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7 • Traga a felicidade de volta

Pai — ofeguei quase sem som, a voz quebrada pela emoção avassaladora.

Em choque, eu estilhacei em milhões de pedaços e cada um deles caiu e tilintou em minha mente como badaladas de um sino de igreja. Estava estarrecida, maravilhada. Mal conseguia mover meu corpo dormente no primeiro segundo, mas quando comecei a andar, nada poderia ter parado meus pés. Fechando o espaço entre nós, eu me joguei nos braços do meu pai como uma criança. Meu coração estremeceu e, por um momento, fiquei aterrorizada que tudo aquilo fosse apenas um sonho, mas logo o cheiro de papai me cercou no enlace seguro que eu reconheceria em qualquer dimensão e espaço de tempo.

Céus, minha mente suspirou.

Era real.

Meu pai estava ali e era tão palpável quanto minhas roupas ou os tijolos das paredes. Era tão tangível quanto a vida e a morte e a dor. Ele voltara como um milagre, retrocedendo os ponteiros do relógio e todas as coisas quebradas pelo tempo. Eu sentia como se as feridas e os buracos do meu coração se fechassem ao som da risada baixinha de papai, enchendo o vazio que um dia não tão distante eu temera me consumir. Enquanto sua mão acariciava minhas costas, as lágrimas escorriam pelas minhas bochechas e eu precisei me segurar para não soluçar no seu ombro, sentindo-me devastada.

Contra todas as possibilidades, Madame Lover havia mesmo o trazido de volta. Toda a minha alma agradecia à mulher sombria e ácida que encontrara em outra linha do tempo, e eu estava disposta a pagar qualquer preço que ela viesse me cobrar um dia. Não fazia ideia de como ou o que ela havia feito, mas isso não importava. Nada mais interessava quando meu pai estava bem diante de mim em carne e osso, e não mais numa lápide triste e lúgubre do cemitério.

— Mysie, querida, o que aconteceu? Por que está chorando? — Papai perguntou e se afastou suavemente para me olhar.

Incapaz de falar, eu apenas neguei com a cabeça e o fitei. Exceto pelas roupas de outro século, ele estava exatamente como antes de adoecer: a pele corada, o cabelo escuro penteado para trás e salpicado de fios grisalhos, o rosto sem barba e acolhedor. Agora, tinha o cenho franzido, com certeza estranhando meu choro. No mesmo instante, lembrei-me onde e quando estava. Precisava me recompor, então, engolindo metade das lágrimas, enxuguei o resto rapidamente com os dorsos das mãos e sorri tão largo que minhas bochechas doeram.

— Não é nada, não se preocupe. Só estou feliz em vê-lo — murmurei, temerosa que minha voz me traísse.

Por dentro, tudo em mim gritava o quanto eu sentia falta de papai. Tinha tanto que queria lhe dizer, mas não podia. Queria o abraçar outra vez e não soltar até que estivesse tão impregnada da sua presença que nada no mundo seria capaz de tomá-la. No entanto, imaginava o quanto fazê-lo soaria estranho para aquele pai que, até onde sabia, não havia ido a lugar algum. Por isso, tudo que fiz foi apertar forte suas mãos nas minhas quando ele as segurou, balançando-as animadamente. Me contendo, repeti para mim mesma que mataria minha saudade aos poucos, já que agora tínhamos algo que nos fora roubado em nossa realidade anterior: tempo.

— Nós nos vimos ontem no jantar e já está com tanta saudade? — Papai brincou, rindo baixinho.

— Ela está emotiva hoje, tio. Certamente deve ser porque seu futuro noivo está chegando. — Lila alfinetou, ressoando sua risada ladina e maliciosa por todo lugar.

Eu também ri, não sabendo exatamente se o fazia pelo que Cordelia sugerira ou pela felicidade explodindo no meu coração. Meus olhos não saiam do meu pai e ele soltou minhas mãos para passar os polegares pelo meu rosto, limpando o resto das lágrimas e ajeitando meu chapéu que se desarrumara na euforia.

— Bem, nesse caso, se vocês estão felizes, eu também estou — disse, levantando um pouco o adorno da minha cabeça e acabando por notar o inchaço na testa. No mesmo momento, ele ergueu uma sobrancelha, confuso. — Ora, mas o que é isso?

Antes que eu pudesse responder, um bufar de Lila ecoou pelo corredor. Ela revirou os olhos e endireitando meu chapéu, começou:

— Isso foi...

Uma verdadeira insanidade matinal — repeti suas palavras de antes com um ar jocoso.

Uma sugestão de sorriso repuxou os cantos dos olhos de Cordelia. Ao nosso lado, papai nos observou atentamente e uma curva também se formou nos seus lábios.

— Vocês duas estão sempre em peripécias, não é?

Negando veementemente com a cabeça, Lila continuou a rir. Ao seu lado, eu abri a boca para falar, mas ao fazê-lo, automaticamente meus olhos encheram-se de lágrimas. Achei que sucumbiria à vontade de chorar e jogar-me nos braços cheios de paz do meu pai novamente, mas assim que meus pés se moveram meio passo, um homem de meia-idade e vestido de libré* chegou de repente, chamando nossa atenção.

— Vossa Graça. — Ele disse a papai, inclinando-se um pouco numa cortesia que achei muito estranha no primeiro momento. — Miladies. — E então repetiu a saudação para Lila e eu. — Venho informá-los que as carruagens dos hóspedes se aproximam da propriedade. Deseja que eu destaque os criados para acompanhá-los até a residência, Vossa Graça?

Estranhando a cena, eu não evitei franzir o cenho. Eu conhecia e entendia aquelas formas de tratamento, pois elas ainda existiam em meu tempo — afinal, Velândia permanecia uma monarquia constitucional no século XXI —, mas elas jamais haviam sido dirigidas a mim em qualquer momento. Mais aquela novidade juntou-se ao emaranhado de informações em minha cabeça.

— Não será necessário. — Papai o respondeu, a voz suave. — Eu mesmo receberei e acompanharei os senhores. Apenas peço que deixe os criados de prontidão para as bagagens e que se certifique de que os quartos estão prontos.

Acatando as ordens com outra reverência, o homem pediu licença e partiu. Em seguida, meu pai virou-se contentemente para nós e disse:

— Prontas para recebermos nossos hóspedes?

Automaticamente, eu aquiesci com a cabeça, mas a verdade era que não... eu não estava pronta. Não conhecia nada daquela vida e daqueles modos. Não sabia para onde ir naquela casa na qual teoricamente morava. Senti o desespero começar a invadir meu coração, porém, estava tão feliz que me convenci a ignorá-lo. Repeti em minha mente que aprenderia o que quer que fosse, apenas precisava observar. Poderia me acostumar à pompa daquele vestido, dando passos trêmulos e quase flutuantes dentro dele. Poderia me acostumar às decorações lindas dos cômodos amplos e antigos pelos quais passava. Poderia me habituar a qualquer coisa, pois estava na companhia imensamente preciosa do meu pai.

Maravilhada, eu acompanhei papai e Lila e quase fiquei zonza com tantas emoções e informações visuais chegando conforme andava pela enorme casa. Pensei que jamais pararíamos de atravessar salas suntuosamente decoradas, mas quando chegamos a um salão amplo, um jovem abriu uma grande porta de madeira e o exterior finalmente apareceu para mim em toda sua grandeza.

Eu precisei piscar repetidas vezes para me ajustar à luz ofuscante do sol. Como havia visto antes, do lado de fora da casa, uma vasta charneca se estendia até onde a visão podia alcançar. As duas árvores frondosas que avistara da janela do quarto pareciam ainda maiores agora, e suas copas verdejantes oscilavam graciosamente com o vento. A metros delas, urzes-roxas faziam um recorte colorido na paisagem, e ao redor da residência, um jardim de azaleias de todas as cores se entremeava em tufos entre muros vivos e fontes d'água.

Fascinada, eu sorri e segui meus companheiros pelos degraus amplos da entrada até pararmos no fim da escadaria. Acima de nós, o sol rutilava no céu límpido e o clima era perfeitamente condizente com a primavera de Bronshire, nada parecido com a paisagem atípica e chuvosa que eu vira pela última vez em 2020.

Ali vêm eles! — Lila segredou para mim, meneando a cabeça em direção ao caminho ladrilhado que rajava as bordas da charneca.

Estreitando os olhos na direção indicada, eu vi três carruagens se aproximarem como exposições animadas de um museu, duas vermelhas e uma azul. A primeira vermelha parou diante de nós e um criado abriu sua porta para que o primeiro passageiro descesse. Logo, um homem de pele, cabelo e olhos negros pôs seus pés no chão e ajeitou a postura altiva. Ele devia ter a idade do meu pai e estava vestido como um nobre, num terno com fraque e colete de tons sóbrios. Se aproximando de nós, ele sorriu e eu rapidamente o reconheci: era Thomas Dumbleton, o pai de Harold.

Ainda que jamais tivesse visto Thomas pessoalmente antes, era fácil reconhecer seu rosto dos programas de TV e das fotos em redes sociais do século XXI, onde ele era famoso por seu trabalho na cirurgia plástica. Estava tão surpresa em vê-lo ali que quase não me mexi quando ele parou diante de mim e de Lila para uma cortesia.

— Vossa Graça. — Cordelia disse e abaixou-se numa saudação.

Lembrando-me do que Lila dissera no quarto e pelo tratamento que ela acabara de o dar, imaginei que Thomas fosse o duque de Valing. Ainda confusa, mas rapidamente imitando as palavras e o gesto da minha prima, eu também me abaixei suavemente e aproveitei o momento para retomar minha respiração. Thomas sorriu e nos entregando alguns cumprimentos gentis, afastou-se e, sem muitas cerimônias, abriu os braços para meu pai, que o recebeu calorosamente em meio a risadas.

— Que prazer é revê-lo, Wilson! — Ele deu duas batidinhas amigáveis nos ombros de papai. — Fico agradecido por me receber tão amavelmente em sua casa outra vez.

Observando a cena, eu tentei lembrar-me de qualquer interação entre meu pai e Thomas Dumbleton no período de qual viera, mas não recordava de nada. No entanto, eles pareciam próximos ali e claramente não era a primeira vez que o pai de Harold estava naquela casa.

— Meu companheiro, a honra é toda nossa! — Meu pai retribuiu alegremente. — E Harold, veio com você?

— Sem dúvidas. — Thomas respondeu com um sorrisinho, gesticulando para a carruagem. — Aí está ele!

Meu olhar seguiu o trejeito do homem e, para meu espanto, Harold Dumbleton em pessoa saiu da carruagem, incrivelmente bonito e pomposo nas roupas de 1898. No mesmo momento, todo corpo de Lila exalou ansiedade ao meu lado. Suas mãos, seus olhos, sua postura ajeitando-se... tudo denunciava sutilmente sua inquietação com a chegada dele. Quando Harold parou diante de nós, mas olhando apenas para ela, eu percebi que pouco havia mudado entre eles ali. Com algum esforço, ele pigarreou e desviou os olhos, voltando-se primeiro para papai.

— Estou muito feliz em voltar à sua maravilhosa casa, Vossa Graça. — Ele disse com uma saudação.

— Também estamos felizes que tenha retornado, meu jovem. — Papai disse e olhou para Cordelia de esguelha com um sorriso zombeteiro, mas tão sutil que Harold não percebeu.

Alheio ao olhar sugestivo do meu pai, o mais jovem inclinou-se para mim e enquanto eu o fazia uma reverência igual à que Cordelia dera a Thomas, beijou minha mão amigavelmente e me disse alguns cumprimentos. Então, dando um passo na direção de Lila, deixou que seus olhos fisgassem os dela. Ambos se abaixaram e voltaram a erguer-se, ficando outra vez da mesma altura. Os lábios de Harold encontraram o dorso de Cordelia vagarosamente.

— É uma imensa alegria revê-la, Lady Lawburn. — Ele lhe disse, a voz carregada de carinho inevitável.

— Digo o mesmo, milorde. — Lila falou, e eu estranhei que não tivesse soltado uma das suas respostas afiadas com as quais estava acostumada, até que me lembrei de que o decoro de 1898 certamente não lhe permitia demostrar claramente o sentimento intenso em seus olhos.

Afastando-se como pedia a decência da época, Harold pôs-se ao lado do pai e eu disfarçadamente cutuquei os dedos de Lila com graça assim que ele se foi. Ela não me olhou, mas com um resmungo inelegível e um pequeno sorriso, afastou a mão da minha, meneando com a cabeça para a segunda carruagem vermelha que parava diante de nós. Distraída, eu mal atentei ao transporte até que sua portinhola se abriu e, devagar, Benjamin Dolan desceu dele.

Congelada, eu prendi a respiração. Apesar de já saber que Benjamin também estava vindo, ainda não acreditava no que via. Meu ex-namorado ajeitou o fraque e, mais pomposo e bonito do que nunca, endireitou os ombros largos. Exceto pelas roupas, ele era exatamente o mesmo que eu havia visto pela última vez em meu apartamento num sábado triste e chuvoso. Engolindo em seco, senti as lembranças me atingirem como um trem descarrilhado. Não sabia ao certo se sentia saudade, raiva ou tristeza, mas tudo se dissipou quando Ben me viu e sorriu para mim, fazendo seus olhos se estreitarem.

Aquele sorriso.

Eu não podia negar: mesmo através da dor e dos séculos, ainda amava aquele homem com o qual passara quatro anos da minha vida. As memórias e o sentimento eram difíceis de apagar, apesar do término inesperado, da mágoa e das lágrimas. Na verdade, no primeiro minuto, desejei por tudo no mundo apenas odiá-lo, mas não pude fazê-lo quando, após cumprimentar papai e Lila, ele me cortejou quase em câmera lenta e beijou minha mão.

— Meu coração salta por vê-la novamente, Lady Greaves. Continua a obra de arte mais linda que já vi. — E olhou-me por cima dos cílios num gesto aparentemente ingênuo, mas implicitamente carregado de uma provocação que eu conhecia bem.

Eu estava arruinada. Uma parte de mim queria virar e deixar Ben como ele havia feito comigo em outra realidade; a outra parte, no entanto, sabia que eu teria entrado na sala escura de Madame Lover novamente para tê-lo de volta. Eu desejara recuperar minha vida com ele e papai e era o que havia recebido. Além disso, aquele Benjamin parado diante de mim não estava indo embora. Ele não conhecia a Mysie triste que deixara em outro tempo, presa naquele estado. Aquela era minha segunda chance e, por isso, a despeito de toda confusão em minha mente, eu entrei no jogo em que havia sido atirada, apenas dizendo baixinho: 

— Não imagina o quanto estou feliz por vê-lo novamente... Vossa Graça.

Ao me ouvir, Benjamin sorriu e parecendo relutante, se afastou, ainda que sem deixar de me fitar. Nossos olhos apenas se abandonaram quando o galopar de cavalos anunciou a chegada da última carruagem. Tendo que desviar minha atenção, eu avistei o transporte pintado de azul-real se aproximar. Àquela altura, mal recordava quem mais estava chegando, mas assim que a portinhola foi aberta, lembrei-me que Lila falara de lorde Aaron Chapmont — e não poderia ter ficado mais surpresa, pois assim que ele saiu do transporte e parou para agradecer gentilmente ao criado que o ajudou, revelou-se terrivelmente bonito.

Lorde Chapmont devia ter minha idade ou talvez fosse apenas um pouco mais velho. Seu cabelo era castanho, sua barba, baixa, e seus olhos, azuis como pedras águas-marinhas. Ele se aproximou, alto, forte e vestindo fraque, colete e gravata como os outros, mas com a postura mais briosa e elegante que a de um simples lorde. Se não tivesse sido avisada, diria mesmo que ele era um príncipe — e certamente um que se tornaria rei.

Sorrindo para meu pai, lorde Chapmont o saudou. Havia uma covinha na sua bochecha esquerda e seus cabelos se tornavam cor de mel em certas inclinações do sol, assim como sua pele clara tendia para um tom menos rosado vez ou outra.

— É uma honra é ser recebido em seu lar, Vossa Graça. — Ele disse solenemente. — Meu pai lhe enviou um grande abraço amigo e as mais sinceras desculpas por não poder comparecer.

— Não há nada para desculpar, Aaron! — Papai respondeu alegremente, dispensando as formalidades. Aproximando-se do mais novo, ele o abraçou depressa e repousou uma mão em seu ombro. — É uma felicidade receber o filho de Patrick aqui. Além disso, seu pai me falou tanto de você que sinto que já o conheço. Certamente teremos muito que conversar depois, pois quero saber como está o duque de Blury.

— A qualquer momento que desejar. — O outro concordou prontamente, com um sorriso elegante e amistoso no rosto.

Eu quase me perdi nos títulos e nomes até lembrar-me novamente do que Lila me contara enquanto fazia meu cabelo. O duque de Blury era pai de lorde Chapmont e agora eu sabia que seu nome era Patrick. Não recordava do meu pai mencionando qualquer Patrick no século XXI, mas eles pareciam ser bons amigos ali. Por um momento, até me perguntei se todos que acabara de conhecer também existiam na minha vida anterior, porém, não pensei mais sobre isso quando a voz de papai encheu o silêncio outra vez.

— Veja, Aaron, sei que já conhece Thomas e Harold, e acredito que também já tenha sido apresentado ao marquês de Flungton pelo seu pai. — Papai disse. Olhando para Benjamin de relance, lorde Chapmont confirmou e trocou uma saudação com ele. — Deixe-me apresentar então Mysie Greaves e Cordelia Lawburn, meus tesouros mais preciosos.

Assentindo com um sorriso, lorde Chapmont se aproximou de nós duas e após reverenciar Lila, voltou-se para mim. Imitando a cortesia da minha prima novamente, eu me abaixei um pouco para recebê-lo e, como os outros, ele beijou minha mão.

— Encantado, milady. — Sua voz soprou.

— É um prazer conhecê-lo... — Eu respondi instintivamente, mas logo percebendo que um silêncio havia pairado como se algo estivesse faltando, recordei que não estava em meu tempo informal e completei sem jeito: — Milorde.

Lorde Chapmont franziu um pouco o cenho e sorriu de canto como quem havia achado graça de algo. Sem saber se havia feito algo errado, eu corei e tive vontade de encolher para dentro do espartilho, tomando uma nota mental sobre me esforçar para tentar incorporar o mais rápido possível os hábitos daquela época; até porque, agora, eu já não pretendia mais voltar para o meu tempo.

Todos que amava estavam ali: papai, Benjamin, Lila. Eu estava assustada e confusa, mas também certa de que podia me acostumar com aquele século. Na verdade, estava tão feliz que poucas coisas no mundo teriam me abalado. Tanto foi que, quando anunciaram que os lordes teriam um almoço particular, nem me importei em ser arrastada para casa por Cordelia, sob a alegação de que precisávamos nos preparar para o baile que seria dado em homenagem aos hóspedes ainda naquela noite. Eu nem sequer hesitei. Estava disposta a absorver o mais rápido possível tudo que podia daquele novo mundo... ou melhor, antigo mundo.


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*(libré): fardamento com galões e botões dourados distintivos usado pelos criados de casas nobres e senhoriais.

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Olá, Vossa Graça! 🗿🍷

Espero que tenha gostado desse capítulo e dos personagens novos que ele trouxe. Logo mais, iremos a um baile com a Mysie, mas antes, não esqueça de deixar por aqui seu voto e sua opinião preciosíssima! 💌

Obrigada pela leitura e até as cenas dos próximos capítulos! 🔮

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