Capítulo 3: Stalker
Minho foi para o primeiro dia de aula, tudo estava bem. O reencontro com Jisung não mexeu com seus sentimentos, apenas deu a satisfação de uma pequena vingança, e aquilo era exatamente o que ele queria.
Na faculdade tudo estava em ordem, ele tinha pego um bom lugar para sentar aquele semestre. Alguns novatos da universidade já davam alguns sorrisinhos fazendo Minho sorrir de volta, seria outro ano interessante.
Minho só não contava com a outra grande novidade. Entre os calouros tinha um rosto conhecido, Han Jisung, novamente. Minho olhou para frente e começou a andar rápido antes que fosse notado por ele de novo, porém...
- Minho! - Ele escutou um grito a distância e conseguia ouvir os passos rápidos vindo atrás de si.
- Porra... - Minho continuava andando até Jisung lhe alcançar e segurar seu braço levemente - Oi. - Respondeu simples.
- Naquele dia você foi bem malvado sabia?! - Jisung falava com um pequeno sorriso.
- Sabia. Estou indo agora. - Minho se virou mas Jisung andou até a frente dele.
- Espera, eu só quero conversar com você.
- Se quer que eu peça desculpas não vai rolar, até porque eu faria de novo. O que você quer? A gente só teve aquilo no bar e acabou, uma coisa chamada casual, sabe o que significa? Então, não vamos nos ver de novo.
- Eu sei, ok. Tudo bem eu entendi. Eu sei que você está magoado comigo por ter terminado naquela época, mas você disse que sente nojo de mim e... - Minho o interrompeu com sua risada.
- Por ter terminado? Não, querido. Terminar é algo que era direito seu, se não gostava mais de mim estava corretíssimo em terminar. O que você fez durante o nosso relacionamento é o que me enoja em você. Ou você acha que eu não sabia de todos os chifres que colocou na minha cabeça? - Han arregalou os olhos segurando levemente o braço de Minho fazendo ele se afastar - Não me toque, estamos em público, quer que saibam que você é gay? Agora pode? Porque quando nós namorávamos precisávamos fazer aquilo bem escondido. Ou você acha que eu não lembro dos seus amigos homofóbicos que você sempre estava junto?
- Min... Eu...
- Olha, seja lá o que você tenha para falar, não me interessa. O tempo que eu tinha para te ouvir foi naquele dia que terminou comigo, eu te ouvi bem naquele dia. Agora eu não tenho mais tempo para isso, apenas suma da minha vida.
Minho saiu deixando Jisung para trás com lágrimas nos olhos.
A verdade é que sim, Han ainda amava Minho, e desde que terminaram ele amava cada vez mais e sentia a sua falta. Após ver Minho naquele bar, Jisung só queria se aproximar mas não foi da melhor maneira, e agora sabia que Minho sempre soube de seus erros, realmente seria difícil se reaproximar dele.
Han realmente se arrependia de tudo, das traições, dos seus erros em não assumir Minho, mas principalmente por ter terminado com ele. Jisung estava completamente disposto a fazer de tudo para estar com Minho de novo.
Após a escola, Jisung não quis entrar em nenhuma faculdade, apenas trabalhou muito com o pai em sua oficina até que finalmente entendeu que não tinha como esquecer quem ele tanto amava. E foi assim que ele foi em busca de Minho, se inscrevendo na mesma faculdade que ele sempre dizia que queria fazer.
Por mais que Minho quisesse nunca mais ver seu ex, parecia que o destino estava de sacanagem com a sua cara. Minho o encontrava em festas, nos corredores da faculdade, em projetos da faculdade, e sempre Jisung ficava o seguindo feito um stalker.
Era extremamente chato você sentir que seu ex está em todo lugar, e sempre olhando para você. Minho estava naquela noite na festa de um de seus amigos, que jura que não chamou Jisung mas de alguma forma ele estava lá.
Minho bebia extremamente puto, por mais que tivesse vários caras dando em cima dele ali ele não conseguia relaxar com Jisung no seu pé. Até que uma bela ideia surgiu a sua mente, ficar com outro, assim ele ia entender que é inconveniente e ir embora. E foi exatamente isso que Minho fez.
Mas ele não ficou apenas com um, naquela noite Minho ficou com três caras diferentes até Jisung enfim sair do seu pé.
Quando pensava que finalmente seu ex tinha ido embora da festa, Minho começou a beber e a curtir, até que, quando já estava muito bêbado, avistou Jisung sentado em um banco no jardim. Ele parecia triste enquanto olhava para a grama.
Minho se aproximou.
- Você não tem mais o que fazer não?! - Minho perguntava extremamente bêbado. - Porra, para de me seguir! Isso é chato para caralho.
- Me desculpa, eu não queria ficar te incomodando, eu só não posso deixar de ir atrás de você. Eu não consigo.
- E você acha que ficar aqui olhando para a grama depois de me ver beijando outros caras vai me fazer me sentir culpado? - Minho ria - Não mesmo.
- Não é isso. Como você mesmo diz, nós não temos nada, você pode ficar com quem você quiser. O que eu não consigo aguentar de tanta tristeza é saber que você me viu ficando com mais do que três meninas e aguentou bem e calado. No primeiro cara que eu vi você ficando eu já quis morrer, nem mesmo sei como você conseguiu ver aquilo e ainda continuar me amando. Isso que é triste, imaginar que eu te fiz sofrer, te fiz passar por isso. E você era meu namorado e nem sequer disse uma palavra, eu não sou nada seu e me corrói te ver beijando outro. Eu não teria aguentado nem metade do que você aguentou... E ainda aguentou me amando. - Jisung se mantinha com a cabeça baixa enquanto dizia tudo aquilo com toda a sua sinceridade, afinal Minho ia esquecer mesmo, do tanto que estava bêbado.
Minho começou a ficar enjoado, a bebida pelo visto queria voltar naquele momento. Em menos de dois segundos Minho estava vomitando. Jisung se levantou rapidamente o segurando para não dá de cara no próprio vomito.
Quando Minho acordou percebeu que estava na sua casa, onde morava sozinho perto da faculdade. Estava deitado na sua cama enquanto Jisung estava sentado no chão do quarto esperando ele acordar.
- Como você sabe onde eu moro?? - Minho levantou pronto para jogar um sapato na cabeça do outro.
- Você me disse bêbado... Você acha que eu sou maluco ao ponto de saber onde você mora sem você ter me dito?
- Sei lá, não lembro de ter dito... - De repente a lembrança de dizer ao ex onde morava voltou em sua mente - Realmente... Eu estava muito bêbado mesmo para dizer logo para você onde eu moro.
- Pois é. Mas não se preocupe, eu vou embora, não sou tão doente de ficar dentro da sua casa sem você me querer nela. Só quero que você tome um banho para eu ter certeza de que você vai ficar bem e então vou embora.
- Eu já ia mesmo.
Minho entrou dentro do próprio banheiro e tomou banho. Enquanto escovava os dentes ele pensava, porque de tantas pessoas ele tinha que passar vergonha vomitando logo na frente do ex.
Assim que saiu do banheiro viu que Han não estava no quarto, então foi até a sala vê se já tinha ido embora. Mas não, Jisung estava esquentando um caldo que tinha dentro da geladeira.
- O que você está fazendo mexendo na cozinha dos outros sem permissão?
- Desculpa, eu apenas não queria deixar você sem comer. Mas já que já está bem e sóbrio eu estou indo.
Antes que ele largasse a panela fervendo, uma bolha se estourou dentro da sopa soltando respingos sujando a blusa de Jisung, aquilo estava realmente quente.
- Porra! - Han se afastou da panela levantando um pouco sua blusa - Mas que caralho quente!
- Se machucou? - Minho perguntava absorto.
- Não, foi pouco eu só... - Jisung olhou para Minho.
Ele sabia exatamente que olhar era aquele. Minho olhava para a sua cintura amostra naquele momento. Parecia hipnotizado, exatamente como antigamente.
- Gosta do que ver Minho? - Jisung perguntou rindo.
- N-não. Já pode ir.
Jisung tirou a camisa fazendo Minho prender a respiração, ok, ele estava mais gostoso ainda do que ele se lembrava.
Jisung se aproximou passando as mãos pela cintura de Minho que engoliu em seco, era muito louco o quanto Jisung ainda tinha poder sob o seu corpo mesmo depois de tanto tempo.
As testas se encostaram, Minho sentia o hálito de Han misturado com um pouco de bebida, fazia tanto tempo que ele não sentia o cheiro de Han assim tão de perto.
Era como uma droga que ele precisava provar mesmo que ele não quisesse, como um vício trazido de volta do passado e ele precisava cair naquela tentação.
Minho não aguentou e o beijou. Os lábios de tocaram com força, Jisung sentia como se pudesse respirar de novo, era como se tudo dentro dele explodisse em uma emoção inexplicável.
Os dois se beijavam caminhando de volta para o quarto, Minho o puxava com força enquanto Jisung tirava a sua camisa. Os dois caíram na cama, Han beijava o pescoço de Minho sentindo aquele cheiro que ele tanto amava.
- Você sabe que isso não significa nada né?! É só um casual - Minho dizia entre os suspiros.
- Como você quiser Min.
Jisung beijava o peitoral de Minho chegando até sua barriga enquanto tirava a sua calça. Minho gemeu assim que sentiu a boca de Han em sua extremidade de novo.
Aquele gemido rouco, Han quase enlouqueceu o engolindo completamente.
- Caralho...
Jisung o virou de bruços na cama com uma certa possessividade que Minho conhecia bem.
- Lembra da nossa primeira vez? - Han sussurrava ao pé do ouvido de Minho que se arrepiava - Quando eu te virei e te comi gostoso? Você disse que doía mas não conseguia parar de dar para mim.
- Anham... Lembro.
- Você quer que eu te coma de novo?
- Cala a boca e come... Mas antes, chupa, mas dessa vez não o meu pau. Quero ver você me lambendo, quero que lamba bem, só vai poder me fuder depois que eu disser que estou molhado o suficiente.
Jisung nunca tinha visto aquela versão de Minho, que mandava, que queria que ele fizesse exatamente o que lhe deixasse mais excitado, que se importava mais com o seu prazer. Han não podia mentir, aquele Minho também estava lhe deixando maluco.
Jisung sorriu e fez exatamente o que Minho mandou como um cachorrinho obediente querendo uma recompensa do seu dono.
Minho gemia alto sentindo a língua na sua entrada, era quente e molhado, Han o fodia com a língua algumas vezes deixando tudo mais excitante.
- Vem, agora me come.
Jisung avançou para cima de Minho que se virou e agarrou ele com as pernas. Jisung começou a entrar devagar vendo Minho entreabir os lábios. Ele fodia devagar para não o machucar.
- Esta doendo?
- Eu não sou mais aquele ser humano frágil que conheceu Jisung, fode, eu tô mandando.
Han revirou os olhos e se forçou para dentro fazendo Minho gemer assim que ele entrou por completo. Han fodia com força, quanto mais ele fodia mais Minho gemia e arranhava as suas costas.
Jisung se aproximou para beija lo mas Minho o segurou pelo pescoço.
- Sem mais beijinho, só fode, eu quero gozar Jisung.
A voz de Minho embriagada de prazer tinha um poder enorme no corpo de Han, ele fodia como se fosse gozar a qualquer momento.
Mais algumas estocadas Minho gozava, ele apertava Jisung com força fazendo ele gozar também. Os dois deitaram lado a lado tentando respirar depois daquele orgasmo.
- Agora cai fora Han Jisung.
Jisung virou ainda sem fôlego.
- Sério isso Minho? - Han perguntou rindo desacreditado.
- Eu disse, é um casual. Agora vai embora.
- Ok, ok. - Jisung levantou. - Nenhum banho juntos?
- Não.
- Um beijo de despedida?
- Não.
- Ok, até. Chato. - Jisung pegou suas roupas vestindo até a sala onde pegou a blusa e saiu fechando a porta.
- Porra... - Minho falava ainda tentando se recuperar do orgasmo e do que tinha acabado de acontecer quando Jisung abriu a porta novamente.
- Boa noite...
- Sai!
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