⠀⠀⠀⠀ ────⠀﹙ SATORU Gojo. 7 de dezembro./December 7th. ﹚
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⠀⠀⠀⠀Quando Satoru Gojo nasceu, o equilíbrio do mundo foi alterado.

No vasto tecido do universo, nasceu um ser além dos limites da carne, uma encarnação de poder. Satoru Gojo, a encarnação de uma tempestade serena. Seus olhos como estrelas cadentes, traçando arcos de luz nos céus, refletindo a profundidade de um oceano de mistérios.

O portador de um destino divino, nascido como uma arma de mudança, destinado a abalar o equilíbrio de fracos e fortes. Seria uma manifestação de potencial supremo? Um Deus entre mortais?

Desumanização.

Alguem extremamente poderoso deve ser extremamente sozinho.

Ele dança entre as sombras como uma brisa ardente que corta o ar, seus movimentos são a própria dança da harmonia e da destruição.

A metáfora de seu poder é fascinante: Uma barreira onde ninguém pode tocá-lo, mas que também o isola. O que o faz estar sempre sozinho, por ter nascido com um poder desmedido, nunca encontrando durabilidade em seus relacionamentos.

Você é tão bom em tudo, que faz da solidão o espaço entre as pessoas que quer estar perto.

Eu estou sorrindo, estou brincando, como sempre. Sou visto apenas como um professor, um cara idiota cuja única característica redentora é ser forte. Todos pensam que estou bem, mas ninguém percebe a essa casca, essa máscara. Ninguém vê como nunca consigo me conectar com eles, é tão previsível. Eles se importariam? Que diferença faz? Para o mundo, Satoru Gojo não tem problemas.

O nomeado: Mais forte que existe, esconde uma alma que não revela sua profundidade. A solidão percebida, a sensação dolorosa de estar desconectado, excluído, isolado. Pessoas solitárias acreditam que ninguém as entende ou compartilha suas preocupações, que ninguém realmente as conhece ou se importa em conhecê-las.

O poder, uma maldição e uma bênção, o torna um monstro aos olhos de muitos. E dele mesmo.

A solidão é como uma espécie de assassinato, afetando o sistema de estresse, retardando a cura, reduzindo a capacidade cerebral. Será que me afeto a esse ponto? Não, estou ótimo.

Claro, será que é porque um Deus é imortal? Mas e sua mente, Satoru? Esse universo desconhecido pelos outros, onde ninguém poderia acessar?

E a sua alma?

Estamos sempre conectados e sempre sozinhos. Esse paradoxo é inerente a nós. Não importa como você vive sua vida, cercado por milhares de pessoas ou sozinho em uma floresta, ainda estamos sozinhos dentro de nós mesmos e simultaneamente conectados ao nosso planeta.

Não importa quantos aliados você tenha ao seu redor, quando morrer, você estará sozinho.

Gojo carrega muita responsabilidade de proteger os outros, intensificando seu isolamento. Algumas coisas só ele pode fazer, só ele pode entender. No final, é só ele consigo mesmo. Ele entende que não estamos sozinhos de fato, precisamos dos outros. Mas ele quer dizer que em muitas etapas da vida estamos apenas conosco, especialmente se você for diferente dos demais.

Um mecanismo de defesa espontâneo e confiante para esconder suas batalhas internas. É lamentável ser literalmente intocável.

Suguru Geto,

Minha possivel bússola moral,

"Meu melhor amigo."

"O único que eu tive."

O único que ele via como igual, que entendia sua solidão, sua dor. Geto era diferente. Ele via além da máscara, enxergava a alma que Gojo escondia.

Quem é Satoru gojo?

"O mais forte."

Quem é Satoru Gojo, Geto?

"Meu melhor amigo."

Era com Geto que Gojo se sentia humano, se sentia visto e compreendido.

Até um tempo.

"Você é o mais forte porque é Satoru Gojo? Ou você é Satoru Gojo porque é o mais forte?"

"Quer dizer o que com isso?"

O que é isso? Depois de tudo o que você fez? Agora está questionando minha identidade?

Eu sofri, Suguru, me sinto incapaz, pensei que poderia dar certo de verdade.

Ora, soberano. Será que sabe sua resposta? Diga-me, sua personalidade, reputação e até mesmo sua existência são moldadas pelo seu poder incomparável? Ou sua própria essência como indivíduo é a fonte de seu poder formidável?

Suguru via a essência de Gojo, via além do poder, além da força. Ele entendia que a força de Gojo não era apenas física, mas também uma força de caráter, de espírito. Seria ele a âncora que impedia Gojo de se perder na vastidão de seu próprio poder?

Por um momento, ele foi.

Até cair.

"Yo, Satoru"

A forma como você chamava meu nome, consigo ouvir até hoje, como uma lufada de ar sendo tirada de seus pulmões, como um som puro.

E naquela vez, aquele som era tenebroso.

No silêncio profundo da compreensão, Os olhos de Satoru Gojo refletem a verdade implacável. O que será aquilo? Sósia? Um feitiço? Não, era ele, era o corpo dele.

Dava para sentir, não é? As linhas do tempo se desenrolarem diante dele. Aquelas memórias voltando.

"Quem é você?"

"Tudo o que os meus olhos me mostram é que você é suguru geto. Mas minha alma se recusa a aceitar o que eu estou vendo! Me responde, quem é você?"

E naquela vez, o Deus se sentiu impotente, novamente.

O conflito interior de Gojo era como uma tempestade tumultuosa.

Matar seu melhor amigo, um ato que lembrou Gojo de sua solidão. Aquele buraco negro em sua alma, um constante lembrete de sua solidão.

Todas aquelas palavras, ele não se arrepende de nada.

Mas, pelo menos, ele nunca me odiou

Teria Suguru geto algum motivo para odiar você, Satoru? Não, não mesmo. Mas você tinha.

E não conseguia, né?

A pior maldição.

Nasci uma arma, mas não deixarei que isso defina toda minha humanidade.

Ele, no entanto, sempre será lembrado não apenas como o mais forte, mas também como o mais solitário. E enquanto o mundo vê apenas a superfície, aqueles poucos que realmente o conheciam, como Geto, viram a verdade por trás dos olhos brilhantes e do sorriso fácil. Geto viu um amigo, um ser humano, alguém que amava profundamente, mesmo que a linha entre humanidade e poder muitas vezes fosse difícil de distinguir.

⠀⠀⠀⠀When Gojo Satoru was born the balance of the world was altered.

In the vast fabric of the universe, a being was born beyond the confines of flesh, an embodiment of power. Satoru Gojo, an incarnation of a tranquil storm. His eyes like shooting stars, tracing arcs of light in the skies, reflecting the depth of an ocean of ancient mysteries.

The bearer of a divine destiny, born as a weapon of change, destined to shake the balance of weak and strong. Could it be a manifestation of supreme potential? A God among mortals?

(De)humanized.

Someone extremely powerful must be extremely lonely.

He dances among the shadows like a burning breeze cutting through the air, his movements are the dance of harmony and destruction itself.

The metaphor of his power is fascinating: a barrier where no one can touch him, yet it also isolates him. This makes him always alone, born with immeasurable power, never finding permanence in his relationships.

You're so good at everything that you turn loneliness into the space between the people you want to be close to.

I'm smiling, I'm joking, as always. I'm seen just as a teacher, a stupid guy whose only redeeming feature is being strong. Everyone thinks I'm fine, but no one notices this shell, this mask. No one sees how I never manage to connect with them, it's so predictable. Would they care? What difference does it make? To the world, Satoru Gojo has no issues.

The Named One: The strongest in the world,, hides a soul that doesn't reveal its depth. The perceived loneliness, the painful feeling of being disconnected, excluded, isolated. Lonely people believe that no one understands or shares their concerns, that no one truly knows them or cares to know them.

Power, a curse and a blessing, makes him a monster in the eyes of many. And in his own eyes.

Loneliness is like a kind of murder, affecting the stress system, slowing healing, reducing brain capacity. Do I affect myself to that extent? No, I'm fine.

Of course, is it because a God is immortal? But what about your mind, Satoru? That universe unknown to others, where no one could access?

And your soul?

We are always connected and always alone. This paradox is inherent to us. No matter how you live your life, surrounded by thousands of people or alone in a forest, we are still alone within ourselves and simultaneously connected to our planet.

"No matter how many allies you have around you, when you die, you'll be alone."

Gojo carries a lot of responsibility in protecting others, intensifying his isolation. There are some things only he can do, only he can understand. In the end, it's just him by himself. He understands that we're not truly alone, we need others. But he means that in many stages of life, we're only with ourselves, especially if you're different from others.

A spontaneous and confident defense mechanism to hide his internal battles. It's regrettable to be literally untouchable.

Suguru Geto,

My possible moral compass.

"It was my best friend."

"My one and only."

The only one who saw me as equal, who understood your loneliness, your pain. Geto was different. He saw beyond the mask, he saw the soul that Gojo hid.

"Who is Satoru Gojo?"

"The strongest."

"Who is Satoru Gojo, Geto?"

"My best friend."

With Geto, Gojo felt human, felt seen and understood.

Until a time.

"Are you the strongest because you're Satoru Gojo? Or are you Satoru Gojo because you're the strongest?"

"What are you talking about?"

What is this? After everything you've done? Now you're questioning my identity?
I've suffered, Suguru, I feel incapable, I thought it could really work.

Oh, sovereign. Do you know your answer? Tell me, is your personality, reputation, and even your existence shaped by your unparalleled power? Or is your very essence as an individual the source of your formidable power?

Suguru saw Gojo's essence, saw beyond the power, beyond the strength. He understood that Gojo's strength was not only physical, but also a strength of character, of spirit. Was he the anchor that prevented Gojo from getting lost in the vastness of his own power?

For a moment, he was.

Until he fell.

"Yo, Satoru"

The way you called my name, I can still hear it today, like a breath being taken from your lungs, like a pure sound.

And that time, that sound was terrifying.

In the profound silence of understanding, Satoru Gojo's eyes reflect the relentless truth. What could it be? A doppelgänger? A spell? No, it was him, it was his body.

You could feel it, couldn't you? The threads of time unraveling before him. Those memories coming back.

"Who the hell are you?"

"Your body and cursed energy, only information provided by my six eyes is telling me you're Suguru Geto. But, both my heart and my soul know otherwise! Now answer me already, who the hell are you?"

And that time, the God felt powerless again.

Gojo's inner conflict was like a tumultuous storm.

Killing his best friend, an act that reminded Gojo of his loneliness. That black hole in his soul, a constant reminder of his solitude.

All those words, he regrets nothing.

But at least, he never hated me.

Did Suguru Geto have any reason to hate you, Satoru? No, not at all. But you did.

And you couldn't, could you?

The worst curse.

I was born a weapon, but I won't let that define my entire humanity.

He, however, will always be remembered not only as the strongest but also as the loneliest. And while the world sees only the surface, those few who truly knew him, like Geto, saw the truth behind the bright eyes and easy smile. Geto saw a friend, a human being, someone he loved deeply, even though the line between humanity and power was often hard to distinguish.