Voltar para Londres casada não foi fácil. Ana teve que enfrentar a incredulidade dos seus pais assim que chegou em casa e explicou toda a situação. Ela precisou contar a verdade e o que ouviu deles foi que estavam decepcionados.
- Você é uma médica, minha filha.- guinchou sua mãe.
- Se eu quisesse te ver estampada em capa de revista de fofoca não tinha gasto tanto com sua educação.- seu pai praticamente rosnou.
Por sorte ela tinha ido sozinha. Robert tinha se oferecido para lhe ajudar na mudança mas ela disse não. Sabia que a conversa não seria fácil e ele não precisava saber que seu sogro detestava sua carreira. Pelo menos não naquele primeiro momento.
Depois de tudo estar no seu devido lugar nos 7 quartos, sala de tv , sala de jogos, academia, sala de jantar é area gourmet com piscina da casa em que moraria com ator e dela conhecer todos os seus empregados; Emma , uma senhora de uns 50 anos que era a governanta, Sol a ajudante, Estêvão o jardineiro e César o motorista; Ana sentou ao lado de Robert no escritório para conversar sobre vários assuntos chatos.
-  O que foi? – ela perguntou se largando na poltrona em frente à mesa dele. – Você parece um executivo, sabia?
Robert riu de lado. Realmente parecia, sentado daquele jeito todo importante com as mãos cruzadas sobre uma mesa cheia de papéis importantes e um computador.
- O hospital ligou.- ela ergueu uma sobrancelha para ele.- Querem saber se você vai mudar seu nome para Dra. Pattinson?
- Obvio que não.
- Por que não?
- Porque eu não quero.
Os dois se encararam. Robert não entendia o porquê daquela aversão e ela não entendia o porquê dele não entendia.
Ana viu ele respirar fundo.
- Você é uma chata.
- Declaração de amor? Obrigado.
Ela levantou para sair mas Robert chegou na porta antes dela.
- Me deixe sair.
- Não.
- Robert...
- Muda o seu nome.
- Não.
- Ana, eu preciso que você...
- Corta essa! Eu não vou mudar meu nome no meu local de trabalho. – grunhiu para ele, puxando-o pro camisa. Robert a segurou pelos pulsos e colou seu corpo no dela- Me larga,  seu idiota.
- Você é muito teimosa- disse ele girando o corpo e prezando ela contra a porta -,   mas eu gosto assim.
Os dois se perderam. Robert colou seus lábios nos dela que relutante tentou socar o peito dele. Mas sua fúria não durou muito, quando ele conseguiu enlaçar sua língua na dela , Ana desistiu. Era como se o seu corpo conhecesse o dele. Sem resistência, Robert soltou seus pulsos e apertou sua cintura enquanto ela enfrentava as mãos em seus cabelos rebeldes.
- Eu odeio você.- ela murmurou quando ele a ergueu e a deitou sobre a mesa.- ODEIO você.
- Minha meta é tirar de você um sentimento bom.- ele disse beijando a barriga dela.
Robert estava abrindo o shorts dela quando a porta foi escancarada.
- Meu Deus!
- Mamãe?- esganicou ele.
- Ah, que maravilha.- balbuciou Ana, virando de lado na mesa e encarando a mulher loura na porta.- Boa tarde, sogra.