🧩 One 🏳️🌈
Não esqueçam de comentar bastante e da estrelinha pra ajudar a amiga ;3
— Hannie! — O homem se virou a tempo de ver seu colega de trabalho correndo até ele.
— Ah, oi, Minnie! Tudo bem? — Perguntou tomando um copo d'água.
— Sim, só os resultados daquele paciente. — O aloirado assentiu e pegou a pasta com os resultados agradecendo ao mais alto. — Ei Hannie.
— Hum? — O encarou.
— Eu... To sem nada pra fazer hoje, quer... Dar uma volta por Seul? Sei lá... Algo assim. — Coçou a nuca nervoso com a resposta.
— Minwoo, é muita gentileza sua, agradeço muito pelo convite... Mas preciso cuidar do Wannie. — Disse baixando a cabeça, o mais alto deu um suspiro.
— Tudo bem então, eu compreendo, não tenho filhos mas, sei bem como deve ser. — Minwoo para o mais novo e deu um beijinho em sua testa fazendo o mesmo corar. — Nos vemos amanhã, tchau Hannie.
— Tchau Hyung. — Abraçou o maior que retribuiu de bom grado, logo pegou a bolsa que estava sobre a cadeira e colocou no ombro saindo da sala.
...
— Então, vai ficar aqui por quanto tempo? — Hyobin perguntou se jogando na cama enquanto via o primo desfazendo as malas.
— A mãe disse que até o fim do ensino médio. — Beomwoo disse frustrado.
— Sabe que a culpa é sua, né? — Park questionou arqueando uma das sobrancelhas.
— Infelizmente terei que concordar com você dessa vez, senhor Park. — Disse se sentando na cadeira giratória. — Mas que merda.
— Okay, sabe, desde a última vez que você esteve aqui, algumas coisas mudaram. — O mais novo começou.
— O que por exemplo? Ah, falando nisso, a Chae ainda mora por aqui? — Perguntou curioso.
— Se você deixar eu falar. — O maior assentiu. — Não, ela e os pais dela se mudaram ano passado. — O mais velho bufou, Hyobin riu. — Relaxa, temos novos vizinhos.
— Tá tá, me diz, o que mudou nesses dois anos que eu não vim pra cá?
— Sei lá, a rua tá parada, quase ninguém sai mais e as crianças nem brincam mais.
— E desde quando você se importa com isso?-Perguntou.
— Na nossa época, a gente ficava até tarde mas ruas brincando, hoje em dia, aish, a infância tá triste demais. — Disse Hyo. — E além do mais, meu irmão não tem ninguém pra brincar com ele.
— Falando nisso, cadê aquele garoto?
—No quarto dele assistindo televisão. — Respondeu simplista.
— Ah sim, ei moleque.
— O que?
— Minha bicicleta ainda tá aí ou a tia Park vendeu? — Questionou Im.
— Totalmente intacta. — Disse.
— Hyung! Hyung! — O mais novo ouviu a voz de seu irmão e o mais novo subir em seu colo.
— Ganghyo. — Apertou suas bochechas ouvindo um risinho seu. — O que foi?
— Me /emplesta/ o celular? — Pediu.
— Para..?
— Quelo falar com o Titi, quelia que ele viesse aqui hoje, to com saudade. — Park riu levemente e lhe entregou o celular. — Obrigado Hyung! — Deixou um beijinho na bochecha do maior e saiu levando o celular.
— Não mexe em nada além do Line'! — Gritou
— Tá bom!
— Okay, voltando, a bicicleta tá no depósito, faz tempo que não vem aqui então resolvi guardar.
— Será que você pode me mostrar cadê, por favor? Eu só quero andar um pouco e esfriar a cabeça, como nos velhos tempos. — Pediu, o mais novo assentiu e se levantou fazendo um sinal para que o primo o seguisse.
No quintal, Hyobin vasculhava o depósito em busca da bendita bicicleta, até que dez minutos procurando foi o suficiente para encontrá-la, estava meio empoeirada mas ainda dava para andar.
— Que tal a gente dar uma volta no quarteirão? — Beomwoo sugeriu.
— Não posso, prometi pra mãe que ia cuidar do Ganghyo até ela chegar, mas pode ir sozinho. — Respondeu.
— De boa então, vou sozinho. — Levou a bicicleta até a porta.
O mais velho logo subiu nela começando a pedalar.
...
Dongwan usava a chave inglesa que seu pai tinha o ensinado a usar, tentando tirar as rodinhas da bicicletas, talvez dessa vez, ele conseguiria andar sozinho, não ia saber se não tentasse, não é?
O garotinho deixou as rodinhas na cestinha da bicicleta e subiu tentando ficar o mais reto possível, suspirou e contou até cinco na sua cabeça, logo começou a pedalar.
De primeira foi com os pez tocando o chão de pouco a pouco, mas logo começou a pedalar de verdade, estava tudo bem, ele conseguiu, estava pedalando sem as rodinhas, mas então se desequilibrou e caiu de lado.
O Bae gemeu um pouco e logo sentiu uma dor em seu joelho, quando viu, tinha um pequeno machucado ali, e doía, doía muito, doía tanto que o mesmo teve que se segurar para não chorar, mas foi em vão, pois seus olhinhos começaram a lacrimejar e as lágrimas começaram a escorrer pelas suas bochechas cheinhas.
O menor vasculhou o bolso em busca de um band-aid, mas não tinha nenhum lá.
— Dodói... — Mordeu o lábio inferior tentando conter a dor.
O garotinho olhou para ver se não tinha ninguém em volta, mas se desesperou ao ver o garoto de mais cedo andando por ali, o menor se levantou e tentou se esconder atrás do banco.
Mas não foi o suficiente para que o mesmo notasse sua presença, e quando viu o menor escondido atrás do banco fez uma expressão confusa.
Os dois ficaram se encarando por um bom tempo, Dongwan não sabia porque, mas sentiu suas bochechas esquentaram quando viu o maior tentar se aproximar, então começou a se afastar.
— O que... Você tá fazendo aí? — O maior perguntou quebrando o silêncio.
O garoto não respondeu, apenas olhou para baixo desviando o olhar nervoso.
— Não vai responder? — Silêncio. — Quem é você hein?
O garoto apenas se levantou e engoliu em seco se curvando levemente, logo pegou a bicicleta a arrastando pela calçada correndo.
— Ei garoto! — O menor não parou de correr. — Que menino estanho.
O mesmo olhou para o chão vendo que tinha uma ferramenta ali, e tinha as iniciais "B. D." cravadas no ferro, Beomwoo não demorou a pega-la em mãos.
— Aish, ele esqueceu a chavinha dele. — Pensou por um tempo. — Eu vou atrás dele? — Se perguntou. — Puta vida... — Começou a correr atrás do garoto que já estava um pouco longe.
Dongwan olhou para trás vendo o mais alto correndo atrás de si, então começou a correr mais rápido, mas acabou tropeçando e caiu no chão, novamente desabando em choro.
— Ei, garoto esqueceu sua... — Beomwoo logo parou ao ver o menor chorando. — Cara, você tá chorando?
O menor virou o rosto negando, não queria que o mesmo o visse daquele jeito.
— Mas o que aconteceu...? Por que você tá chorando?
— Eu não to chorando... — Disse baixinho.
— Só me responde, eu te assustei? Foi isso? Não tem como eu saber se você não disser.
— Dongwan-ah! — Beomwoo então viu um homem correndo em direção ao garoto o ajudando a se levantar. — O que aconteceu, meu bebê?
— Nada, papai, eu só fiz dodói no meu joelho. — Mostrou o machucado ao pai, só então Hangin notou na presença de Beomwoo.
— Ah, desculpa, eu só... Vim devolver isso pra ele. — Entregou a chave ao mais velho que a pegou.
— Obrigado. — Encarou o filho. — Dongwan, já disse pra não tirar as rodinhas sem eu estar perto.
— Desculpa, papai, eu pensei que dessa vez eu ia conseguir sozinho. — Abraçou o mais velho.
— Tudo bem, papai vai cuidar do seu dodói. — Pegou a bicicleta que estava caída no chão. — Qual o seu nome mesmo? — Perguntou ao garoto.
— Ah, Kim Beomwoo. — Se curvou um pouco, o maior tapou os ouvidos do filho.
— Meu nome é Bae Hangin, sinto pelo Dongwan, ele... É uma criança muito especial.
— Ah... — Ele entendeu, Beomwoo podia ser o quão encrenqueiro fosse, mas ele não era uma pessoa incompreensível. — Entendo, sinto muito, eu realmente não sabia.
— Sem problemas. — Pegou a mão do adolescente mais novo e saíram de lá.
Envergonhado, Beomwoo saiu correndo logo subindo na bicicleta e pedalando de volta para casa de sua tia.
Continua...
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