Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

◉✿ - 3 CAPÍTULO - ✿◉

Ludmilla revirou os olhos pela milionésima vez, batendo o salto no chão enquanto olhava para os lados a fim de esfolar Brunna, que estava cinco minutos atrasada, e ela não suporta atrasos. Logo uma range rover branca parou em frente a empresa, Brunna desceu do carro as pressas carregando a filha, Donna, que dormia em seus braços.

Ludmilla enrugou a testa tentando olhar para o rosto da criança, conseguindo ver apenas o bico que se formava nos lábios finos e pequenos. Brunna à colocou no banco de trás, e logo Fernanda pegou a menina e se despediu da amiga, assim como Daiane que estava dirigindo.

— Aonde você estava? — a voz de Ludmilla soou irritada, e ela não se preocupava se estava sendo rude ou rabugenta, sua intenção nunca foi ser gentil com Brunna.

— Minha filha. Ela foi passar o dia com o pai, mas ele tinha um compromisso e acabou me ligando para busca-la. Donna não queria ficar sozinha, e não parava de chorar... Não podia deixar ela.

— Ele é um pai tão ruim assim? — a pergunta saiu repentinamente pelos lábios de Ludmilla, fazendo ela se arrepender daquilo.

Ludmilla e Brunna não tinham intimidade para aquilo. Oliveira era sua chefe, e Brunna sua funcionária, as coisas teriam que ser assim. Mas ela não podia deixar de pensar nos planos que elas haviam feito juntas, nos filhos que planejavam ter, e no fato de Brunna ter destruído tudo, assim, então a preocupação que ela estava sentindo se esvaiu de seu corpo tão rapidamente quanto seu coração batia naquele momento.

Brunna suspirou apertando a alça de sua bolsa, descontando ali a raiva que estava sentindo de Pedro, que naquele momento, deveria estar transando com sua secretária em algum motel luxuoso, enquanto sua filha chorava por não ter ela por perto.

Cretino!

— Sim, o pior que consegue. — Brunna afirmou depois de alguns minutos. — Mas ela vai passar o dia com a minha mãe. Vamos?

Ludmilla balançou a cabeça concordando, se arrependendo por ter tocado naquele assunto. A vida de Brunna não dizia respeito a ela, e ela não deveria se preocupar com a filha dela, a filha que por acaso ela teve com o amante, enquanto Ludmilla ainda a amava mais do que qualquer outra coisa, enquanto Ludmilla seria capaz de tudo por ela. Brunna retribuiu todo aquele amor indo para cama com outro.

— Iremos falar sobre o que nesse almoço? Quero dizer... iremos tratar de assuntos referentes a revista, mas quais? — Brunna perguntou, enquanto ela e Ludmilla esperavam por um táxi.

Ludmilla olhou para ela pelo canto dos olhos, suspirando em seguida. Ela não queria falar com Brunna.

— Uma viagem para o Caribe. Nós iremos fazer algumas fotos lá com a Zendaya. — Ludmilla foi rápida e simples ao responder aquela pergunta, pegando seu celular na bolsa em seguida quando se deu conta de que o aparelho estava tocando.— Oi amor. — Brunna ouviu Ludmilla dizer, e revirou os olhos. — Sim. — a negra sorriu. — Nós podemos ir para casa da sua família esse final de semana, sem problemas. Nós falamos sobre isso quando chegarmos em casa...

Brunna resolveu não prestar mais atenção na conversa fazendo sinal para um táxi, e logo o automóvel parou para elas. Ludmilla ainda estava em uma conversa animada com Lukas, entrou e disse para o homem para onde ele deveria ir, voltando sua atenção toda ao marido.

Brunna só sabia revirar os olhos e conferir o celular para ver se não havia nenhuma mensagem de Fernanda, ou então de sua mãe para dizer como estava sua filha. Ludmilla não se importava em sorrir o tempo todo e chamar Lukas de amor. Eles são nojentos!

Alguns minutos depois sua chefe já tinha guardado o celular em sua bolsa, e olhava concentrada para a cidade, achando- a ainda mais linda vista daquele jeito, e as gotas da chuva começavam a cair do lado de fora, deixando tudo ainda mais bonito.

Ludmilla adorava a chuva, o frio e o clima aconchegante que aquele tempo lhe proporcionava, enquanto Brunna estava odiando aquilo, aquele tempo não a agradava nenhum pouco. Quando o táxi parou em frente ao restaurante, Ludmilla entregou o dinheiro para o homem descendo do carro ao lado de sua secretária.

As duas entraram no restaurante e Ludmilla logo foi reconhecida sendo muito bem tratada pelo maitre e os outros funcionários, principalmente por ser famosa e importante. Elas foram guiadas até uma das mesas, e Brunna se sentiu um pouco "fora da casinha" como Fernanda falavam as vezes, se sentindo incomodada por estar naquele lugar extremamente luxuoso.

Não que ela não estava acostumada a estar em lugares como aqueles, pois quando era casada com Pedro aquilo era algo constante na vida do casal, principalmente quando ele queria mostrar para todos como era feliz ao lado de sua esposa e filha, mesmo que na verdade fosse um péssimo pai, um marido horrível, e um homem arrogante e sua esposa amasse outra mulher.

Ludmilla se sentou e logo Brunna fez o mesmo se sentando de frente para a sua chefe, enquanto as outras pessoas necessárias para começar a reunião não haviam chego. Ludmilla olhava distraída para o cardápio cantarolando alguma música que ela já teve a impressão de ter ouvido, mas apenas ignorou aquilo.

Brunna ouviu o celular tocar dentro da bolsa e tentou ignorar, ela conseguiu quando parou de tocar por alguns minutos, mas bastou alguns minutos para tocar novamente.

— Você não vai atender isso? — Ludmilla perguntou, fechou o cardápio e chamou um dos garçons e pediu algo para beber. — Isso já está me incomodando, Brunna. — Ludmilla bufou.

Gonçalves balançou a cabeça e pegou o celular dentro da bolsa, sentindo vontade de joga- lo longe quando viu o nome de Pedro na tela. Ela respirou fundo deslizando o dedo na tela, atendendo a chamada de Pedro.

— Fale logo, eu estou em horário de trabalho seu grande imbecil. — Brunna disse baixo, e Ludmilla soltou uma risada baixa.

Pensei que era um almoço com a sua chefe e não algo tão sério. — Pedro disse com total deboche, e Brunna revirou os olhos.

— Minhas opções sexuais não interferem na minha vida profissional seu bosta.

Ludmilla arregalou os olhos surpresa ao ouvir Brunna falar aquilo. Ela era sempre tão calma, tão centrada e doce, que palavras como aquelas assustavam quando saíam de sua boca daquela forma tão inesperada e raivosa.

— O assunto aqui é o motivo pelo qual você teve a coragem de me ligar depois de ter dito a sua própria filha que tinha coisas mais importantes para fazer. Mais importantes que ela!

— Era uma reunião importante, Buh.

— Não me chama de Buh.

Você costumava gostar.

— Eu fingia que gostava, do mesmo jeito que você fingia que me amava. Ande logo, diga o que quer. — Brunna respirou fundo, tentando apressar aquilo quando viu algumas pessoas andando em direção a mesa aonde ela estava.

Eu quero ver ela outro dia, pode ser?

— Tá, depois resolvemos isso. — Brunna respirou fundo, encerrou a chamada em seguida colocando o celular sobre as pernas.

Brunna passou a mão no rosto, apoiou os cotovelos sobre a mesa um pouco constrangida por ter tido uma conversa como aquela na frente de Ludmilla, enquanto Oliveira pensava no porque dela ter escolhido alguém tão estúpido quanto Pedro.

— Desculpe por isso eu não...

— Não precisa dizer nada, você só está arcando com as escolhas erradas que fez há um tempo atrás, e eu não tenho nada com isso, Buh. — Ludmilla forçou o apelido dado pelo ex de Brunna.

— Você ainda tem raiva de mim, não é?

— Talvez raiva não seja bem a palavra, Brunna, mas pena... —Ludmilla comprimiu os lábios. — Talvez essa seja a palavra certa, é o único sentimento que eu tenho por você agora.

Naquele momento Brunna não soube bem o que dizer, não tinha o que dizer afinal. Ludmilla estava disposta a pisar e ferir seus sentimentos da mesma forma com que foi pisada e ferida, e ela iria fazer isso até quando sentisse que estava vingada de certa forma.

Ela se levantou comprimentando as outras pessoas que haviam chegado para a reunião, sorrindo como se fosse o exemplo de felicidade. Depois de poucos segundos, ela ainda surpresa pelo que havia ouvido. Brunna se levantou segurando a vontade de chorar e comprimentou todos ali.

Se Ludmilla queria ferir seus sentimentos ela estava conseguindo, se ela queria fazer Brunna se sentir diminuída a ela, ela tinha conseguido. Mas mesmo que ela fizesse isso ela não podia negar, e muito menos disfarçar, Brunna era e sempre foi a única pessoa a qual ela amou verdadeiramente e continuava amando.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro