XLI
Entrega mútua.
Assim que me viu chegar você sorriu
Retribui com a mesma intensidade
Nos aproximamos rapidamente
O abraço apertou o nó da saudade
Deu vontade
Sem delongas fomos parar no quarto
Nos despimos de corpo e alma
A cama estava muito bem arrumada
Não aguardava o que estava por vir
Éramos dois corpos, de acordo com a matemática
Mas não sou boa nisso
Viramos um
Um emaranhado de pele exposta
Teu menor toque me arrepiava por inteiro
Seus lábios encontraram os meus
Meu corpo arqueou-se em resposta
Os gemidos lentamente começaram a preencher o quarto
A cama foi desarrumada
E eu estava incrivelmente molhada
Você não havia me tocado lá.
Que mágica é essa?
Não responda.
Eu sei.
Permissão mútua causa isso.
Tua mãos apressadamente me apertavam
Tive sensações desconhecidas
Talvez esquecidas
Com certo cuidado, você me fez deitar.
E,sem avisar,senti tua barba mal feita roçar minha pele junto com teus lábios quentes
Descendo em câmera lenta,você chegou onde eu mais ansiava.
Minha bunda foi apertada e sua boca encontrou meus lábios inferiores.
Era de você que eu precisava
Sua língua não pediu licença e entrou, movimentando-se e contracenando com meus gemidos altos demais.
Foi a derradeira.
Uma entrega verdadeira.
Minutos depois minhas pernas bambearam e teu sorriso voltou.
Meu líquido o embebedou...
Não, não acabou.
Você subiu da mesma forma que desceu.
Teu lábios encontram os meus e minha língua te acariciou.
Calma,amor.
Minha vez.
Minhas mãos percorreram cada pedaço de carne tua
E,nessa hora,não era só por fora que eu estava nua
Umedeci os lábios e o beijei.
Sim,é onde você esta imaginando.
Coloquei na boca e fiz os movimentos tão conhecidos.
Ouvi teu prazer ser expelido.
Não demorou e senti teu gosto.
Retornei e você me olhava com mais desejo.
Não achei que isso fosse possível.
Fui virada na cama
Você ficou por cima
Sua voz me causou arrepio com o sussurro:
Entregue-se,farei o mesmo.
Não precisava, já estava nos meus planos.
Mas,foi o suficiente para que tuas estocadas fortes e não tão rápidas me tirassem de mim.
Meus gemidos eram tão verdadeiros quanto nosso momento.
Nosso suor era prova de desejo mútuo.
As marcas que ficaram não eram com a intenção de machucar,significavam apenas uma coisa:
Sabíamos amar.
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