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4🌑

2 semanas depois...

"Mirian Jones foi encontrada morta nesta madrugada próxima ao cemitério local. A polícia acredita que a vítima tenha sofrido envenenamento, mas até agora não foram encontrados vestígios. Os assasinos não deixaram provas visíveis a não ser uma peculiar mancha escura que se encontrava logo embaixo do corpo da vítima. Os pais de Mirian estão..."

Scott desligou a TV e eu agradeci mentalmente. Eu já havia chorado horrrores, não entendia por que aquilo tinha acontecido comigo pela segunda vez.

- Já é a segunda morte sem vestígios esse mês - ele falou caminhando de um lado para o outro na sala de minha casa. Assim que soube  da morte de Mirian ele tinha ido a minha casa, apesar de não saber antes que ela era minha melhor amiga - Primeiro Jhon, o mordomo de minha casa a 15 anos. Agora Mirian, sua melhor amiga, não pode ser coincidência. Você não acha que seja o que for que está fazendo isso, está tentando nos afetar? Os ataqueas continuarão, nos precisamos agir!

Eu ouvia tudo mas pouco entendia. Aquilo era difícil pra mim, mas eu precisava ser forte porque se eu não fosse, tudo estaria perdido.

Minha mãe entrou na sala trazendo uma bandeja com biscoitos e chá, a deixou sobre a mesa, fez um breve aceno com a cabeça e saiu.

- Ela não sabe de nada não é? Quero dizer, a sua mãe. - perguntou Scott pegando um biscoito.

- Não - respondi soltando um suspiro - achei melhor não envolvê-la nisso, e por mais que minha mãe seja na maioria das vezes compreenssiva comigo, não tenho certeza se acreditaria em uma palavra que eu dissese.

- Entendo.

Comemos em silêncio por alguns minutos. Meus pensamentos estavam completamente desordenados. E agora? o que faríamos? Aquilo parecia um filme de terror... ou melhor, um livro de terror, pois nos filmes víamos exatamente como as criaturas do mal eram, já nos livros, só nos restava imaginar e criar na mente a sua própria versão. Depois de quase 15 minutos Scott quebrou o silêncio.

- Acho que deveriamos ir até a biblioteca amanhã. Acho inútil continuar procurando na internet algo que ela provavelmente não pode nos mostrar - eu fiz que sim com a cabeça - isso tudo é muito estranho. Quando eu falei que os ataques continuariam eu achei que eles seriam diretamente a mim, ou a você, mas não. Eu não entendo por que as vítimas até agora foram Jhon e Mirian. - ele suspirou profundamente e olhou as horas - Já é tarde preciso ir para casa, meus pais devem estar preocupados com a minha demora. Tem certeza de que vai ficar bem? - ele olhou para mim com uma expressão preocupada.

Era incrível o jeito como ele agia, tinha me conhecido a menos de um mês e se preucupava tanto. Mas bem, eu queria dizer que não, não ficaria bem, por que era a verdade. Eu precisava de companhia por que não estava bem, minha melhor amiga tinha morrido e eu estava desamparada. Mas Scott já tinha me ajudado até mais do que o possível, por isso respondi:

- Claro, muito obrigada por ter vindo até aqui, de verdade.

Ele me olhou como se não acreditasse no que eu dizia, mas aqueles olhos cansados acabaram cedendo. Talvez tenha sido só uma impressão ou coisa da minha cabeça, mas cheguei a pensar que ele esperava que eu pedisse que ele ficasse, porque não queria ir embora.

- Venho buscar você amanhã as oito para ir a biblioteca então? - fiz que sim com a cabeça - então tá, até amanhã.

Ele já estava na soleira da porta quando hesitou, veio até mim e me puxou para um abraço apertado.

- Vai ficar tudo bem - murmurou.

 Ele me soltou, deu um sorriso constrangido e saiu, me deixando alí. Meu estômago deu uma cambalhota e tenho certeza que não era por que eu estava com fome.

Eu subi para meu quarto e assim que entrei tranquei a porta, queria um pouco de paz e eu não conseguiria isso se minha mãe ficasse entrando no meu quarto durante a noite. Coloquei uma música relaxante e enchi minha banheira com água quente e espuma, tirei minhas roupas e entrei. Deixei que meus pensamentos voassem soltos enquanto ouvia a música, cantarolei um pouco, mas a quem eu podia enganar? eu não estava bem, mas teria que superar isso. Depois de meia hora saí da banheira e vesti meu pijama (uma camisa masculina preta e uma calça de pijama, ah, aquele era o meu favorito) Eu ia saindo do banheiro quando acabei de escovar os dentes quando parei e deixei a toalha que segurava cair de minha mão.

Julian estava ali encostado em minha escrivaninha. Não estava tenso, na verdade adotava um ar totalmente descontraído. Ele estava de cabeça baixa mas a levantou assim que entrei no quarto, deu um sorriso inônico, abriu a boca e falou.

- Olá, Jenny. Sentiu saudades?

- Julian... - sussurei, mas antes que eu pudesse terminar a frase ele saltou da escrivaninha, correu até a janela aberta de meu quarto e virou o rosto para mim.

Já não havia diversão em seu rosto, mas medo. Ele olhou dentro de meus olhos que já choravam, e falou.

- Nos vemos em breve. - e saltou da janela.

Apesar de minhas pernas não quererem obedecer ao comando, com algum esforço corri até lá, mas quando olhei para baixo, as ruas estavam vazias.

                               🌑

Eu quase não dormi naquela noite, chorei por quase uma hora e quando consegui dormir imagens de Julian assombraram meus sonhos. A pergunta era: como? Julian tinha morrido, eu vi, e agora ele aparecia em meu quarto fazendo uma pergunta idiota? Não, aquilo não era possível.

Eram duas da manhã e aquela era a terceira vez que eu acordava depois de um pesadelo. Eu estava assustada, com medo de algo me acontecer. Apesar da hora, me ví pegando o celular e ligado para Scott. Ele atendeu ao terceiro toque.

- Alô? Jenny? aconteceu algo? - a voz dele estava rouca, mas é claro, ele estava dormindo!

- Scott.. - as lágrimas voltaram, e foi aí que reuni forças para falar o que tinha acontecido. Ele ouviu pacientemente e em silêncio, e me encorajou a falar todas as vezes que o choro tomou conta de mim. Quando acabei de falar, ele esperou 1 minuto para ter certeza de que eu falara tudo, e então rompeu o silêncio.

- Me espere na sala de sua casa, não saia ou abra a porta até ouvir o barulho de meu carro, se certifique de que sou eu, e só então abra a porta, está bem?

- Sim.

- Chego em dez minutos. - e desligou.

Me senti culpada por fazer Scott se arriscar em vir até aqui a essa hora, mas me senti mais segura sabendo que alguém estava a caminho para me ajudar (um alguém específico, claro). Fui até meu armário pretendendo trocar de roupa, mas resolvi ficar de pijama, peguei um casaco e desci as escadas. As luzes estavam apagadas e a sala parecia amedrontadora assim. Resolvi não acendê-las para não acordar minha mãe, ela não precisava saber que Scott estava vindo até aqui, amanhã ela sairía cedo para o trabalho e não saberia de nada. Foram os dez minutos mais demorados de minha vida. Eu estava hipnotizada olhando para os ponteiros do relógio. Passaram-se 10, 12 ,15 minutos, e estava prestes a subir para o quarto quando ouvi o barulho de um carro se aproximando, verifiquei pelo olho mágico se era Scott e abri a porta. Ele saiu do carro e caminhou rapidamente até a porta, assim que entrou eu a tranquei. Dessa vez eu o peguei pela mão e o levei até o meu quarto. Passamos pela porta e eu também a tranquei. Sentamos em minha cama e ficamos em silêncio por alguns segundos antes de eu falar meio sem jeito, mas desejando mais que tudo que aquele silêncio constrangedor acabasse.

- Obrigada por ter vindo.

Scott apenas me olhou com aquela intensidade que me fazia estremesser. Tarde demais me dei conta de que havia um garoto em meu quarto, as duas da manhã, e sem minha mãe saber. Tarde demais, ele já estava ali e eu não queria que fosse embora, eu estava assustada e Scott me trazia uma sensação de segurança.

Ele chegou mais perto e me deu aquele abraço que eu já conhecia tão bem, eu deixei as lágrimas saírem enquanto ele afagava meu cabelo, e lentamente, eu adormeci.

                                🌑

Acordei no dia seguinte as 7h da manhã. Com uma rápida olhada no quarto constatei que Scott não estava mais alí. Algo dentro de mim despencou: ele tinha ido embora antes de eu acordar?

Levantei da cama, penteei o cabelo e o prenti em um coque desajeitado, vesti uma camiseta preta larga e um shorts, e calcei meu tênis vermelho. Fui até o banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto ainda pensando na noite passada, mas não deixei que aquilo me tomasse por completo, eu estava realmente abalada com a aparição súbita de Julian, mas eu precisava manter a calma.

Desci as escadas e senti um cheiro de bacon vindo da cozinha. Minha mãe não tinha ido trabalhar? Ela havia me falado que iria trabalhar neste sábado. Fiquei imaginando como Scott tinha saído sem minha mãe vê-lo. Pior, e se ela o tivesse visto? Me preparei para a bronca enquanto descia a escada lentamente. Não sabia como ia explicar o que tinha acontecido.

Entrei na cozinha e tomei um grande susto. Scott estava em pé servindo a mesa, bacon, ovos fritos, pães e mais algumas coisas líquidas para acompanhar estavam sobre a mesa. Não conseguí não sorrir, a cada dia eu me surpreendia mais com aquele garoto.

- Dormi por algumas horas, e quando acordo descubro que Scott Parker sabe cozinhar - falei sentando a mesa -uau, o que mais eu perdi? me diga por favor que eu dormí tanto que já estou de férias.

- Muito engraçada, mas não, você não está de férias -falou ele sorrindo e se sentando ao meu lado - está melhor?

- Sim, e vou ficar melhor ainda depois que comer, tô morta de fome, não jantei ontem. Espero que não tenha colocado veneno na minha comida.

Ele riu e começou a se servir. Durante o café conversamos sobre coisas aleatórias como livros e programas de TV em comum, eu gostava de conversar com ele, tinhamos realmente coisas em comum para conversar. Quando acabamos de comer eu lavei a louça, e nós fomos até a biblioteca.

Minha casa ficava a 20 minutos de carro da biblioteca, por isso tivemos bastante tempo para discutir o que exatamente estavamos procurando, pois a biblioteca era enorme, e não queriamos perder muito tempo.

A bibliotecária era uma senhora já idosa. Pensei em pedir orientação, mas ví que ela estava absorta em uma leitura de "O prisioneiro de Azkaban" e resolvi não incomodar.

Eu e Scott resolvemos ir até a seção antiga da biblioteca, destinada a assuntos "paranormais" e começar por lá, seria um dia longo, eu não podia negar. Ele soltou um suspiro digno de um leitor indgnado quando viu a quantidade de poeira sobre os livros.

- A limpeza não é muito frequente por aqui não é? - falou e começou a revirar os livros. Eu o observei por algumas segundos e comecei a procurar também.

Devo ter lido mais de 100 títulos, mas nenhum parecia trazer o que eu procurava. Havia livros sobre supostos "aliens", sobre fatos e descobertas não explicadas, cheguei a ver um que falava que o mundo deveria ter acabado a 10 anos atrás. Eram coisas totalmentes absurdas, eu pensei, mas levando em conta que o que procuravamos também não estava dentro dos padrões humanos, não era possível reclamar. Entre meus devaneios, lembrei de Mirian, o corpo dela seria cremado, e eu não estaria presente para ver. Seria uma tortura para mim, e eu acho que ela me entenderia. No entanto, uma pequena chama vivia dentro de mim: Julian havia me visitado na noite passada, tenho certeza de que aquilo não era coisa de minha imaginação, ele relamente estivera em meu quarto. Então havia uma pequena possibilidade de ele estar vivo, isto é, se "eles" não tiverem feito eu ver aquilo sem aquilo realmente existir. Eu não sabia do que eles eram capazes, daí lembrei que essa era uma das coisas que eu tinha a esperança de descobrir quando fui até a biblioteca, então afastei meus pensamentos e voltei a atenção para as páginas que eu lia.

Haviam se passado três horas desde que nos tinhamos chegado, e eu já estava um pouco tonta, talvez fosse fome ou só cansaço. Eu estava prestes a chamar Scott e dizer que continuariamos a procurar outro dia, quando ouvi sua voz me chamar.

- Jenny - eu o olhei, ele estava em pé ao lado de uma estante com os olhos pregados na página de um livro - acho que encontrei.

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