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Parte VI

Desde o almoço, os corredores tinham ficado estranhamente vazios. Mas não foi difícil de encontrar um guarda e pedir para que procurasse Reid e falasse que eu estaria em seu quarto, esperando por ele.

Praticamente corri até lá. Não estava pensando muito, mas talvez a velocidade fosse meu jeito de descarregar. Eu era pessimista demais. Nada tinha acontecido e já estava entrando em pânico! Sabia que Reid teria uma explicação completamente normal. E que eu riria no final do quanto tinha me preocupado.

Mas ainda não estava rindo. Cheguei no quarto dele e praticamente bati a porta.

Eu definitivamente não estava rindo.

Era Skar também. A culpa era dele. Se Reid não tivesse me contado que conhecia qualquer um dos meus outros primos, eu nem me importaria. Mas parecia que aonde Skar ia, ele levava problema com ele. E só podia ser por isso que minha mente estava trabalhando sozinha, criando suposições que eu insistia em ignorar.

Não era Reid. O problema não era ele. Era a presença de Skar. E eu precisava me acalmar antes que ele chegasse e achasse que sua noiva tinha enlouquecido de vez!

Fui até sua cama, que tinha uma vista direta para sua escrivaninha. Um segundo sentada e logo eu estava de pé, indo na sua direção.

Reid era extremamente organizado. Tinha uma gaveta onde guardava minhas cartas e o meu pequeno conto que tinha nos feito conhecer. Devia ser historicamente a coisa mais tonta que alguém já tinha escrito no mundo. Mas eu a tinha derrubado pela faculdade. E o feito correr atrás de mim para me devolver.

Me lembrava bem do momento em que ele tinha me entregado o bloco de folhas. Nossos olhares se cruzando, o resto do mundo parando pelos poucos segundos em que nossas mãos se encontraram.

Aquilo era loucura. Eu estava louca. Não importava como Reid conhecia todas as outras pessoas de Ashland e o que ele pensava delas. Só importava o que ele pensava de mim, como ele se sentia em relação a mim. E eu sabia bem como. Não devia nem estar ali.

Mas já estava. E ele não sabia o que tinha me levado a chamá-lo. Poderia aproveitar os poucos minutos que teria com ele.

Suspirei, olhando para a gaveta. Pensei em pegar a história, reler, a usar para me acalmar antes que ele chegasse. Mas meus dedos foram atrás de outro papel.

Um pequeno e amassado, rabiscado meses atrás, quando ele me disse que talvez tivesse que se mudar de cidade. E eu escrevi uma única palavra para tentar dizer tudo que eu sentia: fique.

Eu já não sabia mais viver sem ele. Não sabia respirar sem pensar nele. Não saberia olhar para outra pessoa sem a certeza de que ele estava comigo e que eu estava com ele. Reid era parte da minha vida. E não tinha porque eu questionar aquilo.

Levei a mão para a gaveta outra vez, tirando todas as cartas de dentro. Tudo que ficou foram seus documentos, passaporte, identidade. Ia deixá-los lá, mas me deu vontade de ver sua foto. Então enfiei a mão de novo na gaveta e tentei alcançar o passaporte bem no fundo.

Aquilo era estranho. Meus dedos pareciam ter balançado a gaveta, mas ela não tinha mexido do lado de fora.

Eu a fechei, depois abri de novo. E tentei empurrar seu fundo outra vez.

E ele balançou de leve de novo. Empurrei com mais força.

Era um fundo falso!

Não. Não, por que Reid teria uma gaveta com fundo falso? E no castelo?

Não, era tudo que eu conseguia pensar, mas meus dedos mexiam sozinhos, tirando todo o resto de dentro da gaveta e forçando o máximo possível para conseguir tirar aquele fundo fino de madeira para revelar o verdadeiro. Precisei da ajuda de uma caneta, mas não desisti até que ele estivesse no chão.

Respirei fundo assim que vi o que ele escondia. Era só uma pasta com alguns papéis dentro. Por um lado, eu já estava me chamando de idiota, já estava me xingando na minha cabeça, dizendo que eu era louca e que não deveria estar duvidando de Reid assim. Eram só papéis! E pareciam facilmente ser algo da nossa faculdade!

Mas meu coração discordava. Ele batia grave e pesado, como se contasse os segundos até que eu abrisse a pasta e visse o que cada um daqueles papéis falava.

Eu a tirei da gaveta e coloquei na minha frente. Respirei fundo. Os primeiros papéis eram basicamente os votos que Reid teria que tomar quando virasse rei. Eu mesma tinha lhe entregado aquilo. Era para ele ler e ter certeza de que era o que queria.

Mas por que ele esconderia aquilo? Será que ele estava tendo dúvidas?

Tirei os papéis dos votos de cima do resto da pilha. O próximo estava explicando minha árvore genealógica. Outro que eu tinha lhe entregado.

Mas, depois desse, vinha uma explicação das leis da coroação e da linhagem do trono. A primeira indicava que os regentes não teriam nunca controle absolutista sobre o reino. E a segunda dizia que uma mulher nunca poderia reinar sem um rei.

Folheei as páginas das leis, que eram muitas, até encontrar uma parte sublinhada.

"Uma vez firmado matrimônio/casamento com a herdeira do trono por sangue, o cidadão comum adquire título de soberano do reino. Em hipótese de posterior falecimento da rainha herdeira sem o advento de herdeiros legítimos, é imperioso que o soberano, de modo a cumprir os votos do cargo, firme novo casamento/matrimônio de forma a garantir o futuro do trono."

Senti como se tivesse levado um tapa. Ou algo mais forte, mais pesado, mais intenso, que me empurrasse para trás, mantivesse minha cabeça embaixo d'água, tirasse qualquer possibilidade ou habilidade que eu tivesse de conseguir respirar.

Ou sentir qualquer coisa.

Não sei quanto tempo passei olhando para aquela frase e as linhas duplas que Reid tinha passado embaixo de cada palavra, mas em algum momento, eu me levantei. Deixei os papéis em cima da mesa e lhes dei as costas.

Eu não conseguia pensar em nada. Não conseguia sentir nada. Não conseguia formar uma frase, encontrar a lógica. Era como se tudo que conhecia estava bloqueado na minha cabeça e eu já não tivesse acesso o suficiente para conseguir pensar.

Me virei de volta para a mesa. E me sentei outra vez.

Meus dedos seguraram o bloco de papéis, passando para as próximas páginas, vendo que ele tinha sublinhado também partes em que explicavam o que uma pessoa precisava ter ou não ter para se casar com um membro da realeza. E depois vários papéis onde explicavam a história de morte de cada um dos reis que já tinham vivido em Ashland.

Me levantei e joguei todos eles no outro lado do quarto.

Curiosidade, repeti para mim mesma. Reid só queria entender como o reino funciona-

Argh! Não, eu não conseguiria mentir! Não conseguiria mais fingir! Não dava, as peças estavam bem à minha frente. Eu as odiava! Queria pisar em cima delas, bagunçá-las a ponto de nem conseguir reconhecê-las, queimá-las se fosse possível.

Mas elas estavam claras demais.

Levei minhas duas mãos ao rosto, o esfregando freneticamente, o mais forte que eu podia, várias e várias vezes, dos olhos para minha testa, até me forçar a segurar a respiração.

E então me virei para a mesa. Todas as cartas que eu já tinha escrito para ele, todas as vezes em que eu tinha guardado aquele sentimento dentro de mim, o deixado se tornar parte de mim, todas as frases que eu tinha reservado só para ele, me olhando, me debochando, rindo do quanto eu era ingênua.

Não consegui olhar para elas mais nem um segundo. Passei as mãos pela mesa, jogando tudo no chão, para o lado, contra a parede, para longe de mim. Mas não era o suficiente. Eu bufava de raiva, mais ainda não era o suficiente! Não consegui me contentar até que a mesa também estivesse virada e eu tivesse jogado a cadeira em cima de tudo.

E ela quebrou. A cadeira quebrou, e o som que fez pareceu ter rompido algo dentro da minha cabeça.

Cambaleei para trás, olhando para o que eu tinha acabado de fazer. De onde eu tinha tirado tanta raiva? Quando eu tinha virado aquela pessoa?

Quando eu descobri que meu noivo pesquisava jeitos de me tirar do seu caminho.

Assim que as palavras inundaram minha cabeça, eu me virei de costas, enterrando a cara na parede que estava a poucos centímetros de mim.

Quando me dei conta, tinha agachado ali mesmo, meu cabelo formando um ninho bagunçado. Mas eu não me importava. Me empurrava contra a parede com toda a força que tinha, como se aquilo tivesse alguma chance de parar os mil pensamentos que corriam dentro da minha cabeça.

Ele queria me tirar de seu caminho. Ele queria o trono? Era isso? Ele queria o trono só para ele? Ele queria me usar para tomar o trono e depois se desfazer de mim?

Não. Balancei a cabeça, tentando negar o que eu tinha pensado. Mas não adiantava mais. Mesmo que me forçasse a tentar distorcer tudo, eu já tinha entendido. No fundo do coração, eu já tinha entendido exatamente o que estava acontecendo.

Bati mais minha cabeça na parede. Eva, Eva, Eva, repeti a cada vez. Era isso então? Ele queria se casar com Eva? Ele precisava falar com ela. O que ele precisava falar com ela? Que ele já tinha tudo planejado? Que ia se casar comigo só por tempo o suficiente para ele virar rei? Só a tempo de ele se colocar no trono e garantir seu lugar lá?

Não. Não! Quem faria esse tipo de coisa? Era loucura demais! Era mesquinho demais! Não! Eu não conseguia imaginar ninguém fazendo isso, menos ainda Reid! Eu conhecia Reid! Meu deus do céu, eu conhecia Reid! Eu sabia quem ele era! Eu tinha me apaixonado por ele!

Eu girei, me sentando no chão. Os papéis dele não estavam tão perto de mim, mas assim que abri os olhos, percebi que um deles era escrito à mão. Corri para lá, mesmo sem ter me levantado, e enxuguei qualquer lágrima que podia ter aparecido nas mangas do meu casaco.

Tive que piscar várias vezes depois que peguei o papel para conseguir enxergá-lo.

Era uma carta dela, como se me faltasse mais alguma peça para encaixar em tudo aquilo. Só de ver seu nome assinado no final da página, tive que parar para amassá-la e bater minha cabeça mais algumas vezes no meu joelho.

Eva dizia que ele estava louco. Mas que ela gostava dele assim. Repetiu várias vezes que o esperaria, que sabia que o que ele sentia por ela era verdadeiro e que o que ele tinha comigo era puramente negócios.

Negócios. Meu casamento, todas as cartas que eu tinha mandado para ele, a promessa que eu estava planejando fazer na frente de todos os súditos do meu reino. Era tudo negócios para ele.

Lembrei na hora das palavras de meu pai. Ele acreditava que Reid queria muito se tornar rei. Até ele tinha percebido isso. Até ele podia ver que era isso que Reid queria.

Será que ele também sabia que ele não estava sendo verdadeiro comigo? Era por isso que ele quis me perguntar isso? Será que todos os outros sabiam? Que Skar sabia?

Argh. Skar sabia! Ele tinha que saber! E pensar que ele devia estar rindo de mim agora! Rindo de como eu era ingênua e fácil de se conquistar! Rindo de como eu era completamente dispensável.

Ouvi vozes se aproximando no corredor e me levantei, virando na direção da varanda. Não adiantava muito tentar me recompor, o resto do quarto parecia ter passado por uma batalha e eu precisava me segurar à parede para conseguir me equilibrar.

Assim que a porta se abriu, senti vontade de chorar. Minha garganta estava entalada, mal deixando ar passar. Mas as lágrimas só pioravam. Era como se tirassem toda a força que eu tinha e nem me deixassem pensar direito.

"Lola," a voz de Reid estava grave, seu tom respondendo sozinho já várias perguntas que eu tinha para ele.

Ele já devia ter entendido tudo, só pelo estado do que antes costumava ser o esconderijo dos seus planos.

Respirei fundo antes de me virar para ele, que me olhava sério. Mas não parecia pronto para se defender.

Pelo contrário, ele estava calmo. Como se tivesse aceitado seu fim.

Olhei para a carta na minha mão. "Eva?" Falei, seu nome fazendo meus lábios entortarem e meu nariz torcer. Eu nunca tinha desejado tanto na minha vida que alguém não existisse! Nunca tinha tido tanta raiva de alguém, uma raiva que parecia maior que eu, mesmo que enrijecesse e contraísse todos os músculos do meu corpo.

Ele não respondeu, só respirou fundo, fechando a porta atrás dele e fugindo do meu olhar por alguns segundos.

Ou então eu que fugia do dele, pois logo me virei de volta para a varanda.

O jardim parecia tão calmo. Ainda tinha gente trabalhando em fazê-lo apropriado para uma noite de inverno. Ainda tinha gente trabalhando no nosso casamento.

Me virei de volta para Reid, que tinha as mãos nos bolsos e a cabeça só levemente inclinada, esperando que eu continuasse com o que quer que fosse que tinha planejado para ele.

Talvez fossem os caras trabalhando no frio, ou as pessoas que estavam no portão, esperando para ver uma mínima parte do que devia ser um grande evento. Ou talvez fosse seu jeito superior e prepotente que me atingiu fundo.

Fechei minhas mãos em punhos, amassando ainda mais aquela droga de carta dele. E levantei o queixo, segurando minha respiração para não deixar que a palpitação de raiva que eu sentia nas minhas bochechas se transformassem em choro.

"Qual o plano?" Perguntei, tentando ao máximo não deixar que minhas próprias palavras me afetassem. "Se casar comigo, forçar meu pai a deixar o trono e depois me matar?" Minha voz quase fraquejou, mas o jeito que Reid olhou para baixo me deu ainda mais raiva. Dei um passo à frente. "Para depois trazer Eva para o trono?" Eu ri, completamente sem humor, parecendo quase desvairada. "Eva Seymour, rainha de Ashland." Balancei a cabeça para mim mesma várias vezes, pensando mais em quanto eu mesma não queria ouvir naquilo. "Isso existe mesmo?" Ele ainda olhava para o chão, o que me fez querer chegar mais perto dele e jogar a carta na sua cara. "Existe, Reid?! Existe mesmo o tipo de pessoa que faria isso? Que realmente planejaria se casar com alguém só para depois colocar outra qualquer em seu lugar?!"

Ele levantou o rosto para mim e apontou para o chão, dando um passo à frente. Tudo para acompanhar uma declaração que nunca veio.

Quando desistiu de falar, ele respirou fundo, me olhando como se não valesse a pena.

"Era esse o plano, não é?" Perguntei, sentindo os contornos dos meus olhos começarem a lacrimejar de novo. Tentei respirar, olhar para cima, lutar contra aquelas lágrimas. Mas quanto mais eu tentava evitá-las, mais fortes elas pareciam ficar. "Hein, Reid?" Perguntei, minha voz quase não saindo. "Era esse o plano."

"Sim," foi tudo que ele falou, mas eu senti aquela única palavra como um tiro.

Abracei minha barriga, me inclinando para frente. Não conseguia ficar de pé, não conseguia mais levantar o queixo. Sentia o chão fugindo dos meus pés, meu corpo se desprendendo de todo o resto do mundo. Cambaleei até estar apoiada na cama.

"Por quê?" Perguntei, as palavras pairando sozinhas no ar por alguns segundos. "POR QUÊ?" Gritei, até minha voz raspar na garganta e eu quase engasgar. "Por que eu?" Completei, com um sussurro que achei que nem Reid teria ouvido.

Mas ele ouviu. E respirou fundo, parecendo irritado. "Porque você não merece."

Levantei o rosto para tentar olhá-lo.

"Você não merece ser rainha desse país. Você não merece ser adorada quando pessoas como Eva não tem a menor chance!"

Pisquei várias vezes, tentando fazer meu cérebro funcionar. De todas as informações que eu tinha recebido naquele dia, de todas as coisas que já tinham bagunçado minha cabeça, aquela era a que menos fazia sentido.

Mas Reid não parecia precisar que eu perguntasse para ele se explicar. Abriu os braços no ar, parecendo guardar dentro dele tanta raiva contra mim quanto eu tinha dele.

"Olha em volta, Lola!" Ele praticamente gritou. "O que é que você faz? Além de gastar e reclamar cons-tan-te-men-te de absolutamente todas as pessoas que cruzam seu caminho?"

Eu balancei minha cabeça, mas não conseguia pensar em uma só palavra para começar a me defender. Só descontava na minha barriga tudo que eu não conseguia falar, a apertando sem parar.

"Ninguém suporta você, Lola. Ninguém. Eu não suporto você," ele rangeu os dentes, e me olhou como se tivesse guardado aquilo com todas as forças que tinha até então, até não aguentar mais. "Você tem ideia do quanto é fútil? Do quanto é arrogante? E incompetente? Ashland todo vai ficar tão feliz quando você morrer e eles puderem ter outra pessoa no trono!"

"Não é verdade," falei tão baixo, que só mesma devia ter ouvido.

"Ninguém gosta de você."

"Não é verdade."

"É verdade," ele bufou uma risada. "Olha em volta. Quem você tem? Seu pai faz tudo para passar o dia inteiro o mais longe possível de você. Sua única amiga não sabe nem seu nome do meio! Nem Clarissa, que você acha que te admira tanto, gosta de você. Ela só te suporta porque é o trabalho dela." Na hora em que ele falou isso, eu me levantei para empurrá-lo. Mas ele ainda tinha uma última coisa para tentar acabar comigo. "Até sua mãe preferia Skar a você."

Parei aonde estava. Não cheguei nem um centímetro mais perto, nem mesmo para empurrá-lo. Ainda tinha vontade, ainda tinha a raiva que me fazia fechar os punhos e querer loucamente ir para cima dele.

Mas respirei fundo. E o mirei.

Chega, pensei.

Chega.

"Eu posso ser insuportável," comecei, juntando todas as forças que conseguia, "mas você não é nada. Nada, absolutamente nada. Tudo que você podia ter antes era por minha causa. E agora você não tem nada." Passei por ele e abri a porta. "Guardas," gritei, minha voz quase falhando. Engoli várias vezes o choro que ameaçava voltar antes de olhar de novo para Reid. "Na verdade, você tem uma coisa sim. Você tem uma cela, aonde passará o resto dos seus dias, pensando em como Ashland tem sorte de ter se safado de ser reinado por você." Os guardas apareceram na porta, calmos a princípio, mas ficando sérios ao verem o estado do quarto. "Eu, Lola Farrow, acuso esse homem, Reid Willard, de tentativa de golpe de estado e assassinato a um membro da realeza. Prendam-no."

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