↪11.
11. você sabe dançar, fawley?
- Por Merlin, Diana, o que você está fazendo? - Perguntou Eadlyn assim que viu a amiga. - Você já deveria ter encontrado o Yvan, por que não está lá?
- Eu já vou, eu tive uma visão, preciso cuidar disso, é rápido. - Diana respondeu sem tirar os olhos do corredor.
- Fred Weasley de novo? - Perguntou ela. - Amiga tem um gato te esperando.
- Quieta, Eady, eu preciso estar focada. - Disse ela, que nem estava prestando atenção nas palavras da amiga.
- Diana! - Exclamou Eadlyn.
A garota não respondeu, pois naquele momento Fred desceu as escadas e Diana apontou sua varinha na direção dele.
- Confundus. - Disse ela.
Fred parou de andar, olhou para os lados confuso e se virou, subindo as escadas novamente.
- O que era agora? - Perguntou a loira.
- Ele ia ser despedaçado por um monstro que escapou das coisas do Moody e está solto na sala de DCAT. - Explicou Diana suspirando aliviada. - Frorge dá trabalho.
- Você tem um encontro, lembra? - Perguntou Eadlyn.
- É, eu estava indo para lá quando soube do incidente na sala do Moody, lembrei da visão e resolvi impedi-lo de ir para aquela sala. - Disse ela passando as mãos pela calça, para limpá-la. - Eu já vou.
- Boa sorte, se divirta. - Disse a loira sorrindo enquanto a morena saia. - Tomara que dê certo e nenhuma visão atrapalhe.
Diana continuou seguindo Yvan pelos arredores de Hogwarts, se perguntando onde o garoto estaria a levando. A garota não conseguiu deixar de se lembrar de seu "encontro-não-encontro" com Fred, de estar rindo com ele em uma mesa na cozinha.
- Para onde estamos indo? - Perguntou ela.
- Você vai ver, planejei algo incrível. - Disse ele sorrindo. - Acho que você vai gostar.
- Espero que sim. - Disse ela. - Tem quem diga que eu sou esnobe.
- Acho que talvez você só saiba que tem um valor enorme e não aceite coisas medíocres. - Disse ele. - Eu te entendo, temos coisas incríveis em Durmstrang, não sei como você se contenda com as coisas medíocres de Hogwarts.
- Hogwarts é um tédio, mas não é tão ruim na maior parte do tempo. - Disse ela e deu de ombros.
- Eu duvido muito. - Ele disse e riu de maneira debochada. - É cheio de sangues-ruins.
Recentemente Diana havia passado a se incomodar com insultos a sangues-ruins ou a maneira que eles eram tratados, tentava lutar contra aquilo mas era mais forte do que ela.
- Não tem sangues ruins em Durmstrang? - Perguntou Diana.
- Não. - Disse ele. - Não aceitamos esse tipo de ralé em Durmstrang. Aqui em Hogwarts vocês da Sonserina parecem os mais sensatos.
- A Sonserina é uma casa incrível mesmo. - Disse ela. - Nunca me imaginei em nenhuma outra casa.
- Primeiro, eu imaginei que sangues ruins não pudessem entrar na Sonserina, mas esses dias vi uma garota do primeiro ano que era uma sangue ruim. - Disse ele com uma expressão de nojo. - Não se preocupe, eu lancei feitiços nela.
Diana automaticamente se lembrou da garotinha que conhecera a alguns dias, machucada por feitiços lançados a ela por que era uma sangue ruim. Se lembrou de chorar enquanto contava isso para Eadlyn.
- Você o que? - Perguntou ela aumentando o tom de voz.
- O que foi? - Perguntou ele. - Só estava limpando a Sonserina para você, querida.
- É uma criança! - Exclamou ela.
- Temos que ir limpando desde os menores. - Disse ele. - Relaxa, vamos indo, tudo bem Di?
- Tudo ótimo, perfeitamente bem. - Disse ela ironicamente e pegou a varinha no bolso da calça.
- O que você vai fazer? - Perguntou ele.
- Só vou limpar Hogwarts para os estudantes. - Disse ela.
- Diana.
- Locomotor Mortis. - Pronunciou ela apontando a varinha para ele.
Yvan imediatamente caiu no chão graças a azaração das pernas presas e Diana se abaixou para falar com ele, exibiu um sorriso.
- Tem sorte desse ter o primeiro feitiço que eu pensei. - Disse ela. - Sabe como é, temos que limpar desde os convidados.
Quando Diana subiu na sala secreta após seu desastroso encontro, Fred, Jorge e Lino estavam lá, jogando Snap Explosivo.
- Olha só quem apareceu. - Disse Jorge. - A garota que teve um encontro.
- Um encontro, um encontro. - Repetiu Lino.
- O que era para ser isso? - Perguntou Fred.
- Era para ser um eco. - Disse Lino. - Isso é óbvio.
- Eu gostei. - Fred sorriu. - Quero ser o eco da próxima vez.
- Eu sou sempre o eco, Fred. - Disse Lino.
- Vocês três ficam mais patéticos a cada vez que eu subo aqui. - Disse Diana e automaticamente sorriu de canto.
- Como foi o seu encontro? - Fred perguntou. - Eu passei a tarde torcendo para que desse errado.
- Por que queria que desse errado?
- Por que se der certo você iria passar menos tempo na sala secreta e precisamos de você na sala secreta. - Disse Fred.
- Vou fingir que acredito que esse é o único motivo. - Diana disse.
- Qual seria o outro? - Ele perguntou.
- Vai, vocês dois podem se provocar a qualquer hora. - Disse Jorge. - Agora conta como foi o encontro.
- Vocês são mesmo curiosos. - Disse ela.
- Vamos Diana, somos seus amigos, conta logo. - Disse Lino.
"Somos seus amigos", Diana pensou em retrucar mas concluiu, eles eram realmente seus amigos e mesmo que não assumisse, ficava feliz por isso.
- Foi lindo, maravilhoso, romântico, nos beijamos tantas vezes que eu perdi a conta. - Mentiu Diana.
Ela esperou para ver as reações deles, Lino parecia entediado, esperava algo mais interessante, Jorge tinha uma expressão de nojo no olhar e Fred tapou os ouvidos.
- Eu não quero ouvir isso, ecam. - Disse Fred.
- Peguei vocês! - Exclamou ela. - Nem chegamos a ter um encontro, eu lancei uma azaração nele.
- O que? - Perguntou Jorge confuso.
Diana contou para eles o que havia acontecido, assim que ela terminou Jorge e Lino estavam gargalhando, Fred se levantou e deu um grito comemorando e levantando as mãos para cima.
- Você é incrível Diana Fawley. - Fred disse.
- Então agora não odeia sangues ruins? - Jorge perguntou.
- Muita coisa está mudando, com certeza. - Disse ela. - Ninguém muda de uma hora para outra, eu ainda estou lidando com minhas mudanças de opinião.
Não seria fácil, Diana sabia disso, teria que lidar com seus pais, com seus amigos, até com si mesma, mas não conseguia fugir das novas opiniões que estavam se formando dentro dela. Não podia fugir da verdade.
- A Professora McGonagall está surtando, ela acha que não vamos saber dançar e vamos fazê-la passar vergonha. - Disse Lino.
- Eu danço muito bem, isso eu garanto. - Fred disse se levantando. - Vamos mostrar a ele como se faz Jorge?
- Pensei que nunca fosse pedir, Fred. - Brincou Jorge.
Os gêmeos começaram a dançar uma valsa desengonçada, eram extremamente atrapalhados.
- Vamos lá Diana. - Disse Lino a puxando pela mão.
- Vamos lá figurante.
Diana e Lino dançaram e ela riu ao notar como ele dançava mal, se mexia como se seus musculos estivessem travados.
- Minha vez. - Disse Fred se aproximando de Diana.
- Sem chance, vocês já vão dançar no baile. - Disse Jorge puxando Diana pela mão.
Ela observou Fred reclamar de como Lino dançava mal e Lino fazia o mesmo. Diana e Jorge eram igualmente ruins, um ia para um lado e o outro ia para o outro.
- Vai lá cunhadinha. - Disse Jorge empurrando Diana até Fred.
- Você sabe dançar, Fawley? - Perguntou Fred.
- O que eu não sei fazer Frorge? - Perguntou Diana.
Os dois começaram a dançar de maneira atrapalhada, Diana pisava no pé dele a cada dois minutos.
- Descobri o que você não sabe fazer. - Disse Fred. - Dançar.
- Como se fosse dançasse muito bem. - Retrucou ela.
- Vem, eu vou te girar.
Fred segurou a mão de Diana, levantando um pouco e ela girou, os dois riram quando ela pisou no pé dele na hora de parar de girar.
- Você é tão ruim. - Ele disse colocando as mãos envolta da cintura da mesma.
- McGonagall vai querer me matar. - Diana disse e colocou seus braços ao redor do pescoço de Fred.
- Espero que ela tire pontos da Sonserina. - Ele disse e Diana mostrou a língua.
- Você é um trasgo. - Ela disse.
- E você é uma dama muito educada. - Ele retrucou ironicamente.
- Obrigada, faço o que posso. - Disse ela no mesmo tom.
- Com certeza o nosso encontro foi melhor que o seu encontro hoje. - Ele disse.
- Nós não tivemos um encontro, aquilo não era um encontro.
- Você sabe que era. - Ele sorriu. - Agora fica quieta e aproveita a música.
- Que música Fred? Estamos dançando sem música. - Disse ela.
Ele riu e a puxou para perto, Diana sorriu involuntariamente, mesmo que não assumisse, sabia que Fred tinha efeito sobre ela.
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