Fred Weasley, eu te amo tanto.
Tudo parecia passar em câmera lenta em sua cabeça, cada momento, quando Fred a chamou de anã no Vagão e ela jogou seus doces pela janela, quando ele a puxou para o armário de vassouras, todos os momentos na Sala Secreta e quando Flitwick os deixou como dupla em todas as suas aulas.
Quando ele a levou para comer na cozinha de Hogwarts, quando ela teve que o convidar para o baile em frente de toda a mesa da Grifinória, se lembrou dele dizendo "Tem grandes chances de eu gostar de você" no baile, se lembrou de beijar o gêmeo errado e depois de se acertar com Fred na arquibancada.
Todas as bebedeiras no Três Vassouras, se lembrou de quando conheceu Molly e Arthur no Largo Grimmauld, da fuga para Hogsmeade e de seu primeiro Natal com os Weasley, se lembrou de pedir Fred em casamento depois de negar o pedido de casamento dele e de todos os momentos felizes que passaram juntos, se lembrou de como Fred sempre a fazia se sentir em casa e lhe deu uma família.
— Você não pode morrer! – Ela exclamou ainda chorando.
Não se lembrava de ter chorado tanto em sua vida, a Guerra ainda estava acontecendo mas ela sentia que o mundo tinha parado, parado e caído em cima de sua cabeça.
— Por Merlin, como eu odeio te ver chorar.
Diana deu um pulo para trás e arregalou os olhos ao ouvir aquela voz, ela olhou para Fred ele piscava diversas vezes, como se os seus olhos estivessem se acostumando com a luz, como se tivesse acabado de acordar de um sono muito longo.
De repente Jorge começou a rir e ela olhou para toda a cena confusa, que diabos estava acontecendo ali?
— Mas que merda é essa? – Diana perguntou.
— Se lembra de quando jogou os doces morto-vivo pela janela? – Fred disse. – Estamos desde então tentando aperfeiçoar eles, ai Jorge achou que seria legal testar.
Ela sentiu seu sangue ferver novamente, aquilo era um teste para logro? Se lembrou de sua primeira visão da morte de Fred, quando antes de comer o doce, ele explicava para Lino que o doce fazia sua respiração e batimentos pararem por dois minutos.
— Eu odeio vocês, vocês acharam que seria legal testar com uma mulher grávida? Eu vou matar vocês, matar! – Ela exclamou e começou a dar tapas em Fred.
— Calma, calma – Ele disse e ela continuou o socando e dando tapas.
Fred puxou Diana para perto a abraçando.
— Ei, calma, já foi. – Ele disse. – Eu estou bem, estou vivo, você conseguiu, obrigado, eu estou bem, nós dois vamos ficar bem, quer dizer, três com o bebê.
Ao ouvir aquilo ela parou de bater nele e apesar de irritada, o abraçou se volta chorando, alivio, sentia alivio, muito alivio.
Ela não sabia por que mas sentia que não precisaria mais passar por aquilo, sentia que tinha ganhado, as visões de Fred morrendo tinham acabado e Diana estava mais do que ansiosa para dar adeus a elas.
O Salão Principal de Hogwarts estava cheio e apesar das mortes, era como se o sol se erguesse para Hogwarts, para todo o mundo bruxo.
Pelos corredores, Pirraça passava cantando animadamente um hino de vitória que ele mesmo ele mesmo compusera
— Vencemos, esmagamos a fera, Potter é o máximo, Voldy já era, então agora vamos nos divertir à vera!
Diana caminhava pelo Salão, Fred a abraçando, Jorge caminhando ao lado deles.
— Deveríamos dar os parabéns, abraços e muitos beijinhos no Harry, Mione, Roniquinho e no Neville também? – Fred perguntou.
— Não, agora não. – Disse Diana. – Acho que eles devem estar ocupados com todo mundo encima deles.
O corpo de Voldemort havia sido retirado e posto em uma câmera, Kingsley Shacklebolt fora nomeado ministro da Magia, os Comensais estavam sendo capturados, os que foram enfeitiçados pela Maldição Imperius estavam voltando a si, tudo parecia se ajeitar.
De longe Diana viu um dos aurores colocar correntes em volta dos pulsos de Ashton, Eadlyn ao lado dele o abraçava, acabada em lágrimas. Diana arregalou os olhos, se soltou de Fred e saiu correndo até lá.
— O que está acontecendo aqui? – Ela perguntou e olhou para o auror. – Solta ele!
— Tenho ordens, todos os Comensais devem ir para Azkaban. – Ele disse.
— É mas o Ashton não é um Comensal, ele ajudou a gente, ele estava do nosso lado. – Ela retrucou.
— Eu posso falar com ela um pouco? – Ashton perguntou e o auror assentiu, se afastando um pouco.
— Isso não é justo! Me deixe levar a culpa. – Eadlyn disse em lágrimas.
— Ashton, o que está acontecendo? – Ela perguntou.
— Estão prendendo os Comensais, eu disse que fui eu que avisei os outros sobre o casamento do Gui e da Fleur, disse que aceitava toda a culpa pelos males causados naquele dia, incluindo a morte da Anna. – Ele disse. – Se eu não fizesse isso, buscariam um culpado por aquilo e cairia na Eadlyn, eu disse que aceitava tudo contando que deixassem ela livre.
— Ashton isso não é justo! – Eadlyn exclamou. – Eu vou falar com eles, eu vou para onde você for.
— Você tem que cuidar do Charlie, Eady, não pode fazer isso mas não se preocupem, Kingsley disse que vai pedir clemência por mim, os Sinclair também concordaram em ajudar, serão no máximo alguns meses em Azkaban. – Ele disse tentando tranquiliza-las.
— Você não merece nenhum segundo em Azkaban. – Disse Diana com os olhos cheios de lágrimas. – Eu não vou deixar isso acontecer.
— Você não pode salvar todo mundo, Diana e está tudo bem. – Ele disse. – Não vai demorar e eu estarei de volta, nem vão notar que eu estive fora.
Eadlyn chorava como Diana nunca vira, ela abraçou Ashton com força e soluçava, a Weasley viu que o Dashwood se esforçava para ser forte por ela.
— Eu te amo tanto. – Ela disse.
— Eu também te amo, mais do que você pode imaginar. – Ele disse colocando uma das mechas do cabelo dela atrás da orelha. – Todos cometemos erros, Eady, não se culpe por isso, é a minha escolha, por favor cuide bem do Charlie, quando eu sair daqui eu vou te ajudar e seremos uma família.
— Somos uma família, Ash. – Ela disse. – Eu te amo mais do que tudo.
Quando Eadlyn se afastou ainda chorando, Ashton fez um sinal com a mão para que Diana se aproximasse, ela fez todo o esforço para não chorar mas quando o abraçou, estava chorando.
— Você é uma das melhores pessoas do mundo, Ashton Dashwood. – Diana disse.
— Engraçado por que eu ia dizer a mesma coisa sobre você, Diana Weasley. – Ele disse. – Quando eu sair pode ter certeza que vou querer conhecer o seu bebê e por favor cuide da Eady por mim.
— Eu vou cuidar. – Ela assentiu com a cabeça se afastando dele. – Eu te amo.
— Eu também te amo.
— É melhor irmos agora. – Disse o auror.
Ashton assentiu com a cabeça e saiu junto com ele, Eadlyn abraçou Diana que correspondeu o abraço.
— Eu me odeio. – Eadlyn disse.
— Eu não te odeio. – Diana disse. – E sei que vai ser alguém que vai fazer o Ash se orgulhar e não se preocupe, vou estar do seu lado.
O Salão se tornou silencioso de repente, como se o peso das perdas os atingisse. Era assutador pensar na quantidade de pessoas mortas, incluindo Colin Creevey que era tão novo, Diana se lembrava dele agitado e sendo grande fã de Harry.
Perder Tonks e Remus com certeza mexeu com ela, se lembrava de ver os corpos deles no Salão, cercados por seus amigos, Freya não parava de chorar e ela notou que Sirius chorava também, Kirby parecia prestes a desmaiar e Christa chorava abraçada no marido, Andrew.
Diana pensou em Teddy, ele cresceria sem os pais, passaria por tudo que ela viu na visão sem os pais, pensou no bebê dos Scorgmans também que por conta de sua visão, ela sabia que também perderia os pais. Parecia que as perdas não terminavam nunca.
Se lembrou de Tonks falando que se tivesse outro filho Diana poderia ser madrinha, não conseguiu não chorar diante daquilo, sabia que mais tarde a felicidade pela vitória viria mas agora só sentia a dor pelas perdas.
No momento Diana se sentava em uma das mesas junto com todos os Weasley, de longe ela via Nate conversando animadamente com outras crianças, ela já tinha ido falar com os Johnson e era um alivio todos estarem bem.
— Celine! – Exclamou Lino se levantando assim que a ruiva entrou no Salão Principal.
O rosto de Celine estava sujo, uma mistura de sujeira e sangue, ela parecia abalada, muito abalada mas sorriu quando viu Lino e correu para abraçar o garoto. Lino a abraçou, a tirando do chão.
— Quer saber. – Disse Jorge se levantando. – Eu vou fazer uma coisa.
— Ihh, lá vem merda. – Disse Fred.
Diana observou Jorge subir encima da mesa, assustando todos os outros membros da família.
— ANGELINA! ANGELINA JOHNSON! – Ele gritou. – ANGELINA SOBE AQUI!
Diana procurou Angelina com o olhar, a encontrou conversando com Minerva em um canto. A Johnson arregalou os olhos assim que ouviu aquilo, ela não sabia onde se esconder. Respirou fundo e foi até lá, Jorge a ajudou a subir na mesa.
— O que você vai fazer? Eu estou com medo. – Ela disse.
— Angie eu não vou enrolar, o que é um milagre vindo de mim. – Ele disse e riu. – Eu te amo, sou apaixonado por você e isso só aumenta todos os dias, é com você que eu quero estar para sempre. Eu nem sei por que demorei tanto para fazer isso mas eu prometo compensar a demora, Angelina Johnson você quer se casar comigo?
— Isso é sério? – Ela perguntou surpresa.
— Ah, eu devia me ajoelhar né? – Ele perguntou e se ajoelhou, segurando a mão de Angelina. – Super sério.
— Sim, sim, sim! – Ela exclamou e se abaixou para beijá-lo.
Diana se sentiu feliz por eles, muito feliz, era hora de recomeços e aquele era sem dúvida um ótimo recomeço.
— Ah, você está ai. – Disse Fred se aproximando de Diana.
Diana estava no pátio externo do castelo, observando o sol que nascia, tinha tanta coisa em sua cabeça.
— Eu ainda quero matar você. – Ela disse.
— Obrigado. – Ele disse. – Me desculpe pela brincadeira e muito obrigado por tudo que você fez durante todos esses anos Diana, eu nunca vou poder agradecer, você literalmente me salvou e eu te amo muito.
Ele a abraçou pela cintura e Diana encostou sua cabeça no marido.
— Acha que o bebê vai ser uma menina ou um menino? – Ele perguntou.
— Eu queria menina. – Ela disse. – Mas tenho quase certeza que é um menino.
— Por que?
— Eu tive uma visão, eu estava em um aniversário segurando a mão de uma criança, era um menino. – Ela disse. – Pensei que podíamos chamar de Arthur, seria uma homenagem para o seu pai, eu gosto de homenagens.
— Perfeito, ele vai chorar muito quando souber. – Fred sorriu. – Meu menino Arthur, vai ser o rei das pegadinhas, vou ensinar desde cedo.
— E vai para Sonserina. – Disse Diana.
— Grifinória. – Retrucou Fred.
— Sonhe a vontade. – Ela piscou.
— E se fosse uma menina, para quem seria a homenagem? – O ruivo perguntou e Diana soltou um longo suspiro.
— Anna. – Ela disse.
— Ainda podemos ter uma menina, a próxima é uma menina. – Ele disse.
— A próxima é uma menina. – Ela disse e riu.
Fred se afastou de Diana, procurando algo no bolso de sua calça e tirou de lá uma pequena caixa.
— Eu fui a alguns minutos na Geminialidades Weasley buscar isso. – Ele disse.
— O que é isso?
— A caixa dos doces morto vivo. – Ele disse e ela fez uma careta.
— Não quero ver nada que tenha haver com esses doces. – Diana disse.
— Olha, você vai gostar. – Ele disse entregando a caixa para ela. – Eu fiz depois que descobri tudo que você fazia por mim.
Diana olhou para a caixa, em um canto dela havia uma dedicatória e ela sorriu ao ler.
"Para Diana Weasley que provou que sempre tem como mudar o futuro. Sem ela eu estaria morto (literalmente), te amarei para sempre.
Do seu,
Frorge"
— É perfeito. – Ela disse. – Realmente perfeito.
Diana se virou e o puxou para perto, o beijando, amava Fred com todo seu coração.
Tudo aquilo a ensinara que realmente sempre era possível mudar o futuro, é você que escolhe o que você quer dele ou quem você quer ser e ela não podia estar mais feliz com quem ela havia escolhido ser.
Diana tinha conseguido. Diana tinha enganado o futuro.
FIM!
Ainda falta o epílogo, os agradecimentos e um capítulo especial mas não tem como eu não agradecer vocês agora. Obrigada, muuuuito obrigada por se juntar a mim nessa jornada!
Deixe aqui suas perguntas sobre TTF ou qualquer outra coisa para eu responder no capítulo especial.
Deixe aqui sua opinião final sobre TTF, até mesmo você, leitor fantasma, comenta qualquer coisinha, vai me deixar muito feliz!
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