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Syd Barrett #4

Este imagine é um pedido da beetlejuuicee <3 <3 <3 Espero que goste!!

✨ 𝐘𝐨𝐮𝐧𝐠 𝐋𝐮𝐬𝐭 ✨

O ano era 1966 e aquela era a primeira vez que você adentrava uma sala de reuniões de uma gravadora. Você era uma ótima cantora e, certa noite, depois de cantar em um pub da cidade, um homem um pouco mais velho e super bem vestido apareceu no camarim e pediu para conversar com você. Desde então, ele se tornou seu empresário.

Agora, ele havia conseguido uma reunião com um produtor musical de Londres e vocês estavam combinando as gravações do seu primeiro álbum. Só havia um problema: você não tocava nenhum instrumento e, quando se apresentava em pubs e restaurantes, sempre utilizava a banda de apoio da casa.

Ao conversar com o produtor, ele disse que conhecia um baterista e um baixista perfeitos para a banda de apoio, músicos de estúdio que já haviam trabalhado para ele antes... Só ficava faltando um guitarrista. Logo de cara, um nome veio à sua mente: seu velho amigo Roger Waters. Roger era músico e já tocava numa banda, o Pink Floyd. Apesar de saber que o instrumento dele era, na verdade, o baixo, você também sabia que ele sabia tocar guitarra o suficiente para assumir tal instrumento nas gravações do seu álbum.

O produtor amou a ideia, afinal, o Pink Floyd vinha ganhando espaço nos circuitos musicais londrinos e o nome de Waters nos créditos de seu álbum poderia ajudar a impulsionar as vendas. Vocês chegaram a um acordo e assim que a reunião acabou e você foi para sua casa, telefonou para seu amigo.

Depois de contar a Roger sobre a reunião e explicar tudo o que havia rolado com o produtor, ele aceitou de muito bom grado tocar guitarra e violão em seu álbum. Ele era, realmente, um ótimo amigo.

Vocês eram muito próximos desde que ele havia se mudado para Londres, alguns anos antes, e várias pessoas inclusive pensavam que eram namorados - o que rendiam boas risadas entre vocês dois.

Enfim, você não podia estar mais feliz sabendo que seu melhor amigo estaria nas seções de gravação com você. Aquilo encheu seu coração de esperança pois sabia que o álbum ficaria uma beleza. 

Porém, nem tudo na vida acontece como o planejado. 

Quando as gravações começaram, estava tudo correndo muito bem. Roger estava empolgado para trabalhar com você e todos estavam dando tudo de si. Porém, no segundo dia, enquanto carregava um amplificador, Roger tropeçou e caiu. O acidente o rendeu um braço quebrado... E várias crises de pânico de sua parte. O que você faria agora? Não podia continuar sem um guitarrista e, mais que isso, não queria prosseguir sem seu melhor amigo...

Porém, no dia seguinte, Roger apareceu no estúdio enquanto você conversava com o produtor e seu empresário em busca de uma solução. Seu amigo não estava sozinho... Ele trazia consigo Syd Barrett, colega de banda dele, guitarrista de fato.

E um de seus piores inimigos...

-- O que é que ele está fazendo aqui?! -- Você exclamou, se levantando exasperada assim que viu a figura de Syd aparecer atrás de Roger. 

-- Falei que essa seria uma péssima ideia! -- Syd resmungou, revirando os olhos, se dirigindo a Roger.

-- Sim, uma péssima ideia! Roger! -- Você lançou um olhar ao seu amigo, esperando explicações. O produtor e o empresário assistiam tudo sentados, parecendo se divertir com aquela confusão.

-- S/N, acalme-se, por favor! -- Roger pediu, fazendo gestos com a mão boa antes de pousá-la em seu ombro. Você o fuzilou mas calou-se para que ele pudesse se explicar. -- Conversei com Syd e, bem, como quebrei meu braço, ele aceitou entrar no meu lugar nas gravações...

-- Roger! Você devia ter falado comigo antes! -- Você reclamou, cruzando os braços. Syd revirou os olhos com um sorrisinho debochado nos lábios, o que só te deu mais vontade de socar a cara dele. 

-- Eu sei, eu sei... Eu só queria ajudar! -- Seu amigo respondeu em tom de desculpas e você podia sentir um quê de mágoa. -- Mas então, já que você não quer a ajuda de Syd... 

-- Na verdade... -- O produtor interveio, se levantando. -- Essa é a sua melhor opção, S/N. Você sabe que temos um cronograma a seguir e a busca por um guitarrista pode comprometer nosso prazo... Essa solução foi ótima, meu caro Waters, e ainda teremos o vínculo com o Pin Floyd!

Você queria gritar, espernear e sair correndo dali. Aquilo só podia ser um pesadelo... Logo ele, o maldito Syd Barrett! Porém, sem escolhas, você soltou um longo suspiro vencido e, apertando a ponte entre os olhos com o dedo indicador e o polegar, você assentiu.

-- Tá bom, tá bom, já que eu não tenho escolha... -- Você respondeu de má vontade. Roger deu um sorriso vitorioso e Syd continuou com aquele olhar irritante de deboche. 

-- Todos nós sabemos que essa foi a melhor opção, vai... -- Roger comentou, te abraçando lateralmente com o braço bom.

-- Mas escuta aqui, Syd... -- Você se desvencilhou do braço de Roger e deu um passo na direção de Syd, apontando para ele. -- Esse é o meu álbum, não seu, e você vai fazer as coisas do jeito que eu quiser, entendeu?

-- Já que eu não tenho escolha... -- Ele respondeu, dando de ombros, abrindo um sorriso maquiavélico ao terminar de imitar a frase que você havia dito pouco tempo atrás. 

As gravações com Syd se iniciaram no dia seguinte e, apesar dele ser irritante e de você passar metade do tempo querendo voar no pescoço dele, você precisava admitir que ele era um ótimo músico e muito esforçado também.

Depois de duas semanas, as gravações estavam praticamente concluídas e, agora, só estavam faltando os toques finais, o que significava mais trabalho para você, que ficava até tarde no estúdio, ouvindo o material e ajudando nas mixagens.

Certo dia, a noite já ia bem avançada e você ainda se encontrava no estúdio, afinal, se tudo desse certo, no dia seguinte o álbum estaria praticamente pronto. Só havia você e um outro homem especializado nas mixagens ali e não demorou muito para que ambos começassem a mostrar sinais de canseira. 

-- Agora falta muito pouco, mas acho que podemos acabar amanhã... Vá para casa descansar... -- O homem anunciou, se levantando e se espreguiçando, você concordou e, depois de apagarem todas as luzes, vocês trancaram o estúdio e se despediram.

Então, você se pôs a esperar que algum táxi passasse pela rua. Estava escuro e frio, o que te fez se encolher um pouco no cantinho da soleira da porta. Uns minutos depois, um carro estacionou diante do prédio do estúdio, o que aguçou sua curiosidade, tal como um certo medo, afinal, você era uma garota sozinha no meio da noite...

Mas era só Syd.

-- Ainda não foi para casa? -- Ele perguntou enquanto saía do carro e dava a volta para subir os degraus até a entrada do prédio.

-- Não... O que está fazendo aqui? -- Você perguntou, um pouco ácida.

-- Vai ter um show do Pink Floyd hoje e, bem, esqueci minha guitarra... -- Ele explicou, tirando a cópia das chaves do estúdio do bolso. Você assentiu, receosa de puxar papo com ele. -- Você está esperando um táxi?

-- Sim... -- Você respondeu, tentando soar curta e grossa. A verdade é que, no fundo, a presença de Syd ali estava bem reconfortante. Ele assentiu e chacoalhou as chaves na mão, que tilintaram. 

-- Eu vou... Eu vou lá pegar... Minha guitarra... -- Syd anunciou, parecendo um pouco sem graça. 

-- Claro, vá lá... -- Você respondeu, também um pouco sem jeito. 

Ele adentrou a construção e mais uma vez você ficou sozinha naquela noite fria e vazia. Nenhuma viva alma passava pela rua e você cogitava a hipótese de caminhar até um local mais movimentado para esperar um táxi.

Logo, Syd retornou, trazendo consigo o estojo da guitarra.

-- Quer carona? -- Ele perguntou, olhando para você com uma certa preocupação. Você começou a negar com a cabeça, até seus olhos se encontrarem com os dele e você perceber aquele lampejo de cuidado. Desviou o rosto um segundo depois.

-- Não precisa, você já deve estar atrasado para o show...

-- Na verdade, ainda falta um bom tempo pro show começar... Não me importo de te dar carona... -- Ele deu de ombros. -- De verdade... 

-- Eu não quero incomodar... -- Você retrucou, sentindo-se bem sem graça, afinal, você e Syd nunca se trataram bem, aquela cortesia toda era algo novo.

-- Vamos, eu te levo até sua casa... Não vou te deixar sozinha aqui para congelar nesse frio... -- O músico insistiu e indicou o próprio carro com a cabeça. Depois de uma certa hesitação, você acabou cedendo.

Entrar no carro de Syd foi uma sensação muito estranha que você não soube explicar e, nos primeiros minutos do trajeto até sua casa, um silêncio constrangedor se instaurou entre vocês. Até que você o quebrou:

-- Muito obrigada pela carona...

-- Não há de quê... Não seria nada cavalheiresco da minha parte te deixar lá... -- Ele respondeu e você se pegou sorrindo sozinha com isso.

-- Não entendo porquê você está sendo gentil comigo depois de todas as nossas brigas... -- Você admitiu, olhando para fora da janela. Mesmo sem ver, você sabia que Syd havia dado de ombros.

-- E eu não entendo porquê você me odeia tanto... 

Você virou os olhos para ele, abismada. Como assim, ele não sabia? 

-- Você só pode estar brincando...

-- Não, é verdade, não sei porquê você me odeia... Você simplesmente começou a me tratar mal e pronto...

-- Então você não se lembra de 1965? -- Você perguntou de forma ácida e sarcástica. Os olhos dele encontraram os seus pelo espelho retrovisor.

-- Ah, pelo amor de Deus... A sua mágoa toda por mim tem a ver com aquilo? -- Ele perguntou de forma inacreditável. A sua falta de resposta confirmou a pergunta dele.

Acontece que "aquilo" foi uma vez, em 1965, que o Pink Floyd estava procurando um vocalista e, quando Roger sugeriu que você entrasse na banda, Syd reclamou e foi contra até o fim. Desfecho: por causa disso, você não entrou na banda. E por causa disso você passou a nutrir uma raiva desenfreada pelo guitarrista.

-- Esqueça aquilo, já faz tanto tempo! -- O rapaz exclamou, franzindo as sobrancelhas.

-- Eu me senti rejeitada! -- Você retorquiu, sua voz soando um pouco alta e estridente. -- Você disse coisas horríveis sobre mim! Quase desisti da carreira de cantora por sua causa!

Houve um momento profundo de silêncio onde só se ouvia as respirações pesadas de vocês dois. A culpa finalmente havia tocado o coração de Syd. Ele soltou um suspiro contínuo antes de responder com a voz baixa:

-- Me desculpa, S/N, aquela não era minha intenção... Eu só... Não sabia lidar com meus sentimentos... -- Ele admitiu e você o lançou um olhar exasperado, esperando uma explicação da frase dele. Ele soltou um riso sarcástico. -- Vai me dizer que você não sabia...

-- Sabia do quê? -- Você perguntou, confusa, desesperada para entender sobre o que ele estava falando. 

-- Eu estava apaixonado por você, caramba! -- Syd retrucou de forma alta e você o olhou petrificada. -- Eu estava apaixonado e com ciúmes... Pensava que havia algo entre você e Roger e não suportava a ideia de ter que conviver com vocês dois juntos... E é por isso que fui contra sua entrada na banda... E como eu não podia admitir meus verdadeiros motivos, acabei inventando um monte de desculpas... Mas, quero que saiba que sempre te achei uma ótima cantora e, bem, é isso...

-- V-você... Você estava apaixonado por mim? -- Você piscou diversas vezes, processando as palavras dele. Syd deu mais uma risada curta e irônica.

-- Quem diria, não é mesmo? Pensei que já tinha superado, mas... trabalhar com você, nesses últimos tempos, trouxe à tona todos aqueles sentimentos antigos... -- Ele balançou a cabeça rapidamente, como que para espantar os pensamentos. -- Por quê é que eu estou te contando isso?

-- Syd... -- Você respirou fundo. -- Eu pensei que te odiasse, que você me levasse à loucura apenas com um olhar... Às vezes tenho vontade de voar no seu pescoço... Mas, preciso admitir... No fundo, também sinto algo por você... Algo bom...

O rapaz te olhou lateralmente, abrindo um sorrisinho torto, sem desviar a atenção da estrada. 

-- Você está dizendo o que eu acho que está dizendo? -- Ele provocou, rindo. Você revirou os olhos e cruzou os braços, mas havia um sorrisinho estampado em seus lábios. -- Você gosta de mim? S/N gosta de mim?

-- Gosto, tá bom? Mas se você contar para alguém... -- Você ameaçou e ele deu risada. 

-- Se eu prometer guardar segredo, você me aceita sair comigo esta semana? 

-- Hm... -- Você fingiu pensar. -- É, acho que aceito...

-- Então temos um acordo? -- Ele sorriu, estacionando o carro diante da sua casa.

-- Não... Temos um encontro... -- Você respondeu, o lançando uma piscadela antes de sair do carro. -- Obrigada pela carona...

Assim, ainda naquela semana, vocês tiveram seu primeiro encontro, onde finalmente instauraram a paz um com o outro...


*******

Ooooi gente, tudo bem? Estava meio sumida essa semana, mas era só falta de tempo (e criatividade) para conseguir escrever para vocês... Bem, aqui está mais um imagine, desculpa se está meio confuso o final, espero que gostem!! Feliz dia das mães para as mães de vocês eeeee é isso, bom fim de domingo!! Beijooooos <3 <3 <3

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