🥃₊˚ˑ 𝗙𝗲𝗿𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲.
𝐀o passar pela porta do bar que mais frequentava, Minho afrouxou a gravata em seu pescoço e abriu os três primeiros botões de sua camiseta social, deixando sua pele parcialmente visível. O bar estava calmo, ainda que fosse uma Sexta-Feira. Lee preferia que estivesse assim, tranquilo. Após sentar-se em uma banqueta, o barman rapidamente surgiu do outro lado do balcão, trajado com um smoking tradicional, os cabelos para trás e um típico pano branco sobre o ombro.
ㅡ Boa noite. O de sempre? ㅡ Indagou o barman, já pegando um copo na prateleira abaixo das bebidas alcoólicas engarrafadas. Minho acenou com uma confirmação. Em questão de segundos o copo médio de boca larga estava em sua frente.
Como de costume, Lee pegou o mesmo e o balançou suavemente, fazendo com que o gelo presente escorregasse entre o líquido dourado transparente. Não perdeu tempo e levou o copo até a boca, virando tudo em um gole só. O whisky puro desceu por sua garganta. O sabor intenso e aveludado de baunilha entregaram que aquele era de origem Old Parr, um dos whisky's favoritos de Minho. E ele tem muito apreço por bebidas amargas.
Lee levantou o copo minimamente e então logo foi recebido por mais um pouco de bebida alcoólica. O teor daquele whisky não era alto, mas depois de alguns copos era capaz de deixar tonto e cansado, porém às vezes isso ajuda a tranquilizar e acalmar. O que Lee quer momentaneamente. Infelizmente, ou felizmente, ele tem uma ótima imunidade a se embriagar, pouquíssimas às vezes em que ele chegou em casa virado, ou acordou com dor de cabeça por ter bebido demais. Ele sabe maneirar.
Após cinco rodadas, Minho levantou e pagou a conta. Não estava ali para beber mais que três copos - mesmo que tenha feito isso - estava ali apenas para se esquecer um pouco do trabalho. Nos últimos dias Lee vem acordando mais cedo para trabalhar mais de doze horas por dia, e ele não irá negar, aquilo realmente o estava cansando. Ao voltar para o carro, pegou o celular no banco do carona, não tinha tocado no mesmo nem para responder uma mensagem sequer.
O contato de seu... quase algo era o primeiro ali, com algumas mensagens e fotos. Nas mensagens, ele dizia que estava se acomodando no apartamento de Minho e que iria esperá-lo. Para Lee estava tudo bem, e no geral estaria também, se aquela mensagem não tivesse sido enviada a três horas atrás e nem mais uma outra. Lee adiantou-se e ligou o carro. Em poucos minutos estava na rua de seu apartamento e, por fim, dentro do mesmo.
A casa estava silenciosa, o que era de esperar, visto que o relógio indicava próximo das 23:00 e Minho não esperava que seu quase algo estivesse acordado. Acho que para Lee, naquele momento, não teria indiferença, ele não estava muito apto a conversar. Na entrada, retirou seus sapatos e deixou-os no armário pequeno. Passou pela sala, tirando seu blazer e o deixando nas costas do sofá. No corredor, Lee tirou a gravata e terminou de abrir sua camiseta social. Quando entrou em seu quarto, deparou-se com um amontoado de cobertores em sua cama, sabia quem estava ali. Retirou o cinto e a camiseta social.
Não muito tempo depois, saiu de um banho relaxante e vestiu uma cueca preta e um roupão branco. Seus cabelos ainda úmidos estavam levemente ondulados, como esperado, assim como seu quase algo que ainda estava dormindo. Minho seguiu para a cozinha, à procura de fazer um café para si. Já era tarde da noite, mas Lee tinha o costume chato de sempre preparar uma xícara de café e demorar a dormir. Sim, ele estava cansado do dia cheio que teve e, sim, iria trabalhar no sábado seguinte, mas não conseguia simplesmente deitar para dormir.
Preparou um café preto sem açúcar e o despejou em uma caneca branca simples. Com o café amargo em sua caneca, ele seguiu para o quarto. Acendeu o abajur que ficava no seu lado da cama e se acomodou na mesma. Os travesseiros em suas costas e o cobertor sobre suas pernas enquanto assoprava tranquilamente seu café. Minho olhou para seu quase algo, pensando exatamente nisso. Quase algo.
O de bochechas gordas dormia despreocupadamente. Sua boca estava entre-aberta e vez ou outra fazia um movimento fofinho, levando Lee a sorrir. O sorriso doce que ele tem, a voz melodiosa, seu corpo esplêndido, a personalidade descontraída e a mente focada. Minho realmente adorava saber que, mesmo sendo um dos caras mais aleatórios que havia conhecido, ele pensava em um futuro. Aquilo era esplêndido, mas Lee não sentia o mesmo em relação a si. Trabalha por obrigação e não tem uma boa reputação, diferente do homem doce que dorme em sua cama. Ele sim tinha um projeto de vida estável e, mesmo sendo bem mais novo que Lee, muito provavelmente seria sucedido e carregaria uma vida bem melhor.
Minho não o merece.
Mas Jisung é alguém muito especial em sua vida.
Mesmo que Lee tente, se afastar do doce que Han é, é muito difícil. E, veja, Minho não é nada fã de coisas doces, prefere tudo que seja puxado para o amargo e azedo intenso, diferente de como sabe que Jisung é. Doce e suave, que derrete na ponta da língua e mantém a diabete no alto. Minho não se orgulha de apreciar isso, mas o Han é a coisa doce em sua vida da qual ele não consegue deixar de gostar.
Olhava para Jisung como se fosse o único grãozinho de açúcar em meio à sal. Mesmo dormindo ele poderia ser dócil e fofo, meigo com os olhos fechados e a boca silenciada. Minho deixa que seu polegar acaricie calmamente a bochecha gorda, querendo de forma alguma acordá-lo, mas sim cuidá-lo. Uma parte tão preciosa de sua vida. Algo que ele quer manter junto a si por toda a sua vida.
Então ele afasta sua mão de perto do rosto de Han e bebe um gole de seu café. Ainda está quente, por mais estranho que seja. Lee não se sente o homem certo para estar deitado ao lado de Jisung naquela cama enorme. Sabe que não é o que Han merece. É amargo, descompromissado e muda constantemente seu humor. Não entende mesmo como alguém igual a Jisung esteja tentando tanto por si.
A cama remexeu e o corpo de Han demonstrou estar acordando. Minho manteve seu olhar sobre Jisung, vendo os pequenos olhos de jabuticaba surgirem. Sua pedrinha de açúcar estava acordado.
ㅡ Min... ㅡ Chamou baixinho e suavemente rouco. Lee deu um pequeno sorriso de lado ㅡ Você chegou... ㅡ Se ajeitou na cama, visto que anteriormente estava dormindo de barriga para baixo.
ㅡ Oi, meu doce ㅡ Deixou a caneca de café ao lado do abajur e levou sua mão ao rosto de Han, dessa vez acariciando sem tanta leveza. Jisung se deixou sentir o afago daquela mão e fechou os olhos, procurando mais daquele carinho ㅡ Eu te acordei? ㅡ Indagou receoso e Han negou.
ㅡ Não... ㅡ Respondeu ainda grogue de sono. Realmente havia acordado sozinho, e às vezes tinha esse costume, ainda mais quando estava com Minho, parece que seu corpo sente que ele está perto e magicamente seu sono se esvai ㅡ Que horas são?
ㅡ Quase duas ㅡ Respondeu. Nem mesmo tinha relógio ali por perto, mas Lee era tão acostumado com a madrugada que não precisava de algo que indicasse as horas.
ㅡ Você ainda não dormiu? ㅡ Jisung estava claramente preocupado e Minho entende, sempre dorme tarde e está cansado de ouvir Han implorar para que mantenha o sono em ordem e que durma o suficiente para não se sentir tão cansado durante o dia, mas Lee simplesmente não consegue. Não porque não quer, mas sim porque é sua forma de sentir paz ㅡ Min... Poxa, abandone isso de dormir tão tarde sempre... Te faz tão mal... ㅡ Jisung se acomodou no peito de Minho, o abraçando pela cintura.
O braço de Lee enrolou na cintura de Jisung, o mantendo próximo o bastante para dividirem de um calor intenso. Tão mais que o café flamejante ali ao lado.
ㅡ Desculpe, uvinha ㅡ Pediu perdão de forma monótona. Era sempre assim, Han pedia e Minho se desculpava por não fazer o que seu docinho mandava. Jisung não disse nada, aquele apelido era demais para si. A forma como Minho o chamava era especial.
É fato que Minho prefere coisas amargas, e há um significado por trás do apelido de fruta doce. As uvas são originalmente docinhas - ainda mais se souber escolher com cuidado - após um tempo elas são usadas em abundância para fazer vinho, que se torna uma bebida da qual pode ser fermentada. Assim como o whisky e o café, ambos vindos de grãos fermentados. Para Minho, Jisung ainda era uma simples uva, que um dia, quem sabe, poderia se tornar um de seus vinhos amargos preferidos. E não amargo de uma forma negativa e desgostosa, mas sim, alguém que se encaixasse ao seu paladar. Alguém que fermentasse. Lee sabia que não precisaria de muito para que Jisung fizesse parte de sua vida. Assim como seu whisky puro e seu café sem açúcar.
ㅡ Minho ㅡ O tom de voz de Jisung indicava que ele estava a chamar por Lee já fazia alguns segundos. Minho o olhou e Han franziu o cenho, desentendido ㅡ Tudo bem? ㅡ Indagou com preocupação e Lee apenas concordou com a cabeça ㅡ Vamos dormir.
ㅡ Pode dormir, meu doce. Vou ficar mais um tempinho acordado ㅡ Avisa Minho, bebericando um gole de seu café, não muito tempo depois escutando um suspirar de Jisung, que mantinha uma face de dó. Ele estava com dó de Minho.
ㅡ Você tem que dormir cedo, Minho. Eu sei que você é um homem adulto e pode fazer o que quiser, mas eu me preocupo. Me preocupo muito com você, e te ver ir dormir tão tarde, com essas olheiras enormes e esse cansaço que você acha que esconde, me destroi. Você deveria começar a viver de forma certa ㅡ Diz Jisung. Han nunca falou daquela forma, nunca foi transparente com seus pensamentos sobre as escolhas de Minho e o máximo que falava era "não durma tarde" ou, às vezes, "durma cedo" ㅡ Isso inclui parar com o café amargo antes de se deitar ㅡ Apontou com os olhos para a xícara. Os dois ali sabiam que Lee bebia café amargo para disfarçar qualquer possibilidade de álcool no sangue.
ㅡ Uvinha, você não sente vontade de dormir até tarde, em um dia escuro, igual aqueles lagos? Não sente vontade de levantar numa tarde cheirando a fumaça de fogueira e névoa? Afastado de tudo e de todos, em silêncio, sozinho... ㅡ As perguntas completamente aleatórias entraram na mente de Jisung, o fazendo querer entender o porquê Minho queria saber a resposta para aquilo. As noites andavam lado a lado de Lee, que só queria paz em um lugar longe de todos. Dividir aquele pensamento com Han era algo intenso, dividir aquilo era contar sua profunda vontade.
ㅡ Minho, está tão tarde, por favor... ㅡ Jisung meio que não queria continuar aquele assunto. Estava com muito sono, mais tarde teria que levantar para trabalhar e... Ah, não importa. Han suspirou ㅡ Eu nunca pensei nisso, Min... Talvez não, eu acho.
ㅡ Não gostaria de dividir esse momento comigo?
ㅡ Hm? ㅡ Han realmente soou surpreso. Sua face dizia por si só com um semblante de incerteza. Ouviu direito?
ㅡ Nada... Vem, vamos dormir ㅡ Puxou Jisung para perto, o aninhando em seu peito ㅡ Prometo que vou começar a dormir mais cedo ㅡ Seus dedos brincaram com os fios sedosos do cabelo de Han.
ㅡ Não é a primeira vez que você me promete algo do tipo ㅡ Relembrou, e Minho, mesmo que Jisung não estivesse vendo, comprimiu os lábios e franziu o cenho, uma forma de pedir desculpas silenciosamente, já sabendo que realmente tinha prometido aquilo diversas vezes ㅡ Sim.
ㅡ Sim? ㅡ Olhou para Jisung, que virou o rosto em sua direção e ambos trocaram olhar. Han concordou. Uma troca tranquila de olhares, uma conversa silenciosa. Minho acariciou a cintura de Jisung naquele abraço lateral enquanto o mesmo apoiava seu queixo no peito de Lee.
ㅡ Eu iria com você. Somente com você. Para o nada, acordar com aquele cheiro de madeira queimada e uma névoa pior do que aquelas em Crepúsculo. Sim, eu iria ㅡ Respondeu sincero. Na verdade odiaria passar por aquela situação, não conseguia se imaginar sozinho e vivendo daquela forma, mas com Minho era um coisa diferente, Jisung conseguia se imaginar gostando daquilo se estivesse com Lee, mesmo que seus desejos sejam e sempre serão viver em uma cidade grande, com uma vida agitada, cores, sol, e uma vida ativa. Não sozinho no meio do nada.
ㅡ Você é doce demais para mim... ㅡ Disse num sussurro, apoiando sua testa na de Han enquanto fechava os olhos. Jisung era encantador, para ele não parecia existir momento ruim, e ele era bom demais para Minho, que nunca, nunca entenderia como foi o escolhido por Jisung dentro dos melhores homens até parar em si, uma pessoa amarga. Sabia que Jisung queria uma vida alegre e agitada, e isso combinava muito com ele, mas ouvir que ele deixaria tudo isso para trás para viver ao seu lado era simplesmente a maior prova de paixão que Minho já havia recebido.
Um selar curto se iniciou por Jisung. Ele sentiu falta daqueles lábios com o sabor predominante do café, às vezes de whisky. Han não era de beber, mas ficava bêbado facilmente com o gosto da boca de Minho. E ele gostava disso, de se sentir falsamente embriagado com a língua quente e amarga. Não muito tempo depois o beijo de dissipou, as línguas desgrudaram e um selinho finalizou o ósculo. Um beijo calmo e saudoso.
Às três da manhã, Lee adormeceu com Han em seu peito. Finalmente podendo descansar após um dia cheio e agitado. Se sentia mais que relaxado naquele momento, e provavelmente era o seu favorito nas vinte e quatro horas de qualquer dia. Estar com Han e dormir ao lado de Han, sempre seria mais que incrível. Às vezes viravam a noite de uma outra maneira, mais quente... Sedentos e necessitados, mas, noites como aquela, calma e tranquila. Ah. Sim, Minho escolheria viver noites daquela forma, apenas deitado ao lado de Jisung, talvez conversando, ou melhor em silêncio. Apenas estando com ele, ao lado dele.
Horas mais tarde, próximo às sete, Jisung acordou sonolento, com a cabeça encostada ao peito de Lee. O mesmo se mantinha com a respiração calma enquanto procurava pelos olhos inchadinhos de Jisung. Acordar com ele era uma prévia de um futuro maravilhoso, de manhãs gostosas e tranquilas como aquela. Pela janela, era possível ver um misto incrível de um sol radiante e gotas finas de chuva matutina. Os pingos batiam contra o vidro da janela, deixando ali rastros molhados. Minho desprendeu seu olhar da chuva e alcançou os olhos de Han.
ㅡ Bom dia, uvinha ㅡ Sorriu pequeno para Jisung, passando seu polegar pela bochecha cheia e em seguida segurando o maxilar para iniciar um curto beijo ㅡ Você é tão lindo. Brilhante como a manhã e suave como a chuva ㅡ Elogiou, não deixando de acariciá-lo nem por um minuto ㅡ Bonito como uma videira e doce como uma uva...
ㅡ De onde tirou tantas palavras bonitas, Lee? ㅡ Han fechou os olhos e deitou mais ainda sobre a mão que o acarinhava ㅡ Isso é muito bom. Estar com você é muito bom ㅡ Afirmou. Seu corpo se sentou e se espreguiçou minimamente.
ㅡ Você é inspiração. Acordar com você pelas próximas manhãs me faria um poeta ㅡ Encostou as costas na cabeceira da cama e procurou a mão de Han, quando achou, a puxou para si, trazendo Jisung para seu colo ㅡ Porra, você é tão perfeito pra mim... Não me acho digno disso ㅡ Deixou a mão do menor e tocou a cintura do mesmo, pressionando o corpo de Han contra o seu.
ㅡ Min... Você me merece tanto quanto qualquer um ㅡ Relaxou suas mãos sobre o ombro de Minho. Ele ainda vestia o roupão da noite passada, deixando seu peito levemente amostra ㅡ Estar aqui com você é uma escolha minha. Poder estar aqui é uma escolha minha ㅡ Escorregou a mão pela clavícula de Lee, desceu pelo peitoral e parou na barriga ㅡ Eu quero você.
Um beijo diferente do que deram na noite passada começou. As línguas desfrutavam uma da outra e um conjunto calmo de prazer. Os corpos alinhados e as mãos atrevidas. Han desamarrou o nó frouxo do roupão de Lee, empurrando o mesmo pelo pelo ombro de Minho até cair na cama. Jisung afastou a cabeça e desceu a boca no pescoço de Minho, chupando a região com afinco. Lee se apoiou em seus próprios braços, dando a Jisung espaço para fazer o que quer que quisesse.
ㅡ Doce. Meu doce, e o seu trabalho? ㅡ Minho cortou os atos de Han por um momento, sabia o quão pontual e dedicado ele era, e não estava a fim de atrapalhar a rotina promissora de Jisung.
ㅡ Não importa quando tudo que eu quero é ficar aqui com você ㅡ Retirou a própria blusa e juntou as bocas novamente. Se movimentava cuidadosamente sobre Minho. Estavam calmos. Mesmo aflorados, ainda se mantinham calmos, não necessitando de agressividade.
ㅡ Minha uvinha está fermentado ㅡ Mordeu o lábio inferior de Han e o virou na cama, retirando o restante de suas vestes. Logo ambos estavam nus, sob o edredom em uma movimentação calma e contínua ㅡ Hannie... ㅡ Empurrava o quadril sem pressa, entrando em completa sintonia. Diferente de qualquer outra vez, nessa eles estavam fazendo amor. Calmo, sincero, preciso.
ㅡ Min ㅡ Jogou o pescoço para trás e deixou que seu peito suado grudasse no peitoral malhado de Minho, enviando uma trilha intensa de choque quente e excitante ㅡ Eu te amo, te amo muito ㅡ Afirmou com as mais puras e sinceras palavras. Ele amava Minho, amava estar com Minho. Dormir com ele e senti-lo pela manhã. Não havia nada mais no mundo que Han quisesse adicionar em sua rotina como aquilo.
ㅡ Eu... Eu também te amo, meu doce ㅡ O prazer atingiu ambos no mesmo momento, enchendo o ar de luxúria ㅡ Te amo muito ㅡ Reafirmou e saiu de dentro de Han, apenas para deitar ao lado e puxá-lo para si. Novamente aquele olhar foi dividido, aquele sincero ㅡ São 07:45, você está bem com isso?
ㅡ O que? Já? Demoramos tanto assim? ㅡ Jisung se levantou apressado, vestindo suas calças e sua camiseta ㅡ Estou tão atrasado! ㅡ Minho soltou um riso e se sentou, olhando para Han.
ㅡ Achei que estivesse pronto para uma vida mais agitada ㅡ Se levantou e foi para perto de Jisung, o abraçando por trás ㅡ Você disse algo desse tipo, não?
ㅡ Merda, eu disse sim, mas não posso me atrasar mesmo! ㅡ Se virou para o Lee e lhe deu um beijo na boca ㅡ Não beba café, muito menos se for amargo, escolha o chá, ok? Ou um leite quente ㅡ Avisou, sincero, querendo cuidar de Minho, como sempre faria.
ㅡ O chá eu já tomei... Leite? Mais tarde, se você vier aqui ㅡ Deixou um selar no pescoço de Han e se afastou, dando espaço para que o mesmo se ajeitasse. Jisung estapeou o ombro de Minho e terminou de se ajeitar.
ㅡ Estou falando sério! ㅡ Virou-se para Minho e o mesmo levantou as mãos em rendição ㅡ Te amo. Eu venho aqui mais tarde.
ㅡ Não vou te deixar esperando. Nunca mais.
Parece que Han ainda não está pronto para fermentar, mas Minho não precisa esperar para que Han se encaixe em seu paladar. Ele é o doce em sua vida do qual não quer perder. É sua cor. Seu açúcar. Sua uva.
🥃₊˚ˑ Eu tava tão ansiosa pra finalizar e já postar que acabei não corrigindo, desculpem qualquer erro!
O que acharam?? 🥺
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