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◉✿ - 70 CAPÍTULO - ✿◉

Ludmilla estava encostada na porta da cozinha com sua caneca grande de café em mãos, bebendo sem tirar os olhos chocolates e desconfiados da irmã mais nova, que sorridente, ajudava o namorado a colocar seu casaco, cachecol e touca, fazendo-a se perguntar qual a necessidade disso. Aaron tinha braços grossos, tatuados e saudáveis, poderia muito bem colocar um casaco sozinho.

A negra torceu o nariz com o pensamento, bebendo mais um pouco do café quentinho, sentindo seu corpo se aquecer por dentro. Brunna chegou logo atrás, abraçando-a. Gonçalves beijou seu pescoço algumas vezes fazendo sua esposa sorrir, olhando para o lado.

- O que tanto pensa amor? - perguntou.

- Olhe só. - Ludmilla apontou para a irmã. - Eles vão sair sozinhos.

- E o que tem? - Brunna ergueu as sombrancelhas, rindo.

- Eles vão sair sozinhos. - repetiu, pesando em alguma opção boa para resolver aquilo. - Ah mais não vão mesmo. - Ludmilla balançou a cabeça, bebendo seu café e deixando a caneca no balcão, saindo dali em seguida.

Confusa, Brunna andou atrás da esposa, que subiu as escadas e entrou no quarto de Donna. A criança estava brincando com uma de suas bonecas e obrigando o pobre Théo a fazer o mesmo. O garoto apoiava o rosto em sua mão, olhando com descaso enquanto mexia a Barbie, a única contente ali era Donna.

- Amiga, vamos tomar um chá? - a garota afinou a voz infantil.

- Tanto faz. - Théo balançou os ombros.

- Não Théo. - Donna suspirou irritada. - Tem que ser mais animado... Oi mamã, mamãe. - a criança sorriu quando suas mães entraram no quarto e Théo viu sua salvação.

- Tia Lud, eu quero brincar de super herói agora. - ele largou a boneca no chão e se levantou. - Só ela escolhe as brincadeiras não é justo. - cruzou os braços.

- Eu quero ser o super homem, você não me deixa ser o super homem, então vamos brincar de bonecas. - Donna largou sua boneca também e se levantou, cruzando os braços falando irritada para seu amigo.

- Ok meus docinhos, não briguem. - Ludmilla se pôs no meio deles e Brunna continuou parada observando. - Vou dar uma missão a vocês.

Théo e Donna olharam confusos para Ludmilla, que tinha um sorriso travesso no rosto, como o de uma criança. Brunna riu, erguendo as mãos em rendição.

- Eu vou ver se minha princesa dorminhoca, se forem sair apenas coloquem roupas quentinhas. - saiu do quarto de Donna encostando a porta, indo para o seu, aonde Jasmine estava dormindo.

- Missão mamã? - Donna franziu o cenho, sua mãe assentiu.

- Como detetives? - Théo pulou animado ao ver sua tia afirmar com um sorriso.

- Sim, e é muito importante. - ela se abaixou ficando na altura das crianças, colocando as mãos em seus ombros, fazendo-os olhar para ela. - Vocês vão sair com a Luane e ficar de olho nela.

- Ok, ok. - Donna balançou a cabeça.

- A missão só estará completa, quando vocês conseguirem manter Aaron com as mãos longe. Ok?

- Sim. - Théo e Donna falaram juntos.

- Isso garotos. - Ludmilla se levantou, jogando o cabelo para trás, com um sorriso vitorioso. - Coloquem seus casacos, tocas e protetores de ouvido, vamos começar nossa missão olhos de águia.

⚪▫️⚪▫️⚪▫️⚪

Donna e Théo estavam atentos, já Luane irritada com sua irmã mais velha, carregando Aaron pelo braço e bufando, enquanto o garoto mantinha a calma e guiava sua namorada pelas ruas frias de Londres.

As crianças andavam logo atras da tia, segundo Donna, assim eles podiam ter uma visão melhor do que estava acontecendo, e quando Aaron tentava tocar a mão de Luane, ou beijar sua boca, até mesmo o rosto, um deles se colocava no meio, ou os dois, iniciando um assunto completamente diferente ou estranho, como por exemplo:

"Neve tem gosto de algodão doce, tia Luane? Por que elas são fofinhas e branquinhas."

Nessa hora Luane riu, revirou os olhos e perguntou para as crianças se queriam tomar um chocolate quente, mas assim que a resposta veio ela voltou a se emburrar, cruzando os braços e evitando os toques de Aaron, irritada demais para romance.

- Tire sua mão, Aaron. - a adolescente empurrou a mão do namorado, que bufou e se afastou, colocando-as nos bolsos de seu próprio casaco.

Donna sorriu, a missão estava completa. Ela puxou Théo para o seu lado, entrelaçando o braço com o de seu amigo. Os olhos castanhos e atentos do garoto pararam nela.

- Missão completa. - sussurrou em seu ouvido.

- Huh. - Théo franziu o cenho pensativo. Algo ali não estava certo. - Não sei se somos bons detetives, Donna.

- Por que? - perguntou curiosa.

- Eles não parecem felizes, uma missão completa deixa todos felizes. - ele olhou para Luane e Aaron que andavam afastados um do outro. - Eles parecem felizes?

Donna olhou para a tia, formando um bico pequenino, negando.

- Talvez devêssemos mudar a missão. - Théo sugeriu e a amiga olhou para ele.

- Devemos? Mas a mamã é como nossa chefe, ela não mandou isso.

- Mas ela não ia querer que eles ficassem assim, duh. - o menino voltou a olhar para o jovem casal.

- Verdade. Mas como? - perguntou.

Logo Aaron e Luane entraram em uma cafeteria simpática, com um letreiro brilhante no topo. Donna ia entrar também, mas Théo segurou em sua mão, puxando a pequena amiga para trás, causando uma sensação estranha em seu estômago, como borboletas, Donna não gostou disso.

- Vamos bolar um novo plano. - Théo disse com empolgação, e Donna deu um pequeno sorriso balançando a cabeça. - Irá se chamar operação coração partido.

- Por que coração partido? - cruzou seus braços, tombando a cabeça para o lado.

Impaciente, Théo deu um tapa em sua própria testa rolando os olhos pequeninos.

- Por que eles brigaram, mamãe Dai diz que quando brigamos com quem a gente gosta o coração se parte. - para uma melhor explicação e entendimento da amiga, Théo fez um coração com suas mãozinhas cobertas pela luva vermelha, deixando que uma mão sua caísse aos pouco enquanto forçava uma cara triste.

Um ótimo ator.

- Sim, sim. - Donna bateu palmas. - Esse será o nome. Ótima ideia Théo. - Donna deu dois passos até o amigo e beijou sua bochecha, deixando seu rosto pálido tomar uma coloração avermelhada, e então entrou no café fazendo o sino tocar.

Théo estava paralisado, sorrindo como um bobo com a mão parada no lugar aonde Donna tinha beijado, completamente encantado.

- Preciso contar isso a mamãe. - sussurrou, arrastando os pés na neve até entrar na cafeteria.

Donna já estava em seu assento, sem sua touca branca com uma bolinha fofinha no topo, e seus protetores de ouvido fofinhos na mesma cor que sua touca. Théo foi para o lado da melhor amiga, pesando em como seria a operação "coração partido." Ele não tinha pensando ainda no plano em si.

- Luane, eu quero marshmallow. - Théo avisou, piscando os olhinhos. - E chocolate quente, e biscoitos.

- Eu quero também. - Donna se arrastou para mais perto do amigo, colocando as mãos sobre a mesa de madeira retangular, presa ao chão, posicionada ao lado da grande janela que os permitia ter uma bela visão da neve caindo.

- Certo, eu vou pedir. - Luane se levantou.

- Vá com ela, Aaron. - Donna mexeu a mãozinha o mandando sair. - Ela precisa de ajuda, são muitas coisas.

Théo concordou. - Muitas.

Aaron olhou para Luane que ainda estava um pouco irritada com a falta de confiança da irmã mais velha, e com a presença inocente das duas crianças, mas era mais com Ludmilla. Théo e Donna não tinham culpa de Ludmilla ser tão ciumenta com suas meninas, menos ainda de Luane querer dar uns amassos com Aaron dentro do carro hora ou outra.

- Quer que eu vá? - perguntou para a namorada, que balançou os ombros e saiu andando na frente.

Aaron se levantou e seguiu Luane até a fila que se formava no balcão, mesmo achando que seria mais fácil chamar algumas das garçonetes.

- Nós vamos ter que fazer eles darem um beijinho. - Théo disse e Donna fez cara de nojo.

- Na boca?

O garoto assentiu.

- Argh. - torceu a boca. - Mamã diz que beijos na boca são ruins e nojentos.

- Mamãe Dai diz eles são bons e servem para fazer as pazes e deixar seu amor feliz. - sorriu. - Ela dá muitos beijinhos na mamãe.

- Não acredito. - Donna cruzou os braços.

- Ora, como não? - Théo estava indignado, como alguém poderia duvidar de sua mamãe Dai? Era um absurdo. - Vem, te dou um para provar que é bom. - ele esticou um bico aproximando seu rosto.

- Argh! - exclamou virando o rosto para o lado. - Se afaste, não não. - balançou as mãos.

- Ué. - Théo se afastou um pouco triste, com as sombrancelhas se movendo para baixo. - Meu beijinho é ruim?

- Não o seu, o de todo mundo. - Donna encolheu os ombros. - Mamã quem disse, disse que eu nunca deveria beijar garotos ou garotas. Nunca nunca. - balançou a cabeça freneticamente, até ficar meio tonta.

- Mamãe disse que quando eu tiver idade posso beijar qualquer um que eu gostar. - Théo disse.

- Hum... - Donna colocou o dedo em seu queixo, pensativa. - Papai também disse que eu não deveria dar beijinhos nunca, mas Rose disse que são bons e que eu deveria, mamãe concordou. Ai eu estou tão confusa. - se lamentou, passando a mão no cabelo castanho, se encontrando no estofado do pequeno sofá embutido.

Théo apenas psicou seus olhos e continuou olhando para ela.

- Vamos fazer uma promessa. - Donna disse depois de algum tempo pensando.

- Diga.

- Quando tivermos idade, quando formos como a tia Luane e Aaron... - Théo assentiu olhando para os adolescentes. - Nós daremos beijinhos, aí eu poderei dizer se os seus são ruins ou não.

- Mas e a tia Lud? - Théo perguntou.

- É mesmo... Isso é complicado. - Donna suspirou.

- Oh, eles estão voltando. - Théo alertou Donna, se ajeitou no sofá, agindo como se nada tivesse acontecido. - Cadê os marshmallows? - ele olhou para Luane.

- Estão vindo. - Aaron deu um pequeno sorriso, Luane também sorria um pouco.

Ela trocou olhares apaixonados com Aaron, como se já tivesse feito as pazes com seu namorado, e tinha realmente. A longa fila para o pedido tinha servido para algo, eles tinham tido uma pequena conversa e Luane se desculpou pela grosseira, sorrindo quando o namorado afirmou que os amassos poderiam ficar para mais tarde, quando a casa estivesse em silêncio e Ludmilla concentrada demais com sua própria vida sexual.

- Tia.- Donna chamou, atraindo a atenção. - Beijinhos são ruins? - questionou curiosa, os adultos de sua casa tinham confundido demais sua pequena mente curiosa e em aprendizado.

Donna e Théo já tinham deixado a missão de lado quando o assunto beijos, surgiu, deixando as mentes curiosas, confusas.

- Como? - Luane franziu o cenho e Aaron reprimiu a risada, a cara que sua namorada fez foi hilária, um misto de curiosidade, surpresa e confusão.

- Mamã Lud diz que beijos são ruins, papai também, Rose, Tia Daiane e mamãe que são bons... eu estou confusa. - a pequena fez careta.

Théo se manteve calado observando.

- Me digam, por que estavam conversando sobre beijos? - Aaron perguntou, apoiando os cotovelos na mesa.

As crianças se olharam pensando no que responder, e juntas, como pequenos robôs, olharam novamente para Aaron.

- Por que tínhamos uma missão. - Théo respondeu. - A missão coração partido.

- E queriam partir o coração de quem? - Luane questionou risonha, olhando para Théo.

Envergonhado, o garoto começou a mexer nos seus cachinhos, evitando olhar para Luane.

- Não era para partir, sim colar. - Théo respondeu baixo, soltando o cachinho e pulou como uma mola, e o pegou novamente. - O de vocês.

- Por que nossa missão não foi boa, foi ruim.

- Que papo é esse de missão? - Aaron franziu o cenho.

- Você tinha que manter suas mãos longe dela, mamã Lud quem disse. - Donna confessou, olhando para Aaron.

- Eu disse pra você que Ludmilla tinha um propósito. - Luane revirou os olhos.

- Mas vocês brigaram, e percebemos que não foi legal. - Théo balançou a cabeça. - Os corações se partiram. - ela fez um coração com suas mãos novamente, fazendo a outra metade cair.

- Iríamos colar ele. - Donna sorriu balançando a cabeça. - Théo disse que beijinhos ajudariam.

- E ajudam. - Aaron sorriu, olhando para sua namorada como um bobo apaixonado. - E não são ruins.

- Tá vendo! - Théo se empolgou, elevando o tom de voz, olhando para Donna.

- Huh. - ela fez bico virando o rosto.

- Mas vocês não tem idade para dar beijos. - Luane disse, sorrindo com ternura para sua sobrinha. - Apesar deles serem realmente bons.Tem que esperar até ter idade para isso.

- E quando vamos ter? - Théo questionou.

- Dezesseis é uma boa idade. - Aaron respondeu, tocando a ponta do nariz de Donna, que estava envergonhada.

- Aí você vai poder me dar um Donna, e vai ver que não é ruim. - Théo olhou para a amiga.

Luane arregalou os olhos surpresa, e Aaron riu, ambos olhando para as figuras pequeninas.

- Eu não disse que era ruim, disse que não podia dar. - Donna esticou seu dedo, falando.

- Só pra ter certeza que n...

- Ei crianças! - Luane elevou um pouco a voz quando a garçonete apareceu com seus chocolates quentes e biscoitos. - Comam e se aqueçam, ok? Vamos esquecer esse assunto de beijos.

- Tá bom.

- Pode ser. - Théo deu de ombros pegando sua caneca branca, pensando que um dia ele iria provar a Donna que seus beijinhos eram bons também, enquanto ela estava apenas curiosa para saber se é verdade, e iria esperar até ter idade igual suficiente para saber.

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