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O dia da festa. 🎁🎊🎉

A semana passou vagarosamente, sem deixar rastros do quanto eu estava ansioso pelo aniversário de Mateus. Não criei muitas expectativas e tentei me ocupar para não ficar muito nervoso. Julie disse que talvez iria à festa, mas preferiu não garantir nada. Provavelmente, algum imprevisto vai surgir e não vamos poder aproveitar o final de semana juntos. Fiquei maior parte do tempo olhando para o relógio, vendo a hora passar, porém, consegui realizar muitas tarefas sem precisar me preocupar com qualquer falha inusitada. O tempo estava esfriando e esse clima dificultava muita coisa.

🎁🎊🎉

O fim de semana chegou com o clima ameno. Coloquei uma roupa nova e já estava pronto para ir à festa de aniversário do Mateus. Marcely levou algum tempo para se produzir. A noite seria incrível e ela precisava caprichar na vestimenta. Enquanto aguardava na sala ansiosamente para sairmos, minha mãe passava algumas informações. Fiquei confuso com tanta preocupação de sua parte, principalmente por sua agonia.

— Nada de bebida alcoólica, não faça algo constrangedor, obedeça sua irmã, que é mais velha, chegue antes das dez... — disse ela.

— Mas, mãe, a festa começa às dez. — Ela encarou minha expressão surpresa, sentou-se sobre o sofá e sorriu. Tentei ser compreensivo. — Não sou nenhuma criança para obedecer Marcely, acho que consigo cuidar de mim, mesmo.

— Você tem razão. Mesmo assim, quero que tome cuidado nessa festa do seu primo porque você nunca saiu nesse horário.

Fiquei feliz por deixá-la tranquila e acredito que vou me divertir muito essa noite. Nos abraçamos calorosamente e senti uma alegria imensa por ter a confiança de minha mãe. Inesperadamente, Marcely desceu as escadas com uma vestimenta incrível. Fiquei surpreso ao avistar minha irmã magnífica em seu vestido vermelho.

— Nossa!

— Estou muito atrasada? — questionou ela.

— Não. Mas acho que já está na hora de a gente ir.

Ela pareceu aliviada por saber que estava pontualmente arrumada. Nos despedimos de nossos pais tranquilamente e seguimos caminho para a festa na maior empolgação.

O luar irradiava seu brilho por todo canto. As ruas da cidade estavam tranquilas — clima perfeito para aproveitar a noite. A brisa tocava nosso rosto com suavidade enquanto caminhávamos até o salão da escola. Finalmente, chegamos na festa de meu primo, e, só de olhar a entrada, já era possível perceber a quantidade de convidados. Mateus sabe realmente organizar uma festa. Na entrada principal, ele veio nos receber, empolgado pela nossa presença.

— Que bom ver vocês! — disse ele.

Soltei um sorriso desleixado.

— Parabéns.

— Valeu. Estou muito contente por terem aceitado o convite. Vamos entrar, porque a festa está demais.

Marcely o interrompeu com animação, entregando o presente.

— Antes, quero lhe dar uma lembrancinha.

Ele abriu rapidamente, curioso para saber o que estava embrulhado no pacote dourado. Sua expressão fascinada foi a melhor retribuição, e ele ainda nos mostrou o quanto ficou grato pela surpresa.

— Nossa! Muito legal. Curto este tipo de camiseta, muito obrigado, mesmo.

Começamos a rir alegremente. Ainda não entendo por que minha irmã disse que o presente era apenas uma "lembrancinha". Talvez, o nervosismo tenha afetado seu interior. Mesmo assim, me senti satisfeito por agradar uma pessoa da família que considero muito especial. Fiquei mais à vontade para aproveitar a noite com sua recepção calorosa, e, provavelmente, Marcely vai se soltando aos poucos no decorrer da festa.

Cada um foi para um canto do imenso salão. Fiquei sem jeito ao avistar tanta gente na pista de dança. A música estava muito alta e deixou meus instintos alvoroçados. Queria muito ficar entre eles, aproveitando cada batida, mas a vergonha impediu toda minha diversão. Precisava lidar com meu monstro interior e enfrentar todo esse medo que não levaria em nada. Parece complicado conviver comigo mesmo.

Após algumas canções, Marcely veio em minha direção demonstrando empolgação.

— Que loucura este lugar — disse ela.

Apresentei seriedade.

— Muito louco.

— O que foi? Não está gostando da festa?

— Não... até que... está legal — falhei com as palavras.

— Não acredito em você. Fala a verdade — persistiu ela.

— É sério! Estou achando divertido.

— Então, por que não está aproveitando, no meio da pista?

— É que estou um pouco cansado para ficar dançando.

— E por que veio?

Fiquei irritado com seu interrogatório repentino.

— Acho melhor você ir aproveitar a festa do seu jeito.

— Não acredito nisso. Você ficou a semana inteira falando desta festa, para chegar agora e ficar aí, parado, igual uma "estautua".

— "Estautua"?

— Você entendeu o que eu quis dizer, não se faça de desentendido.

— Tudo bem. Eu me divirto de um modo e você de outro, pode ser?

— Então, depois, não quero ouvir reclamações. Aliás, vou fingir que acredito nesta sua desculpinha, mas estou de olho em você.

Marcely soltou um sorriso forçado e voltou para a pista de dança. Decidi ir ao banheiro para fugir um pouco do barulho.

O banheiro estava fechado. Justamente no dia que o salão estava sendo usado, resolveram interditar o local.

Encontrei Mateus no corredor.

— Parece que quebraram uma das pias, e está tudo molhado lá dentro — disse ele, justificando o ocorrido.

— Não estou tão apurado.

Ele começou a rir.

— Fica tranquilo. Se você quiser, pode usar o banheiro da biblioteca, só não espalha para ninguém.

— Pode ser.

— Você sabe o caminho, né?

— Eu estudo aqui.

Sua animação era irradiante.

— Verdade. Vou indo nessa.

Fui disfarçadamente até a entrada da escola e segui em direção à biblioteca.

O som foi desaparecendo aos poucos, assim que comecei a caminhar entre as prateleiras de livros. A lua iluminava os corredores com seu brilho, através das janelas enormes, localizadas em cada canto. Senti calafrios por estar em um ambiente tenebroso como aquele, mas, felizmente, encontrei o banheiro e utilizei o mais rápido possível.

Antes de voltar para o salão, olhei alguns livros enfileirados e fiquei fascinado por identificar grandes nomes da literatura. Fiquei muito feliz por lembrar de algumas partes importantes de clássicos do cinema. Isso deixou minha noite mais agradável por trazer ótimas recordações. De repente, ouvi um barulho. Provavelmente, alguém estava se aproximando. Tentei verificar quem poderia ser, mas não avistei ninguém. Resolvi trocar de prateleira e tropecei em alguns jornais antigos da escola. Organizei tudo às pressas, com receio de alguém chegar. Inesperadamente, peguei um artigo com a fotografia de uma garota idêntica à Julie. Levei um susto enorme e deixei cair no chão. Fiquei ofegante por ter certeza do que estava vendo. Vagarosamente, peguei o noticiário e li a manchete principal, junto com a foto.

Garota é morta ao ser atropelada na saída da escola.

Fiquei horrorizado ao identificar a garota que amo na primeira página. Meu mundo desabou de uma maneira bruta e era complicado acreditar no que estava acontecendo. A informação sobre o que acontecera não foi muito agradável.

Juliana Alvares, de 16 anos,

foi atropelada por um caminhão ao sair

da escola, infelizmente, não resistiu

e acabou morrendo na hora.

Seus pais, ao saberem da notícia,

ficaram em choque, foi uma

perda em tanto [...]

Ela era uma garota muito especial,

inteligente e apaixonada por livros.

Segundo seus pais, Juliana era uma menina

muito dedicada aos estudos e

sempre pensava em seu futuro. Para todos

os alunos da escola, sua perda

foi um grande impacto.

Florianópolis, 1920.

Fiquei em choque. O jornal era de 1920 e Julie estava... morta. Como é possível vê-la? Foi complicado compreender uma situação como essa e eu não sabia como agir da forma correta. Para todos os fatos, era preciso ficar tranquilo e não poderia me deixar levar pela loucura.

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