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Dúvidas. 🤔❓❗

Abri os olhos lentamente. Percebi que estava deitado sobre a escrivaninha e dormi por ali. Senti nojo por estar todo babado. Foi um momento muito inconveniente, para mim. Voltei os olhos para o relógio e as horas deixaram meu aspecto assustado. Já era tarde e tive que ir às pressas encontrar meus novos amigos. O pior de tudo é que meu quarto ainda estava uma bagunça enorme.

Felizmente, a pracinha era perto da minha casa, e não me atrasaria tanto. Avistei Marcely deitada no sofá da sala, assistindo televisão. Decidi não interrompê-la. Talvez ela não tenha percebido minha saída repentina, mas, no momento, não pensei em comunicar aonde estava indo. Acabei esquecendo o celular, mas acredito não demorar muito. Após alguns minutos, finalmente, cheguei na pracinha, e encontrei meus novos amigos, sentados em um banco, conversando sobre algo, enquanto me aguardavam. Não ouvi muito bem qual assunto os deixava alegres, mas assim que perceberam minha chegada, Bia esbanjou um sorriso.

— Oi, Chendy, você está um pouco atrasado, né? — disse ela, meio sarcástica.

Fiquei sem jeito.

— É que... eu estava organizando meu quarto e...

— Não esquenta. Chegamos recentemente, também, e não temos compromisso nenhum, hoje — disse Micah, compreensivo.

Eles começaram a rir. Sentei ao lado de Bia e ficamos conversando por bastante tempo. Cada um falou sobre sua vida, objetivos, sonhos, realizações, enfim. Foi fácil me abrir com dois completos desconhecidos. Senti uma liberdade enorme por descrever toda minha trajetória para duas pessoas que eu conhecia há horas.

Mais tarde, andamos pelos arredores de um lago. Foi um passeio incrível. Conheci meus novos amigos, mais do que esperava. Bia é simples, humilde, sincera e muito batalhadora para conquistar o que quer, além de ser inteligente e tirar notas excelentes na escola. Micah também é simples, humilde e inteligente. Apesar de ser tímido, suas ideias influenciam bastante as pessoas ao seu redor. Acredito que ele seja um amigo companheiro e compreensivo. Sinceramente, fiquei curioso para saber qual a impressão que transmiti aos dois. Espero que tenha agradado a ambos. Detesto ser problema na vida de alguém.

De repente, meu mundo ficou completamente diferente. Tudo estava agradável e nada parecia ser complicado aos meus olhos. Meu coração disparou. Avistei no outro lado da pracinha uma linda garota que causou este impacto em mim. Inesperadamente, sorri em meio ao nada. Tudo estava perfeito. Senti uma felicidade enorme em meu interior. Nunca passei por isso e achei estranho. Seus olhos castanhos, cabelos negros e seus lábios deixaram meu aspecto maravilhado com tanta beleza. Estava sentindo algo forte por ela e eu não sabia como reagir de uma maneira adequada. É uma sensação formidável que fez meu mundo ficar mais benevolente em meio a tantos acontecimentos. Tentei me controlar. Bia estava falando, e não me importei com o assunto.

— Você conhece ela? — indaguei, fascinado, interrompendo Bia.

— Quem?

— Aquela que está do outro lado? 

Bia procurou por um instante. Ela ficou surpresa e curiosa com minha expressão.

— Acho que não. De quem você está falando?

Olhei novamente para o outro lado e não avistei ninguém. Inesperadamente, ela sumiu. Meu aspecto mudou ao saber que não haviam esperanças de conhecer mais sobre a garota perfeita que modificou minha vida por alguns segundos. Fiquei decepcionado. Micah percebeu minha mudança repentina.

— O que está acontecendo? Você está bem? — questionou ele, preocupado.

— Acho que sim. Só tenho que descansar um pouco.

— Podemos te acompanhar até em casa.

— Não se preocupe. Estou bem.

— Nada disso! Agora, somos seus amigos e não vamos te deixar na mão. Você não está bem, e isso é notável. O que houve? Quem era a garota? — persistiu Bia, de modo intimador.

— É que... — Os dois estavam aflitos. Percebi o quanto estavam preocupados com minha estabilidade. Fiquei feliz por ser significante para alguém, mas precisava desviar o assunto para não gerar conflitos. — Vamos para casa. A garota foi embora.

— Tudo bem. Vamos ir. Seus pais devem estar preocupados, e, também, já está tarde.

— Meus pais são tranquilos quanto a isso.

— Espero que sim.

Ela sorriu demonstrando compreensão. Ganhei dois novos amigos, e, a partir deste momento, percebi que estava conseguindo a confiança de ambos.

🤔❓❗

Ao chegar em casa, meus pais e Marcely me aguardavam na sala. Minha mãe parecia abalada, e, ao me ver, veio correndo me abraçar.

— Onde você estava, meu filho? — disse ela, afetuosa.

Meu pai estava furioso.

— Você está maluco? Por que saiu sem nos avisar? Quase matou todo mundo do coração — disse ele.

— Desculpa. Eu estava na pracinha com meus novos amigos.

— E por que não falou para ninguém que ia sair?

— Acabei dormindo, e acordei meio tarde, então, não tive tempo de avisar.

— Deveria ter ligado, pelo menos.

— Esqueci o celular.

— Você está dando desculpas ou é impressão minha?

— Não...

Os três voltaram o olhar para minha expressão surpresa, e um tanto assustada. Pensei que levaria mais broncas após o interrogatório de meu pai, mas, inesperadamente, ele esbanjou um sorriso e veio me abraçar.

— Da próxima vez, não esqueça de nos avisar — disse ele, compreensivo. Senti sua veracidade ao pronunciar as palavras com afeto. — Ah! Quero conhecer seus novos amigos.

— Pode deixar.

Fiquei aliviado ao saber que poderia confiar em minha família, principalmente pelo interesse de meu pai, por querer conhecer Bia e Micah. Marcely pareceu mais tranquila, e sentou-se no sofá.

— Acho que o quarto estava esperando por você — disse ela, sarcástica, lembrando-me de algo que esquecera.

— Obrigado, por lembrar.

Ela sorriu demonstrando ironia e não tive como fugir.

Não aguentei olhar para o tamanho da bagunça que estava meu quarto. Deitei na cama, tentando me recuperar do sumiço repentino da garota que mudara meu mundo. Como ela conseguiu desaparecer no meio de tanta gente? Por que senti alguma coisa? Como pode estar acontecendo isso comigo? Várias perguntas assombravam minha mente e nenhuma resposta adequada deixava meu aspecto mais tranquilo. Provavelmente, estou passando por uma das fases da adolescência, e não queria enfrentar isso, por enquanto. Acredito estar apaixonado. Este sentimento é muito angustiante, apesar de ser maravilhoso, mas acredito que passar por isso vai resultar em alguma coisa boa futuramente. É horrível se corroer por causa de uma pessoa desconhecida.

Preciso de ajuda.

Desci as escadas correndo, em direção à cozinha, e chamei meu pai para conversar. Seguimos até meu quarto, para ficarmos mais à vontade. Sentamos sobre a cama.

— Posso fazer algumas perguntas? — questionei, tentando ser objetivo.

— Claro. O que posso ajudar? — indagou ele.

Fiquei com vergonha no começo, mas tive que encontrar coragem para tirar minhas dúvidas incessantes.

— É sobre uma garota.

Ele ficou surpreso e demonstrou interesse no assunto.

— Fale um pouco sobre ela.

— É meio complicado, porque... só a vi uma vez e... acho que estou apaixonado — falhei com as palavras.

— Nossa! A coisa é séria. Quando você a viu?

— Hoje à tarde, quando estava na pracinha. Só teve um problema.

— Qual?

Não me senti muito bem ao lembrar do que acontecera.

— Fui perguntar à Bia quem era a garota e, do nada, ela desapareceu.

— Quem é Bia?

— Minha amiga da escola.

— Ah, sim. O que você sentiu na hora?

— Tudo estava estranho ao meu redor. Eu só tinha olhos para ela, e mais nada. Também, fiquei meio pálido, e nervoso.

— E o que seus amigos fizeram? Eles te ajudaram?

— Sim, inclusive, me acompanharam até aqui, porque perceberam que não estava me sentindo bem.

Fitei a expressão surpresa de meu pai. Ele pareceu pensativo. Novamente, voltei a ficar preocupado. Será que estou louco? Jamais passei por um momento como esse, e, com certeza, não quero sofrer por alguém que nem conheço o suficiente para saber se realmente amo.

— Você está gostando dela de verdade e, como foi algo muito inesperado, você não conseguiu distinguir o que estava sentido e o que presenciou em seguida. É normal passar por momentos como esse, e acredito que se conhecê-la primeiro, vai saber o que está acontecendo — disse ele, transmitindo compreensão com as palavras em meio aos meus pensamentos paranoicos.

— Mas não sei quando vou vê-la novamente.

— Vai na pracinha, amanhã, nesse mesmo horário.

— Parece uma boa ideia, mas acho melhor não.

— Por quê?

— Não sei se realmente vou encontrá-la de novo.

— Tudo bem. Deixe acontecer naturalmente. Quem sabe, outro dia.

— Se for para acontecer, eu espero.

Fiquei feliz por ter com quem conversar. Felizmente, posso confiar em meu pai, e seu conselho favoreceu muito na minha indecisão angustiante. É bom sentir o amor.

Se apaixonar por alguém não é fácil, mas, também,

não é algo complicado.

Para amar alguém, é preciso sentir

e demonstrar o que está sentindo.

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