Cobertura
ATENÇÃO: esse capítulo contém conteúdo HETEROSSEXUAL. Entendo quem não quiser ler, sem problemas, meus anjos ♥
Escrevi pois muitos pediram. Espero que gostem ♥
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John colocou os pés para fora do elevador e entrou no apartamento mais bonito que já havia visto na vida. Todo o ambiente era iluminado pelas estrelas e pela lua. As paredes exteriores eram de vidro e proporcionavam uma vista linda do anoitecer.
A sala era quase do tamanho do apartamento que John alugava. Tinha sofás largos, num tom branco, e, na frente dele havia uma tela de plasma enorme. A cozinha ficava no mesmo ambiente, era aberta, larga e espaçosa, com balcões de granito e eletrodomésticos que pareciam nunca terem sido usados. Perto da janela, antes da passagem para o terraço espaçoso com piscina, havia uma escada que levava para o segundo andar.
━John. -Natalie pigarreou
Percebeu que estava parado há muitos segundos, olhando como um idiota ao redor. Balançou a cabeça, constrangido, e sentiu o rosto esquentar de vergonha.
━Você sabe fazer drinks?
Ela largou a chave em cima do balcão da cozinha e caminhou até a geladeira alta e de duas portas, abrindo-a com uma expressão pensativa. Os olhos azuis lhe encararam com diversão.
━Sim. -respondeu, seguindo-a
Natalie mexeu nos armários pretos das paredes até pegar uma caixinha de leite condensado. Depois pegou uma garrafa de vodka e uma caixinha de morangos da geladeira. Por último, colocou a taça no balcão.
John viu o mixer ao lado o microondas e coçou a cabeça com nervosismo. O perfume dela tinha cheiro de maçã, era adocicado e delicado. As unhas dela tamborilaram no balcão lentamente e, quando a encarou, os olhos azuis se arregalaram com divertimento. Um sorrisinho malicioso dançou nos lábios vermelhos.
━Faz um drink para mim. Com pouco álcool, pode exagerar no doce. -deu uma piscadinha
John assentiu e pegou a caixinha de leite condensado. Ela lhe estendeu uma faca pelo cabo. A proximidade lhe fez suar. Tudo lhe deixou ainda mais ansioso: o cheiro adocicado dela, os lábios vermelhos, os olhos azuis bem delineados, a cintura magra, o rosto que parecia ser pintado...
As unhas dela tocaram suas costas por cima da camisa, raspando o tecido de maneira provocante. Os arrepios percorreram sua coluna de maneira exagerada. Estava reagindo com aquela intensidade porque Natalie era de tirar o fôlego. E também porque seria a primeira experiência dela naquele "mundo". Não queria decepcioná-la.
O ritmo lento dos toques mostrava que ela estava indo devagar de propósito, como se saboreasse cada minuto do seu nervosismo.
Abriu a caixa e derramou o líquido no mixer. Em seguida colocou um pouco de vodca junto e, por último, os morangos.
As unhas subiram por sua coluna num carinho lento e torturante, pressionando com mais força sua pele.
Ligou o mixer por 1 minuto. Apertou o botão de pulsar.
No mesmo momento a unha dela subiu por baixo da sua camisa.
John engoliu em seco e apoiou-se no balcão, excitado e arrepiado com o toque.
Uma dor gostosa percorreu sua pele, perto do cós da calça. Fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás. Os arranhões começaram lentos, mas logo se intensificaram. As unhas dela eram grandes e com certeza deixariam marcas. Ela poderia lhe fazer sangrar, pois não se importaria.
Olhou para baixo e viu a ereção fazer volume na calça jeans, tocando a pia. Era patético o quanto uma mulher bonita no controle podia lhe fazer ficar animado apenas com uns arranhões.
O corpo já estava reagindo aos toques sedutores dela.
Quando as mãos delicadas apertavam sua cintura e o rosto lindo encostou em suas costas, fechou os olhos, perguntando-se se aquilo era real.
Com dificuldade serviu a bebida na taça que ela havia pego.
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Gostou de de provocá-lo com as unhas. Mas queria marcá-lo mais.
Deslizou os dedos pela cintura dele e surpreendeu-se por sentir músculos duros na barriga magra. Quis vê-lo de frente e virou-o para si.
A respiração dele estava acelerada e o rosto vermelho. Os cachos dos cabelos caíam por sua testa. Natalie pensou como seria puxá-los e torcê-los entre os dedos... Por que não o fazia? Poderia fazer o que quisesse com ele, afinal, ele tinha concordado. Deu um sorrisinho maldoso.
Mas continuava curiosa para ver o resto do corpo dele.
Os olhos castanhos lhe olharam com ansiedade, de cima, e encostou-se nele, gostando do calor do seu corpo. Ouviu o coração dele batendo acelerado, perto do seu. Deu uma risadinha baixa e ficou na ponta dos pés, inclinando-se para olhá-lo de perto.
John arregalou os olhos com a aproximação. Natalie sorriu, a centímetros de distância de seu rosto.
━Tira essa camisa. -quase ronronou a ordem
Levou alguns momentos para ele se estabilizar. O drink estava esquecido no mixer. Abriu os botões da camisa rapidamente e levou um tapa nos dedos. Natalie assustou-se com o próprio movimento, mas queria que fosse do jeito como desejava.
━Mais devagar. -murmurou, impaciente.
Odiou o rubor que espalhou-se pelas bochechas, sentindo-as quentes, mas sustentou o olhar assustado dele.
━Sim.
Arqueou as sobrancelhas delineadas, lembrando-se de como ele havia lhe chamado no carro, e John disse, rapidamente:
━Sim, senhora.
Natalie mordeu os lábios ao vê-lo puxar a camisa para trás. O abdômen tinha gominhos tão definidos que quis apertá-los. Mas com ele não precisaria controlar-se. Os apertou, fazendo-o pular de susto e se afastar. Começou a rir com aquela reação.
━Desculpe. -ele gaguejou
Deu um tapinha em sua barriga definida, adorando vê-lo retrair-se com dor. Era verdade que tinha a mão pesada, mas era hora de abusar daquilo.
Deslizou a unha pelo abdômen musculoso até chegar ao cós da calça. Parou ali e enfiou um dedo no interior, surpreendendo John.
Levantou os olhos azuis para ele e, com uma expressão zangada, disse:
━Você é mais alto do que eu. -analisou o rosto bonito de perto
━Quer que... -começou a sugerir algo, mas parou ao ver sua expressão ultrajada.
John apertou os lábios e Natalie segurou seu rosto, puxando-o para baixo, para ficar na sua altura.
Encostou suas testas e adorou ter a atenção dele focada em sua boca.
━Gostaria de ficar de joelhos para mim?
John assentiu, sem realmente entender a pergunta.
━Então ajoelha.
O semblante dele iluminou-se, chocado e excitado com a ordem, mas quando lhe obedeceu, Natalie mordeu os lábios com tanta força que quase gemeu. Como a maioria das mulheres podia viver sem fazer aquilo? Era inebriante mandar e ser obedecida. Aquilo lhe dava uma sensação de poder extremamente excitante.
John ajoelhou-se em sua frente. Natalie inclinou-se, pegou a taça e bebeu um gole, saboreando o gosto açucarado do leite condensado e dos morangos. Bebeu lentamente, gostando de olhar para o semblante submisso dele. Lhe olhava como se esperasse uma ordem.
Pelo menos ele ficava mais baixo naquela posição.
John não era teimoso e gostava de obedecer, o que era bom. Se o batesse ele pediria para parar? Ou imploraria por mais? Só havia um jeito de descobrir.
Encostou-se no balcão, olhando-o de cima enquanto tomava o último gole da bebida adocicada. John reparou em cada movimento da sua boca. Pôs a taça no balcão, então inclinou-se e beijou-o lentamente na boca, deixando-o provar seus lábios adocicados.
━Gosto dessa posição. É mais fácil de segurar seu rosto.
Pegou-o pelo queixo e apertou suas bochechas com os dedos, afundando as unhas na pele. Teve vontade de beijá-lo e morder seus lábios, como havia feito no carro, momentos atrás, mas não o fez.
━Você disse que eu posso fazer o que eu quiser.
━Sim. Sim, senhora. -ele falou com tanta sofreguidão que Natalie quis apertá-lo mais
━Não foi uma pergunta. -resmungou com irritação
━Desculpe, por favor. Senhora.
O desespero na voz dele foi palpável. Soltou seu queixo e, ao ver os olhos castanhos lhe olhando com tanta devoção, não aguentou a vontade que sentia e deu-lhe um tapa forte no rosto.
O choque no semblante dele foi grande, e quando encarou-a novamente, o coração de Natalie acelerou.
Queria saber como ele reagiria ao apanhar, mas dar o tapa foi bem melhor do que vê-lo reagir.
Naquele momento saberia se ele realmente estava disposto a lhe obedecer.
Um pequeno corte, em razão de suas unhas compridas, estendeu-se pela bochecha dele.
John soltou um gemido baixo que foi música para seus ouvidos. Fechou os olhos e assentiu com a cabeça.
━Obrigado, senhora.
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Os dedos compridos e delicados apertaram seu pescoço, puxando-o para cima. Levantou-se, ficando em sua frente. Ela era muito baixa perto de si.
Os lábios vermelhos fecharam-se nos seus, mordendo lentamente.
A dor era gostosa e quase torturante.
A sensação de formigamento depois do tapa era ainda melhor.
Ela havia lhe batido. No rosto. Com força. E lhe marcado. Quis deitar-se ao seus pés e beijá-los, mas ela não parecia disposta a fazer aquilo, queria saber o que ela faria em seguida.
Queria outro tapa, mas não ousaria desobedecê-la.
Não soube onde colocar as mãos, pois era melhor que elas estivessem amarradas. Não precisou pensar naquilo, pois logo seus pulsos foram segurados com força e foi virado de costas.
Ela lhe empurrou e ficou encostada nas suas costas. Os seios pequenos encostaram no meio das suas costas. Mordeu os lábios. Ela apertou seu antebraço e beijou seus ombros, na ponta dos pés.
Então subiu as mãos até seu pescoço.
Apertou-o levemente. John gemeu baixinho.
As unhas compridas adentraram sua boca e ela riu baixinho, mordendo suas costas. Os dedos brincaram com sua língua e, quando saíram de seus lábios, apertaram seus mamilos.
━Não tire as mãos das costas.
━Sim, senhora.
O "senhora" estava agradando Natalie mais do que deveria.
Abriu o cinto dele, puxou o zíper para baixo e empurrou sua calça para o chão. A cueca preta ficou a mostra e Natalie encostou o rosto nas costas dele, tentando acalmar-se. Seu rosto estava tão quente que poderia estar com febre. Então iria realmente fazer aquilo. Estava tão animada... Respirou fundo, concentrando-se no que desejava fazer.
━Afaste as pernas.
Ele obedeceu, de cabeça baixa, e o coração de Natalie acelerou. Passou a unha pelo cós da cueca, gostando de ver as nádegas dele. Ele malhava bastante, pelo jeito.
Puxou-a para baixo e espiou pela lateral. Deu um sorrisinho ao vê-lo ereto. Sussurrou:
━Vai ter que se tocar se quiser ter algum prazer. Não vou te ajudar com isso.
Então largou-o. John virou-se lentamente e olhou-a em choque, sem saber o que fazer. Entreabriu os lábios, querendo perguntar algo.
Natalie ergueu as sobrancelhas, incentivando-o a falar.
━O que quer que eu faça, senhora?
Ele perguntou tão timidamente... Ele era perfeito!
Olhou para o meio das pernas dele. Encarou os olhos castanhos e entortou a cabeça, com um sorrisinho maldoso.
━Se toque. Olhando para mim.
John surpreendeu-se com o pedido e, com vergonha, levou a mão direita até o membro. Os olhos azuis olharam tudo. Repararam em cada movimento e cada músculo seu. Os lábios vermelhos tremeram com uma risada de deleita. Ela encostou-se no balcão, a sua frente.
John apoiou-se na pia com uma das mãos. Estava com vergonha de encará-la.
Ela aproximou-se, lhe deu um sorrisinho hipnotizador e John ficou paralisado, perdido nos olhos azuis. Boquiaberto e embasbacado com a beleza dela, não previu o tapa que atingiu seu rosto em seguida.
Ficou sem fôlego, com o rosto virado para um lado, na direção do tapa.
Os dedos ficariam marcados em seu rosto.
Ela tinha a mão pesada.
Imaginou-a batendo-lhe em outros lugares.
Os pés dela, queria tanto beijá-los.
E ela poderia lhe usar como quisesse.
Desejava ser dela por inteiro. Da maneira como ela quisesse.
Sua mente começou a imaginar cenários conforme ela continuava lhe batendo.
A dor começou a ficar mais intensa.
━Por favor... -choramingou ao sentir o rosto formigar e arder
━Cala a boca. Continue se tocando. -outro tapa forte atingiu sua bochecha
Estava tão vidrado e perdido nos olhos azuis e no tom vermelho dos lábios dela que inclinou-se e a beijou, ao mesmo tempo em que gemia de maneira abafada.
Natalie arregalou os olhos com a ousadia dele e apertou seu pescoço lentamente. Usou o joelho para apertar os testículos dele dolorosamente e, num grito mudo, John atingiu o clímax, sujando o chão.
Suas pernas ficaram bambas e ela lhe beijou mais, desta vez sem pressa. As unhas percorreram suas bochechas com carinho e ela entrelaçou os dedos nos dele.
━Vou preparar a banheira para você.
━E você? Eu faço o que você quiser. -engoliu em seco, ofegante, e olhou sugestivamente para Natalie
━Não! -ela exclamou, com o cenho franzido
━Desculpe.
━Vamos subir. -lhe puxou até as escadas, com as bochechas coradas
John seguiu-a devagar, cuidando para não tropeçar em nada, visto que estava com as pernas trêmulas. Ela ficava ótima naquela calça de couro, pensou enquanto subiam até o 2º andar.
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Enquanto ele tomava banho, Natalie olhou-se de perto no espelho. Analisou a barriga com o cenho franzido, de maneira meticulosa. Conseguia ver algumas costelas ali.
Por mais que quisesse tomar banho com ele e senti-lo tocar seu corpo, não estava pronta para ficar nua perto de outro homem. Esperava que John não insistisse com aquilo, pois queria fazer as coisas do seu jeito, não do dele.
Havia dito para os pais que dormiria no apartamento naquela noite e eles não reclamaram da sua decisão. Era bom para se acostumarem, pois logo não moraria mais com eles.
Colocou o pijama mais confortável que achou: rosa e felpudo. Pegou alguns cremes importados da cômoda, arrumou a luz do quarto para ficar mais baixa e, quando ele saiu do banho, vestindo um shorts largo que havia lhe dado, o rosto esquentou.
John sorriu, encarou o quarto bonito, cuja cama era enorme e parecia ser extremamente confortável. Havia uma porta ao lado do banheiro que dava num closet enorme que mais parecia uma loja.
━Deita aqui. -ela mandou num tom baixo e constrangido, dando tapinhas ao lado de onde estava deitada
O rosto estava completamente vermelho.
John teve vontade de rir, não porque achasse graça, mas porque ela ficava linda com vergonha, principalmente após ter dado uns tapas doloridos em seu rosto. Deitou-se de costas na cama e ela sentou-se em suas costas. Arregalou os olhos e olhou para trás com surpresa no semblante.
━Vou fazer uma massagem em seus ombros.
Um creme com cheiro de framboesa tocou suas costas e logo os dedos delicados apertaram e pressionaram sua pele em movimentos circulares. Em poucos minutos relaxou e começou a sentir sono. Ela saiu de cima de si e sentiu frio com a distância. Puxou-a para deitar-se ao seu lado.
Natalie abraçou-o por trás, com o coração acelerado, e encostou o rosto nas costas largas dele. Reparou que ele possuía pintinhas que se espalhavam pela pele morena. Abraçou-o pelo abdômen e John deu uma risadinha.
━Seu rosto está doendo? -sussurrou a pergunta, com vergonha
John perguntou-se como ela podia ser uma Deusa sem medo de lhe bater em um minuto e no outro estar tão preocupada com sua dor. Ela era perfeita em todos os sentidos.
━Um pouquinho. Você tem a mão pesada.
━Já me disseram isso. -murmurou
━É mesmo? -John virou-se, ficando frente a frente com ela- Já bateu em muitos homens antes? -provocou-a
━Na escola eles costumavam apanhar de mim. -ela deu um sorrisinho metido
Começaram a rir baixinho e quando pararam John segurou sua mão.
━Podemos repetir isso? -Natalie indagou com as sobrancelhas arqueadas
━Sempre que quiser.
Natalie encostou o rosto no peito dele, com vergonha, e os braços de John lhe envolveram, abraçando-a num calor gostoso. Sentiu o cheiro do sabonete de coco que usava estava na pele dele.
━Gostei de apanhar de você, -ele murmurou e beijou seu couro cabeludo e sussurrou: Senhora.
___ Não esqueçam de votar ♥___
ESSA FOI minha primeira tentativa de escrever algo heterossexual.
Obrigada, Natalie, por me permitir isso.
Eu gostei, mas gostei porque foi bem leve, né. Aprimeira experiência de dominação dela, então foi bem leve. Mas perceberam que o John tem outros fetiches, né? Então acho que a Natalie vai aprender com ele, se continuarem juntos, hehe.
CRIEI UM SITE PARA HEMATOMAS:
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