XXXV
Talvez a gente.
Talvez você seja meu livro favorito que eu não leio mais e não quero que ninguém leia. Talvez você seja meu final de semana pra fugir dos dias da rotina. Talvez você seja pássaro preso em gaiola de porta aperta. Sim, a porta está aberta. Você escolheu prender-se a mim como chiclete gruda em cabelo. Você nunca sairá por si. Precisa que alguém venha tirá-lo, e, eu não sei fazer isso. Não sei acordar sem um "bom dia, meu anjo". Não sei me estressar e não ganhar chocolate. Não sei rir sozinha de um meme que só você entenderia. Não sei não ter lugar pra ir quando as coisas acontecem. Não sei ficar sem a minha doceria favorita que você insiste em me levar sempre. Não sei ficar sem você. Mas não quero que fique. Não quero que ache que está preso a mim, essa corrente só quem ver é você. Isso dói. Sou avalanche amor, avalanches destroem, sinto que estou te destruindo aos poucos. Não quero ser sinônimo de destruição pra você. A gente se tem, se basta, se transborda, mas talvez a gente não passe de talvez, e o fato de sabermos isso nos mata.
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