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Capítulo 51

 - Vocês têm certeza que estão bem o suficiente pra voltarem? – o pai de Seth perguntou.

- A gente não tem muita escolha - Seth respondeu. – O chefe da Sam é um cara incrivelmente compreensível, mas eu não posso me gabar da mesma sorte. Foi quase uma catástrofe contar pro meu superior que a gente passou por um assalto que deu errado e que a gente se feriu no processo...

John suspirou, mas não discutiu. Ele sabe como são as "incríveis" responsabilidades do ser humano assalariado.

- Então me deixa ir dirigindo. Eu vou me sentir melhor se vocês não se forçarem desse tanto. A viagem é longa e vocês ainda não estão recuperados a ponto de ser uma boa ideia irem sozinhos.

- Não p... – parei de falar quando o homem me olhou feio. – Obrigada, a gente aceita a ajuda? – arrisquei, me corrigindo, mas também soando sarcástica.

Ele riu.

- Bem melhor – aprovou. – Só preciso que vocês me deem alguns instantes pra eu ajeitar algumas coisas pra levar.

Confirmei. É mais do que óbvio que ele não vai voltar ainda hoje pra cá e que vai pelo menos dormir lá, então...

Sentamos no sofá e esperamos que o homem arrumasse o que precisava arrumar e que retornasse. Enquanto isso, tudo o que a gente fez foi jogar conversa fora.

A nossa semana de folga passou de forma estressante por causa do trauma e pela minha incrível limitação de não poder fazer absolutamente nada.

Nossa única forma de distração era Lucy – que fez um ótimo serviço, diga-se de passagem -, que se desdobrou em mil pra poder ficar com a gente o maior tempo possível.

John e dona Mia também fizeram o possível pra nos distrair durante esse período, mas eu preciso confessar que eu me sinto aliviada de poder voltar. Não por causa deles, claro, mas sim por causa que todo aquele tédio provavelmente vai diminuir, mesmo que só um pouco.

- Prontos? – o pai de Seth perguntou com um sorriso, quando viu o filho deitado com a cabeça apoiada nas minhas pernas.

Sorrimos para ele e nos levantamos, seguindo-o para o carro.

Ele ligou o som do carro, botando numa rádio qualquer que só tocava música que é pelo menos dez anos mais velha do que eu...

Deitei a cabeça do Seth no meu ombro enquanto cantarolava baixinho para ele algumas partes de músicas que eram bem clichêzinho de casal apaixonado, e ele parecia muito contente quando eu fazia isso.

- Eu ainda me surpreendo com o seu conhecimento aleatório para músicas – murmurou, parecendo sonolento. – Acho que nem meu pai conhece todas que tocaram.

Ri.

- Eu sou uma entusiasta. E eu não preciso ouvir a canção mais do que quatro ou cinco vezes pra decorar a letra, então facilita bastante a minha vida – sorri.

- Então esse é o seu segredo pra conhecer tanta música... – fiz um gesto de desdém com as mãos.

- Depende do ponto de vista... Eu realmente curto, então eu escuto muita coisa com muita frequência. Inclusive é um hábito estudar ou fazer exercícios ouvindo música...

- Seu pequeno vício – riu um pouco.

Sorri de canto, mas não falei nada.

- Mas é raro você ouvir algo perto de mim... Por quê? – levantou a cabeça para me fitar. Se for levar em consideração o que eu falei, é realmente algo pra se pensar...

- Geralmente eu dou preferência pra você – Seth sorriu malicioso. – Pera, você me entendeu! – senti meu rosto esquentar um pouco. – O que eu quis dizer é que, enquanto eu estou ouvindo música, é o meu mundinho. Se eu fizer isso perto de alguém, bom... Vai continuar sendo como se eu estivesse sozinha – dei de ombros. – Então pra isso não acontecer, eu prefiro não ouvir nada enquanto você tá perto.

Seth ia comentar alguma coisa, mas mudou de ideia logo em seguida, então só fechou a boca e ficou me encarando.

- Não pensa demais nisso... Eu não estou me privando de ouvir nada por sua causa, e eu sei que você tá indo por essa linha de raciocínio doida... Meu dia ainda tem muitas horas longe de você pra compensar isso.

- Que fora mais fofo – riu um pouco. Revirei os olhos.

- A ideia não era ser um fora. Foi um comentário... Às vezes eu esqueço que preciso levar em consideração o seu drama...

- Eu não sou dramático – bufou.

- Aham... – tentei segurar a risada por causa do biquinho que ele fazia, mas não consegui quando John riu e comentou:

- Você consegue ser mais dramático do que a sua mãe, Seth.

- Agora vocês vão fazer complô contra mim? – perguntou, indignado. – Antes era só a mãe. Agora são os dois?

- Nós nos aliamos à causa – o mais velho entrou na brincadeira. – É legal te provocar... Esse é um dos benefícios de ter filhos.

- Obrigado... eu acho... – cruzou os braços, contrariado.

- Eu sempre te falei isso, mas você nunca acreditou em mim – ironizei. – Agora você tem a palavra de outras pessoas.

- Eu preferia quando você só era carinhosa comigo... Ah, pera... Isso nunca aconteceu – sorriu quando eu me virei para olhá-lo, fazendo cara feia.

- Não vou me sentir ofendida porque eu te provoco desde o dia 1 em que a gente se conhece. O resto da alfinetada eu vou literalmente ignorar...

Seth gargalhou, mas logo se conteve, fazendo uma leve careta de dor.

- Eu não tenho do que reclamar. Acho que o seu conceito de "ser carinhosa" é meio diferente do meu – deu de ombros.

Concordei e olhei para o lado, para a janela. Suspirei. Que péssimo momento para a minha cabeça começar a doer. A gente tá literalmente no meio do nada e eu não tenho remédio.

- Você tá legal? – Seth sussurrou, tocando meu braço, atraindo a minha atenção. Fiz que sim com a cabeça e ele franziu as sobrancelhas. – Sua cabeça tá doendo, não é? – sorri sem jeito. – Não precisava esconder...

- Só não queria que você ficasse pensando nisso.

- Tenta dormir – sorriu. – Não tem muita coisa pra gente ver ou fazer por enquanto. Pode ser que alivie um pouco quando você acordar e, com muita sorte, você só acorda quando a gente chegar em casa. – Consegue apoiar a cabeça no meu ombro?

- Não. Ainda dói um pouco quando eu faço isso.

Seth ficou me fitando, parecendo pensar em como resolver a questão.

O senhor John pigarreou, meio desconfortável.

- Eu não quero ser o xereta, e eu juro que ouvi sem querer... – sorriu sem graça, olhando pra gente pelo retrovisor. – Mas toma – pegou um casaco de moletom de dentro da mala que estava no banco do carona e me ofereceu. – Apoia no Seth pra dormir... O tecido deve ser macio o suficiente pra não te causar incômodo e absorver o impacto.

Peguei a peça que ele me oferecia, sorrindo minimamente. Ainda é estranho ser tratada assim pelo pai do Seth. Na verdade, ainda é estranho ser tratada de forma "paternal" por qualquer pessoa... Eu frequentemente me vejo perdida no meio desses sentimentos, quando John age assim comigo... Isso tudo sempre me deixa com vontade de chorar e eu nunca sei como agir.

- Obrigada – falei por fim, minha voz arranhando levemente na garganta por causa da sensação do bolo que eu tinha ali.

O homem me deu um sorriso pelo retrovisor e diminuiu um pouco o volume da música, me dando mais "conforto" pra poder dormir.

~~~~~~~

- Sam – ouvi perto do meu ouvido. – A gente já chegou – senti Seth alisando meu rosto com carinho. Me apertei contra ele, nem um pouco disposta a me mexer daqui.

Ouvi algo parecido com uma risada, mas não me importei com ela.

- Me dá mais um tempo – murmurei.

- Você quer ficar no carro?

Suspirei.

- Não vai ser legal, né? – falei por fim.

- Acho que vai te dar um pouco mais de dor – riu levemente.

Abri os olhos, mesmo que eu não quisesse fazer isso, e me afastei dele.

- Acabou a manha? – soltei uma risada, coçando o olho. – Você tá parecendo uma criança... Dá até vontade de morder – sorriu de canto.

- Eu prefiro que você faça outra coisa com a boca... – sorri, maliciosa, fazendo ele travar por alguns instantes.

- Acho que eu mereci... – me deu um beijo rápido. – Você é realmente um perigo – ri novamente, finalmente saindo do carro, só pra dar de cara com o pai do Seth. O homem me fitou, sem graça, com a mão na nuca. Porra, eu esqueci completamente que foi ele quem nos trouxe...

- Eu vou só fingir que eu não ouvi nada – pegou o casaco que eu estava devolvendo e se afastou, indo pra frente da porta de entrada.

Seth e eu nos entreolhamos e acabamos rindo. Infelizmente, eu não posso sequer dizer que eu me envergonhei pelo ocorrido por mais do que dois segundos... Eu cometi deslizes demais – e piores do que esse – durante a semana em que a gente ficou plantado, de molho, pela casa da minha mãe ou pela casa dos pais do Seth.

De acordo com a dona Mia, eles já chegaram à conclusão, há muito tempo, diga-se de passagem, que eu sou uma pervertida e é isso aí... Eu não me sinto particularmente ofendida pela conclusão dos meus sogros.

- Estão entregues – o pai de Seth sorriu, se jogando no sofá da sala. – Vou esperar vocês tomarem banho e depois eu faço isso.

- Pode ir primeiro, senhor John – falei. – O senhor veio dirigindo e decerto tá mais cansado do que a gente.

Seth concordou.

- E nós ainda vamos ter amanhã pra poder descansar, e o senhor vai precisar voltar cedo, por causa da viagem.

John suspirou e se ergueu do sofá.

- Eu tinha me esquecido completamente que eu preciso viajar. Se eu tivesse me lembrado, eu teria pedido pra me darem mais alguns dias, mas agora tá em cima da hora pra tentar qualquer coisa desse tipo.

- Não se preocupa com a gente – Seth falou. – Vem, vou te mostrar onde fica o banheiro e o quarto pro senhor descansar.

Isso não tinha sido acordado entre eu e Seth, mas é mais do que óbvio que ele vai dormir comigo para que seu pai possa usar seu quarto, para não precisar dormir no sofá.

Enquanto Seth se ocupava em mostrar a casa, eu fui fazer alguma coisa pra gente comer. Não seria nada elaborado, já que a minha cabeça ainda tá explodindo, mas eu imagino que todos estejam com fome e como eu não posso tomar remédio sem comer nada antes... Só vou juntar o útil ao agradável...

Seth apareceu pouco tempo depois pra me ajudar na cozinha enquanto o pai tomava banho.

- Você tá quase dormindo em pé – ele segurou minha mão e me puxou para sentar no seu colo, depois de se sentar na cadeira. – Quando seu pai sair, você vai – beijei sua testa, passando meus braços ao redor do seu pescoço.

- Fico tentado em recusar, mas dessa vez eu acho que sou obrigado a aceitar.

- Você não dormiu nem por um minuto durante a viagem, não é? – fez que não com a cabeça.

- Eu fiquei com medo de te machucar... Mas também não precisa ficar irritada comigo achando que eu me privei de dormir por causa disso... Eu realmente não senti sono enquanto a gente voltava...

- Tudo bem, Seth – suspirei. – Como eu descansei no carro, eu não me importo de ser a última.

- A gente dorme o dia todo amanhã e todo mundo fica feliz – propôs de brincadeira, com seu sorriso de menino.

- Tentador... – levantei um pouco o rosto dele, para poder beijá-lo. – Embora eu já saiba a resposta, eu vou perguntar mesmo assim: você volta a trabalhar segunda, não é?

Ele suspirou e fez que sim com um aceno cansado.

- Se meu chefe pudesse, eu tenho certeza que ele já me faria voltar amanhã...

- Ainda acho que você tá desperdiçando seu sonho ao se focar em algo que você não ama e não se identifica – comentei, tentando conter meu sorriso.

- Eu posso pensar melhor nisso se você aceitar ser a minha modelo particular... – sussurrou no meu ouvido com a voz rouca, me causando um arrepio.

Dei de ombros, ignorando o significado duplo da sua frase... E sua ereção cada vez mais notável contra a lateral da minha coxa.

- Isso é tudo o que você precisa pra realmente considerar fazer o que você ama? – deu de ombros, indiferente. – Porque se for, eu não me incomodo nem um pouco em fazer.

- Tá falando sério? – perguntou, perplexo. – Você odeia tirar fotos...

- É, mas eu te amo e estou mais do que disposta a fazer isso por você – fechei os olhos e apoiei minha testa na dele. – Como eu sei que você faria isso por mim se fosse o contrário.

- Você é incrível, sabia? – me beijou.

- Eu sei sim – respondi, sarcástica, e a gente riu.

- Mas tem um grande problema nisso daí tudo... – suspirou. – Câmeras são caras, lentes são caras... Mudar de curso e achar uma boa instituição também vai ser caro e vai dar uma dor de cabeça incrível – disse.

- Nós vamos fazer funcionar se você quiser tentar – garanti. – Mas se você acha que eu estou insistindo demais, me avisa e eu paro.

- Não – sorriu enquanto negava com a cabeça. – Eu estou feliz por você ter me feito notar algo que eu tinha simplesmente esquecido.

- E que seria? – questionei curiosa. Seth me deu um sorriso lindo antes de responder.

- A sensação, o prazer e todas as coisas legais que eu sentia enquanto tirava uma foto ou via o resultado de alguma delas...

- Então nós vamos dar um jeito – me levantei para poder desligar o forno.

- Obrigado, Sam.

- Não por isso – sorri.

Pouco tempo depois disso, o senhor John entrou na cozinha. Seu rosto abatido pelo cansaço me fez sentir meio culpada por todo o trabalho que a gente acabou dando pra eles, mas não ousei sequer comentar. A última vez que eu falei algo parecido eles ficaram quase ofendidos por eu sequer pensar na ideia...

Seth subiu para tomar banho enquanto eu e meu sogro jogávamos conversa fora e depois nós três subimos juntos – eu indo para o banheiro, o Seth para o meu quarto e seu pai para o "quarto de hóspedes".

Não muito tempo depois, eu já estava deitada na cama com os braços de Seth ao meu redor, me embalando protetoramente.




Eu ouvi um ALELUIA?

Pois é, meu people, eu estou viva! Bom, quase. A vida vem me atropelando e massacrando de um jeito diferente a cada dia, mas é isso.

Demorei? Demorei! Eu sei que demorei, e não tem desculpa pra dar. E não vou tentar também. Coisas acontecem, maaaas... Enfim.

John um grande sogro sim ou claro? - ignora todos os capítulos anteriores kkkk

É isso, galera. Desculpa o sumiço. Vou tentar não fazer de novo, mas provavelmente vai acontecer.

Beijinhos e até o próximo.

Fran

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