↪ 43.
43. bem vinda a resistencia.
— A Ordem gostou da ideia, todo mundo gostou, alguns até se voluntariaram para ajudar! – Lino comentou animado enquanto entrava na sala.
Diana, Fred, Angelina e Jorge vieram logo cedo para a casa de Lino que mandou uma carta dizendo que deviam se encontrar na casa dele, afinal tinham muito o que planejar para o Observátorio Potter. Ele estava realmente eufórico com tudo aquilo.
Para Diana era estranho estar ali quando em todas as vezes que estivera naquela casa, Anna estava junto. A Sinclair amava toda aquela casa, especialmente a chamativa porta amarela.
— Isso é ótimo! – Exclamou Jorge e sorriu. – Ainda não decidi meu codinome, é tão difícil.
— E se você escolher um que ficar melhor que o meu? – Fred disse. – Posso mudar o meu?
— Não, a Diana já anotou no pergaminho e eu gostei do seu. – Lino disse.
— Vou mudar de codinome no meio da transmissão, quando você não estiver prestando atenção. – Fred disse.
— O meu codinome vai ser Appleby. – Disse Angelina. – Por que jogo para o Appleby Arrows.
— Eu ainda não sei um para mim. – Disse Diana.
— Que tal noiva do Fred? Uau soa tão bem. – Fred disse.
— Ele não para de falar sobre isso nem um minuto. – Jorge disse e apontou para Diana. – Eu quero o meu irmão de volta, Johnson, olha o que você fez com ele!
— Que peninha, não tem volta. – Ela disse ironicamente e encostou a cabeça no ombro de seu noivo, que estava sentado ao seu lado.
— Você é uma vidente, pode ser algo relacionado a isso. – Lino disse.
— Já sei! Eu sou brilhante, senhoras e senhores, eu sou um gênio. – Fred disse animado.
— Ih lá vem merda. – Jorge resmungou brincando.
— Você é uma vidente, é psiquica, seu codinome pode ser Psychic. – Fred disse.
— Ok, mereceu um beijo. – Diana disse dando um selinho no mesmo.
— Já sabe um codinome, Lino? – Angelina perguntou.
— River. – Ele disse. – Tem rios com os meus nomes e também por que sou um rio de conhecimento.
— Lino amor da vida do Jorge, sim ou sim? – Jorge perguntou brincando.
— Sim. – Lino disse. – Tem alguém naquela porta horrível, eu já volto.
Assim que Lino saiu, Diana terminou de anotar, deixando o pergaminho e a pena encima da mesa de centro, então olhou para Fred.
— O Lino está bem empolgado com tudo isso. – Ela disse.
— É, eu acho isso ótimo para ele, é claro que ele ainda está acabado por causa da morte da Anna mas ele está encontrando propósito, se levantando e tentando fazer mudança. – Fred disse. – Assumo que me sinto um pouco como uma mãe orgulhosa.
— Quem diria que eu viveria para ver os três patetas da Sala Secreta se tornarem responsáveis. – Ela disse sorrindo.
— Quem diria que eu ia viver para me casar com aquela sonserina desagrádavel, que joga os pertences dos outros pela janela. – Fred disse.
— Vamos contar para as nossas famílias hoje, você está preparado? – Ela perguntou.
— Sim, acho que a minha mãe vai ter um ataque cardíaco. – Ele disse. – E você?
— Acho que minha mãe vai acabar sufocando a gente no abraço. – Ela disse e os dois riram.
— Vamos nos casar quando? Ainda não pensamos nisso. – O ruivo disse.
— Não pensamos em nada, só decidimos que vamos nos casar. – Diana disse. – Que tal na semana que vem?
— Na semana que vem? – Fred perguntou surpreso. – Para quem não queria se casar você está com bastante pressa.
— Eu quase morri, não acho que eu possa perder tempo. – Ela disse encostando a cabeça no sofá e se controlando para não dizer que ele também não podia perder tempo. – Mas tudo bem Frorge, podemos esperar mais.
— Não, semana que vem é ótimo. – Ele disse e sorriu. – Vai ser uma loucura, eu já estou vendo minha mãe surtando, mais um casamento de quintal?
— Mais um casamento de quintal. – Ela sorriu.
Os dois pararam de conversar assim que Lino voltou para sala, Angelina e Jorge que estavam conversando e rindo também pararam assim que viram que o Jordan voltou acompanhado.
Ao lado de Lino estava Celine Sinclair, irmã de Anna, tirando os olhos inchados, ela parecia a mesma Celine que Diana conhecera quando Anna fora provar o vestido. O cabelo estava cada vez mais desbotado, usava uma jaqueta grande demais para ela, jeans rasgados e tênis.
— Oi. – Foi tudo que ela disse.
— Essa é a Celine, ela quer ajudar no Observatório. – Lino disse.
— Anna estaria orgulhosa do que você está fazendo. – A garota disse para o Jordan e depois olhou para os outros. – E preciso ajudar, vou sentir que ela estaria orgulhosa de mim também. Minha irmã era útil para o mundo bruxo, está na minha hora de começar a ser.
— Bem vinda a resistência. – Disse Diana.
A Toca estava cheia e agitada, todos esperavam ansiosamente pelo anúncio que Fred e Diana iriam fazer, Angelina, Jorge e Lino se seguravam para não contar para todos que já sabiam.
Diana olhou ao redor, nem todos os Weasley estavam ali, Percy ainda estava contra sua família, Ron estava no meio de uma missão com Harry e Hermione, Ginny estava em Hogwarts mas os outros estavam ali, até mesmo Charles que estava quase sempre ocupado.
Além dos Weasley, Daisy e Hank Johnson estavam ali, Nate também e tinha uma expressão desconfiada no rosto, quando Diana olhou para o garoto, piscou e ele sorriu.
Remus e Tonks também estavam ali, Tonks estava radiante e Diana notou que Lupin estava aereo, os outros membros da Ordem da Fênix não puderam estar lá.
Celine estava ali, encolhida e parecendo envergonhada por não conhecer quase ninguém ali.
Diana sentiu que tinha uma família, uma família muito grande e que se importava com ela, o que a anos atrás não parecia possível.
— Pronta? – Fred perguntou olhando para a noiva.
— Pronta.
Os dois caminharam até a frente da sala e Fred deu um grito para chamar a atenção de todos.
— Eu e a Diana chamamos todos vocês aqui hoje, por que temos uma notícia importante que queremos contar para vocês. – Fred disse e exibiu um sorriso.
— Vocês vão se casar né? – Nate perguntou. – Na verdade tá bem óbvio.
— Nate! – Diana exclamou. – Você estragou todo o suspense e drama que nós fizemos!
— Por Merlin, vocês vão se casar? – Perguntou Molly e colocou uma das mãos na frente da boca e a outra no coração.
— Isso é incrível! Minha filha vai se casar. – Disse Daisy animadamente.
— É, nós dois vamos nos casar. – Diana disse e sorriu para o ruivo.
— Vocês sabiam que foi a Diana que pediu? – Jorge perguntou.
— Você gosta de me expor. – Ela disse entre os dentes enquanto encarava o mesmo.
— É meu jeito de mostrar que eu te amo, cunhadinha. – Jorge disse.
Todos comemoravam e parabenizavam Fred e Diana, Molly realmente parecia a ponto de ter um infarto e Daisy realmente abraçou os dois com tanta força que Diana achou que iria sufocar.
— Não acredito que o Fred vai se casar. – Charles disse. – O nosso Fred, eu nunca imaginei que isso fosse acontecer.
— Está com inveja por que você vai ser solteirão para sempre. – Retrucou Fred bem humorado.
Enquanto todos conversavam animadamente sobre o anúncio, Nate se levantou e foi em direção a Fred, o Weasley e Diana se entreolharam quando Nate estendeu a mão.
— Eu posso ter menos da metade da sua altura mas eu vou crescer, vou ser bem alto e ter músculos, vou ser muito bom com feitiços também, então é bom você cuidar bem da minha irmã. – Ele disse. – Você tem sido um bom namorado para ela ruivo, aperte minha mão e considere isso como eu te concedendo a mão da minha irmã.
Fred olhou surpreso para o garoto e sorriu, apertando a mão dele.
— Valeu tampinha, eu vou cuidar muito bem da sua irmã.
— Depois eu ainda quero ter uma conversa com você, jovem. – Hank Johnson disse e Fred assentiu com a cabeça.
— Claro senhor Johnson.
Nate se aproximou de Diana e a abraçou, a abraçou com muita força, ao notar que ele parecia emocionado, ela o abraçou de volta.
— Você vai embora da nossa casa para sempre? – Ele perguntou e Diana se abaixou um pouco para ficar na altura dele.
— Não é para sempre, eu vou visitar vocês sempre e você vai poder ir me visitar também. – Ela disse.
— Ainda vamos jogar Snap Explosivo nos sabádos com a Angie? – Nate perguntou e ela assentiu com a cabeça. – Promete que não vai me esquecer?
Diana sentiu seu coração se aquecer ao ouvir isso e indo contra toda a sua repulsa por abraços, ela abraçou o irmão mais novo.
— Eu nunca poderia te esquecer, nem que eu quisesse. – Ela disse. – Até por que eu ainda vou precisar de alguém para zoar a Angelina comigo e para treinar voar, além do mais você vai ficar alto e musculoso, vai poder ser meu segurança.
Ele riu e a apertou no abraço.
— Eu te amo Diana.
— Eu também te amo Nate.
Os dois se afastaram e o garoto foi se sentar mas antes disso se virou para olhar para Jorge.
— Eu posso ter deixado o seu irmão se casar com a Diana mas isso não significa que eu vou deixar você se casar com a Angelina. – Nate disse. – Eu tô de olho em você.
— Eu tenho medo desse garoto, eu ein. – Resmungou Jorge.
— E nós vamos no casar na semana que vem. – Fred disse o que causou ainda mais conversas, comemorações e Molly já pensou em como organizaria tudo.
— Eu também tenho uma novidade. – Tonks disse se levantando e puxando Remus pela mão. – Eu estou grávida, eu e Remus vamos ter um filho.
As comemorações aumentaram ainda mais porém Diana continuou a notar Remus disperso e preocupado e anotou mentalmente que tentaria conversar com ele.
— Está tudo bem com você? – Celine perguntou entrando na cozinha depois que Lino demorou muito lá.
— Sim, eu só. – Ele suspirou. – Meu casamento seria daqui a três dias, eu estou feliz pela Diana e pelo Fred de verdade mas não sei se posso lidar com isso agora, nem acho que consigo ir.
— Toda vez que penso que ela ia se casar em três dias eu começo a chorar, imagina você. – Disse a ruiva. – Tem que focar nos seus sentimentos Lino, se não se sente bem, não deveria ir, eles entenderiam isso.
— Eu tenho tentado ser forte, tentado fazer o que ela queria que eu fizesse mas não é tão fácil. – Lino disse. – Para você deve estar sendo horrível também, ela era sua irmã.
— Eu ainda não consigo acreditar nisso e eu sinto tanta raiva. – Ela disse. – Mas estou melhor do que o resto da família, Gabe não sai do quarto mais, meu pai tenta parecer forte mas ele nem consegue dormir, minha mãe passa o dia chorando, eu nunca vi ela assim.
— Ela é insuperável. – Ele disse e suspirou.
— Você está sendo bem forte, eu queria ser assim. – Celine disse. – Quero de verdade ajudar com o Observatório Potter, eu nunca quis me envolver em nada nessa Guerra, nunca mesmo e nunca vou ser tão boa quanto a Anna mas vou me envolver, vou fazer o que eu puder, vou fazer por ela.
— Ela estaria orgulhosa de você, ela te amava muito. – O Jordan disse e Celine sorriu de canto.
— Ela também te amava muito e falava muito de você, Lino isso, Lino aquilo, bla bla bla. – Ela disse tentando imitar a voz de Anna e os dois riram.
— Vamos fazer isso ser algo grande, pela Anna. – Ele disse.
— Pela Anna.
Ambos se sentiam destroçados pela morte de Anna mas um entendia bem a dor do outro e fariam de tudo para homenagea-lá.
As comemorações duraram por algumas horas, uma coisa boa no meio de tanta coisa ruim sempre trazia esperança.
Diana estava terminando de fazer feitiços de limpeza na sala de estar enquanto os outros davam conta do resto da casa.
Piscou os olhos várias vezes quando sentiu que estava ficando tonta, sua visão cada vez mais embaçada, seu corpo ainda estava ali mas sua mente estava em outro lugar.
Diana via o salão que estivera presa na Mansão Malfoy, Penelope estava jogada no chão no centro e vários Comensais a cercavam. Diana sentiu um arrepio quando o viu, Lord Voldemort.
— Não temos a garota, não temos nenhuma visão e nem sabemos onde bebê Freya está, então sem videntes mesmo. – Bellatrix disse. – Mas me diga o que quer que eu faça e eu terei prazer em fazer!
— O ponto não é a garota e sim a traição, você era útil, era leal Penelope. – A voz fria de Voldemort disse. – Matem, não vale mais nada para mim.
Ele se virou e iria sair andando mas pareceu repensar sua escolha, então se virou para olhar para Penelope, pegou sua varinha e pronunciou.
— Avada Kedavra.
Quando a visão terminou, Diana sentiu dificuldade em respirar, estava cansada de prever mortes, cansada de tudo aquilo.
Aos poucos pareceu raciocinar o que tinha visto e apesar de se esforçar para conter as lágrimas, elas vieram do mesmo jeito.
Apesar de considerar Daisy sua mãe, Diana sabia que Penelope também era sua mãe, independente do quanto tentasse se afastar daquilo, independente do quanto tentasse odia-la, nunca a odiaria completamente, era grata por Penelope tê-la deixado fugir e uma parte de si sempre seria ligada a ela.
— Diana? – Fred perguntou assim que desceu as escadas e a viu na sala.
Diana não queria ter que falar, não queria conversar naquele momento mas não foi preciso, afinal Fred não fez nenhuma pergunta, não disse nada, não tentou entender, tudo que fez foi mostrar a ela que estava com ela, passou seus braços envolta do corpo da Johnson e a abraçou.
— Vai ficar tudo bem. – Ele disse. – Vai dar tudo certo.
Diana respirou fundo e secou as lágrimas, ainda se sentia nervosa mas Fred Weasley ainda estava no topo das coisas que a acalmava.
— Ei, tem uma coisa que eu quero te mostrar amanhã. – Ele disse assim que se afastou da garota.
— O que?
— É uma surpresa. – Ele disse e sorriu.
— Você sabe que eu odeio surpresas. – Ela fez uma careta. – Vai, me conta.
— Não mesmo, essa vai ser uma ótima surpresa. – O ruivo disse. – E eu estou ansioso para ver a sua reação.
— Agora eu estou com medo.
Fred riu e passou a manga de sua blusa perto do olho de Diana secando uma lágrima e sujando sua blusa de rímel.
— Não fique, vou estar lá com você. – Ele disse. – Sempre vou estar com você.
e aí mores,
o que acharam do capítulo de hoje?
no capítulo anterior algumas pessoas acharam que eu tinha colocado o nome "observatório potter" por causa do canal no youtube (eu nunca nem assisti esse canal, crise) mas não é isso não, não sei se vocês lembram mas em reliquias da morte o lino tem mesmo uma rádio pirata com esse nome e como eu nunca tinha visto isso sendo usado em fics, resolvi colocar na minha ❤
estamos na metade da terceira e última parte de ttf e eu queria saber quais seus momentos favoritos na fic? suas cenas favoritas? coisas que lembram vocês de ttf.
ah, eu estou devendo a tempos a playlist de ttf para vocês, ela está em um link na minha bio, deem uma olhadinha!
já estamos no capítulo 43, nunca imaginei que ia chegar nisso e nossa, obrigada por tirarem tempo para ler, por que são muitos capítulos mesmo, obrigada!
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