Jantar com Robert as 20h.
Ana estava no closet, decidindo o que vestir. Fazia frio em Londres, então o que quer que ela saísse seria coberto por um grosso e comprido casaco de lã batida preto.
Ele não tinha dito onde iriam, mas ela imaginava que não seria numa lanchonete qualquer. Ela  vestiu então um lingerie com meia e cinta liga preta e colocou um vestido curto soltinho marsala. Ele tinha o decote em V, era justo até a cintura e solto até um palmo acima do joelho. Nos pés um salto alto.
Prendeu seus cachos coque cheio e alto e pôs um porta coque de pérolas pequenas. Fez uma make de olhos discretos e batom um pouco mais escuro que o vestido. Com o casaco apoiado no braço ela desceu a escada, encontrando Robert sentado com um copo com liquido âmbar dentro. Ele vestia lago casual. Camiseta preta com uma camisa mostarda por cima, calça jeans e tênis Nike.
- acho que estou muito arrumada....- disse chamando a atenção dele.
Foi com prazer que ela viu os olhos de seu marido dilatarem.
- Você está linda. – disse embasbacado.
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Ela ficou surpresa quando o motorista parou o carro em frente à um hotel luxuoso.
- Vamos?- ele ofereceu a mão para ela ao sair do carro. 4 seguranças esperavam por eles mas não foram  suficiente para parar os fotógrafos.- Abaixe a cabeça.
Ana fez o que ele pediu, passando pela recepção e entrando no elevador. Foi só então que ela notou que estava ofegante.
- Cara, isso tudo é muito louco.- disse com a voz tremula- como você consegue?
Ele deu de ombros.
- Eu odeio isso, Ana.- ela franziu o cenho.- Pelo menos essa parte. Eu amo atuar, mas a fama.... esse assédio. Me sinto péssimo em não poder andar de mãos dadas com quem eu amo na rua sem ter isso ao meu redor.
Estranhamente o seu estômago deu uma volta ao ouvir aquilo dele. Robert não podia estar se referindo a ela como o alguém que amava. Era impossível. Estavam juntos a duas semanas e meia. Nenhum amor nasce tão rápido....
As portas do elevador se abriram e Ana se viu dentro um apartamento. Era um loft de luxo. Sem nenhuma parede a não ser a que levava para a sacada. Era quarto, cozinha, banheiro com hidromassagem, sala, tudo junto.
- Bem vinda ao lugar onde eu posso ser eu mesmo.
Seu olhar parou na imensa cama de edredons  brancos e fofos com um balde com alguma bebida dentro.
Ela engoliu em seco. Um abatedouro , isso sim.
- Quantas você já trouxe aqui?- perguntou cruzando os braços, olhando sugestiva.
Robert coçou a cabeça.
- Duas.- murmurou.- Você e a Kristen.
Onde ela já tinha ouvido aquele nome?
- Quem é essa?- quis saber.
- A Bella.
- Bella, não era kristen?
- Sim, mas estou dizendo que ela fazia a Bella de Crepúsculo.
A vaga lembrança da garota salpicou em sua mente.
Ana estreitou os olhos. Não tinha como ela saber se era verdade.
- Vem, vamos comer?
- Isso aqui parece um quarto de motel.
Robert olhou para ela.
- Tira isso da cabeça, menina. Não trouxe você aqui para isso.
Ela Fez um beicinho para ele.
- Ah, que pena....- resmungou vendo ele dar aquele sorriso lindo.
Por que sim, ela não queria casar e se pudesse não levaria aquilo adiante, mas não podia negar que Robert era um homem puta de gostoso. E o pouco tempo que tinham juntos ela viu que ele era muito romântico.
Ana tirou o casaco e os sapatos deixando tudo perto do sofá e foi até a mesa. Tinha uma lasanha ali, sua comida preferida. Eles comeram em silêncio, até que Robert levantou, foi até a geladeira pegar uma cerveja para os dois e colocou uma música gostosinha para tocar.
- Sobre o que você quer falar?- ela perguntou se jogando no sofá.
Ele não perdeu o detalhe de seu vestido que subiu mostrando a renda de sua meia e o início das fitas da cinta liga que ela usava. Bandida, ele pensou.
- Sobre nós. – disse sentando ao lado dela e colocando as pernas sobre a sua. – Eu quero te propor algo...
- De novo? É a segunda proposta em duas semanas. Sua vida é uma eterna negociação?
- La vem você de novo... deixe-me falar...- em resposta ela ficou em silêncio.- Vamos tentar, Ana?
Ela franziu o cenho, confusa. Do que ele estava falando?
- Tentar?
- Sim, tentar ficar juntos.... de verdade.
- Está me pedindo em namoro?
Robert subiu a mão pelas pernas dela, causando arrepios por onde passava.  
- Estou pedindo para você baixar a guarda e  curtir o que a gente tem.- Ana continuou muda.- Olha, nos somos adultos e não dá pra você negar a conexão que a gente tem na cama. Então porque não tornar tudo mais leve para nós. Durante um ano estamos presos um ao outro, podemos ser fácil.
- E não é isso que estamos fazendo?
- Não,  a gente fica se alfinetando o tempo todo, você fica brigando com quem é importante para mim...
- As pessoas me julgam, Robert. Você sabe que eu não sou o que dizem.
- Sei. E é por isso que minha mãe não entra mais na nossa casa.
Ana arfou.
- Você está ficando doido? Eu não pedi pra você se afastar de ninguém, muito menos da sua família! Agora mesmo que ela vai me odiar.
- Eu vou falar com ela.- ele disse não se importando- Mas eu quero ajeitar tudo com você. Eu não consigo desse jeito, eu preciso de um lugar de paz e você... Eu gosto de você, Ana. Da sua companhia quando não está toda arisca. O que você me diz? Mereço uma chance?
Ana mordeu os lábios.  Ela não conseguia baixar a guarda, acabaria se apaixonando e quando tudo acabasse ela ficaria mal, de novo. Já tinha passado por isso uma vez e foi suficiente para que ela nunca mais quisesse pertencer a ninguém. Devagar ela sentou no colo do ator, com uma perna de cada lado. Por instinto ele colocou suas mãos em suas coxas e acariciou olhando para o rosto dela.
- Eu... – Ela apertou os olhos, subindo a mão para o rosto dele- Eu... acho que posso fazer isso.
- Pode? Você quer tentar ficar comigo? Me conhecer e se.... apaixonar... quem sabe?
O coração dele pareceu perder uma batida enquanto esperava a garota responder. Em troca disso ela apenas rocou seus lábios no dele. Descendo para o seu pescoço e deixando o seu perfume lhe envolver. Era tão amadeirado.... forte...
Ana passou a ponta da língua no lóbulo da sua orelha, fazendo com que ele enrijecesse sob ela e apertasse a pele exposta pela sua coxa.
- Ana....- ele alertou com a voz rouca pelo desejo.
- Você não quer tentar?- ela sussurrou, manhosa.- estou tentando. Tenta comigo, Rob.
Com grunhido Robert se ergueu do sofá com ela no colo indo para cama. Sem nenhuma delicadeza ele a jogou sobre o edredom. Apoiada nos cotovelos ela viu ele se despir com pressa E se ajoelhar a sua frente. Robert puxou sua calcinha e passou a língua em sua buceta. Ana arfou.
- Isso....- ela balbuciou quando ele chupou seu clitóris inchado e latejante.- Rob.... Ahhh..... Eu... Preciso...
Com um estalo ele sorriu para ela.
- Você o que, meu amor? – meu amor?- Fala para mim o que você precisa.
Para a total surpresa dele, Ana falou:
- Eu....- Robert deslizou dois dedos para dentro dela. – AHHH.... Eu preciso que você......  Me coma !
Sorrindo largo ele subiu pelo corpo dela levando o vestido junto.
- Estava pronta para torturar, safada?- perguntou vendo a lingerie que ela usava.
Ana riu lambendo o queixo dele quando se aproximou.
- Me fode gostoso, vai.
- Ahhh....- grunhiu Robert quando colocou seu membro dentro dela.- Tão quente e.... apertada..... uma delícia....
- Não para, Rob..... isso... oh meu Deus...
Concentrado no orgasmo que crescia dentro dele a cada nova estocada , Robert puxou o sutiã dela para baixo e mordeu seu mamilo, fazendo Ana gritar e erguer as costas do colchão.
O êxtase chegou como uma lufada de ar para os dois, simultaneamente. Ofegando ele caiu por cima dela com os músculos relaxados.
Daria certo. A esperança crescia cada dia mais dentro dele. Robert se perguntava se sua vida seria sempre aquela confusão. Mas quando viu Ana e quando ficaram juntos ele teve a certeza que tinha encontrado a garota certa. Ela não acreditava, mas foi uma conexão de almas. Era como ele conhecesse ela a vida toda. Então, o ator decidiu , naquele momento que ligaria por ela.
E começaria naquela noite lhe entregando um prazer nunca visto pela mesma.