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◉✿ - 21 CAPÍTULO - ✿◉

--- Amor vai rápido com isso, nós iremos sair daqui há pouco. --- Brunna bateu na porta do banheiro, aonde Ludmilla estava tomando banho, chamado-a pela terceira ou quarta vez.

- Eu já vou Bru, eu já estou indo! --- Ludmilla gritou em responder, e Brunna enrugou a testa ao ouvir a voz da namorada ondular, e sair um pouco chorosa.

--- Está tudo bem, aí? --- Brunna aprouximou-se da porta, colocando a mão sobre ela, esperando por uma resposta. --- Quer que eu entre?

--- Se você entrar aqui agora, a última coisa que iremos fazer vai ser tomar banho, amor. --- Brunna se permitiu rir do que a negra havia dito, se vendo obrigada a concordar.

Pois o corpo de Ludmilla junto aos gemidos que ela daria ali dentro, eram atrativos bem melhores e excitantes do que o banho. Porém, elas haviam dito para as crianças que as levariam para a feira junto com Mirian, e logo depois fariam o almoço de domingo juntos, para então, aproveitar o resto dia sentados na sala, vendo algum filme escolhido pelas crianças - e Ludmilla parecia se interessar por todos -, enquanto Mirian e Brunna cochilavam no sofá.

Mas Ludmilla estava estranha, estranha e triste, desde que Mirian comentou algo sobre adorar poder ter mais netinhos, deixando a negra deprimida como sempre acontecia quando esse assunto vinha a tona. Brunna suspirou, afastando-se da porta, apenas tentando entender o que provavelmente teria feito de errado para Ludmilla ter ido chorar no banheiro, enquanto tomava seu banho, já sentindo a culpa tomar conta de si.

--- Eu vou descer, qualquer coisa me chame, eu subo correndo, ok?

--- Eu estou bem amor, pode ir tranquila. --- Ludmilla disse novamente.

--- Tá, vou descer.

Brunna saiu do quarto deixando a porta encostada, seguindo lentamente para a sala, já ouvindo as risadas de Théo e Donna. A menina usava seu vestido florido, amarelo, tendo os cachinhos castanhos presos em uma "maria chiquinha" como a mama Lud tinha arrumado, estando também com o mesmo perfume da negra, se sentindo a pessoa mais cheirosa do mundo, e também feliz, por estar de certa forma igual a uma de suas mães, ou então, apenas com o mesmo cheirinho gostoso, e doce, não sendo nenhum pouco enjoativo, usando sua tão adorada mochila da ladybug.

Enquanto Théo usava uma regata branca, e uma bermuda jeans, deixando os cachinhos castanhos e lisos, amassados por causa do boné que estava usando, sendo um presente de Dinah, que adorava dizer para as mães do menino, que ele era o pequeno homenzinho dela, deixando garoto com as bochechas vermelhas em vergonha, e agora o boné estava na cabeça de Donna, enquanto o amiguinho, via seu desenho do homem aranha concentrado, batendo os vans azuis contra o piso de madeira.

Brunna poderia afirmar com certeza que os dois seriam um belo casal quando crescecem, deixando ambas as mães e tias, felizes por isso. Mas agora o fato de Ludmilla estar chorando no banheiro a proucupada bem mais. Ela desceu os degraus com mais lentidão do que costumava desce-las, sentando-se ao lado de Théo, e pegando algumas balas de gelatina, em formato de ursinhos que a filha estava comendo, levando-as de uma só vez até a boca.

--- Cade a mama Lud? --- Donna a olhou.

--- No banho filha, mas ela já vem. --- Brunna respondeu.

--- Tudo bem. --- a menina balançou os ombros, deixando o saco com balas no colo da mãe, e ajeitou o boné sobre a cabeça, indo se sentar ao lado de Théo.

Logo os sons de passos foram ouvidos e todos se viraram para a escada, vendo Ludmilla desce-las, segurando a barra da saia longa que estava usando, sorrindo um pouco para Brunna, exibindo sem perceber, os olhos um pouco inchados que ela havia tentado disfarçar com maquiagem, mas não deu muito certo, não ao menos para Brunna, que costumava estar bem atenta até na cor a qual a namorada usava no esmalte em suas unhas.

--- Vamos? --- Ludmilla perguntou. --- Chame a Mia, nós já podemos ir.

--- Vem Théo, vamos chamar a vovó. --- Donna pegou na mão do amigo, quase o arrastando para fora da sala.

--- Você tem certeza que está bem, Lud?

--- Sim, Brunna. --- Ludmilla respondeu irritada. --- Já te disse que sim, merda, pare de ficar perguntando isso! Eu vou esperar vocês lá fora.

A negra saiu pisando firme até a porta, batendo-a em seguida, deixando Brunna sem entender o motivo de sua irritação, mas ela pretendia descobrir.

❍❍❍❍

O dia foi maravilhoso, ao menos em partes. Ludmilla passou o tempo inteiro com cara de poucos amigos, sempre junto a Donna e Théo que não a deixaram só por um segundo, enquanto Brunna não sabia se, se proucupava com ela, comia algumas frutas e doces, ou ajudava a mãe com as sacolas. Mas o dia se passou calmo apesar disso. Quando chegaram em casa todos almoçaram, e passaram quase a tarde toda rindo e conversando, até mesmo Ludmilla, que já parecia estar melhor.

Mas depois de certa hora, Mirian resolveu arrumar a bagunça que havia ficado do almoço, com a ajuda das crianças, enquanto Brunna e Ludmilla estavam no quarto, arrumando as coisas para irem embora no outro dia cedo, mas mesmo depois do humor da negra ter voltado ao "normal" ela ainda estava sendo grosseira com Brunna, o que fez a morena ignora-la por completo, até mesmo quando ela tentou reverter a situação.

--- Até quando você vai ficar com isso? --- Ludmilla perguntou, irritada jogando uma peça de roupa em cima da mala.

Brunna a olhou pelo canto dos olhos, voltando a arrumar as coisas de Théo.

--- Que merda, Brunna! Eu só estava passando por um momento ruim!

--- Descontando sua raiva em mim?! Eu não tenho culpa dos seus problemas, seja eles quais forem, não me culpe, e nem desconte eles em mim! Porra! --- Brunna gritou, fazendo Ludmilla dar alguns passos para trás.

Ela nunca tinha visto Brunna tão irritada assim.

--- Eu só queria te ajudar, saber o que você tinha, mas parece que você não entende! Nós estamos juntas agora, e se algo te entristecendo eu quero saber o que é! Por que da mesma forma que eu te contaria, eu quero que você me conte também!

Ludmilla não aguentou se segurar naquele momento. Brunna tinha razão, a culpa não era dela, se ela nem se quer poderia ser capaz de dar um filho a ela, ou se não foi capaz de manter seu filho vivo, ninguém tinha culpa, a não ser ela mesma, pelo menos em sua cabeça. A negra sentou-se na cama, chorando, e Brunna não pode se sentir mais culpada por aquilo.

--- Ai. --- a morena choramingou, se aproximando de Ludmilla, se sentando ao deu lado. --- Amor, o que está acontecendo? Eu quero saber, eu preciso saber pra te ajudar.

Ela abraçou Ludmilla, logo vendo a negra se juntar a ela, sentando sobre seu colo com as pernas a cada lado de sua cintura, deitando a cabeça em seu ombro, enquanto chorava alto, tossindo e soluçando algumas vezes. Brunna não sabia o que dizer, o que falar, nem mesmo sentir outra coisa que não fosse culpa, então apenas acariciou suas costas, dizendo que tudo ficaria bem.

--- Eu sou uma inútil Brunna. --- Ludmilla disse, logo soltando um soluço involuntário, apertando-a ainda mais. --- Eu não fui capaz de segurar meu filho, eu já podia senti-lo, eu já o sentia mexer, era tão maravilhosa aquela sensação, eu... Eu não pude tê-lo, por culpa minha.

Depois de ouvir aquilo as coisas passaram a fazer sentindo para Brunna. Toda vez em que ela tocava no assunto Ludmilla ficava estranha, tratava de falar sobre outras coisas rapidamente, ou então ignorava, mas depois sempre ficava estranha de novo, como estava agora, e então, a culpa de Brunna se tornou maior. Ludmilla não podia ter filhos, e Brunna insistia no assunto, como se estivesse tocando em uma ferida aberta e dolorosa, mesmo sem saber.

--- Não amor, você não é uma inútil. --- Brunna balançou a cabeça. --- Você não é, Lud. Olha pra mim.

A morena afastou um pouco a namorada, colocando as mãos em seu rosto, a fazendo olhar para si, sentindo o peito doer, ao ver o estado ao qual a negra estava.

--- Nunca mais repita isso, ok? Nunca mais! --- Brunna disse, firmemente, usando o tom mais sério que conseguia. --- Eu não sei nem ao menos o que dizer para te consolar, por que eu não imagino como seja a dor de perder um filho, mesmo que ele nem tenha nascido, e nem desejo passar por isso, mas a culpa não foi sua, não se culpe ainda mais por isso, sei que nenhum outro filho que tivermos irá substituir o lugar desse bebê, eu sei que não, mas nós podemos tentar, nós vamos ter outros, você vai conseguir amor.

--- Eu não posso Brunna, foi difícil conseguir da primeira vez, nós tentamos, mais de uma vez, e quando eu consegui eu não pude segura-lo... Eu não aguentei Brunna. Tanto eu quanto Lukas fizemos exames, o problema é comigo, eu não consigo... Eu não posso... Eu queria tanto te dar outro filho, eu queria tanto poder aumentar a nossa familia, poder senti-lo crescendo em mim, se mexer... Mas eu não posso Brunna. --- a negra balançou a cabeça, fechando seus olhos, ainda chorando tanto quanto antes. --- Talvez seja melhor nós duas acabarmos tudo... Eu não quero te fazer infeliz, esse é um problema meu...

--- É nosso, nosso Ludmilla, e eu não me importo quantas vezes iremos tentar, o quanto pode demorar, nós vamos ter outros filhos, você vai conseguir amor, eu vou estar do seu lado, Donna vai, você não me faz infeliz, eu seria infeliz se não tivesse você, a nossa filha, ai sim eu seria. Você vai ter um filho, você vai me dar um filho, e eu vou estar aqui com você, eu não vou te deixar, e nem deixar você ir, nunca mais.

--- Você promete. --- ela soluçou. --- Promete que não vai desistir de mim, e nem me deixar se não der certo?

--- Claro que não. --- Brunna acariciou seu rosto. --- Eu nunca vou te deixar, não vou te abandonar, não vou desistir se não der certo, por que iremos continuar tentando, e vai dar. Nunca mais pense em uma coisa dessas.

Ludmilla sorriu em meio as lágrimas, concordando com Brunna, voltando a abraça-la.

--- Eu realmente não sei o que eu faria caso não tivesse vocês do meu lado. --- ela sussurou. --- Se não tivesse o seu amor de volta.

--- E nem se não pudesse estar ao seu lado, e te fazer a mulher mais feliz do mundo.

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