◉✿ - 66 CAPÍTULO - ✿◉
Estar em um lugar novo, uma casa nova era completamente estranho, principalmente quando você mora a vida toda em um só lugar, como no caso de Ludmilla, que mesmo estando em seu novo lar há três semanas não conseguia dormir na cama nova, se habituar com o frio que parecia ser ainda pior do que o de Nova Iorque, ou então simplesmente com a nova casa.
Já sua esposa estava mais do que habituada aquela situação, mesmo que em pouco tempo, era como se nada tivesse mudado, mas talvez o mal humor de Ludmilla e o fato de nada estar bom ou "normal", se devesse pela falta de sexo.
Donna estava adorando tudo em sua nova casa, principalmente o fato de ter um closet grande só para ela e o jardim forrado pela neve, ela já até tinha feito amizade com suas novas vizinhas e chamado elas para fazer anjinhos na neve durante a tarde, mas logo foi lembrada de seu castigo, o que à desanimou completamente e estragou seus planos.
Naquele momento, Luane estava na varanda sentada em um sofá pequeno, usando seu casaco grosso e meias quentinhas cobrindo os pés, em suas mãos tinha uma grande caneca de chocolate quente e seu namorado estava ao seu lado, dando beijos molhados em seu pescoço dizendo palavras doces, quando na verdade estavam os três proibidos de estar ali.
Ludmilla desceu as escadas rapidamente procurando por Donna que não estava em seu quarto, a fuga da menina tinha deixado todos traumatizados. Ao chegar na sala ela viu Brunna sentada no tapete, diversas folhas estavam espalhadas pela mesa de centro e lápis de cor também, Brunna estava com uma concentração que Ludmilla invejava. Ela resolveu passar direto pela esposa e parar de admirar sua beleza quando ouviu a risada alta de sua filha.
Ludmilla correu em direção a varanda deslizando no piso de madeira por causa de suas meias, se encolhendo de frio quando abriu a porta e foi para fora
--- Quem foi que deixou você brincar na neve? --- Ludmilla perguntou alto chamando atenção da menina que pulou de susto. Luane quase derrubou o chocolate quente no namorado com aquilo. --- Eu mandei ela ficar de olho em vocês dois, e você à trouxe pra brincar na neve para que pudesse ficar a sós com ele?
--- Não estamos a sós, Donna está ali. --- Luane apontou para a criança que se mantinha paralisada.
--- Entrem todos, agora. --- Ludmilla mandou virando antes que eles pudessem contestar marchando para dentro de casa.
--- Quanto mal humor. --- Brunna riu sem tirar os olhos do desenho que estava fazendo.
Ludmilla sentou no sofá com as pernas sobre ele, olhando para cada um dos adolescentes e criança que passou por ela indo para a cozinha. Brunna apenas riu olhando para a cara de tédio de cada um deles, gostando do silêncio que fazia na casa quando Jasmine - sua princesa chorosa e manhosa -, estava dormindo.
--- Você sabe a que se deve esse mal humor? --- Ludmilla olhou para Brunna cruzando os braços abaixo dos seios.
Brunna conteu a risada olhando para o rosto ainda inchado mas adoravelmente lindo de sua esposa, arqueando as sombracelhas esperando por uma resposta que já sabia. Ludmilla queria sexo, ela estava sedenta, mas sempre que elas iam tentar Jasmine berrava em plenos pulmões, e só se acalmava quando uma de suas mães a pegava no colo, e Donna, bom, a criança agora ficava no mesmo ambiente que a irmã, mas à ignorava completamente.
Ludmilla bufou rolando os olhos e Brunna não conseguiu segurar a risada.
--- Jura que não sabe?
--- Hum... --- Brunna colocou a mão no queixo fazendo bico e esfregando os dedos no local, irritando ainda mais Ludmilla. --- Não, eu não sei vida.
--- Sexo, eu preciso de sexo. --- a negra disse o mais baixo que conseguia mas não foi suficiente para que Luane não ouvisse. A adolescente arregalou os olhos quase deixando que seu pote com cookies de chocolate caíssem no chão. --- Você não ouviu nada.
--- Ok. --- a menina se virou subindo as escadas e logo Donna apareceu acompanhada do novo "tio", ela levando uma garrafa térmica com chocolate quente e ele três canecas e um saco com marshmellows. --- Nós vamos ver filme, não nos atrapalhe. --- Luane gritou já do topo da escada.
Brunna riu novamente olhando para Ludmilla. --- Amor você precisa controlar seu mal humor.
--- Sabe como eu melhoro ele. --- Ludmilla sorriu de lado, jogando o cabelo por cima dos ombros e indo para o lado de Brunna.
Ludmilla era tentadora demais, levava Brunna a perdição em pouco tempo. Oliveira poderia ser facilmente comparada a cobra que incitou Adão e Eva a comerem o fruto proibido. A negra empurrou Brunna pelos ombros a fazendo se deitar no tapete e então subiu por cima dela, rebolando sobre ela. Pela primeira vez no dia Brunna agradeceu por não ter vestido uma calça grossa.
--- As crianças. --- Brunna disse quase num gemido ao sentir os lábios quentes de Ludmilla em seu pescoço.
--- Estão vendo filme. --- a negra não parou com seus beijos, colocando as mãos geladas por dentro do suéter de Brunna subindo até seus seios.
--- Aqui não. --- Brunna segurou as mãos de Ludmilla voltando a si, mesmo que seu corpo estivesse implorando por aqueles toques.
--- Aonde então?
--- Nosso quarto, o filme tem em torno de uma hora, esse é o tempo que temos. --- Brunna disse, enquanto Ludmilla se levantava esticando a mão para ajudar sua esposa a fazer o mesmo.
--- Já te fiz gozar em menos tempo, querida. --- Ludmilla piscou, entrelaçando seus dedos aos de Brunna.
Brunna corou como há tempos não acontecia, mas resolveu apenas absorver aquele comentário.
Como duas adolescentes loucas por sexo e com pouco tempo para tal, as duas subiram as escadas o mais rápido que podiam logo entrando no quarto, fazendo o máximo de silêncio possível para não acordar Jasmine, que dormia como um anjo em seu berço. Ludmilla fechou a porta e tomada pelo desejo puxou Brunna para si beijando-a.
As mãos de Ludmilla percorriam todo o corpo de Brunna fazendo arfar durante o beijo. Em passos desajeitados elas caminharam até a cama grande e fofinha, aonde Ludmilla deitou Brunna, sentando sobre seu corpo como tinha feito na sala. O beijo era cheio de paixão e volúpia, as mãos de Brunna apertavam a pele macia das coxas de Ludmilla, sentindo seu corpo queimar de prazer.
Brunna cessou o beijo para ajudar Ludmilla a tirar o suéter que estava usando, logo fazendo o mesmo com o seu, sorrindo maliciosamente quando sem fazer cerimônia alguma Ludmilla tirou o sutiã de renda que estava usando - o sutiã mais sedutor que usou desde que Jasmine nasceu -, jogando-o para longe. Brunna sentou na cama envolvendo a cintura de Ludmilla com um braço, deixando que uma de suas mãos agarrasse seu cabelo enquanto um beijo quente e avassalador era dado.
Ludmilla sentiu um arrepio percorrer seu corpo quando as mãos pequenas e geladas de Brunna tocaram seu seio, ela arfou entre o beijo jogando a cabeça para trás e rebolando em seu colo.
--- Você trancou a porta? --- Brunna perguntou recuperando o ar quando os lábios se separam.
Ludmilla com os olhos fechados apenas assentiu, sentiu os dedos da esposa realizarem em sua barriga até chegar no cós de sua calça, deslizando par dentro do tecido. Com um sorrisinho sacana nos lábios, Brunna começou a estimular Ludmilla por cima do tecido fino da calcinha que ela estava usando, com seus olhos atentos a cada expressão da negra. Os gemidos dela eram como música para Brunna.
Brunna acelerou os movimentos e Ludmilla deitou a cabeça em seu ombro, segurando os próprios gemidos para que Jasmine não acordasse. Ela cravou as unhas nas costas da esposa, rebolando intesamente. Brunna resolveu ser mais ousada e dar ainda mais para a esposa, afastando um pouco a calcinha com os dedos e deslizando dois deles para dentro da intimidade extremamente molhada e quente.
--- Ooh. --- Ludmilla gemeu baixo, e Brunna continuou investindo em movimentos lentos.
--- Hoje quem vai fazer você gozar sou eu. --- Brunna sussurrou para ela aumentando os movimentos. --- Huh. Você é tão gostosa amor, eu amo fuder você. --- aquilo estava levando Ludmilla a loucura e Brunna sabia bem disso.
Brunna virou Ludmilla rapidamente, ficando por cima. Era bem difícil momentos como esse acontecerem, geralmente Ludmilla era quem sempre tomava a rédeas da situação e tomava Brunna da forma mais prazerosa que existia, mas naquela tarde fria de inverno Brunna resolveu que iria surpreender um pouco a esposa, e fazer com que ela pedisse por mais
--- Ai meu... Bru. --- Ludmilla gemeu apertando os olhos e arranhando as costas de Brunna conforme os movimentos iam se tornando mais lentos e torturantes.
--- O que é que vocês estão fazendo? --- a voz doce e repleta de inocência de Donna preencheu o quarto e as duas paralisaram na cama.
Ludmilla abriu os olhos rapidamente encarando Brunna, que simplesmente não sabia o que fazer, na verdade uma voz em sua mente gritava que aquilo era culpa de Ludmilla por não ter trancado a porta.
--- O que estão fazendo? --- Donna perguntou novamente soltando a caixa que estava em suas mãos no chão, piscando os olhinhos curiosos.
Talvez Jasmine e Donna tivessem um tipo de sensor interno que apitava toda vez que as mães estavam transando, Ludmilla estava começando a ter certeza daquilo.
--- Estamos brincando. --- Brunna disse a primeira coisa que veio em sua mente. Ludmilla estava mais vermelha que um tomate sentindo vontade de afundar a cara na neve.
--- Quero brincar também. --- Donna disse animada e começou a andar até suas mães.
--- Parada aí mocinha nem mais um passo! --- Ludmilla acabou gritando pelo desespero, percebendo só depois que Jasmine poderia acordar, mas a bebê não o fez.
--- Por que?
--- Por que... Por que... Por que? --- Ludmilla olhou para Brunna desesperada começando a ficar desconfortável naquela posição, tendo a certeza que depois daquilo ela estaria mais seca que o deserto do Saara e o clima para sexo teria acabado.
--- Você está de castigo...? --- Brunna completou. --- Isso de castigo. Não entre mais sem bater.
--- Desculpe. --- Donna abaixou a cabeça.
--- Mamã quer que você vá até a cozinha e traga biscoitos, estou cansada de brincar. --- Ludmilla mentiu, chorando por dentro.
--- Ai eu posso ficar com vocês? --- Donna se animou novamente.
--- Pode, agora vá rápido estou faminta. --- Ludmilla pediu e a menina assentiu, correndo para fora do quarto deixando a porta aberta.
--- Droga. --- Brunna murmurou saindo de cima de Ludmilla e caminhando até a porta para fecha-la.
Ludmilla se sentou na cama com seu olhar frustrado, e Brunna apenas segurava o riso.
--- De noite nós tentamos. --- Brunna disse ao ver a careta que Ludmilla fazia.
--- De noite eu vou querer dormir. --- Ludmilla se levantou catando o suéter e o sutiã jogados no chão. --- Vou para o banho.
--- Vá rápido amor, Donna está vindo com os biscoitos por que você está faminta de tanto brincar. --- Brunna debochou e Ludmilla revirou os olhos rindo enquanto caminhava para o banheiro.
--- Vá para a merda querida! --- a negra disse antes de fechar a porta.
--- Eu amo você minha vida! --- Jade gritou novamente ouvindo um "Eu também" abafado, mas desta vez ela não teve tanta sorte por que Jasmine se assustou e começou a chorar alto.
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