◉✿ - 35 CAPÍTULO - ✿◉
A noite havia chego e o clima está péssimo em casa. Ludmilla havia passado o resto do dia trancada em seu quarto em baixo das cobertas chorando, triste demais para sair ou ver alguém, saindo de lá apenas para comer e mesmo assim porque Donna disse que não comeria nem ao menos um grão de arroz se sua mãe não comesse também, o que era uma total mentira, já que a garota já havia comido umas duas panquecas cobertas com o molho especial da vovó.
Já se passavam das dez da noite e todos na casa estavam dormindo, até mesmo Luane havia ficado lá, encantada demais com Donna para poder ir embora, então, as duas dormiram no quarto da garota usando um pijama rosa de unicornios e dormindo sobre o tapete rosa fofinho no meio a uma maratona de hora de aventura, com um balde enorme de pipoca ao lado e a vovó Mia roncando feito um fusca.
Quando Brunna saiu do banheiro se deparou com uma Ludmilla depressiva e chorona encostada em vários travesseiros enquanto assistia Dynasty, e acariciava sua barriga lentamente. Era uma cena tão linda que Brunna não resistiu em pegar seu celular e registrar o momento, fazendo Ludmilla bufar com o flash que praticamente a deixou sem enxergar nada por alguns segundos, mas sorriu ao ver Brunna.
--- Você está me atrapalhando. --- Ludmilla bufou. --- Estou amando ver a Fallon dar o que essa vadia da Crystal merece.
--- Pra que tanto ódio, amor? --- Brunna riu colocando seu celular sobre o criado mudo e parou em frente a TV. --- Olha pra mim, tenho certeza que sou bem mais gostosa que essa Fallon. --- a morena revirou os olhos.
--- Diga. --- Ludmilla sorriu desligando a televisão.
--- Como você está? O bebê? Me diga por favor que estão bem. --- Brunna suspirou, olhando para Ludmilla, mais preocupada do que costumava estar.
--- Estamos ótimos, eu cheguei a tomar alguns calmantes que a obstetra receitou, dormir um pouco, comi, tô ótima. --- Ludmilla sorriu fraco observando Brunna andar até ela lentamente. --- Quero esquecer esse assunto, tudo aquilo de hoje cedo, foi uma péssima ideia.
--- Eu poderia dizer eu te avisei, mas você ficaria muito puta. --- Brunna riu, e Ludmilla jogou o controle em sua direção, rindo por fim.
Brunna subiu na cama lentamente e parou de joelho em frente à Ludmilla. A morena prendeu seu cabelo em um coque no alto da cabeça e sorriu maliciosamente retirando o único tecido que cobria seu corpo ficando completamente nua, ela jogou a camisola no chão vendo o sorriso largo se formar nos lábios de Ludmilla.
--- Mas eu tenho uma forma melhor de te agradar. --- Brunna murmurou, aproximando-se lentamente da negra.
--- E qual é? --- Ludmilla perguntou fitando o corpo de Brunna com desejo.
--- Te fazer gozar. --- Brunna respondeu por fim sorrindo e puxou Ludmilla pelos tornozelos deitando-a completamente sobre a cama e abriu suas pernas com certa brutalidade. --- Te fuder gostoso até ver você gritar meu nome, implorar pra eu não parar. --- Brunna disse, distribuindo beijos lentos e umidos pelas coxas de Ludmilla.
--- Hum... --- Ludmilla suspirou, sorrindo. --- E será que podemos pular essa parte das preliminares e irmos para o que realmente nos interessa?
--- Já que é o que está pedindo. --- Brunna balançou os ombros sorrindo, e puxou a pequena e fina calcinha de Ludmilla jogando-a para o lado e subiu sua camisola, vendo-a terminar de tira-la. --- Mas se bem que eu nunca fui de fazer muito o que os outros querem.
--- Huum. --- Ludmilla gemeu baixo, agarrando os cabelos de Brunna.
Brunna passou lentamente a língua pela intimidade de Ludmilla, fazendo a negra arfar e arquear os quadris, agarrando os próprios seios com as mãos. Definitivamente não tinha maneira melhor de fazer com que Ludmilla melhorasse seu humor.
❍❍❍❍
Ludmilla e Brunna haviam pegado no sono há algumas horas, mas as coisas já tinham começado a ficar estranhas para Ludmilla. Apesar do sexo maravilhoso e os orgamos que haviam a deixado relaxada, a negra estava sentindo uma dorzinha um pouco inconveniente em sua barriga, e aquela não era como uma dor qualquer, Ludmilla sentia que não.
Aquela dor era a mesma de anos atrás quando seu casamento com Lukas ainda era bom e Brunna ainda não fazia parte de sua vida. Independente de tudo apenas uma coisa passava em sua mente, mais nada, e a ideia de que ela pudesse perder seu bebê a amedrontava como nunca, mas poderia não ser nada, certo? Então Ludmilla abraçou a própria barriga e se aconchegou na cama, mas para sua infelicidade a dor pareceu ficar um pouco maior.
A negra sentou sobre a cama e sentiu seus olhos arderem ao imaginar o que estava acontecendo. Seu peito doía e o corpo inteiro tremia como nunca. Ela se virou na cama e balançou Brunna pelos ombros com brutalidade, vendo a noiva levantar assustada e descabelada. Ludmilla já não sabia o que falar, os sintomas eram quase que evidentes.
--- Ah não Lud. --- Brunna murmurou afoita e correu até o closet.
Em menos de um minuto Brunna estava vestida com um moletom qualquer e com as chaves de seu carro em mãos, ajudando Ludmilla que saia de seu quarto aos prantos, andando lentamente. Todos os pensamentos que estavam em sua cabeça eram negativos, ela já não conseguia racionar direito. Brunna nem se quer deu explicação para Mirian ou Silvana, não tinha tempo para nada, ambas apenas não se preocupavam em não perder o bebê, o filho delas, tudo aquilo que ambas mais queriam.
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