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↪42.

42. protagonista

Durante toda sua vida, Diana estivera poucas vezes no cemitério, odiava o ambiente e como sentia calafrios toda vez que se aproximava do lugar, então sempre o evitava. No fundo sentia que se evitasse cemitérios, estaria evitando a morte.

Na última vez que a garota entrou em um cemitério, estava com Garrett e Penelope e vieram visitar o túmulo de alguém que Diana nem conhecia, mesmo assim ela não se sentiu nem um pouco bem. Agora que estava ali para visitar o túmulo de alguém que ela tinha conhecido e amava, o sentimento era mil vezes pior.

Diana caminhou pelo cemitério, Fred tinha explicado onde ficava o túmulo mas ela ainda estava meio perdida, deu uma volta no cemitério até encontrar. Quando finalmente achou, viu que tinha mais alguém ali.

— Oi. – Ela disse incerta enquanto se aproximava.

Normalmente ela o chamaria de "figurante" ou faria alguma piada mas no momento se sentia tensa, constrangida, sem reação, não sabia o que estava passando pela cabeça de Lino mas sabia que ele com certeza não estava bem. Por um momento Diana teve medo que ele a culpasse pela morte de Anna, não ficaria surpresa se isso acontecesse, afinal ela se culpava.

— Diana. – Ele disse surpreso ao vê-la. – Quando você chegou? Caramba, você está bem?

— É uma história bem longa, eu posso contar depois, sai a algumas horas, estava na Geminialidades Weasley, tomei banho e vim. – Deu de ombros colocando as mãos dentro dos bolsos do casaco. – Como você está?

— Melhor. – Ele disse e Diana o encarou.

— Quero a verdade, figurante.

— Ainda não parece real. – Ele disse e suspirou. – Sinto como se tudo isso fosse um pesadelo e eu só quero poder acordar, acordar e ver que ela está bem e poder olhar para o sorriso dela, poder escutar os planos que ela tem para tudo, eu, sei lá, não consigo aceitar que isso aqui seja real, não pode ser real, não quando estavamos tão perto de ter tudo.

O coração de Diana apertou ao ouvi-lo falar e ela conseguia ver que Lino estava se segurando para não chorar.

— Não é justo, nada disso é justo. – Ele disse e suspirou. – Mas é a Guerra, a Guerra nunca é justa, se eu pudesse escolher, teria sido eu e não ela.

— Eu sinto muito. – Diana disse. – Sinto muito por ter chamado a Anna para fazer parte desse plano idiota, sinto muito por ter sido ela e não eu, sinto muito por não poder ter ido ao funeral.

Lino olhou surpreso para Diana ao notar que ela também estava tentando não chorar. A Johnson limpou rapidamente uma lágrima que escorrera.

— Eu também não fui no funeral. – Ele disse. – Eu não consegui, eu deveria estar lá, eu prometi para ela que estaria com ela em todos os momentos e deixei ela ser enterrada sozinha mas eu não consegui Diana, eu não podia ver aquilo, eu não conseguia deixar ela ir, ainda não consigo mas agora me arrependo de não ter vindo me despedir dela.

— Eu sei que vai soar brega, repetitivo e você já deve ter ouvido várias vezes mas você sabe que ela vai estar sempre com você, não sabe? – Ela disse. – É a Anna, nada vai fazer ela largar do seu pé.

Lino riu em meio as lágrimas após ouvir as palavras da Johnson.

— Como aconteceu? – Ele perguntou olhando para ela. – Quem matou ela? Você acha que doeu muito?

— Lino. – Diana disse em tom de censura. – Tem certeza que quer ouvir isso?

— Eu quero, eu preciso saber Diana. – Ele disse. – Por favor.

— Foi o Bill Scorgman. – Ela disse e Lino arregalou os olhos. – Eu também fiquei surpresa, eu estou com tanto ódio deles agora, nós tinhamos lutado contra Comensais e um deles quase me matou, foi ai que os Scorgman apareceram e nós ficamos aliviadas, até que eles se revelaram Comensais também.

— O que? Bill e Stella sairam do mundo bruxo a uns dois dias, deixaram as varinhas no Ministério e disseram que cansaram da hipocrisia do mundo bruxo, querem viver como trouxas. – Ele disse ainda digerindo a informação, sua expressão logo mudou para raiva. – Caralho! merda, merda, merda.

Diana respirou fundo, se preparando para contar a próxima parte, sentia seu coração bater tão rápido que parecia dar pulos.

— Eu deveria estar morta, não ela, Bill se irritou comigo e ia me matar. – Ela pronunciou cada palavra com dificuldade, tudo passava em sua cabeça como um flashback. – Ele gritou Avada Kedrava e eu achei que iria morrer mas ela se jogou na minha frente, Anna morreu para me salvar.

Ela não queria nem olhar para Lino, a expressão dele que antes era de raiva se tornou tristeza e ele desabou a chorar. Diana precisou de todo o seu auto controle para não começar a chorar também.

— Eu entendo se quiser me odiar, eu sei que é minha culpa, também sei que o mundo bruxo precisava da Sra. Perfeição, eu tenho certeza que ela saberia o que fazer e teria um plano para acabar com essa Guerra. – Diana disse. – Mas ela não está aqui e a culpa é minha.

— Como pode ser culpa sua, Diana? Não foi você quem matou ela, você não fez nada, os culpados são os Scorgmans, só eles. – Lino disse e colocou a mão no ombro de Johnson.

— Mas ela não teria morrido se eu não tivesse a chamado para fazer parte disso, ela não precisaria me salvar se ela não estivesse lá.

O olhar de Lino era carregado de dor, ele estava visivelmente destruido, Diana concluiu que ele não estava comendo e muito menos dormindo.

— Você não pediu, a Anna se ofereceu e se você não tivesse deixado, ela iria do mesmo jeito, vocês duas tem isso em comum, são teimosas demais. – Ele disse. – Anna nunca ficaria parada enquanto os outros se arriscam, ela gosta de lutar, sempre gostou,  ela estava treinando para ser auror, tudo que ela sempre quis foi salvar pessoas.

A essa altura Diana precisou realmente se esforçar para não chorar e se não fossem anos de prática, já teria desabado.

— Ela pode não ter conseguido salvar o mundo bruxo inteiro mas ela conseguiu salvar você e tenho certeza que se ela pudesse mudar isso, não teria mudado, ela morreu salvando, morreu amando e apesar de eu querer que ela pudesse ter tido mais tempo viva, mais tempo comigo, eu sei que ela morreu de maneira heroica, morreu sem arrependimentos. – Ele disse e secou algumas lágrimas que escorriam. – A Anna era assim, era parte da personalidade dela, era óbvio que ela se arriscaria por você ou por qualquer outra pessoa, ela era tão generosa e isso era uma das coisas que eu mais amava nela e para mim foi uma honra ser o homem que ela amou.

Aquelas palavras realmente mexeram com Diana, estava sentindo tanta coisa no momento mas tudo que ela fez foi esticar os braços, Lino a olhou confuso.

— O que você está fazendo?

— Acho que você precisa de um abraço. – Ela disse. – Vamos lá, eu já abracei o Frorge hoje, mais um abraço não vai me matar mas não vão se acostumando.

Lino riu e se aproximou da Johnson, a abraçando, ela correspondeu o abraço, o apertando com toda a sua força, ela e Lino se sentiam da mesma forma, ambos compartilhavam a mesma dor.

— Fico feliz que esteja bem e tenha vontado. – Ele disse. – Achei que teria que fazer figuração nas cenas de outra pessoa.

— Vai fazer figuração em várias cenas minhas ainda. – Ela riu.

Os dois se afastaram e Lino se aproximou do túmulo, passando a mão pelo nome de Anna nele.

— Vou fazer uma reunião com os gêmeos e a Angelina hoje no Três Vassouras, você deveria ir. – Ele disse.

— Eu vou aparecer por lá. – Ela disse sorrindo de canto.

O Jordan acenou com a cabeça e saiu. Diana se aproximou do túmulo e se sentou no chão, ficando de frente com ele.

— Eu demorei mas eu estou aqui. – Ela disse. – Eu não sei se você consegue me escutar mas eu espero que consiga, obrigada Anna, obrigada por tudo, você foi perfeita do começo ao fim da sua jornada e foi incrível conviver com você, irritar você, saiba que eu nunca vou esquecer você, acho que é impossível alguém esquecer você, obrigada.

Diana tirou sua varinha do bolso, a levantando para cima.

— Descanse em paz, senhora Perfeição.

O Três Vassouras estava vazio, o que era um milagre, Diana se viu novamente diante dos efeitos da Guerra e do medo que as pessoas tinham de sair de casa enquanto a Guerra acontecia.

— Então, estão todos confortavéis e servidos. – Lino disse. – Eu queria falar com vocês sobre uma ideia que eu tive.

— Pode falar meu caro, eu sou todo ouvidos. – Jorge disse sorrindo.

— Ele não vai parar com as piadas nunca. – Disse Angelina que abraçava Diana com força, já faziam horas que a garota não a soltava.

— O dia do "abrace a Diana" vai ser cancelado. – Diana disse. – Você vai me esmagar, Angie!

— Nem ligo, eu estava com saudades.

Apesar dos protestos, Diana havia sentido muita falta de Angelina e estava muito feliz de vê-la de novo, feliz por estarem juntas de novo.

— Pode falar cara, depois eu também tenho notícias. – Disse Fred animadamente.

— Tudo bem. – Lino disse. – Hermione, Harry e Rony estão se arriscando e eu acho que não podemos ficar parados, podemos ajudar o Mundo Bruxo e eu sei como podemos fazer isso de uma forma diferente. Criariamos um programa de rádio, onde passariamos informações para as pessoas que estão do nosso lado na Guerra, já que ninguém pode confiar mais no Profeta Diario, para sincronizar na rádio seria preciso ter uma senha secreta que sempre iria mudando e teríamos codinomes, convidariamos membros da Ordem e animaremos quem estiver desistindo de lutar, seriamos uma resistência.

Lino respirou fundo, visivelmente nervoso.

— É isso mas vocês podem odiar, afinal não é uma ideia tão boa e – Ele disse tenso.

— É incrível! Lino eu até quero te abraçar, essa ideia é ótima, eu já estou pensando no meu codinome! – Jorge exclamou animado.

— Lino Jordan isso é brilhante. – Fred disse. – Você também está orgulhoso dele, Jorge? Nós vamos fazer isso.

— A ideia foi da Anna mas eu pensei em um nome. – Lino disse. – Observatório Potter.

— Quando começamos? – Angelina perguntou.

— O mais rápido possível. – Lino disse e olhou para Diana. – Acha que é o suficiente para eu me tornar protagonista?

— Eu sempre vou te chamar de figurante. – Diana disse. – Mas a verdade é que você já se tornou protagonista a um tempo.

— Temos que comemorar. – Disse Jorge levantando seu copo de cerveja amanteigada. – Ao Observatório Potter.

— Ao Observatório Potter. – Todos disseram.

Os cinco bateram seus copos e logo em seguida beberam, comemorando o que estava por vir.

— Ah, eu e a Diana temos uma pergunta para vocês também. – Fred disse sorrindo e olho para Diana.

— O que vocês acham de serem padrinhos de casamento?

— Vocês vão casar? – Angelina perguntou animadamente.

Todos começaram a falar ao mesmo tempo e apesar das perdas, Diana se sentiu em casa por estar junto deles.

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