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Capítulo 44 | O dia da caça

Eu não estava conseguido dormir. O meu cérebro estava ligado e a adrenalina já se espalhava por todas as extensões de meu corpo.

Há pouco tempo, eu não me sentiria capaz nem apta a lutar contra alguém, mas graças a Travis isso havia mudado. Hoje eu me sinto pronta. Hoje sei quem sou e sei o que preciso fazer para que toda essa loucura acabasse.

Antes de sair da cama, deixei um beijo nos lábios de Travis e vesti minha roupa que estava numa pilha no chão.

Vesti a minha jaqueta preta e me preparei para o que estava prestes a fazer. Isso tinha que acabar e levaria uma arma comigo. Decretei a mim mesma enquanto saia da casa arruinada

Quando me dirigi para o lado de fora da casa, fui recebida pela onda de vento noturno que assoprou em meus cabelos agora curtos.

Abri o porta-malas do carro de Ernest e analisei os armamentos. Um par de adagas reluziu em meio à luz noturna, chamando a minha atenção. Olhei para trás, por cima do ombro, mas eu não senti arrependimento.

Eles trabalhavam para o FBI. Eu estava sozinha.

Peguei uma das pistolas, a Beretta 9 milímetros e encaixei no coldre da calça.

Estava armada e gostava do poder e da segurança que isso me proporcionava, mas estava literalmente invadindo a toca do lobo, queria me certificar de que não ficaria totalmente desarmada, então tratei de pegar as adagas e as guardei-as no cano das botas, deixando-as escondida pela calça jeans que vestia.

Eu não voltaria atrás.

Nem por mim, nem por Travis. Raymond não poderia fugir. Eu mesma o pegaria.

Este seria meu último serviço.

Bati a porta do carro e girei a chave na ignição, olhando através da janela uma última vez.

Acelerei o carro e a cada instante que se passava, ficava cada vez mais próximos da incerteza de um novo dia, mas de uma coisa eu estava certa: acabaria com isso, de uma vez por todas.

✦✦✦

Dava para sentir que meu mundo estava ruindo um pouco mais a cada segundo, bem em cima da minha cabeça. Tudo em que eu acreditava não existia mais, e eu não podia fazer nada além de me auto preservar, mas ao invés disso, estava fazendo o oposto, porque Amy Murray nunca se auto preservou. Ela se arriscava, vivia no limite e não se importava com isso. Ela só focava em no objetivo e tentava vencer os obstáculos.

Então, Amy Murray. Esse era o meu nome ou esse é o fantasma de um passado que já não me pertence mais? Por que não conseguia me sentia como antes? Ela estava aqui, mas ao mesmo tempo tão distante do que eu sou agora.

Nossas escolhas nos tornavam tão diferentes. Sentia como se vivesse à sombra do que ela já foi. Mas, afinal de contas, Amy Murray não passava de fragmentos, memórias tão distantes de uma cabeça danificada, no entanto agora, precisaremos ser uma só. E depois de passar dois anos vivendo no escuro, sem uma verdadeira identidade, uma nova personalidade se constituiu e dia após dia, um pouco mais a cada instante, eu fui me distanciando de quem ela era. Eu sou outra pessoa, mas agora, estava sendo ela.

Rose. Eu gostava do nome que Stayce havia me dado. Eu não tinha nada, e de repente, tinha um nome. Só que junto a ele vinha a falta de informação e a inocência da realidade cruel que Amy Murray enfrentava diariamente. Isso precisava ficar no passado.

E eu não queria viver à sombra de ninguém. Muito menos de mim mesma.

Na vida, uma das coisas tão certas quanto a morte é que: sempre existirão duas opções. Não importa se as duas serão boas ou ruins. Sempre tem uma escolha e isso vai definir você.

Direita ou esquerda; Seguir em frente ou voltar; Ser forte ou ser fraco; Parar ou continuar; Ser bom ou ser mau; Apanhar ou revidar; Aceitar ou negar-se; Matar ou morrer; Isso é um fato. Uma verdade universalmente incontestável. E não existe coisa pior no mundo do que ser obrigado a tomar uma decisão que pode e, com certeza, vai mudar completamente a trajetória da sua vida. Na maioria das vezes ela vai te ferrar, sem dó. Mas com sorte, você, de algum jeito vai conseguir tirar proveito disso, o menor que seja. Então, escolha.

O fato é que agora, eu estava optando pelo caminho mais prático, mas dessa vez eu sabia exatamente o que estava fazendo. Não tinha medo do que estava arriscando. Eu estava terrivelmente decidida a continuar. E mudaria minha vida ou morreria tentando, e que se foda a autopreservação. Vince Raymond tinha que morrer esta noite!

Decidida, estacionei o carro na parte remota do norte de Nova York, em frente a um grande e numeroso portão duplo de grades metálicas preto. Duas colunas alinhadas de alvenaria os sustentavam. Mato cercava o pé dos dois grandes lampiões que livrava a entrada da escuridão. Abaixei o vidro quando um homem de terno e gravata se aproximou e eu acenei para a casa.

Eles sabiam quem eu era e me deixaram passar, mas se soubessem o que vim fazer aqui, eles não teriam feito isso.

Suspirei ruidosamente, enchendo meus pulmões de ar. Tinha chegado a hora.

Engoli em seco e não pensei muito no que deveria fazer, apenas puxei a arma do coldre antes de abrir a porta do carro e antes de sair, tarraxei o silenciador. O que eu menos queria era entrar em uma guerra despreparada.

Adrenalina começou a ser liberada em minha corrente sanguínea e as batidas do meu coração ecoavam nos meus ouvidos

O caminho estava limpo para chegar até ele.

Raymond pôs-se no topo da escada com um sorriso presunçoso que não deveria estar ali e desceu as escadas de sua casa, trajado de uma calça social azul marinho e uma blusa de botões branca, seguindo em nossa direção. E vê-lo foi o bastante para engatilhar toda a raiva que havia guardado.

Olhei para trás, por cima do ombro, fitando os dois seguranças que se prostravam ao pé da porta e trabalhei em todas as possibilidades. Ser impulsiva e atirar daqui mesmo. Ser astuta e pegá-lo sozinho. Matar todo mundo ou apenas matar Raymond.

— É bom que esteja por aqui. — Raymond disse quando chegou ao pé da escada.

— É bom vê-lo também... — respondi com ironia, sorrindo de lado e olhando mais uma vez para trás para tomar uma decisão. Ergui a arma e a apontei em direção à têmpora de Raymond.

Raymond estreitou os olhos, engolindo a seco e pelo farfalhar do uniforme dos seguranças quando eles se agitaram, eu me preparei.

— Não se movam! — Alertei-os com brusquidão, avançando para Raymond e agarrando-o pelo braço para voltar a subir as escadas.

— O que você pensa que está fazendo? — Raymond interrogou enquanto eu abria a primeira porta que havia no corredor, empurrando-o no cômodo e trancando a porta no minuto depois.

— Você está preso, Raymond. — Informei-o com a mesma segurança de uma agente especial.

— O que? — Ele indagou com descrença.

— Isso mesmo, desgraçado. O jogo acabou. — praguejei, repentinamente, empunhando a semiautomática na direção dele.

Seu rosto ficou vermelho e então, ele avançou para mais próximo de mim ameaçadoramente. Mas isso não foi o bastante para me intimidar.

— Não chega perto! — ralhei, erguendo mais a pistola — coloca isso... — Tirei uma algema do bolso e joguei em suas mãos.

— Eu vou acabar com a sua raça... — Raymond me ameaçava enquanto colocava a algema nos meus braços.

— Alguém já fez esse favor por você, Raymond. Agora, sente-se e aproveite o filme. Ele acaba quando você morre. — Comentei, empurrando-o para a cadeira que havia atrás dele.

E naquele momento me dei conta de que estava num escritório. O escritório de Vince Raymond. Conclui, analisando a mobília. Uma bela e ampla mesa de vidro ocupava o meio do recinto. Estantes de prateleiras. Um belo conjunto de pendente de cristal sobre nossas cabeças e um carpete vermelho sob os pés.

Uma batida brusca na porta irrompeu o silêncio e me alarmou, enquanto sacava o celular do bolso e me preparava para ligar para a polícia.

— O que? — indaguei mentalmente a mim mesma.

Isso só poderia ser uma piada.

Eles estavam tentando arrombar a porta, conclui depois de me virar e ver que a porta já tinha cedido um pouco.

A adrenalina percorreu meu cérebro enquanto meu coração espancava o peito. Não era para isso acontecer. E quando me virei, Raymond estava na minha frente e antes que eu pudesse fazer algo, ele me golpeou na cabeça de um jeito que fez minha mente rodopiar.

✦✦✦

— Acho que ela vai render um belo pedido de desculpa. — Uma voz penetrou em meus ouvidos distante.

— Ele vai gostar. — Outra pessoa respondeu, e eu me senti recobrar parte da consciência. — Ela é gostosa... — Acrescentou, e eu senti a ponta de um dedo deslizar em meu rosto, e isso foi o bastante para que eu despertasse e percebesse que nada daquilo era um pesadelo ruim.

Era realidade.

O chão de madeira abaixo de mim estava ressacado. O papel descascava nas paredes aos pedaços, e uma velha janela francesa erguia-se na lateral com um aparador tão velho quanto embaixo. Estava em um porão cuja luz era rara e o local era úmido e embolorado.

As minhas mãos estavam presas a canos por algemas em que Raymond deveria estar. Eu estava sentada no chão. As costas encostadas a uma parede, e a cabeça pendendo um pouco para o lado. A água pingando da curvatura do cano para o chão ao meu lado.

Ergui a cabeça e me deparei com Raymond avançando com seus sapatos de couro e parou, me fitando por cima.

— Pellignton está vindo buscar você... — Raymond disse com nítida satisfação, e meu estômago se revirou simplesmente por ouvir aquele nome. — Uma pena eu não poder ficar para assistir... — Ele deixou dois tapinhas em meu rosto. — Fica para a próxima, se houver uma.

Ele parecia vitorioso por se safar e principalmente, por ter me pegado. Agora, ele me daria para Pellignton, fugiria do país e sairia impune de toda essa merda. Um plano brilhante e ele estava confiante de que tudo daria certo para ele, só que alguma coisa mudou em seu rosto assim que um ruído irrompeu de algum lugar da casa.

E eu entendi tudo. Havia mais pessoas na casa. Só que eu não tinha conseguido concluir a ligação para a polícia.

— Então, não vai ser tão fácil. — Eu disse, saboreando cada palavra.

Raymond se retesou e sua garganta se contraiu ao redor da gravata. Ele puxou um pouco as mangas do terno para o meio do antebraço e me fitou por um tempo com os lábios apertados. O homem estava transtornado.

— Já era para esse babaca estar aqui. — Raymond resmungou, andando de um lado para o outro. — Levem-na para cima. Essa maldita precisa estar aqui quando Pellignton chegar. — Ele remanejou, maneando a cabeça e dois homens surgiram da escuridão, me desprendendo dos canos e começando a me carregar pelas escadas da entrada.

— Por que você tem tanta raiva do Brandon? — Inquiri, tentando ganhar tempo antes de chegar perto da porta de saída do porão.

Alguma coisa fez os homens pararem de me arrastar e Raymond se aproximou de mim. E eu me senti confiante por ter ganhado a atenção dele.

— Você está se arriscando para arruiná-lo. Você quer o monopólio, mas eu diria que é mais pessoal do que isso.

Tinha que ter alguma coisa por trás de toda essa disputa de poder e Raymond confirmou isso quando soltou uma risada no ar.

— Você é esperta, garota. Uma pena ter escolhido o lado errado. — Ele articulou, assumindo a sua pose de predador. — Brandon é um filho da puta e tudo o que eu fizer, ainda vai ser pouco para compensar a rasteira que aquele libanês degenerado me deu. Eu quero destruí-lo, mas ele se recusa a cair.

Eu o encarei, assimilando cada palavra.

— Tínhamos um negócio forte em Atlanta, mas Brandon me passou a perna e sumiu com todo o lucro. Mas isso já é o bastante para você. Levem-na daqui. — Ele ordenou, deslizando as mãos para dentro dos bolsos da calça de alfaiataria.

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