31. me livrando de você.

Nos primeiros dias Diana sentiu muita falta de Fred e Jorge, sentia que Hogwarts não era a mesma coisa sem a presença irritante, confortante e familiar dos gêmeos.

Porém nas semanas seguintes mal teve tempo de sentir falta deles, na verdade não tinha tempo para nada, as provas finais finalmente chegaram e estavam deixando todos os alunos loucos, a própria Diana se sentia a beira de um colapso pela pressão que ela mesma colocava em si.

- Eu tenho certeza que fui mal em Defesa contra as artes das trevas. - Comentou Eadlyn que já não tinha mais unhas para roer.

- E eu com certeza poderia ter ido melhor em Feitiços. - Diana disse.

- Cala a boca, você sempre vai bem em Feitiços. - Resmungou Eadlyn. - Eu devia ter estudado mais.

- Eu avisei. - Diana disse exibindo um sorriso de canto. - Qual sua próxima prova?

- História da magia. - Ela disse tensa. - E você?

- Herbologia.

As duas continuaram andando pelos corredores quando foram interrompidas por um grito irritante e conhecido.

- A namorada do Fred! A namorada do Fred! A namoradaaaa. - Berrava Pirraça enquanto voava por cima das duas.

- É, o Pirraça levou realmente a sério essa história de ficar de olho em você como o Fred pediu. - Eadlyn disse o observando.

- É, parece que eu ganhei uma sombra, onde eu vou, ele vai gritando atrás. - Diana disse dando de ombros.

Pirraça continuou berrando, ele cumprira as duas coisas que os gêmeos pediram: Cuidar de Diana e infernizar Umbridge, ele não estava deixando a mulher em paz.

Eadlyn riu do comentário de Diana e abriu a boca para falar algo mas desistiu e se manteve olhando para frente, com um sorriso no rosto.

Diana seguiu o olhar da Avery e viu que ela estava olhando para Ashton, que vinha em direção das duas. Já fazia um tempo que Diana notava o clima entre seus dois melhores amigos e se sentia uma vela ambulante.

- Eady. - Ashton disse e sorriu para a garota depois se virou para a Fawley. - Oi Di.

- Eu também quero o sorriso apaixonado ou isso é exclusivo para Eadlyn? - Ela perguntou ironicamente. - Vocês dois vão tomar iniciativa ou eu vou ter que empurrar os dois? Por Merlin, eu me sinto o Jorge falando.

- Diana. - Eadlyn disse entre os dentes. - Ignora ela, cismou que tem um clima rolando.

- Então não tem? - Ele perguntou arqueando as sobrancelhas.

- Não, sim, depende, você acha que tem? - Ela perguntou.

- Eu acho. - Ele disde e Eadlyn sorriu.

- Fofos. - Diana disse colocando um braço envolta do pescoço de Eadlyn e o outro envolta do pescoço de Ashton. - Meus dois melhores amigos afim um do outro, é, nosso último ano em Hogwarts rendeu muita coisa.

- Eu vou sentir falta de ver vocês duas todos os dias. - Ashton disse.

- Não, não, não, nem comecem com as despedidas. - Eadlyn disse. - Não é como se a gente não fosse se ver nunca mais.

Diana assentiu com a cabeça e os três foram juntos até o Salão Principal. Apesar de tudo, a garota não conseguia parar de pensar que se uma Guerra realmente começasse, eles estariam em lados opostos e ela perderia os dois.

Já fazia algum tempo que Diana não tinha visões e se sentia aliviada por isso mas ao mesmo tempo preocupada por conta de sua última visão, Sirius morrendo.

Eles não tinham se falado mais por conta de Umbridge estar fiscalizando todas as corujas e a rede de flu só funcionar na sala dela. Diana sinceramente gostaria de escrever uma carta para Sirius contando tudo o que tinha visto e o pedindo para ficar longe do Ministério, mas não podia.

Ela respirou fundo e continuou folheando o livro de Poções, estava sentada sozinha em uma das mesas da biblioteca, seus amigos estavam ocupados e naquele momento ela preferia ficar sozinha.

Angelina estava finalmente se recuperando de todos os surtos que deu nos treinos e estava sobrecarregada pelas provas, Eadlyn e Ashton estavam no Salão Comunal flertando, enquanto Anna tentava ensinar Lino a tempo de sua prova de Transfiguração.

- Diana! - Ginny exclamou entrando correndo na biblioteca. - Vem, por favor, precisamos da sua ajuda.

- O que? - Ela exclamou confusa fechando o livro, se levantando e indo atrás da ruiva.

- Precisavamos criar uma distração. - A ruiva disse afobada. - Precisamos dar um jeito e quanto mais gente melhor.

- Ginevra respira. - Diana disse parando de andar e colocando a mão no ombro da menor. - O que está acontecendo?

- Sirius. - A ruiva sussurrou. - Sirius está em perigo.

O estômago de Diana embrulhou e seu rosto se tornou mais pálido, estava a minutos pensando em Sirius e em sua visão. Um súbito medo de que a visão acontecesse agora tomou conta da garota.

- Como você sabe disso? - Perguntou tentando parecer calma mas sua cabeça parecia prestes a explodir.

- Eu não entendi direito mas Harry sabe, Mione não acredita nele, os dois vão tentar falar com ele pela lareira da Umbridge. - Ginny contou. - Eu e Luna vamos distrair os alunos, vem ajudar, por favor.

- Eu preciso falar com o Harry antes. - Diana disse. - É urgente.

- Por que?

- Preciso que ele me fale o que ele sabe. - Disse ela. - E preciso falar para ele o que eu sei.

- O que você sabe? Ok, não temos tempo. - Ginny disse. - Vai para lá, cunhada, vou continuar distraindo.

Diana assentiu com a cabeça, se impressionava cada vez mais com como gostava dos Weasley e como eles demonstravam gostar dela também, era um sentimento muito bom, de pertencer a um lugar.

As duas sairam da biblioteca tentando parecer o mais naturais possível, Diana tentava evitar todos os seus pensamentos, em pouco tempo ela tinha criado um vínculo com Sirius, eles eram muito parecidos e ele não merecia todo sofrimento que havia passado, Sirius Black merecia ser muito feliz.

Ginny se juntou a Luna para não deixar ninguém passar por aquele corredor e Diana foi para dentro da sala de Umbridge.

- Diana? - Hermione perguntou surpresa assim que viu a garota.

- Vocês deixaram a porta aberta, a propósito. - Disse ela. - Conseguiram falar com o Sirius? É, a Ginny me falou tudo.

- Falamos com o Monstro, precisamos fazer alguma coisa agora. - Disse Harry nervoso. - Ele está no

- Ministério de Mágia. - Diana disse antes que o Potter terminasse. - Eu tive uma visão a alguns meses, ele estava no Ministério.

- Sério? E o que acontecia na sua visão? - Harry a olhou com expectativa.

- Falamos disso depois, como você soube que ele estava lá?

- Eu vi. - Disse Harry mas foi cortado por Hermione.

- Pois, não deveria ter visto, se tivesse aprendido oclumência, nada disso teria acontecido. - Retrucou Hermione cruzando os braços.

- Você está errada Mione, se eu tivesse aprendido eu não teria como ajudar o Sirius. - Harry disse irritado. - Voldemort iria matar Sirius.

- Não é Voldemort quem vai matar o Sirius. - Começou Diana mas parou de falar assim que a porta se abriu.

Não tiveram tempo de se esconder debaixo de capa de invisibilidade e nem de tentar fugir, Umbridge os encarava como se fosse matá-los ali mesmo.

- Você acha mesmo - Começou a mulher, sua voz irritante repleta de ódio. - que depois que dois pelúcios foram soltos na minha sala, eu ia deixar outro bicho imundo, comedor de carniça, entrar na minha sala sem o meu conhecimento? Mandei instalar Feitiços de Sensores de Atividade em toda a minha porta.

Dolores se aproximou do Potter, o puxando pelos cabelos. Diana imediatamente tirou sua varinha do bolso, a apontando para Umbridge, em compensação os outros membros da Brigada tinham suas varinhas apontadas para Diana.

- Tirem a varinha dele. - Umbridge disse forçando a cabeça de Harry para trás e Draco pegou a varinha. - E a delas também.

Emilia, uma garota três vezes maior que Hermione puxou a varinha da mão da mesma, Diana apontou a varinha na cara de Crabbe quando ele se aproximou.

- Se eu fosse você não tentaria. - Disse ela.

- Essa garota só faz ameaças vazias. - Disse Umbridge. - Já me cansei dessa traidora.

- Para ter te traido eu precisaria ter sido leal a você um dia e bom, isso eu nunca fui. - Diana provocou.

Crabbe se aproximou tentando imobilizá-la ou retirar a varinha da mão da mesma, porém Diana foi mais rápida.

- Besus Nasus.

Bezouros começaram a sair do nariz de Crabbe que deu um grito e um pulo para trás, Diana sorriu satisfeita porém Montague segurou a garota com força e puxou a varinha de Diana.

- Você é muito irritante, Fawley. - Ele disse.

- Quero saber por que vocês estavam na minha sala. - Disse Umbridge ainda puxando o cabelo de Harry.

- Eu estava tentando recuperar minha Firebolt!

- Mentiroso! - Ela gritou. - Você sabe que ela está nas masmorras, com quem você estava tentando falar?

- Com ninguém. - Disse ele e Dolores o empurrou com força.

- Pare com isso! - Exclamou Hermione.

- Com quem você estava falando garoto? - Ela perguntou. - Albus Dumbledore? O mestiço imundo Hagrid? E a intrometida da Fawley estava aqui por que?

- Trocando declarações de amor com meu namorado pela sua lareira. - Disse Diana. - Ele se mandou de Hogwarts, você deve lembrar dele.

- Isso, estavamos falando com os gêmeos. - Disse Hermione.

- Vocês poderiam trocar cartas com aqueles dois traidores de sangue porcos. - Disse ela. - Eu quero a verdade e quero a boca da Diana fechada, a voz dela já está me irritando.

Montague colocou a mão na boca de Diana que revirou os olhos, a conversa parou quando outro membro da Brigada, Warrington entrou.

- Apanhei todos. - Disse ele enquanto empurrava Ron para dentro da sala, Neville, Ginny e Luna vinham empurrados por outros membros da Brigada.

- Ótimo, logo Hogwarts será uma zona livre de Weasleys. - Disse Umbridge e olhou para Diana. - E futuros Weasley.

Umbridge recomeçou a tentar tirar respostas dos alunos, o coração de Diana batia muito rápido, sentia que estava perdendo tempo, tempo que podia estar usando para ajudar Sirius e ela via na expressão de Harry que ele não estava muito diferente.

- Bom, já que vocês não me dão opção. - Disse ela empurrando Harry contra a mesa. - A Maldição Cruciatus soltará sua língua.

- Inquisitora, isso.. Isso é ilegal. - Disse Hermione já se desesperando.

- É, não seria a primeira vez que ela faz isso. - Disse Diana após morder a mão de Montague.

- Ai, ela me mordeu. - Disse ele balançando a mão. - Está sangrando.

- Sou uma vampira nas horas vagas.

- Cruc - A mulher começou mas Hermione deu um grito.

- Vamos precisar contar a ela, do que adianta se ela já vai conseguir o que quer de qualquer jeito. - Disse Hermione.

Rony gritou, Ginny arregalou os olhos como Diana nunca havia visto e o queixo de Neville pareceu cair, Diana tinha uma expressão de interrogação no rosto.

- Olha só a Sra. Perguntadeira vai nos dar algumas respostas. - Disse Umbridge.

- Estavamos tentando falar com Dumbledore. - Disse Hermione, sua voz tremula. - Precisavamos contar a ele que ela já está p-p-pronta.

- O que está pronta? - Perguntou Umbridge chacoalhando Hermione. - O que está pronta.

- A a-arma, ela está pronta, a arma que Dumbledore nos pediu para construir. - Hermione disse.

- E o que a Diana tem haver com isso? - Umbridge perguntou.

- Você é obcecada por mim, ein. - Debochou Diana.

- Os gêmeos colocaram uma armadilha na frente da arma, só a Diana sabe como desarmar, eles só confiaram nela para isso. - Hermione mentiu.

- Está escondida na cabana de Hagrid? - Umbridge perguntou ansiosa.

- Claro que não. - Disse Hermione. - Ele poderia dispará-la sem querer.

- Tem razão, aquele mestiço com certeza faria. - Disse Dolores.

Hermione conseguira convencer Umbridge a levar apenas eles, alegando que os outros alunos poderiam usar a arma contra ela. Agora os quatro andavam pelos corredores do castelo, saindo de lá, Hermione, Harry e Diana na frente, com Dolores apontando a varinha para eles.

- Sapa, a sapa, sapaaaaaa. - Berrou Pirraça vindo na direção deles.

O poltergeist passou por eles gritando e derrubando coisas em Umbridge, ela começou a gritar com ele e ficou tão irritada que nem notou que Pirraça jogou uma coisa para Diana, sua varinha.

Enquanto Dolores insultava de inúmeras formas o poltergeist, Diana guardou rapidamente a varinha, se questionou como Pirraça pegara, provavelmente tinha tirado das mãos de Montague, não importava, naquele momento Pirraça era sua coisa favorita no mundo.

- Insiste em me irritar, eu vou acabar com ele, vou dar um jeito nele ainda. - A mulher resmungou.

Eles continuaram andando, Diana não tinha a minima ideia de para onde Hermione estava levando eles mas não tinha tempo, era a vida de Sirius em risco.

Diana parou de andar e se virou bruscamente, Harry e Hermione se entreolharam sem saber o que ela iria fazer.

- Corram vocês dois. - Disse Diana. - Salvem ele e digam que a desonra da família Fawley mandou lembranças.

- O que? - Dolores perguntou. - O que pensa que está fazendo Diana?

Diana retirou a varinha do bolso e Dolores a olhou surpresa, Harry e Hermione aproveitaram a distração para sair correndo.

- Me livrando de você. - Disse Diana e exibiu um sorriso.

- Acha mesmo que pode fazer algo contra mim? Eu sou uma bruxa treinada e você é uma adolescente!

- Alarte Ascendere! - Exclamou Diana apontando a varinha para Umbridge.

Dolores começou a levitar e logo seu corpo caiu no chão quase tão rápido quanto subiu.

- Vou te dar alguns minutinhos para levantar por que eu respeito os mais velhos. - Ironizou. - De nada.

O olhar no rosto de Umbridge era mortal, se precisasse fazer uma lista das pessoas que ela odiava, Diana Fawley estaria em primeiro lugar.

- Estupefaça! - Umbridge lançou o feitiço assim que se levantou mas Diana desviou do mesmo.

Um duelo começou entre as duas bruxas, Diana lançava praticamente todos os feitiços que conhecia mas Umbridge conseguia desviar da maioria deles ou se proteger usando feitiços.

Diana cambaleou após ter sido atingida por um feitiço de Dolores e respirou fundo, não tinha chegado até lá para perder, nunca perdia e não começaria a fazer isso agora.

- Petrificus Totallus - A diretora pronunciou.

- Protego.

O feitiço de Diana conseguiu protegê-la de Umbridge e apesar da mais velha estar visivelmente cansada, não dava sinais de que iria parar, se Diana quisesse vencê-la teria que ser mais esperta que ela.

- Sua imunda, você é uma desonra para todo o sangue bruxo, você estava no caminho certo, tinha o sangue puro e fez tudo errado! - Berrou Dolores. - Você é nojenta, uma vergonha Diana, não merece ser uma Fawley.

- Sabe o que é engraçado. - Disse Diana. - Eu passei a minha vida toda fazendo de tudo para merecer ser uma Fawley mas agora eu vejo que o que eu menos quero, é ser uma Fawley. Meu valor não está baseado na aprovação deles, nem na sua, nem de ninguém, não preciso que ninguém diga, eu sei quem eu sou, o que eu quero e quanto eu valho.

Era verdade, finalmente tinha conseguido se livrar daquilo que tinha sido um peso em suas costas por anos. Quando foi expulsa de casa teve medo de talvez mudar de ideia ou estar tomando a decisão errada, mas agora tinha certeza que estava certa, era o fechamento de um ciclo, seu passado ficaria para trás, Diana Fawley era uma nova pessoa.

- Cruci - Umbridge começou mas Diana pronunciou seu feitiço mais rápido.

- Estupefaça.

Diana viu o corpo de Umbridge ser jogado longe e bater em uma árvore, logo em seguida cair desmaiado. A Fawley se virou e saiu correndo.

Quando Diana estava voltando para o castelo, notou o tumulto que se formara pelos últimos acontecimentos, também notou que nem Harry, nem Hermione, Ron, Luna e Neville estavam ali, ela torcia para que eles conseguissem salvar Sirius.

Enquanto subia as escadas, precisou se apoiar na parede para não cair, se sentia flutuando, sua mente parecia se desconectar de seu corpo e em questão de segundos sua visão a levou para longe.

Diana via o Ministério de Mágia, estava dentro do Departamento de Mistérios, ela via Harry, Rony, Hermione, Neville e Luna, estavam cercados por Comensais da Morte, entre o grupo de Comensais ela reconheceu seu pai.

O cabelo de seu pai estava maior e ele tinha um sorriso orgulhoso no rosto, olhava para o grupo de alunos como se eles fossem vermes, ao lado dele estava Bellatrix Lestrange, tinha um braço apoiado nele e gargalhava alto. Diana também reconheceu os Avery, pais de Eadlyn, Lucius Malfoy e outros homens que costumavam frequentar sua casa. Mas não viu sua mãe entre aquelas pessoas.

Naquele momento entraram na sala os membros da Ordem da Fênix, Tonks quase tropeçou mas foi segurada por Lupin, um duelo começou mas o que chamou a atenção de Diana não foi a luta em si, foi Sirius. Sirius chegará com a Ordem, Sirius não estava no Ministério da Mágia antes, Sirius só viera para salvar Harry e os outros.

Quando voltou ao seu estado normal, no fim da visão, Diana se sentia enjoada, todo o sentimento de satisfação por ter derrotado Umbridge fora embora, sentia que ia desmaiar ou vomitar.

Tinha ajudado a mandar Harry e os outros para o Ministério na intenção de salvar Sirius mas Sirius não estava lá. O coração de Diana disparava e suas mãos tremiam, até quando tentava ajudar acabava estragando as coisas.

Mesmo com as pernas bambas, Diana correu pelas escadas e pelo corredor, entrando na sala de Umbridge, procurou nas gavetas por um pergaminho e uma pena, precisava escrever duas cartas.

"Cara desonra da família vizinha,
Não vá ao Ministério, caso vá fique longe de Bellatrix, mantenha distância, por favor.

POR FAVOR!"

Terminou a carta e com a mão trêmula abriu a janela e entregou a carta para a coruja de Umbridge, precisava que aquela carta chegasse o mais rápido possível em Sirius, era contra contar para os outros sobre seu próprio futuro mas não via muitas opções. Depois escreveu mais uma carta.

"Ministério da magia.
Sirius correndo perigo.
Eu não posso ajudar, mas talvez outra vidente possa"

Dobrou a carta, se sentia escrevendo para um fantasma, sabia poucas coisas a respeito de Freya Abbott, provavelmente era parente de Hannah Abbott, sabia que Freya era uma vidente, que era o grande amor da vida de Sirius, era amiga da mãe de Anna, Umbridge disse que Freya enlouquecera, Sirius disse que tinha acontecido algo pior do que enlouquecer, Diana não conseguia imaginar o que podia ter acontecido e torcia para ela não estivesse morta e que de alguma forma pudesse ajudar.

A Fawley deixou a coruja partir com duas cartas, uma para Sirius e a outra para Freya, na esperança de que horas depois pudesse saber que Black estava bem, que estava vivo, seguro, que ele escreveria cartas para ela por muitos anos.

Diana respirou fundo tentando se acalmar, repetiu para si mesma que não iria chorar, não chorou mas isso não impediu que ela se sentisse despedaçada por dentro.

e aí mores, hoje temos o capítulo mais longo de toda trick the future, me desculpem pelo tamanho.

então, papo sério agora, quando eu planejei ttf essa parte da história seria diferente mas ai no decorrer da fic, por pedido dos leitores, eu escrevi azkaban como um spin-off.

azkaban não estava nos meus planos então tive que mudar algumas coisas em ttf, incluindo a participação da diana na batalha do ministério, eu vou deixar isso para azkaban como azkaban é a fic do sirius.

mil desculpas por fazer vocês esperarem por isso, eu ia fazer tudo nesse capítulo mas eu preciso de enredo para azkaban, espero de verdade que entendam, eu não quero decepcionar ninguém.

se vocês quiserem, no próximo cap eu posso contar se o sirius morreu ou não, mas como aconteceu e a batalha em si vai ficar para azkaban. e eu espero que vocês gostem de azkaban, eu gosto muito de escrever essa fic, a freya é meu bebê.

bom, esse é o penúltimo cap da segunda parte de ttf, uhul! vou ver se escrevo e posto o último hoje já e logo começamos a terceira e última parte.