LVXXV
Sobre o(s) amor(es) da minha vida
Talvez eu já tenha encontrado o amor minha vida. Talvez eu não viva o amor da minha vida. Talvez eu pare de priorizar o talvez.
A gente sabe quando encontra o amor da nossa vida, né ? Mas, quando a relação acaba a gente simplesmente tira a pessoa desse posto. Por quê? Por que a pessoa que te deu um frio gostoso na barriga e te ensinou em um curto período o que você não aprendeu em anos deixou de ser? Por que, necessariamente, o amor da sua vida precisa ser vivido? Por que tudo o que foi vivido a gente tenta esquecer e fingir que nunca aconteceu ? De alguma coisa serviu. Você sabe disso. E, também deveria saber que o amor da nossa vida não é aquele em que vai estar aqui pra sempre. Ele pode sim ficar pra sempre. Mas, é aquele que vai ficar por um tempo que quando sair, vai ser o pra sempre. "O pra sempre, sempre acaba." Renato Russo disse, e eu repito. O amor da nossa vida pode se manter ao nosso lado, com todo mundo dizendo que é e a gente teimando que não, mas no fundo a gente sabe. E, não, não precisa casar, ter muitos filhos e tudo isso que nem sempre queremos.
O amor da nossa vida pode -ou não- já ter existido, as marcas que ficaram são pra lembrar que nem tudo é de todo bom.
O amor da nossa vida pode ser alguém que esteve um minuto e marcou horas.
O amor da nossa vida pode ser quem passou um dia e virou anos.
O amor da nossa vida depende do amor que temos a transbordar. E, não, não precisa dizer que não foi o amor da tua vida porque te magoou.
O amor da nossa vida só precisa existir.
Não tenho certeza se acredito de fato no amor romântico, mas acredito no amor. Isso basta.
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