NOJO. (Disgust.)
⠀⠀⠀⠀ ────⠀﹙ SUGURU Geto. 3 de fevereiro./February 3rd. ﹚
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⠀⠀⠀⠀O nojo é o espelho quebrado, refletindo fragmentos distorcidos de uma realidade que se desintegra, cada caco uma verdade amarga que se recusa a ser ignorada.
É o gosto amargo na boca, como se cada palavra proferida trouxesse à tona a podridão oculta no interior do ser. O nojo é a névoa opressiva que obscurece o caminho, tornando indistinguíveis as fronteiras entre certo e errado, entre amor e ódio. É a repulsa visceral por um universo que se recusa a fazer sentido, a náusea que acompanha a percepção da própria insignificância.
Nojo é a traição silenciosa da alma por seus próprios ideais, um ciclo interminável de exorcizar e consumir, até que a linha entre o bem e o mal se dissolve em uma bruma indistinta. É o lamento dos espíritos perdidos, a dança macabra de um herói que se desintegra sob o peso das expectativas não realizadas. Nojo é a última chama de uma vela prestes a se apagar, lançando sombras longas e distorcidas em uma caverna de desesperança.
Ele se alimenta das falhas e fraquezas, crescendo silenciosamente, uma sombra que se torna parte da própria essência.
Suguru Geto, envolto em sua própria tempestade de nojo, se transforma, um homem que não consegue mais ver a linha de chegada na maratona da vida, preso em um ciclo de sacrifício e desilusão. É a desconstrução de um herói, um testemunho da frágil linha entre a esperança e a desesperança, um conto de luz e sombra onde o nojo é a sombra que nunca desaparece.
Um conto escrito com lágrimas e sangue do começo ao fim. Geto, envolto em nojo, é a encarnação da desilusão, um testemunho silencioso do poder devastador da desesperança.
O nojo é uma sombra que me abraça. É uma maré negra que invade meus pensamentos, distorce minha visão do mundo. Caminho pelas ruas do mundo jujutsu, um fantasma em busca de sentido.
As pessoas acreditam no que querem acreditar e depois procuram razões para reforçar as suas crenças.
Eu era um feiticeiro que seguia regras, que buscava compreensão no caos. Mas agora, cada passo que dou é uma confirmação do abismo que se abre sob meus pés.
Eu era diferente de Satoru, por um momento,
Eu era quem controlava esse equilíbrio,
Você sempre foi muito rude Satoru,
É incrível como tudo pode mudar drasticamente.
Éramos espelhos de um mundo dividido. Ele, com seu poder absoluto e sua confiança inabalável,
(Que sabia ser apenas um mecanismo de defesa)
questionava as estruturas do mundo com uma leveza que me intrigava.
"Precisa fazer diferença, especialmente para um feiticeiro Jujutsu."
Mas onde Gojo via possibilidades, eu via um ciclo vicioso, um labirinto sem saída. Nossa amizade, construída em cima de ideais compartilhados e confrontos silenciosos, começou a ruir quando minha visão do mundo se tornou uma espiral de desesperança.
O nojo que sinto pelos humanos é visceral.
A missão de salvar aqueles que criavam maldições com suas emoções negativas me parecia uma ironia cruel.
Se a vida de um feiticeiro é como uma maratona, então o que nos aguarda no fim é uma montanha feita com os corpos dos nossos amigos.
Cada sacrifício, cada vida perdida em nome de proteger humanos ingratos, corroía minha alma.
O momento em que perdi Riko foi o ponto de ruptura. Aquilo foi a gota d'água.
Para um destino que já iria vir antes ou depois, certo?
Os aplausos daqueles que comemoravam sua morte ressoavam em minha mente como um escárnio.
A maioria é mantida em segurança devido a um sacrifício diário de uma minoria repetidas vezes.
Nós feiticeiros somos a minoria, os mais fortes são a minoria. Não é certo.
Afinal, se você é a minoria em um mundo de fracos, você vive por eles, né?
Ou devo dizer, morre?
"Exorcizar, absorver e repetir o ciclo".
"Por que eu estou fazendo isso?"
Por quem?
Ninguém conseguia sentir aquela repulsa?
"Exorcizar um espírito é tipo engolir um pano sujo usado para limpar fezes e vômito."
Gojo, meu melhor amigo, não conseguia compreender a profundidade do meu desespero.
Justo você?
Bom, posso entender,
Em um momento você ficou forte demais,
Você ficou forte demais sozinho.
Sem precisar de mim.
"Você é o mais forte porque é Satoru Gojo? Ou você é Satoru Gojo porque é o mais forte?"
A pergunta de Geto ressoava em um abismo de silêncio, uma dúvida que Gojo nunca poderia responder plenamente. A tragédia era inevitável, um destino selado por forças além de seu controle.
"Se por acaso eu me tornasse você, os meus ideias tolos se tornariam possibilidades sensatas?"
"Eu decido a minha vida, o que me resta é dar o meu melhor e fazer o que eu puder."
"Se quiser me matar vai logo"
"Isso faria alguma diferença?"
"Sobrevivência do mais fraco, é assim que uma sociedade deve ser, ela deveria ajudar os fracos e desencorajar os fortes. ouça, satoru, os feiticeiros existem para proteger os não feiticeiros."
"Seu argumento é esse? odeio conclusões certinhas."
No desenvolvimento de minha epifania, enquanto observava o mundo que tanto estava a proteger, percebi que estava me afogando em um mar de desesperança.
Se a vida de um feiticeiro é como uma maratona, não consigo mais ver a linha de chegada.
A conversa com Yuki Tsukumo foi um catalisador para sua transformação. Ela queria criar um mundo sem maldições, ao invés de ficar apenas destruindo elas. Suas palavras foram um bálsamo e um veneno, confirmando o que você começava a acreditar: Que os humanos eram a verdadeira fonte do mal.
Geto não tinha apenas dois lados, mas uma decisão, e ela ficou clara quando decidiu matar 112 humanos para salvar duas irmãs gêmeas feiticeiras,
Nossas emoções seguem nossos pensamentos. E os pensamentos daquele homem estavam agora envenenados pela desesperança e o nojo.
Olhe para ele, se sentindo um revolucionário, não pela glória, mas pela necessidade de romper o ciclo de sacrifício sem sentido. Que nobre.
Para ele, o certo é errado, e o errado é certo.
Suguru declarou guerra a escola Jujutsu, dia 24 de dezembro. Apenas para sentir o gosto dos fortes lutarem pelos mais fortes. Apenas pelo prazer de ver feiticeiros lutando por feiticeiros, e não por humanos fracos.
Em meu encontro final com Gojo, senti a ironia amarga de nossas vidas entrelaçadas.
"Você chegou atrasado, Satoru, justo você no meu fim."
"Eu confiei em você, confiei que alguém com tantos princípios, não mataria jovens feiticeiros sem motivos."
"Confiança, tá aí uma coisa que eu achei que já não tivesse mais me restado."
Nos momentos finais, a verdade que revelei a Gojo foi uma confissão dolorosa.
"Eu não me arrependi de nada, eu odeio esses primatas, mas... eu nunca guardei nenhum ódio das pessoas na escola jujutsu, eu só não conseguia dar um sorriso sincero nesse mundo cruel, apenas isso."
Ele ouvia tudo, era impossível não notar o que sempre tínhamos. Nunca nutri ódio por aquele que compartilhou meus ideais e aspirações. No entanto, nossos destinos se desviaram como rios que se separam em um delta, cada corrente seguindo seu curso implacável.
Não foi fácil abandonar você.
Talvez, seria melhor que eu te poupasse de me conhecer, fazendo com que sua dor tenha sido pior.
Embora iria doer muito também, nunca em minha vida encontrei alguém como Satoru Gojo,
Será que devo agradecer por ele estar aqui no meu último suspiro?
Suas últimas palavras, Satoru, minha alma nunca iria esquecer aquilo. Seja lá para qual lugar eu irei, apodrecer no inferno, talvez.
"Ah, por favor, pelo menos jogue algumas maldições em mim antes de eu morrer."
Que maldição terrível.
O seu amor foi esculpido em tragédia, tingindo por um vermelho sangue. Um amor complexo e trágico. Uma dança de luz e sombra que termina em silêncio e arrependimento. A desconstrução de um herói é um processo doloroso, mas em Geto, vemos a fragilidade da esperança e o poder devastador do nojo.
Cada passo que deu, cada decisão que tomou, é um grito silencioso contra a injustiça que viu no mundo.
Aquele que o ama não levou o seu corpo, mas nesse mundo, onde não existe exceção para o lado ruim e o bem, nem a morte é paz, nem a morte é o descanso, nem a morte há respeito, e você precisa aprender isso cedo demais.
O corpo de Suguru Geto, lutou contra Kenjaku, não porque Geto estava vivo, mas porque proteger Gojo era uma memória muscular.
Ele foi a chama trágica que, em seu ardor desesperado, consome a si mesma na busca por um propósito em meio ao caos e à escuridão.
Suguru Geto foi a tempestade silenciosa que, em seu desespero e fúria, buscou redenção em um mundo que só oferece sombras e desilusão.
⠀⠀⠀⠀Disgust is the broken mirror, reflecting distorted fragments of a disintegrating reality, each shard a bitter truth that refuses to be ignored.
It is the bitter taste in the mouth, as if every word uttered brought forth the hidden rot within. Disgust is the oppressive fog that obscures the path, making the boundaries between right and wrong, between love and hate, indistinguishable. It is the visceral repulsion for a universe that refuses to make sense, the nausea that accompanies the perception of one's own insignificance.
Disgust is the silent betrayal of the soul by its own ideals, an endless cycle of exorcising and consuming, until the line between good and evil dissolves into an indistinct haze. It is the lament of lost spirits, the macabre dance of a hero disintegrating under the weight of unmet expectations. Disgust is the last flame of a candle about to go out, casting long, distorted shadows in a cave of despair.
It feeds on failures and weaknesses, growing silently, a shadow that becomes part of one's very essence.
Suguru Geto, wrapped in his own storm of disgust, transforms, a man who can no longer see the finish line in the marathon of life, trapped in a cycle of sacrifice and disillusionment. It is the deconstruction of a hero, a testimony to the fragile line between hope and despair, a tale of light and shadow where disgust is the shadow that never fades.
A story written with tears and blood from beginning to end. Geto, shrouded in disgust, is the embodiment of disillusionment, a silent witness to the devastating power of despair.
Disgust is a shadow that embraces me. It is a black tide that invades my thoughts, distorts my view of the world. I walk through the streets of the Jujutsu world, a ghost in search of meaning.
People believe what they want to believe and then look for reasons to reinforce their beliefs.
I was a sorcerer who followed rules, who sought understanding in chaos. But now, every step I take is a confirmation of the abyss opening beneath my feet.
I was different from Satoru, for a moment, I was the one who controlled this balance, You were always very rude, Satoru, It's amazing how everything can change so drastically.
We were mirrors of a divided world. He, with his absolute power and unshakable confidence, (which i knew was just a defense mechanism) questioned the structures of the world with a lightness that intrigued me.
"It needs to make a difference, especially for a Jujutsu sorcerer."
But where Gojo saw possibilities, I saw a vicious cycle, a labyrinth with no exit. Our friendship, built on shared ideals and silent confrontations, began to crumble when my view of the world became a spiral of despair.
The disgust I feel for humans is visceral.
The mission to save those who created curses with their negative emotions seemed like a cruel irony to me.
If the life of a sorcerer is like a marathon, then what awaits us at the end is a mountain made of the bodies of our friends.
Each sacrifice, each life lost in the name of protecting ungrateful humans, corroded my soul.
The moment I lost Riko was the breaking point. That was the last straw.
For a fate that would come sooner or later, right?
The applause of those who celebrated her death echoed in my mind like mockery.
The majority is kept safe due to the daily sacrifice of a minority over and over again.
We sorcerers are the minority, the strongest are the minority. It's not right.
After all, if you are the minority in a world of the weak, you live for them, right? Or should I say, you die?
"Exorcise, absorb, over and over."
"Why am I doing this?"
"For whom?"
Could no one feel that repulsion?
"It's like swallowing a dirty rag that's been used to clean up shit and vomit"
Gojo, my best friend, could not understand the depth of my despair. You, of all people? Well, I can understand, At some point, you became too strong, You became too strong alone. Without needing me.
"Are you the strongest because you're Satoru Gojo? Or are you Satoru Gojo because you're the strongest?"
Geto's question resonated in an abyss of silence, a doubt that Gojo could never fully answer. The tragedy was inevitable, a fate sealed by forces beyond his control.
"If I could become you... then even this foolish ideal would be perfectly plausible, don't you think?"
"I've decide how i want to life, so now i'll just do what I can for the sake of it."
"Kill me if you want."
"There's a meaning to that."
"Survival of the weakest, that's how a society should be. The weak help each other and discourage any who are too strong. Listen, Satoru. Jujutsu exists to protect non-jujutsu sorcerers."
"Is that your moral argument? I hate moral arguments."
In the development of my epiphany, while observing the world I was so eager to protect, I realized I was drowning in a sea of despair.
If the life of a sorcerer is like a marathon, I can no longer see the finish line.
The conversation with Yuki Tsukumo was a catalyst for his transformation. She wanted to create a world without curses, instead of just destroying them. Her words were both a balm and a poison, confirming what he was beginning to believe: That humans were the true source of evil.
Geto didn't have just two sides, but a decision, and it became clear when he decided to kill 112 humans to save two twin sorcerer sisters.
Our emotions follow our thoughts. And that man's thoughts were now poisoned by despair and disgust.
Look at him, feeling like a revolutionary, not for glory, but out of the need to break the cycle of meaningless sacrifice. How noble.
To him, right is wrong and wrong is right.
Suguru declared war on the Jujutsu school, on December 24th. Just to taste the strong fighting for the strongest. Just for the pleasure of seeing sorcerers fighting for sorcerers, and not for weak humans.
In my final encounter with Gojo, I felt the bitter irony of our intertwined lives.
"You're later again as usual, satoru."
"I trusted you be yourself trusted that aman is principled as you wouldn't kill off young sorceress without a reason."
"Trust, uh? I didn't think i had of that left in me after everything."
In the final moments, the truth I revealed to Gojo was a painful confession.
"No matter what anyone tells you, i hate those monkeys, but i never held any hatred for those in jujutsu high school... It's just that in this world, I couldn't truly be happy from the bottom of my heart."
He heard everything, it was impossible not to notice what we always had. I never harbored hatred for the one who shared my ideals and aspirations. However, our destinies diverged like rivers that split in a delta, each current following its relentless course.
It was not easy to leave you.
Perhaps it would have been better if I had spared you from knowing me, making your pain worse.
Though it would hurt a lot too, never in my life did I find someone like Satoru Gojo.
Should I thank him for being here in my last breath?
Your last words, Satoru, my soul would never forget them. Whatever place I go to, rot in hell, perhaps.
"At least curse me a little"
What a terrible curse.
Your love was carved in tragedy, tinged with a blood-red hue. A complex and tragic love. A dance of light and shadow that ends in silence and regret. The deconstruction of a hero is a painful process, but in Geto, we see the fragility of hope and the devastating power of disgust.
Every step he took, every decision he made, is a silent scream against the injustice he saw in the world.
The one who loves him did not take his body, but in this world, where there is no exception for the bad side and the good, not even death is peace, not even death is rest, not even death is respected, and you need to learn this too soon.
The body of Suguru Geto fought against Kenjaku not because Geto was alive, but because protecting Gojo was muscle memory.
He was the tragic flame that, in his desperate ardor, consumed himself in the search for a purpose amid the chaos and darkness.
Suguru Geto was the silent storm that, in his despair and fury, sought redemption in a world that only offers shadows and disillusionment.
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