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Briga consequente. 😥😠💢

Amanheceu muito depressa. Acordei pontualmente para ir à escola. Felizmente, estava sentindo uma empolgação maior do que no dia anterior. Provavelmente, dormi o suficiente para estar disposto e enfrentar outro dia. O café da manhã foi solitário — novamente. Já estava acostumado a ter que iniciar o dia sem a companhia de alguém da família em volta da mesa, conversando sobre a semana e rindo das diversas situações passadas.

Fui mais cedo para a aula e encontrei Bia no caminho. Seguimos juntos e compartilhei com ela o quanto estava feliz naquela manhã ensolarada e tranquila.

Na primeira aula, tivemos educação física. Bia e Micah me acompanharam. Ficamos sentados, conversando, em um banco, na quadra de esportes. Fiquei feliz pela companhia de meus melhores amigos.

— Neste fim de semana, tenho uma festa para ir — comuniquei.

Bia demonstrou desânimo.

— Você já falou isso inúmeras vezes.

— Pelo que eu lembre, só estou comunicando isso agora.

— Já sabemos sobre essa festa. Inclusive, você disse que estava muito ansioso por esse grande dia.

— É verdade — concordou Micah. — Não lembra que estávamos falando sobre isso, ainda ontem?

Fiquei sem jeito.

— Desculpa... é que eu estou muito nervoso e... é complicado tudo isso. Vocês me entendem?

Os dois começaram a rir.

— Fica calmo. Não vamos brigar com você só por causa disso — disse Micah, compreensivo.

— Estou calmo, mas é que fico meio sem jeito quando alguém fala assim comigo.

— Assim, como?

— Dizendo que já falei da festa do meu primo, inúmeras vezes.

— Se isso te faz ficar deste jeito, então, esquece o que aconteceu.

— Tudo bem. Prometo ficar mais calmo.

Bia apresentou espanto.

— Chendy, olha quem está vindo ali — disse ela, enquanto fitava Max e Jorge vindo em nossa direção.

Voltei o olhar para os dois. Respirei fundo e esperei pelo pior.

Eles se aproximaram.

— Fala para o seu priminho que se ele não convidar a gente para a festa dele, você sofrerá as consequências — intimou Max.

Fiquei irritado com sua atitude grosseira.

— A festa é dele, e, se você quiser ir, seja homem e vá falar com ele — retruquei.

— Você está certo. Já que não é homem o suficiente para me obedecer, vou eu mesmo falar com ele.

— Isso. Faça sozinho, e lembre-se que você não manda nem no seu próprio nariz, imagine mandar em alguém.

Bia e Micah começaram a rir. Os dois valentões ficaram enfurecidos pela humilhação. Jorge ficou ofegante, fechou a mão e lançou sobre meu rosto. Foi um soco dolorido que me fez cair no chão. O agressor tentou se retirar.

— Vamos embora, senão vai sobrar para nós dois — disse Jorge, com clareza.

Rapidamente, senti uma forte energia sair de dentro. Levantei às pressas, me aproximei dos dois, e Max tentou me acertar, mas acabei me defendendo. De repente, todos da turma estavam ao nosso redor, e uma briga começou entre nós três. Não resisti a toda situação e agredi Max. Jorge tentou ajudar o amigo, mas o empurrei para longe, sem saber de onde tirei aquela força inexistente. Todos, presentes, ficaram surpresos com minha brutalidade surpreendente. Jamais pensei que fosse enfrentar duas pessoas desse nível. Me senti um herói por ganhar uma briga na frente dos meus amigos de sala. Todos estavam realmente surpreendidos com a cena, inclusive, aplaudiram minha atitude. Olhei ao redor e senti uma fraqueza. Não resisti e acabei desmaiando.

***

😥😠💢

Acordei em meu quarto, rodeado por Marcely e meus pais. Ainda estava fraco, mas percebi que meu pai estava enfurecido enquanto falava com minha mãe:

— Não acredito nisso. Só pode ser brincadeira. Meu filho, bancando o valentão na escola — disse ele.

Minha mãe parecia tranquila.

— Querido, não fique nervoso. Nosso filho não está bem.

— Ele não está bem agora, mas para agredir os outros, está ótimo.

— Espere ele melhorar, depois, você discute.

— Não importa, ele já é grande o suficiente para saber o que é certo e o que é errado.

— E você acha que é certo discutir na frente dele?

— Não quero saber. Ele que suporte as consequências.

Os dois saíram do quarto às pressas. O clima ficou tenso. Marcely percebeu que eu estava acordado e demonstrou preocupação.

— Você está bem? — indagou ela.

Me senti meio indisposto. Tentei não transmitir desespero.

— Sim... o que houve?

— Você não lembra do que aconteceu? — questionou ela, surpresa.

— Mais ou menos... estava brigando e, de repente, desmaiei.

Não queria ficar entrando em detalhes sobre a manhã desagradável que passara, mas, felizmente, deixei minha irmã mais tranquila por saber que ainda tinha lembranças.

— Que bom! É que a escola ligou para a mãe dizendo sobre o que havia acontecido. Depois, fiquei sabendo pelo pai, que foi te buscar na escola, neste estado — esclareceu ela.

— Eles estão enfurecidos comigo?

— O pai não recebeu muito bem a notícia, mas a mãe está tentando conversar com ele.

— Acho que estou melhorando.

— É melhor ficar de repouso, caso contrário, não podemos ir na festa do Mateus.

— Ah, é verdade. Será que vou poder ir?

— Claro que sim. A diretora da escola nos mostrou a gravação através das câmeras de segurança, e ela deu suspensão aos garotos.

Fiquei surpreso.

— Então, por que o pai está chateado comigo?

— Na verdade, ele só está nervoso com sua atitude perante a ameaça dos agressores.

— Preciso confessar uma coisa. Não sei de onde tirei forças para agredi-los.

— Na hora da raiva, tiramos forças de lugares desconhecidos. Não sabemos ao certo de onde vem, mas é sempre bom evitar confusões.

— Só que eu não estava agindo por mim. Parece que uma energia tomou conta do meu corpo. Foi inacreditável.

— Independente do que tenha acontecido, o importante é que você está bem. — Ela esbanjou um sorriso. — Agora, preciso voltar para o trabalho, mais tarde, conversamos.

Ela beijou minha cabeça, demonstrando afeto.

— Tudo bem.

— Melhoras, maninho — disse ela.

— Obrigado.

Fiquei feliz por sua compreensão e precisava melhorar o mais rápido possível para esquecer toda a situação. Assim que Marcely se retirou, deitei com cuidado, fechei os olhos e adormeci.

😥😠💢

Quando acordei, percebi que estava sozinho em casa. Encontrei um bilhete sobre a escrivaninha do quarto.

Voltamos mais tarde, qualquer coisa, é só ligar, fique com Deus. Tem comida na geladeira. Beijos de sua mãe e seu pai.

Resolvi assistir televisão na sala e levei um susto ao avistar Julie, que veio me visitar inesperadamente, preocupada com minha estabilidade.

— Como você está? — indagou ela.

Fiquei surpreso com seu questionamento.

— Estou bem, mas como você entrou aqui?

— Desculpa. É que... fiquei sem notícias depois da briga, e queria saber como você estava.

Franzi o cenho.

— Como você soube?

Ela ficou sem jeito. Percebi que estava sem saber o que falar. De repente, sua tranquilidade me deixou menos apreensivo.

— Vi seus pais levando você da escola e fiquei com vergonha de falar com eles. Escutei um pessoal comentando sobre a briga e, por isso, fiquei sabendo do que houve — disse ela, esclarecendo toda minha dúvida.

Fiquei aliviado. Sorri para seu aspecto preocupado.

— Entendi.

— Como você está?

— Melhor agora, ao seu lado.

Nos beijamos sem pensar no que acontecera. Aquele momento foi único e especial para nós dois. Sentamos no sofá e ficamos conversando. Passamos um bom tempo juntos, e aproveitei o máximo cada momento ao lado da garota que amo.

😥😠💢

Na hora do jantar, estávamos todos reunidos em volta da mesa sem dizer uma palavra. O clima estava tenso e jamais pensei em passar por uma situação como essa. Não resisti e tentei começar um assunto com Marcely.

Esbanjei um sorriso para sua seriedade escancarada.

— Como foi seu dia no trabalho?

Seus olhos voltaram para meu aspecto cansado e seu sorriso deixou o ambiente mais confortável.

— Foi bem. E como foi a sua tarde?

— Foi tranquilo. A Julie veio me visitar.

Meu pai ficou enfurecido.

— Quero você longe dessa garota — exigiu ele.

Tentei manter a calma para não gerar uma discussão.

— Mas eu namoro com ela...

— Nem conhecemos essa garota direito. Não importa o que você diz que sente por ela, quero que termine esse namoro.

Fiquei assustado com o ocorrido. Soltei uma lágrima e fui correndo para o meu quarto. Outra discussão iniciou-se. Não prestei atenção na conversa. Acredito que esse dia tenha acabado com a convivência de minha família.

😥😠💢

Na manhã seguinte, fui acordado por meu pai.

— Bom dia, filho.

— Bom dia, pai — respondi, com os olhos, ainda, fechados, em meio ao reflexo do sol através das cortinas.

Ele sentou-se sobre a cama, esbanjou um sorriso e demonstrou alegria.

— Vou te levar até a escola hoje, preciso falar com sua diretora, e, quanto à sua namorada... desculpe pelo que eu disse.

— Sem problemas.

— Então, você já pode se arrumar, vamos tomar o café da manhã juntos.

— Tudo bem.

— Sinto muito pelo que aconteceu ontem.

Encarei sua expressão piedosa e o abracei. Não consegui ficar chateado com meu próprio pai depois do que acontecera. Mesmo após toda discussão, foi impossível virar as costas para o homem que estava sempre mostrando o caminho certo e ajudando nos momentos mais difíceis.

Sorri para ele tentando mostrar o quanto estava feliz por sua compreensão.

— Não tem problema se eu for na festa do Mateus? — questionei, curioso, e ansioso, ao mesmo tempo.

— Não.

Fiquei aliviado ao saber que poderia ir no aniversário do meu primo.

Espero não enfrentar outros problemas pelo restante do dia.

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