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Epitáfio II

     Quando cheguei bem perto que percebi que não crescia nenhuma outra flor ao redor dela em uma circunferência perfeita de um metro. Estranhei por não ter notado aquilo antes.

     Com o coração batendo mais rápido do que ele já bateu qualquer outra vez em minha vida, me agachei com os joelhos ao chão bem a sua frente, sujando meu vestido, o que na situação eu não dava a mínima de fazer.

     A flor era majestosa de um jeito que no tempo não pude admitir. Era uma mistura inexplicável de magnólia e rosa, mescladas em seus elementos mais lindos, mas preservando a beleza original de ambas e mantendo as leves e delicadas curvas, que agora pareciam de algum modo diabólicas. Tive a certeza naquele segundo de que aquela flor só deveria existir ali, pois um dia, anos antes do acontecimento, ouvi falar de meu tio floricultor que flores negras não existiam.

     Meus olhos viajaram pelo formato, subindo e descendo sobre linhas de finas pétalas cobertas de uma estranha maldade. Qualquer criança havia de pensar daquilo como algo horrendo, uma besta da natureza ou a marca de um demônio. Porém não consegui não me sentir encantada por aquela charmosa malícia.

     Olhando de volta naquelas memórias, eu realmente queria que fosse uma criança normal que iria apenas sair correndo para casa para avisar alguém sobre o mal presságio e nunca mais voltar ao lugar. Porém, até hoje, não sei se aquela situação poderia ter sido inevitável ou se a culpa foi minha. Tal culpa, que se ao menos existe, me persegue tantos anos depois.

     Com meus olhos curiosos, virei meu rosto para experimentar outros ângulos. A luz gentil do Sol fazia com que a cor negra parecesse quase como um vinho. De outros jeitos, a cor era quase indescritível, como se viesse de outro mundo, o que me deixou ainda mais maravilhada.

     Sempre pensei que minha aventura mágica naquele campo seria coberta de cores lindas e doçuras. Mas agora que ela se apresentava negra e perigosa a frente de mim. De algum modo, era tão ou mais maravilhosa quanto esperava. Quase como se a flor sussurrasse palavras gentis, me aproximei mais dela.

    Na parte do caule em que ela se juntava a terra, eram impressas marcas negras no solo, como estalactites escuras de vários tamanhos que se derramavam do próprio núcleo da flor; uma maldade que vazava e se derretia como espinhos enormes no chão.

     Meus olhos estavam hipnotizados. Era como algo que nunca havia experimentado antes em minha curta vida; como os segredos que os adultos não nos contam, como os mistérios das grandes uniões, como os porões sombrios dos castelos, como o perigo tentador do desconhecido. Todo sentimento que não fosse um frenético interesse foi apagado de minha mente e senti como se tudo que não fosse o objeto se tornasse o vazio insignificante. Meus olhos que não conseguiam piscar refletiam mil palavras proibidas e gritos contidos por uma frágil e pequena forma. Minhas mãos tremiam para a ver mais de perto. Meus batimentos cardíacos chegaram em um louco ápice quando toquei levemente com meus dedos da mão direita o caule até eles pararem totalmente quando eu não pude mais me mover. Era algum truque da flor, não uma reação minha; simplesmente não consegui soltar meus dedos.

      De repente, uma ardência enorme explodiu em minha garganta e minha mente, quase como uma sede feroz. Impulsos sem sentido começaram a tomar conta de meu corpo como se ele fosse uma marionete. Não conseguindo pensar em nada em meio ao desespero, fui forçada a aproximar meu rosto ainda mais do cálice da planta. Como se puxada por linhas malignas invisíveis, minha boca foi se abrindo enquanto queimava com a fúria de mil infernos se colidindo, soltando faíscas de pecados no ar. Sem hesitação, engoli-a.

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