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Capítulo IV

Tudo parecia um sonho, logo descobri que não era. O local ao lado de meu coração estava normal, com pele e sem sangue ou furo, mas havia um pequeno pulsar seguido de algo semelhante à eletricidade na área. Resolvi me sentar e ver onde estava, era um quarto de tamanho médio com um pequeno guarda roupa, uma escrivaninha ao seu lado e a cama colada a parede. Paredes que aparentavam ter se amarelado com o tempo e também sujadas por outros que ali já ficaram.

Levantei e no mesmo instante meu corpo fraquejou, cai ao chão como a chuva se desprende do céu azul. Embaixo da cama estava uma mala negra com certo odor estranho. Percebi que não havia barulhos na casa, se fosse tentar descobrir qual era o motivo do indesejado cheiro o momento seria este. Puxei-a para onde poderia abri-la, ela estava trancada e mesmo com toda a força que utilizei não abria. Uma eletricidade atravessou meu dedo que tocava o fecho da mala que se abriu imediatamente revelando algo podre com insetos pequenos e rastejantes de cor cinza, remexiam-se em cima de algo semelhante a um bebê esquelético e torto. Sua pálpebra estava aberta sem os globos oculares onde saiam às mesmas larvas que rastejavam sobre corpo acinzentado e anoréxico. Em alguns lugares era possível ver parte de seus ossos, o cheiro estava se tornando cada vez mais insuportável. Para que fins um cadáver de um bebê em decomposição seria útil? Estando em um lugar onde fui atacada por estranhos animais e a grama era azul, talvez tivesse algum.

ESSE CADÁVER TEM MAIS EM COMUM COM SUA HISTORIA DO QUE IMAGINA.

Meu corpo se arrepiou inteiro no instante que a voz perturbante retornou, depois de tanto tempo sem escutá-la era entranho a ter novamente em minha consciência. A mala desapareceu no ar como se nunca estivesse lá.

A MALA QUE VIU É APENAS UMA MIRAGEM. EXISTEM DIVERSOS RITUAIS NEGROS COM BEBÊS E VOCÊ FOI UM DELES, DESCOBRIU ALGO SOBRE SEU PASSADO OU AINDA NÃO SE QUESTIONOU E FINGIU ESTAR LONGE DO INICIO DA VERDADE? INGENUA COMO SEMPRE, LOGO ESTARÁ MORTA SE CONTINUAR PENSANDO DESSE MODO.

Porque se importa tanto com minha ingenuidade? Sei que quer tomar meu corpo então não há motivo de me ajudar ou contar a verdade, sei que não faz parte de sua benevolência, então qual é o motivo de perturbar-me com a verdade? Porque tamanha insistência?

PORQUE EU QUERO QUE VOCÊ DERRAME SANGUE POR VONTADE PRÓPRIA, E CLARO, POR VINGANÇA.

Escutei barulhos na entrada da casa e logo levantei e abri a porta para sair do cômodo e ver Sebastien que acabava de chegar. Desci as escadas e logo encontrei um corredor que levava a diversas portas, senti o cheiro da comida saindo da segunda a direita, segui em frente até descobrir onde ele estava, mas não conseguia o encontrar, um vulto passou por mim e tapou meus olhos levando-me ao chão. Aquilo era forte e parecia tentar quebrar minhas costas na madeira do assoalho, logo apertou minha garganta impedindo que o ar entra-se em meus pulmões, tentei golpear o que me segurava mas era algo semelhante a um gás estranho, quando minhas mãos passaram por ele logo se encheram de bolhas que queimavam minha pele com a intensidade do magma. Quando senti a consciência fugir de mim aquilo desapareceu como se nada tivesse acontecido, as bolhas sumiram porém minhas mãos estavam mais espessas que o normal. Sentei com dificuldade para tentar puxar o ar com mais facilidade, assim que me recuperei e levantei andei ate o fim do corredor, que dava a uma sala onde estava Gavin, Sebastien e outras cinco pessoas quais desconhecia.

- Emmel, como você esta sentindo-se agora? Ontem estava péssima, o que aconteceu? Desculpe, esta é a família Araccel

- É um imenso prazer tela conosco srª. Maccol, nunca esperamos conhecer alguém tão especial quanto - Ela parou de falar vendo minha confusão - Que rude de minha parte, não me apresentei ainda, sou Aurora - Era uma mulher loira de fios extremamente ondulados, mal eram perceptíveis os fios brancos de seu cabelo devido ao loiro claro que tinham, sua pele era do mesmo tom de mel que a de Gavin, assim como a de seus filhos. Aurora parecia uma mulher doce e atenciosa com seus olhos alaranjados e com sua túnica amarela. - Apresentem-se crianças, não sejam mal educadas.

- Sou Hendrix srª Maccol, é um prazer - Hendrix tinha cabelos negros e sua pele mais escura que a de seus pais, tinha olhos tão verdes quanto os de Gavin, mas o tom alaranjado de sua mãe estava nas bordas, aparentava ser o mais velho entre os outros três cujo os nomes não pronunciaram. Era forte e tinha um olhar brincalhão, seu sorriso era branco e tinha dentes mais pontiagudos que o normal.

- Arielia - Disse a garota de cabelos ruivos lisos e curtos na altura de seu ombro. Tinha olhos castanhos tão escuros que quase chegava a serem negros profundos - É um prazer Senhora Maccol.

- Sou Geoffrey

- E eu Hayden

Ambos eram idênticos, os cabelos ruivos porem mais claros devido à parcela loira da mãe, Geoffrey tinha o olho direito alaranjado, já o esquerdo verde lima, Hayden era ao contrario direito verde lima e o esquerdo alaranjado. Eram altos, mas não tanto quanto o pai. A barba rala em seus queixos era visível, em ambos. Pareciam o espelho um do outro, exceto pelos olhos.

- Agradeço por me hospedarem estou realmente encantada com sua família Gavin, são realmente adoráveis.

- Estamos lisonjeados senhorita Maccol, creio que deve estar com fome, logo o café estará servido, e novas vestes estão em seu guarda roupa. Vamos à copa?

Gavin estendeu seu braço para mim, assim que o toquei senti-me finalmente em paz, longe de tudo que ocorreu desde que acordei, longe das memórias de Adelinne, longe dos ataques recentes feitos a mim sem mesmo que eu soubesse o motivo. Uma porta foi aberta logo a minha frente, seu piso era de madeira envernizado, as paredes eram pretas com molduras, no centro da sala havia um enorme tapete onde se localizava a mesa de jantar, nela estavam ao menos oito cadeiras de carvalho, em cima de toda a farta mesa exposta havia um belo lustre em seu centro. Sentei-me ao lado de Arielia, Gavin e Aurora sentaram-se um em cada ponta da mesa, Sebastien, Hayden e Geoffrey estavam do outro lado. Foi um momento agradável, todos riam e pareciam estar em sintonia, um momento memorável depois dos últimos dias passados.

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