Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

◉✿ - 63 CAPÍTULO - ✿◉

--- Donna abre essa porta agora. --- Brunna dizia com firmeza batendo na porta do quarto de sua filha, sendo completamente ignorada. --- Donna eu sou sua mãe e estou mandando você abrir essa porta.

Donna se manteve calada encolhida em sua cama, aconchega em baixo de suas cobertas quentinhas pensando e criando idéias mirabolantes de que agora Ludmilla iria deixar de ama-la, que não iria mais brincar com ela ou dar beijinhos de boa noite, já que agora ela tinha Jasmine, e não demorou para que as lágrimas aumentassem quando ela se lembrou de que Klaus logo iria nascer e seu pai deixaria de ama-la.

A menina fungou afundando o rosto em suas cobertas, fechando os olhinhos com força enquanto Brunna ainda chamava por ela. Brunna não estava irritada ou coisa do tipo, não pelo fato de Donna estar se comportando mal, isso iria passar quando ela entendesse que Jasmine precisava de mais atenção, não que Donna não precisasse também, mas ela estava grande e sabia fazer a maior parte das coisas sozinha.

--- Mamãe vai deixar você sozinha mais um pouco ok? --- Brunna parou de bater na porta. --- Mas quando eu voltar quero essa porta aberta e chave na minha mão e então nós conversaremos, eu e você. --- tudo ficou em silêncio por alguns minutos. --- Ludmilla e eu te amamos Donna, te amamos muito.

Brunna voltou para o seu quarto deixando aquele assunto para mais tarde, quando os ânimos estivessem mais calmos.

Donna se sentou no colchão fofinho com a coberta enrolada em seu corpo pequenino, sentindo os olhinhos inchados e ardentes por conta das lágrimas excessivas. Uma nova idéia estava surgindo em sua cabeça enquanto as palavras de Brunna pareciam ter sido levadas embora com o vento frio de Nova Iorque.

Ela saltou para fora de sua cama e pegou sua mochila da ladybug, foi até seu armário e pegou algumas coisas que achava necessário, ela viu muitas vezes sua mãe arrumando suas malas, fazia uma pequena idéia de como fazer aquilo. Donna pegou um suéter rosa e uma calça, pegou meias e também seus laços para o cabelo, pegou sua boneca da ladybug e colocou em baixo do braço enquanto fechava a mochila.

Sua mala estava pronta.

--- Nós vamos embora, Ladybug. --- disse entristecido beijando sua boneca. --- Elas preferem a Jasmine, o que eu vou fazer aqui? --- ela fungou passando as costas da mão em seu nariz. --- Não tem o que fazer aqui.

Algumas batidas na porta foram o suficiente para que a menina pulasse de susto, como se tivesse sido pega no flagra.

--- Sou eu Donna, o Théo. --- o garoto disse baixo e a menina se aliviou correndo até a porta.

--- Rápido. --- disse baixo enquanto o amigo corria para dentro de seu quarto e a porta foi trancada novamente.

--- Já está arrumando as coisas para Londres? --- Théo olhou para a mochila que Donna colocava nas costas e ela negou.

--- Vou para a sua casa. --- disse indo pegar suas galochas vermelhas.

--- Vai? --- Théo coçou a cabeça bagunçando os cachinhos castanhos.

--- Sim. Minhas mães não me amam mais. --- ela fez bico, e se sentou no chão tentando calçar as galochas, mas estava difícil demais para ela, Ludmilla era quem costumava ajudar com isso. --- Não consigo colocar. --- ela abaixou os ombros entristecida.

--- Eu ajudo você. --- Théo se prontificou sorridente e sentou de frente para Donna.

Théo pegou uma das galochas e colocou em Donna, tomando muito cuidado para não machuca-la, sua amiga estava sensível e chorosa naquele dia, ele não queria chatea-la ainda mais. Quando seus pés já estavam calçados, pela primeira vez naquele dia Donna sorriu agradecendo ao seu melhor e ambos se levantaram.

--- Mas como você vai, suas mães deixaram? --- Théo perguntou e Donna negou. --- Você vai fugir? --- o garotinho gritou arregalando os olhos avelã abismado com a decisão de Donna. Antes que algum adulto pudesse ouvir Donna cobriu sua boca com as mãos, piscando os olhinhos castanhos e tristes.

--- Não grita, Théo. --- ela tirou as mãos de sua boca aos poucos garantindo que ele não iria gritar novamente.

--- Desculpa. --- Théo murmurou. --- Mas como vai sair sem ninguém ver?

--- Eu tenho um plano. Você vai sair primeiro e ver se não tem ninguém lá em baixo, depois vai abrir o carro da sua mãe e eu vou me esconder nele até chegar na sua casa. --- ela sorriu contando sua grande idéia e Théo franziu o cenho.

--- Como vai sair quando chegar lá?

--- Oh. --- Donna coçou a cabeça. --- Não pensei nisso.

Eles se calaram por alguns minutos olhando um para o outro enquanto tentavam pensar em algum plano bom para tirar Donna do carro quando chegassem no prédio.

--- Já sei! --- Donna gritou dando pulinhos. --- Você desce depois quando elas estiverem distraídas.

--- Elas nunca se distraem. --- Théo abaixou os ombros triste.

--- Na hora você da dá um jeito Théo, por favor. --- Donna piscou os olhinhos e Théo suspirou dando-se por vencido. --- Eba! --- ela gritou batendo palmas.

********

Théo andou na ponta dos pés pelo corredor como se tivesse comprimindo a missão mais importante de toda a sua existência olhando desconfiado para os lados enquanto descia lentamente degrau por degrau da escadaria da casa.

Tinham se passado duas horas desde que Donna tinha decidido fugir para a casa de Daiane e Fernanda, e eles estavam esperando só um aviso para que colocassem o plano em prática, e quando Brunna avisou que em poucos minutos eles iriam para casa, por isso o menino tratou de se apressar.

Assim que chegou na sala aonde a bolsa de sua mãe tinha ficado esquecida sobre o sofá o menino procurou a chave do carro, andando tão devagar que poderia ser comparada a uma tartaruga chegou até a escada olhando para a sala conferindo que não havia nenhum adulto ali.

--- Vem, rápido. --- Théo disse e Donna desceu as escadas o mais rápido que podia, e então as crianças saíram pela porta da cozinha, saindo na garagem.

O menino abriu a porta traseira e Donna entrou se surpreendendo com o tanto de brinquedo que estavam espelhados sobre o banco e as cadeirinhas ali, até mesmo uma grande coberta estava no banco, Daiane precisava de uma garantia de que suas crianças estariam aquecidas enquanto ela dirigia.

--- Aonde eu fico? --- Donna olhou para o amigo e depois para o carro bagunçado.

--- Deita entre os bancos que eu vou jogar a coberta em você.

Donna concordou e abraçada a Ladybug entrou no carro fazendo o que o amigo tinha dito para ela, sentindo seu pequeno coraçãozinho se apertar, afinal ela tinha absoluta certeza de que não era mais útil e muito menos amada dentro de seu lar.

--- Eu tenho medo do escuro Théo. --- murmurou chorosa quando o menino subiu no banco e pegou a coberta em sua mão para cobrir sua amiga.

--- Vai ser rápido Donna, eu prometo, não vou deixar você no escuro. --- Théo inclinou-se e beijou a bochecha gordinha de Donna, fazendo com que seu rosto ficasse vermelho de vergonha, piscando seus olhinhos adoráveis para ele que se mantinha sorrindo. --- Eu já volto.

Théo à cobriu rapidamente quando ouviu as vozes de suas mães e tias na cozinha. Depois que Donna já estava coberta e deitada no chão do carro, Théo saiu batendo a porta devagar, mas já era tarde demais para colocar a chave de volta na bolsa de Daiane, então ele se manteve paralisado quando a porta se abriu e as mulheres o olharam com desconfiança.

--- Estava esperando vocês. --- disse imediatamente. --- Peguei até sua chave mamãe. --- ele esticou o objeto para Daiane que ergueu a sombracelha.

--- E por que você pegou a minha chave, Théo?

--- Queria pegar um brinquedo mamãe. --- mentiu, sentindo suas mãos molhadas de suor, começando a ficar nervoso.

Théo odiava mentir para suas mães.

--- Da próxima vez me peça. --- Daiane tomou a chave da mão do filho. --- Já vamos indo Lud e Bru. --- ela olhou para cada uma de suas amigas com um sorriso meigo e Fernanda também, balançando Niamh em seus braços. --- Donna vai se acostumar depois de um tempo, vocês vão ver.

--- Nós esperamos que sim, Daiane. --- Ludmilla respirou fundo completamente magoada pelo que tinha acontecido, abraçando Daiane. --- Donna está dormindo Théo?

--- Hum... --- o garoto coçou a nuca. --- Sim, ela está tia, está dormindo.

*******

--- Leite e biscoitos, leite e biscoitos. --- Théo cantarolava caminhando ao redor das caixas espalhadas por todo o apartamento até chegar a cozinha. --- Será que Donna gosta de pasta de amendoim?

O caminho para casa havia sido angustiante, Théo não parava se suar e pensar o quanto aquilo poderia dar errado, mas Fernanda e Daiane pareciam estar cansadas demais para notar qualquer coisa estranha naquele momento. Quando chegaram em casa Fernanda foi direito para o banho e Daiane colocou Niamh no berço, indo dormir em seguida.

Aquele foi o momento perfeito para que Théo pegasse novamente a chave do carro e fosse até a garagem buscar Donna, por mais amedrontado que ele tivesse. Nunca em sua vida ele tinha "tão longe" sem algum adulto por perto, e aquela experiência foi um tanto quanto assustadora para ele.

Quando finalmente estavam seguros dentro do apartamento Donna foi para o quarto de Théo, e lá eles montaram uma "uma caverna secreta" aonde só crianças poderiam entrar. Eles pegaram também uma lanterna e o celular de Daiane que pudessem assistir desenhos enrolados nas cobertas macias e quentinhas amontoadas no carpete.

Agora Théo tinha ido buscar um lanchinho para eles.

O garoto colocou alguns cookies num pote e encheu dois copos grandes com leite, colocando tudo em uma bandeja de plástico, usando os pouco utensílios de cozinha que ainda estavam para fora das caixas, levando-os com muito cuidado para seu quarto.

--- Você gosta de pasta de amendoim? --- Théo perguntou já dentro de seu quarto.

Donna assentiu. --- Mamã e eu fazíamos sanduíche de pasta de amendoim com geleia de uva.

--- Eca. --- Théo fez careta, colocando a bandeja sobre as cobertas. --- Não me parece uma boa combinação.

--- Mas era. --- Donna balançou a cabeça sorridente. --- Mamã tinha umas vontades estranhas, Jasmine ainda estava na barriga dela... Por que ela não me ama mais?

Donna estava com o olhar baixo e o rosto apoiado em suas mãos, piscando os olhos lentamente enquanto novas lágrimas escorriam pelo rosto.

--- Não chora. --- Théo torceu a boca sem saber ao certo o que fazer. --- Eu faço o sanduíche, quer? Igual o da tia Lud.

--- Não. --- Donna secou o rosto com a manga de seu suéter. --- Théo.

--- Oi. --- Théo olhava para sua amiga com extrema atenção naquele instante. --- Pode me dizer.

--- Você promete que nunca vai deixar de ser meu amigo e de me amar?

--- Bom... --- ele mexeu em seus cachos evitando olhar para Donna. --- Eu nem mesmo sei o que é o amor.

--- Mamã diz que o amor é grande, muito grande. Ela cuida da minha mãe, deixa minha mãe feliz e abraça quando ela está triste e então minha mãe sorri e fica feliz. --- ela deu de ombros.

--- Se o amor é isso eu acho que posso prometer. --- Théo sorriu pegando um cookie sorrindo timidamente para Donna.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro