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Capítulo 14 | Gasolina na ferida

Analisei o rosto do homem que carregava estranhos traços brutos, bem como algumas deformidades devido a contusões. A pele era clara ao ponto de tomar uma coloração rosada. Os olhos eram estreitos demais, castanho-escuros que carregavam em si um brilho selvagem e brutal. O cara, literalmente parecia um animal selvagem.

— Agora, você vai me dar à arma e começar a explicar direitinho o que tá fazendo na minha casa! — Pediu, estendendo a mão e fazendo um sinal com os dedos. Levei algum tempo para assimilar toda a situação, e apesar de seu tamanho e saber que estava correndo um grande risco, entregar a arma não era uma opção.

Eu precisava dar um jeito nisso!

O homem suspirou insatisfeito, rangendo os dentes quando percebeu que não lhe entregaria a arma e como resposta, se aproximou abruptamente, tornando-se ainda maior e mais ameaçador. O cano da arma dele foi colado a minha têmpora, enquanto levava a outra mão até a minha cintura, alcançando a arma que havia ali.

A adrenalina se espalhou pelo meu sistema e meu coração bateu na garganta.

Eu sabia que precisava fazer alguma coisa, e antes que ele pudesse tomar a pistola de mim, agi tão rápido quanto à pulsação do sangue circulando nas minhas veias.

Eu podia ser menor e mais leve que ele, mas conseguia ser rápida.

Segurei com firmeza a cabeça do homem, empurrando-a para baixo e acertando uma joelhada em seu nariz, depois, arremeti outro chute em seu abdômen e empurrei-o bruscamente para trás, longe de mim.

Ouvi quando a arma que ele segurava encontrou o chão, mas não consegui encontrá-la no meu curto tempo de busca.

O nariz dele verteu sangue quando jogou a cabeça para trás, sentindo a dor de ter o nariz quebrado. Pensei em sacar a minha arma e mandá-lo parar com tudo aquilo, mas ele retornou mais rápido do que previ, e como um réptil alucinado e traiçoeiro a fim de se vingar do golpe, investiu um soco feroz, que com a minha esquiva, viajou no ar.

— Maldita! O que você quer? — ralhou ele, me empurrando com um chute contra o aparador, atrás do sofá, fazendo uma bagunça com o abajur e o telefone no chão.

Engoli a seco quando ele se aproximou de mim, arrastando-me para trás, à medida que ele avançava, me encurralando contra a parede e erguendo-me do chão pelo pescoço.

— O que foi? Não vai responder? — Questionou entre os dentes, com a voz tomada pela raiva enquanto me pressionava cada vez mais forte contra a parede. — Garanto a você que quem mandou você aqui não vai fazer nada se comparado ao que eu posso e vou fazer com você, se você não abrir a droga do bico. — Ele estava tão próximo que o calor aterrorizante de seu hálito roçou em minhas bochechas, me causando náuseas.

Eu não sabia de muitas coisas, no entanto ao olhar nos olhos daquele homem, pude ver algo de familiar e isso não me remetia a sentimentos bons.

— Vai pra merda! — Ralhei, tentando soar o mais alto que podia quando ele afrouxou o aperto em volta da minha garganta.

Eu esperava que Travis estivesse terminando de fazer o que estava fazendo, porque não estava sendo fácil lidar com isso.

O brutamonte me devolveu um meio sorriso sádico, e me atirou impiedosamente para o meio da sala, fazendo os meus músculos se contraírem ao colidir contra o chão.

A queda não fora nada agradável.

No momento em que eu me arrastava no chão, tentando me pôr de pé novamente, o ranger das grandes botas pretas contra o chão me chamaram atenção ao se aproximar a passos pequenos.

Ergui o meu olhar e estremeci, sentindo a minha pulsação sanguínea se elevar num ritmo frenético e desesperado, assim que dei de cara com o cano da arma apontado em direção ao meu rosto.

— Eu não sei por quê... Mas eu tenho a fodida impressão de já ter visto você... — O homem disse, me encarando por cima da arma.

Naquele momento tive um estalo.

Um pequeno desfoque na minha visão.

O suor e o sangue. A dor. As imagens pesadas embrulhavam o meu estômago e me sufocava por reviver aquele momento pela segunda vez.

Eu não conhecia aquele cara, não sabia sequer o nome dele, mas eu sabia que essa não era a primeira vez que ele apontava uma arma para a minha cabeça.

Asco borbulhou ardente nas minhas entranhas. Arrastei um pouco o meu corpo pelo chão e o encarei fixamente por cima do cano da arma.

— Foi você... — As palavras escaparam perplexas pelos meus lábios. — Você atirou em mim...

O homem franziu o cenho, parecendo focar sua visão em minhas expressões.

A garganta dele se apertou e foi nesse momento que eu tive certeza, ele também sabia!

As peças desse quebra-cabeça fodido tinham começado a se mover de uma forma complexa, mas nenhum pouco aleatório. As coisas estavam começando a fazer sentido agora.

— Puta que pariu! — Praguejou, depois de ponderar — A vaca da CIA... Mas o que você está fazendo aqui? Eu me lembro de ter matado você!

Uma raiva crescente começou a dominar qualquer indicio de medo que poderia haver dentro de mim. Finalmente estava cara-a-cara com o maldito que literalmente tinha tirado tudo de mim, e eu não deixaria que isso se repedisse.

Eu acabaria com ele antes que ele acabasse comigo!

— Mas não se preocupe — ele estalou com satisfação. — Dessa vez eu mesmo vou me certificar de fazer o serviço direito. — Sua voz mansa e grave penetrou os meus ouvidos como ácido corrosivo, o que só servia como combustível para minha raiva.

Ele tinha acabado comigo uma vez, esse seria o meu momento de retribuir.

Asco anestesiou o meu corpo e a dor já não estava mais presente.

— Mas que droga... — A voz de Travis ecoou inesperadamente.

Então, vi o maldito cometer um deslize que poderia lhe custar muito caro. Ele desviou a sua atenção para Travis e acabou abaixando a guarda.

Nunca abaixe a guarda.

O sangue começou a correr rápido nas minhas veias. Cerrei as minhas mãos em punhos e agi rápido ao articular um chute forte o bastante para arremessar a arma dele para bem longe.

Agora ele estava desarmado, mas ainda assim, estava munido de músculos que fariam um grande estrago, caso não usássemos o que tínhamos a nosso favor.

Acertei-lhe um soco, e Travis e o homem começaram a trocar socos em uma luta de desvantagens. O homem tinha pelo menos 20 quilos a mais que Travis, que tentava superar a sua desvantagem de força bruta com agilidade e um pouco de distância.

Travis o chutou em direção a parede e o homem se curvou, recobrando a postura rapidamente.

Contraí o rosto, preocupada, quando o sujeito deu uma rasteira e derrubou Travis, sucedendo com o estrondo que o corpo dele de encontro ao chão ocasionara. Travis investiu um soco contra o homem, mas ele o empurrou novamente contra o solo, aproveitando a oportunidade para lhe acertar uma joelhada precisa em sua cabeça, começando a distribuir socos agressivos em seu rosto.

Eu precisava fazer alguma coisa.

Articulei um chute na cabeça do homem, que tonteou para o lado e perdeu as forças. Ele agarrou a minha perna e me arrastou para o chão, pulando de novo em cima de Travis.

Eu não podia atirar nele.

Apontei a arma em direção as costas do homem. Eu não iria atirar. Apenas o persuadiria a parar.

— Para com isso. — Berrei, esperando que ele me ouvisse, mas isso não aconteceu.

— Atira nele, droga! — Travis esbravejou embaixo do homem.

A minha mão começou a tremer quando eu preparei a arma para disparar.

Usei até a minha última força de vontade para não ceder aquilo, mas Travis estava levando uma baita surra e com certeza, morreria se não tomasse uma atitude.

Pelo amor de Deus, Rose. Compaixão? A ESSA ALTURA? Isso só podia ser uma tremenda sacanagem!

Eu estava mesmo considerando atirar em um cara só para salvar a merda de um babaca que ainda por cima me mantinha prisioneira?

Em pânico, e sem o controle total da minha racionalidade, agi por impulso e acabei acionando o gatilho e acertando o projetil na altura da coxa dele.

O líquido rubro começou a verter da perfuração, mas o maldito se recusou a sair de cima de Travis, era como um touro furioso, e então, a minha memória foi bombardeada pelo momento em que ele tinha atirado em mim, dois anos a trás. O sorriso de satisfação que ele exibira naquele momento fez os meus olhos queimarem como se chamas ardessem, transformando-o em meu alvo.

Nós realmente nos veríamos no inferno, desgraçado! — Pensei no momento em que descarreguei a arma em suas costas, levando uma chuva de caos e para todos os cantos e quando ele caiu, apagado, ao lado de Travis, que virara a cabeça para me olhar. E depois disso, esperava uma sensação de revigoramento, mas tudo tinha se tornado pior, não havia a que imaginei que tivesse paz. Eu achei que a vingança fosse doce, mas só havia o sabor amargo em minha boca. O peso da arma se tornara insustentável e então, arremessei-a com repulsa para longe.

Eu comecei a andar de um lado para o outro, empurrando as mechas de cabelo que caiam e grudavam na minha testa para trás.

***

Gente, nós já estamos no capítulo 14? Passou muito rápido! Estou muito ansiosa para terminar logo essa história e ver qual vai ser o resultado de toda essa loucura que está sendo a vida da nossa Amy. 

Se você está gostando da história, não esquece de deixar a sua estrelinha aqui embeixo e comenta também, vai ser muito legal ter você interagindo comigo e fazendo comentários e critícas construtivas sobre a história que escrevo.

Um beijão no coração e até o próximo!!

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