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Capítulo 03


A semana passou voando.

Passou tão rápido que eu ainda estou com dificuldade em acreditar que hoje já é sábado, e que Seth já está a caminho para me buscar para irmos ao cinema.

Tão rápido que eu sequer tive tempo de conciliar os pensamentos sobre esse ''encontro''.

Lucy fez da minha vida um inferno quando eu falei para ela que a gente iria sair sábado. Ainda bem que eu pelo menos fui sensata o suficiente para não contar para ela sobre o beijo...

Não teve outros eventos como esse no decorrer da semana. Na verdade, ele só foi de carro novamente na quinta feira, mas o trânsito estava tão bom que a gente chegou aqui em minutos.

Recebi uma mensagem dele dizendo que já estava me esperando aqui na frente da minha casa.

Respirei fundo e desci as escadas. Para a minha sorte minha mãe teve que cobrir uma falta no trabalho hoje, então ela não está em casa. Antes de sair de casa enviei uma mensagem dizendo que estava saindo e que não chegaria tarde e depois enfiei o celular na bolsa.

Quando saí dei de cara com Seth parado na frente da porta com um sorrisinho contido. O olhei de cima à baixo, mesmo brigando internamente comigo mesma para não fazer isso.

- Boa noite, Seth – ele andou do meu lado até a porta do carona e a abriu para mim fazendo um leve floreio.

Soltei uma risadinha quando percebi que ele mesmo quase não estava conseguindo segurar o riso.

- Está preparada? – perguntou depois de se sentar ao meu lado e colocar o cinto.

Concordei me sentindo um pouco ansiosa.

Ao longo da noite discutimos inúmeras vezes porque eu me recusava terminantemente a deixar que ele pagasse qualquer coisa para mim, e ele ficava possesso por causa disso.

- Sam, mas que droga! Fui eu quem convidou! – reclamou pela milésima vez quando a gente parou na praça de alimentação, depois que o filme acabou.

Ri achando a situação cômica. Algumas pessoas que passavam pelo local olhavam para nós dois, provavelmente tentando entender qual era o nosso problema...

- Seth... Não vai rolar – ele fez uma careta. – Mas você pagou a pipoca.

- E você não tocou nela!

- Mas o motivo não foi esse – me defendi.

- Então qual foi? – perguntou contrariado.

- Eu não gosto de pipoca – ri do olhar irritado que ele me lançou. – Desculpa, – falei - mas se eu dissesse que eu não como pipoca, você compraria outra coisa e a gente discutiria de novo, então preferi nem falar nada.

Fomos atendidos e antes que ele tivesse sequer tempo de insinuar para o atendente que ele pagaria tudo, já fui logo entregando o dinheiro pro cara e peguei meu lanche.

- Eu desisto – falou por fim. – Nunca mais tento te pagar nem uma bala!

Me sentei à sua frente e analisei o sanduíche brevemente antes de morder, me certificando se não tinha vindo realmente nenhum tipo de carne, afinal, vai saber, né...

- Eu não sabia que você é vegetariana – comentou. – Há quanto tempo?...

Dei de ombros.

- Desde sempre, eu acho. Minha mãe costumava contar que quando eu era criança, eu me recusava a comer se tivesse algum tipo de animal no prato, então depois de algum tempo ela parou de forçar. Hoje em dia ela acabou virando vegetariana também, já que boa parte das vezes sou eu quem faz a comida e ela falou que é sacanagem me forçar a cozinhar algo que eu não consumo... – sorri.

- Sua mãe é uma pessoa bem leniente.

- Não foi sempre assim... Ela apenas aprendeu que as pessoas são diferentes e que precisam ser quem elas são de verdade.

- Sério? Então vocês já tiveram problemas por causa de diversidade?

- Você não tem ideia do quanto. Mas eu acho que você está certo... minha mãe é bem leniente.

Ele ficou quieto por alguns instantes, talvez esperando que eu continuasse, mas eu simplesmente não sabia mais o que dizer, então também segui quieta.

Não demoramos muito para voltar para casa depois disso. No caminho comentamos sobre o filme, que foi incrível, e discutimos mais um pouco por divergências de gosto musical, mas no fim, tudo acabava em um mar de risadas.

- Obrigada, Seth – falei. – Tirando as talvez quinhentas vezes que a gente discutiu, foi bem divertido – ele sorriu. – Te vejo segunda na escola.

- Eu também me diverti. Boa noite, Sam – seu olhar demonstrava hesitação, então eu esperei, curiosa para ouvir o que ele tinha a dizer. Ele se inclinou para frente e deu um leve beijo na minha bochecha, dessa vez, ao contrário da outra, ele se atreveu a beijar mais perto do meu lábio, mas ainda longe o suficiente para não ser algo que me irrita.

Ele se afastou apenas alguns centímetros e me fitou intensamente. Levei a mão à nuca, suprimindo o instinto de virar o rosto e beijar ele de vez.

Pela primeira vez tive que concordar com a Lucy que, sim, eu não sou tão indiferente assim à essas coisas, e que ter uma pessoa à poucos centímetros de distância de mim aflora instintos que eu não sabia que eu tinha. Ou pelo menos, não lido com eles há muito tempo.

Olhei para seus lábios por breves instantes e deixei meu pensamento vagar enquanto pensava como seria beijá-lo, qual seria a sensação de tê-los sobre os meus, e então virei o rosto um pouco para o lado oposto, me afastando.

- Desculpa, Seth... Mas ainda não – me arrependi no mesmo instante que a frase saiu da minha boca... Eu literalmente acabei de falar para ele que agora não é o momento ideal, mas que em algum momento do futuro vai ser... – Erm... - ele sorriu.

Ele apoiou a mão na minha nuca e me puxou delicadamente, depositando um beijo na minha testa.

Meu celular tocou dentro da bolsa, o que foi a minha deixa para fugir dali. Desejei boa noite novamente para ele e saí do carro enquanto caçava o aparelho. Quando vi o nome de Lucy no visor me questionei se ela tem algum tipo de dom paranormal para sempre me ligar nos momentos mais oportunos para poder me encher o saco sobre o Seth.

- E aí, como foi o encontro? – perguntou assim que eu atendi.

Fiquei em silêncio até conseguir abrir a porta e entrar em casa, o que me dava alguns segundos para pensar no que falar para ela sem ser importunada pelo resto da semana.

- Não foi um encontro... – genial.

- Por que está tão na defensiva? – eu juro que posso ouvir o sorriso que ela está na sua voz. – Aconteceu alguma coisa – não foi uma pergunta.

- Não aconteceu nada – neguei. E de fato não aconteceu mesmo... mas quase. E eu ainda fui inteligente o suficiente para falar algo que não devia. – Por quê?

- Queria saber como foi. Você pareceu pilhada a semana toda com essa parada do cinema, sobre ele tentar alguma coisa etc. Tô curiosa!

- Não aconteceu nada – reiterei.

- Sam, se você não for sincera comigo, eu juro que apareço na sua casa e faço você repetir essa frase pra mim enquanto olha nos meus olhos... – eu não duvido que ela faça isso mesmo...

- O que você quer que eu diga? Que eu conte o passo a passo de tudo o que a gente fez? Não aconteceu nada mesmo – percebi que eu parecia meio desesperada para não falar sobre o assunto, o que provavelmente é o motivo da curiosidade dela. – Foi um passeio normal. A gente saiu, conversou, discutimos, e voltamos para casa. Só isso.

- Ele tentou te beijar? – perguntou depois de um breve momento de silêncio.

- Não? – a afirmação saiu mais parecendo uma pergunta. – Ele me deu um beijo na bochecha – desisti de fingir que nada aconteceu no carro e contei logo pra ela. Ela vai descobrir de qualquer jeito quando a gente conversar sobre isso no colégio segunda-feira. Pelo menos agora a reação vai ser só por telefone. – E ele esperou... Ele esperou minha permissão... Ou que eu terminasse a iniciativa dele.

Lucy ficou tanto tempo quieta que eu achei que a ligação tinha caído... até ela explodir em gargalhadas.

Eu não poderia estar mais confusa com a reação dela. Eu esperava tudo, menos uma crise de risos!

- Cara, o que eu não daria para ter visto essa cena. Aposto que você ficou parada que nem uma besta olhando para ele e depois fugiu como diabo foge da cruz! – mais risadas preencheram a linha. Contemplei a ideia de desligar na cara dela, mas eu sabia que ela ia me ligar de novo, então não iria adiantar...

- Na verdade, – falei com uma raiva contida – eu não fugi...

- Ah, não? Então você beijou ele? – provocou.

- Não. Você ligou no momento exato. Eu não precisei fazer nada, só te usar como desculpa – sorri.

- Posso ir aí? Meus pais saíram e está um saco ficar sozinha aqui em casa, e já faz tempo que eu não durmo aí...

- O que? Nem pensar! Se você vier agora, toda a zoação que eu teria que aguentar segunda vai ser adiantada para hoje. Estou cansada demais para lidar com você agora, Lucy. Boa noite! – quando fui desligar a chamada escutei ela falando desesperada:

- Calma! Eu juro que não vou te sacanear. Eu só quero companhia mesmo, assistir alguns filmes de terror, ouvir música, comer besteira e conversar. Eu juro que não toco no nome de Seth, a não ser que você realmente queira me contar alguma coisa!

Suspirei. Os pais dela devem ter brigado de novo.

Lucy é uma mulher forte, e eu admiro que ela consegue lidar com as coisas sem se deixar abalar, mas se tem uma coisa que ela pode chamar de ponto fraco são os pais.

Há algum tempo ela me disse que eles estavam passando por uma fase horrível, e entraram num pedido de divórcio violento, e que no meio disso tudo estava ela.

- Ok, pode vim. Vou avisar minha mãe e vou preparar alguma coisa pra gente comer enquanto você vem.

- Obrigada, Sam.

Encerrei a ligação e avisei minha mãe enquanto ia para o banheiro. Tirei as roupas e tomei um banho rápido e depois desci para a cozinha para começar a preparar alguma coisa enquanto Lucy não chega.

Pela demora imagino que ela esteja vindo de ônibus e agradeci mentalmente por isso. Eu duvido que ela esteja em condições de dirigir, mesmo que não seja longe.

Senti o celular vibrar no meu bolso e vi que era uma mensagem de Seth.

Obrigado por passar o dia comigo. Você é a única pessoa que sabe que eu gosto dessas coisas, então foi libertador poder ser eu mesmo com você hoje.

Acho que você já está ciente de mais coisas sobre mim do que meu melhor amigo rsrs.

Espero que você tenha se divertido tanto quanto eu.

Sorri. Às vezes eu sinto em Seth algo quase infantil, como se ele ainda fosse uma criança, mas num corpo enorme.

Vou ser sincera em dizer que já fazia tempo que eu não me divertia assim.

Desde que eu me mudei eu só tenho a Lucy como amiga mais próxima, e está sendo legal conhecer esse seu lado menos ''capitão do time de vôlei'' e mais ''Seth''.

Desculpa, eu não sei se isso faz sentido pra você como faz pra mim...

A campainha tocou e eu fui receber Lucy. O celular novamente vibrou no meu bolso, e por puro reflexo eu peguei o aparelho para poder ver a resposta.

Eu entendi o que você quis dizer, porque eu meio que sinto o mesmo. É bom poder ser eu mesmo, sem as responsabilidades de ser ''algo a mais'' como na escola.

É libertador ter você ao meu lado nesses momentos de descontração, porque eu não preciso ser outra pessoa além de mim mesmo. E você também parece mais vívida... Eu não sei explicar.

É diferente de quando você está em quadra. Bom, em quadra você brilha de uma forma diferente, está sempre sorrindo, mas parece pensar em exatamente tudo que está acontecendo, parece que só vive o momento de forma controlada e racional, mas hoje eu percebi um brilho diferente em você. Quase como se fosse outra pessoa. Mais viva, mais feliz. Você estava quase radiante enquanto assistia ao filme. Mesmo enquanto a gente brigava porque você não queria me deixar pagar nada você parecia mais vivaz.

Levantei o olhar da tela do telefone ao escutar um barulho de foto. Por um momento eu tinha completamente me esquecido de Lucy parada na frente da porta me encarando.

Estreitei meus olhos enquanto encarava Lucy que ainda apontava o celular na minha direção, e então ela tirou outra foto, sorrindo.

- Por quê? – questionei por fim, quando percebi ela guardando o aparelho sem falar nada.

- Sei lá. Você estava com uma expressão tão fofa que eu quis tirar uma foto – deu de ombros.

- Eu? Com expressão fofa? – parece irreal. – Me deixa ver a foto – pedi e estendi a mão em sua direção para que ela me desse o celular.

Calmamente ela pegou o objeto do bolso e desbloqueou, mas ao invés de colocá-lo na palma da minha mão que estava virada para cima, ela simplesmente virou ele na minha direção e me mostrou a foto enquanto segurava o celular a uma distância segura de mim, como se ela soubesse que eu tentaria pegar e apagar a foto.

Senti meu estômago contorcer quando vi a foto. Eu não poderia dizer que eu estava com uma expressão fofa, mas o sorriso bobalhudo que brincava em meus lábios enquanto eu lia a mensagem de Seth era certamente algo para eu me preocupar.

- Era uma mensagem do Seth? – Lucy perguntou, sem um pingo de provocação em sua voz. Na verdade, ela parecia exausta. Concordei vagamente ciente do que eu estava fazendo. Eu não conseguia desviar os olhos da foto. Do meu sorriso. Do brilho nos meus olhos enquanto lia a mensagem... – Então, Sam, eu sinto em lhe informar, mas eu acho que você está começando a gostar dele.

Sentei na cadeira, desespero começando a tomar conta de mim. Abaixei a cabeça e fechei os olhos com força, negando intensamente que aquele sorriso era por causa de uma simples mensagem. Grunhi, tentando dissipar um pouco da minha apreensão. Não funcionou...

Lucy tocou meu braço de forma cuidadosa. Olhei para ela e ela suspirou.

- Por que esse desespero todo? É normal gostar de alguém. Mesmo que não fosse ele, seria alguém, em algum momento.

- Exato: em algum momento. Não agora! Agora é o pior momento pra isso.

- Você já pensou em simplesmente explicar para ele?...

- Ah, claro. Muito sensata essa ideia – falei com escárnio. - Lucy, não vai rolar.

- E o que você vai fazer?... Fingir que não gosta dele? Ele vai ter que ser um grande tapado para não perceber isso.

- Não sei – falei com sinceridade, soltando um longo suspiro. – Eu só preciso voltar a me consultar com o psicólogo. Eu tenho certeza que dessa vez vai dar certo.

- Sobe e descansa, Sam. Eu faço alguma coisa pra gente.

Seu olhar vazio me dizia que que a oferta era mais do que preocupação comigo. Ela quer ficar sozinha. Me levantei e abracei Lucy forte, apertado, e ela desabou.

Me senti uma merda por ter demorado tanto tempo para perceber o estado em que ela se encontra.

Eu não soltei ela até os soluços pararem e as lágrimas cessarem. Quando ela se acalmou um pouco a arrastei para o meu quarto.

Mandei uma mensagem para uma pizzaria e pedi uma pizza de quatro queijos, já que ela adora e depois fiquei ao seu lado.

Quando a pizza chegou ela estava dormindo com a cabeça apoiada em minhas pernas. Todo esse tempo eu apenas tomei conta dela, nem uma palavra sendo trocada por nenhuma de nós duas. Quando ela estiver pronta, ela vai me dizer o que aconteceu.

- Lucy – chamei baixinho. – A pizza chegou. Vamos.

Ela levantou meio grogue e me seguiu até a cozinha. Antes que ela pudesse pegar a carteira na mochila, guiei ela delicadamente até a cadeira e a fiz sentar, fazendo que não com a cabeça.

Paguei e voltei para dentro, e percebi que ela pegou os pratos, os talheres e os copos e ajeitou a mesa por mim.

- Obrigada – sorri.

Ela não parecia empolgada para comer como geralmente fica, mas aos poucos foi ficando mais ela mesma conforme colocava pequenas porções de pizza na boca. Ao final da segunda fatia ela já estava atacando a pizza com toda a voracidade de alguém que não come há horas, talvez dias.

Suspirei. Provavelmente ela está sem comer desde ontem, o que também me faz pensar que ela está assim desde ontem.

- Por que não me contou? Eu teria ficado com você.

- Eu não queria acabar com o seu encontro – fungou. – Além do mais, eu não posso impedir que você viva por causa dos meus problemas.

Senti uma leve vontade de bater nela.

- Se fosse a situação oposta... – comecei. - Você teria me deixado de lado para ir ao cinema ou em algum encontro?

- Mas é claro que não! – falou como se fosse óbvio.

- Eu também. Então da próxima vez, me avise! Eu estava no erro ao me afastar de você mesmo que por alguns dias com a intenção de treinar com o Seth, mas isso não vai mais acontecer porque eu já coloquei minha cabeça no lugar de novo.

- Desculpa – ela murmurou e eu me senti mal por brigar com ela.

Afaguei sua mão que estava sobre a mesa.

- É sério, Lucy. Da próxima vez, me avise. Tem coisas mais importantes para priorizar do que encontros.

Ela sorriu.

- Você admitiu – fiquei quieta, sem entender. – Você admitiu que estava pensando no cinema como um encontro.

Ri. Tanta coisa acontecendo e ela tá preocupada com a forma como eu vou denominar essa ida ao cinema com Seth...

- Acho que você já me convenceu que eu estou gostando dele – concedi. Ela pareceu se alegrar um pouco mais com isso. Embora não seja exatamente verdade o que eu acabei de dizer, pelo menos isso vai distrair ela um pouco do que está aborrecendo ela. – Mas nada mudou... – concluí. – Não é como se eu fosse vê-lo segunda-feira e fosse correr e me jogar em seus braços enquanto o beijo como se não houvesse amanhã.

Ela riu, provavelmente imaginando a cena tosca, assim como eu. Sorri, feliz por ela estar pelo menos um pouco menos cabisbaixa.

- Desculpa, eu acabei quebrando a minha promessa.

- Nah – dei de ombros. - Eu não tinha esperanças de que você fosse ficar mesmo sem me provocar ou sem falar o nome do dito cujo - brinquei. - Agora a senhorita vai tomar um banho para podermos dormir, porque você está com uma olheira que está cobrindo metade da sua cara - peguei sua mochila e coloquei no ombro e depois agarrei Lucy pela mão e reboquei ela pela casa.

- Fica comigo no banheiro? – sua voz falhou e eu me odiei por pensar em recusar. – Eu só não quero ficar sozinha.

- Ok, ok. Eu ia tomar banho no outro banheiro enquanto você usava o meu, mas já que é assim, eu tomo depois.

- Você pode tomar banho comigo. Eu não me importo – ela tirou a blusa e o sutiã e os colocou na beirada da pia. Se apoiou na parede para poder tirar os tênis, que ela chutou para algum canto qualquer, e depois tirou a calça jeans e a calcinha, colocando também na pia.

Fechei a tampa do vaso e me sentei enquanto ela entrava no box.

Fiz que não com a cabeça. – Eu prefiro esperar você terminar.

- Você tem vergonha de mim? – arqueei uma sobrancelha e a encarei. – Ah...

- Se quiser ficar no banheiro comigo, vai ter que ficar pra lá – tombei a cabeça pra direita, que era a direção da pia onde estavam suas roupas.

Deitei na cama sentindo meu corpo absolutamente pesado. Lucy engatinhou pela cama até o meu lado e deitou sua cabeça no meu ombro.

Conversamos coisas aleatórias por um bom tempo, até o assunto mudar e eu começar a contar sobre o que motivou Seth a me convidar a ir ao cinema, nossa conversa no carro, tudo o que aconteceu hoje e a mensagem no whatsapp...

- Acho que você deveria se abrir mais com ele e ser sincera – murmurou Lucy, tentando não dormir.

- Não é tão simples assim... É arriscar demais.

- Será?... – sua voz saiu arrastada. - Você só vai saber a resposta quando tent... – sua voz foi se dissipando até ela apagar em meus braços. Me estiquei um pouquinho para pegar o controle do ar condicionado que fica na cômoda ao lado da cama e diminuí a temperatura do ar condicionado.

Puxei o cobertor com os pés como máximo de delicadeza possível para não acordar ela e nos cobri.




NOTAS FINAIS:


Oi, oi, meus queridos, como estão? Mais um cap aí pra vocês xD.

Eu estou curtindo muito fazer essa fic e gostaria do apoio e colaboração de vocês com votos, se puderem ajudar a divulgar também, vai me ajudar pra caramba.

Qualquer dúvida, fala comigo, eu vou ficar muito feliz em responder!

Espero que gostem e até o próximo <3


Fran

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